As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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Cristiane 12/12/2021

O autor no conta a história de cinco irmãs, a partir do suicídio da irmã mais nova. Conhecemos como é suas vidas, pela visão dos vizinhos, o que eles percebem e ve.
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lucas 04/09/2022

tinha potencial
tenho certeza que seria favoritado caso fosse escrito por uma mulher e pela visão das meninas, foi um livro que me prendeu muito mas quase não foi falado sobre as meninas em questão, só foram falados futilidades relacionadas a elas; na parte em que a mãe as ?confinou?, elas literalmente só eram citadas quando saiam raramente e a única informação que recebemos sobre este período foi no final do livro nas descrições de como a casa ficou destruída, essa parte do livro foi uma grande decepção pra quem leu o livro com o objetivo de se aprofundar nelas, já que ficamos em branco sobre como eram os dias delas nessa situação; achei que foi um desperdício de uma história com potencial, as das Lisbon, sem falar das falas racistas do autor que eu não vi ninguém comentando nas resenhas?
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carinavd 25/01/2018minha estante
Isso. Fiquei me perguntando quanto os narradores influenciaram na decisão das meninas. Stalkers, não deixavam elas em paz, sempre vigiando, sempre fazendo suposições, e colocando elas num pedestal bizarro.


Jenifer Cerdas 03/06/2018minha estante
Tirou palavras da minha boca. Li 2 vezes a frase do termômetro pra ver se ele realmente era o que significava de tão absurdo.


Isa 06/03/2019minha estante
Ué, mas acho que esse é definitivamente o ponto do livro. Eles nunca poderão conhecer as meninas. Por mais que tentem juntar os pedaços e conservem coisas absurdas, elas são intangíveis justamente porque são pessoas de carne e osso com sentimentos e personalidades muito além daquilo que eles conseguiam enxergar. Essa é justamente a crítica do livro: como as expectativas desses meninos, que representam uma sociedade doentia que espera algo de sexual das meninas, entra em choque com a expectativa familiar que era pudica e religiosa. O livro põe em cheque a questão da dicotomia de santa e da prostituta, afinal mulheres são mais do que isso. Os narradores ditos por você como "punheteiros e fetichistas" nada mais são do que um reflexo da própria sociedade e o modo como as mulheres foram, são e serão julgadas por muitos. Acho uma grande maestria do autor, mostrar justamente essa assimetria perceptível e gritante: qual o direito de julgá-las se nunca as conheceram? Mas afinal, eles poderiam verdadeiramente conhecê-lás? As Lisbon escapam dos narradores como areia das mãos. Eles nunca poderiam conhecê-las e Cecília deixa isso bem claro quando se dirige ao seu médico,em sua explicação sobre os suicídios, afinal "ele nunca foi uma garota de 13 anos". E assim, somente a elas cabia entender a dimensão e o sofrimento de ser mulher diante de exigências e situações tão absurdas.




edu___arda 15/07/2022

O livro é muito bom, porém não me prendeu tanto.
Como adolescente e filha de pais conservadores me identifiquei muito bem com a história das meninas, realmente senti o que elas sentiam.

Ler esse livro me fez refletir muito mais do que eu pensei que eu fosse.

A angústia, a raiva, o amor, o arrependimento... Tudo está presente no livro. Além disso, a sensação de que não estamos vivendo e a raiva que nos consome quando percebemos que são motivos alheios as nossas vontades preencheu a minha alma e me deu uma vontade inexplicável de gritar para o mundo que ele não sabe quem eu sou de verdade.
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Anne331 26/01/2022

Eu adorei alguns detalhes, fiquei impaciente com outros.
O livro traz uma história que eu considerei bem pesada, o título é auto explicativo. Infelizmente existem muitos detalhes que não considerei exatamente necessários que acabam tornando a leitura um pouco mais arrastada e um pouco menos proveitosa. Apesar deste pequeno detalhe, eu adorei como o desenrolar da história foi explorada, os detalhes sobre as meninas Lisbon se deteriorando com o tempo pareceu bem real. Recomendo, porém tenha paciência.
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emi 05/10/2023

É um livro bem triste de fato, acompanhar a negligência sofrida pelas irmãs, e a visão que o resto da vizinhança tinha delas, é sombrio.
Primeiramente, o livro é narrado por um grupo de adolescentes que eram apaixonados nas irmãs Lisbon. Isso de início rende informações importantes, devido a obsessão deles. Mas com o tempo, a visão de garotos chega a me enoja, devido a forte presença de observações e visões para um lado mais sexual. De uma forma ou de outra, elas são tratadas como rostos e corpos bonitos, que não se diferenciam uma da outra.
Portanto, de maneira geral, gostei do livro. Me fez refletir algumas situações, e me fez pensar na situação que essas pobres meninas viveram.
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is1s 13/04/2022

?Estávamos apaixonados demais pra ouvir?
A história fala sobre um pedido de socorro nítido, silencioso. Sobre como a sociedade coloca pressão em momentos delicados.

A narração em diversos momentos era nojenta, mas ajuda minha visão da história. Que ninguém realmente escutava o que as meninas precisavam falar, como elas só queriam pensar em outra coisa além da irmã.

Antes do isolamento, elas estavam em processo de luto. Queriam ser deixadas em paz, queriam falar sobre outros assuntos. Toda a atenção encima delas só piorou tudo..E com o isolamento, tudo se intensifica.

Todas tinham personalidades diferentes, jeitos, formas de agir. Mas foram ligadas pela dor do isolamento.
Malu 20/04/2022minha estante
Essa frase me marcou muito, mas me estressou bastante quando o narrador disse que eles a amavam, porr4 boa parte do livro eles sequer sabiam diferencia-las, estavam obcecados, isso é verdade, mas não as amavam...




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Duda 03/07/2021

Não leia
Nada nos prepara para esse tipo de leitura, é quase como as palavras estivessem deprimidas por estarem nesse livro, cada página soa como 10 e no final ficamos em dúvida se lemos mil ou duzentos e trinta dois.

"A gente só quer viver. Se alguém deixar"

A falta de diálogos e a escrita arrastada nos faziam sentir o tedio e a tristeza das meninas dia após dia indo apenas a igreja e a escola (depois nem a isso).

Nossos narradores não conhecem as meninas de fato o que me deixa dúvida sobre certos fatos, eles são obcecados por elas e as endeusam como se não fosse é
humanas, em nenhum momento sabemos o que estava acontecendo com as Lisbon de fato ou o que sentiam e eu realmente gostaria de ter visto isso.

É um livro incômodo, uma mãe claramente narcisista e um pai completamente insento, todas as observam e ninguém se preocupa em como ajudá-los ou o porquê disso e só deixam tudo aquilo ocorrer em que de certa forma os suicidios parecem mais fatos confirmados do que qualquer outra coisa.

"?Qualquer um no lugar delas se mataria só pra ter o que fazer?.

Eu não me arrependo de ter lido esse livro, mas é um livro que eu não indicaria a ngm.
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oggaaab 18/01/2024

Elas levaram muito a serio o termo ?smt?
Gente eu nao entendi um nada desse livro, achei a narração daquele tonho uma grande merda, tinha hora que eu tinha que reler a mesma pagina 5x pra entender oque tava escrito, não sei se realmente a escrita tava um lixo ou se eu que fui burro e nao tava entendendo, mas devia ser a escrita sim fio.
achei bem conceito que todas morreram, assim ninguém solta a mao de ninguém ne
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Joana 21/02/2024

Espero que algum dia o autor escreva um segundo livro sobre essa história mas sendo do ponto de vista das irmãs,
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Aline @contandoleituras 19/09/2020

Difícil
Um livro denso, pesado. Nunca vamos conseguir entender o que aconteceu com as meninas Lisbon.
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Emanuela 17/03/2023

Juventude interrompida
As virgens suicidas. O título não faz mistério. Logo nas primeiras linhas sabemos que um suicídio vai acontecer e que ele não será o único. Mesmo antecipando o que virá, a tensão do texto nos arrasta. Não é tanto o fim em si, mas a jornada que leva as cinco irmãs Lisbon a tirarem suas vidas. Não importa tanto o que aconteceu, mas como aconteceu. Mesmo assim chegamos ao final do livro sem saber a motivação das meninas. Os motivos se foram com elas.
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Uma juventude interrompida pelos padrões impostos. As adolescentes são virgens não apenas no sentido sexual da palavra, mas de qualquer experimentação de vida. Elas são encarceradas em casa. Impedidas de viver quando, na verdade, era apenas isso que desejavam.
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"Cecília era esquisita, mas nós não somos como ela". E então: "A gente só quer viver. Se alguém deixar".
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Já falando de tecnicidades, adorei a voz narrativa ser plural. Não temos um narrador, mas um coletivo formado pelos adolescentes vizinhos e colegas de escola. A fixação deles pelas garotas, a observação parcial cheia de hormônios e de curiosidade nos envolve, chegando a nos confundir algumas vezes.
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"Elas nos fizeram participar de sua própria loucura, porque não conseguíamos deixar de refazer seus passos, repassar seus pensamentos, e ver que nenhum deles conduzia até nós".
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Depois de ler o livro, fiquei com vontade de assistir a adaptação para o cinema de Sofia Coppola.
Alê | @alexandrejjr 06/09/2023minha estante
A adaptação é muito bem feita, Emanuela! Vale a pena.




BArbara 16/03/2022

Um livro que gera debates
O livro conta a história dos suicídios das irmãs Lisbon, cinco adolescentes que moram em uma cidade pequena dos Estados Unidos nos anos 70. É narrado desde a visão de um jovem vizinho que, junto aos seus amigos, desenvolve uma obsessão pelas irmãs Lisbon e fazem uma reconstrução do antes, durante e depois dos suicídios.

Em geral, é um livro focado no suicídio como fenômeno social, uma crítica para uma sociedade que percebe que alguma coisa está errada, mas não reage. No particular, penso que as vezes enrola demais nos pensamentos do narrador e aprofunda pouco nos fatos que desenvolvem a história. Achei bom que nunca te deixam esquecer que elas estão mortas, um recurso necessário porque em algum ponto comecei a torcer para que elas vivessem. Gostei da história, amei e odiei personagens, mas principalmente consegui entender o mundo interno das Lisbon, mesmo quando são outros que contam a sua história e acho que é um livro que gera boas discussões. 

?????????
SPOILER*SPOILER*SPOILER*SPOILER
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Aquí um *SPOILER* para quem já leu: 
Achei injusto que os pais não foram levados ante a justicia. É evidente que a mãe arrastrou as suas filhas até o suicidio, ninguém impediu isso, mesmo que todos sabiam que esse confinamento extremo (que é um tipo de maltrato pela privação social à que eram submetidas) gerou uma grande fonte de estresse para essas adolescentes. Odiei muito essa velha e para mim é a principal responsável de tudo o que aconteceu.
Malu 20/04/2022minha estante
Nossa sim, como eu odiei essa mulher, e ela PUT4 qnd o médico insinuou que a culpa seria da criação delas...


BArbara 21/04/2022minha estante
Siiim! Além disso, o pai sempre em uma passividade absoluta! Aceitou ver definhar às filhas, a casa e até ele mesmo, mas nunca fez nada




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