Resenhas - A Escolha Dos Três

Jow 21/10/2010

Escolher é fundamental. Entender é preciso!
Não poderia existir um título melhor para esse livro. "A Escolha dos Três" tem como fonte principal de seu enredo a busca, a construção de novas possibilidades, e acima de tudo a superação. Seja ela pessoal, racial, física, psicológica. Cada personagem teve um momento de escolha, mas será que fizeram a escolha certa?

Neste livro S. King constroi um Roland mais humano, ainda muito afetado pela morte de Jake. E essa humanidade recém despertada de Roland, o faz sofrer e refletir sobre a sua busca. E a pergunta que me fiz ao ver a aflição de Roland foi: "Até quando uma busca vale a pena? Até quando, essa busca me fará respeitar os meus valores?" As portas encontradas por Roland, é metafóricamente sensacional. Foi uma nova possibilidade, um novo jeito de enxergar os mundos, e um novo jeito de enxergar as pessoas, principalmente os seus escolhidos.

É um livro muito rico do ponto de vista Histórico-Social, pois trata de assuntos polêmicos e conflitantes da sociedade Americana: A Segregação racial, o preconceito, o crime e a violência urbana(principalmente em Nova York), o despreparo policial, as culturas alternativas, a contra cultura, as drogas.

Eddie Dean e Odetta Holmes, são os clássicos exemplos de pessoas afetadas pelo problema social americano. Ele um branco, viciado em drogas, e que como tantos jovens americanos das décadas de 70 e 80 viviam com um pensamento liberal, aventureiro e de contra-cultura. Ela negra, esquizofrênica e deficiente física, estigmatizada por ser negra e rica. Desenvolveu a esquizofrenía como uma fuga para o seu contraste social, por não entender o porque dos seus semelhantes fugirem dela por causa de sua cor, por entender que os brancos eram apenas uns "putos mentirosos". King conseguiu trabalhar de forma magistral as personagens! Em minha opinião, o ponto alto do livro se encontra nos momentos de superação de cada personagem, no momento em que eles superam suas mazelas, e aceitam o novo destino que a eles fora oferecido.

Nessa montanha russa de questões, com várias referências a cultura social de cerca de 30 anos da vida americana, carregado de críticas sociais, sonhos perdidos, amores frustrados, passados sombrios, futuros incertos, e uma boa dose de ação "A Escolha dos Três" teve grande importância para a busca de Roland pela Torre Negra, por mais respostas e por "longos dias e belas noites."

Lista de Livros 16/05/2014

Lista de Livros: A Escolha dos Três, de Stephen King
“Havia alguma coisa na guerra do Vietnã que fazia apodrecer o próprio coração.”
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“O que gostamos de pensar de nós mesmos e o que realmente somos raramente têm muita coisa em comum.”
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“É mais fácil beber a água do oceano com uma colher do que discutir com alguém apaixonado.”
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Giulipédia 30/12/2020

O destino, o sentido da vida e o grande Ka...!Ka...?!
Depois da profecia do homem de preto, resta Roland encontrar O prisioneiro, A Dama das sombras e o Empurrador, porém antes que isso aconteça, o pistoleiro acaba perdido em uma praia, onde sofre sérios riscos de perder a vida numa luta contra monstros marinhos.
Depois de chegar a quase morte, mais uma vez, uma porta entre os mundos é encontrada e um nome escrito dela trás um destino procurado, o que há por de trás da porta? Vão ter que ler pra saber...!

Diferente do primeiro livro, esse segundo volume é muito mais profundo, a história é de longe muito mais bem trabalhada e rica em detalhes que a primeira, o que foi realmente uma bela surpresa! (Agradeço aos coleguinha aqui do skoob pelo incentivo para continua-lá!)

Nesse volume vários temas são abordados, dentre eles, relacionamento abusivo familiar, racismo, doenças mentais e drogas, muitos tipos de drogas. Mas conhecendo Stephen King isso não é nenhuma novidade hein! Há um desenvolvimento palpável no crescimento dos novos personagens apresentados.

Me retratando com o pistoleiro, porque preciso, nesse segundo livro, ele apresenta uma faceta mais humana, não morro de amores por ele ainda, mas posso dizer que agora rola uma certa empatiazinha sim... O infeliz fez por merecer.

No mais é isso, ansiosa pelos próximos volumes, esse sim foi de fato uma obra digna do Mestre King, minha fé está novamente restaurada no rei, só espero não me iludir mais nos próximo volumes(embora eu sei que isso vai acontecer...)
Lembrando ainda que os jovenzinhos e jovenzinhas menores de 16 anos devem permanece longe dessa série pelo visto, é sério meus queridos, escutem tia Giulipédia, boa leitura, de novo, a quase todos!

Francisco 20/09/2021

"Ele chegaria à Torre Negra e lá cantaria seus nomes"
Walter, o Homem de Preto está morto e Roland de Gilead acorda em uma praia do Ocidente sete horas depois do desfecho do livro #1 da Torre Negra "O Pistoleiro". Então é atacado por uma lagosta monstruosa a qual tem que vencer com as poucas forças que lhe restaram.

Com febre, uma mão infeccionada com dedos dilacerados após a batalha contra a lagosta gigante e a decisão de viajar para o norte seguindo a costa em busca da Torre Negra apresentada por Walter, Roland se vê frente a três portas que dão em Nova York nos anos de 1987, 1964 e 1977. Em cada uma das portas encontrará pessoas que lhe acompanharão em sua jornada rumo à Torre Negra.

Ao entrar em na primeira porta com o epígrafe "O Prisioneiro", Roland conhece Eddie Dean, um viciado em drogas em que tenta passar pela alfândega do aeroporto JFK em Nova York com narcóticos escondidos nas axilas de uma viagem de volta de Nassau, nas Bahamas, que deverá entregar a um criminoso siciliano chamado Balazar que sequestrou seu irmão Henry. Assim, com a ajuda de Roland, Eddie atravessa a porta para a Terra Média.

Na segunda porta com o epígrafe "A Dama das Sombras", Odetta Holmes, uma ativista negra dos direitos civis que perdeu as pernas em um acidente, rica, cleptomaníaca e que possui uma outra identidade violenta, a de Detta Walker, com quem terá de lutar com a ajuda de Roland e Eddie para posteriormente acompanha-los na jornada para a Torre.

Por fim, na terceira porta com o epígrafe "O Empurrador", ao invés de encontrar um companheiro, Roland, Eddie e Odetta encontram Jack Mort, um assassino sádico responsável pela morte de Jake (do volume #1 da série) e pelo acidente de Odetta no mundo real. Roland deverá encontrar uma forma de enfrentar Mort e prosseguir em sua jornada .

O presente segundo volume da série da Torre Negra tem um excelente ritmo de desenvolvimento e uma história muito superiores ao primeiro volume. Sem dúvida alguma essa é uma leitura recomendadíssima que lhe instiga a prosseguir a leitura dos volumes seguintes.

fabio.orlandini 25/12/2020

Valeu a pena acreditar
O primeiro volume me desanimou um pouco, mas esse segundo já tem outro tom na escrita, mesmo com muitas perguntas a serem respondidas, é uma história coerente e com bastante emocao.

Thales 11/09/2022

Remédio amargo
Nesta segunda leitura, quase 10 anos depois, tirei (e com certeza tirarei mais nas leituras futuras) novas percepções de encarar minha jornada à Torre Negra, assim como a importância das escolhas.
Há em nossa vida, atrás de diversas portas, um prisioneiro, uma dama das sombras e a morte? Com certeza, há. Porém com que olhos os iremos encarar? ... ??
...
Pois então vamos, pistoleiros, pois há outros mundos além deste. Não esqueçam o rosto de seus pais, e que tenham longos dias e belas noites..
????

Vitor Dilly 29/07/2023

Provavelmente não seja nada demais
A gente embarca nessa jornada com o trio Roland & Eddie & Susannah para somente descobrir o que há de tão especial nessa bendita Torre Negra.

Provavelmente seja apenas um covil cheio de caca de vermes carnudos, ou pior que isso. Não sabemos.

Mas acreditamos que a jornada valerá a pena.

Abduzindolivros 18/07/2022

Me apaixonei pelos dois novos personagens, muito mais carismáticos que nosso protagonista. Impossível não gostar da fibra do Eddie, forte apesar de sempre ser considerado fraco, ou da personalidade formidável de Odetta/Detta, descrita por Roland como ?uma mulher cuja beleza era de tirar o fôlego e a fúria de congelar o sangue?. Uma vez conquistados, mesmo cientes de que poderiam caminhar direto para a própria morte, ambos se tornaram fiéis ao pistoleiro. Alguma coisa esse homem tem para inspirar tão terrível lealdade em quem o conhece.

Até o final, descobriremos o que existe nos frios olhos de Roland Deschain, que faz tanta gente comprar sua obsessão...

Milena 20/06/2021

Amei
Tive que ler o primeiro livro três vezes e mesmo assim não me apeguei muito. Agora ESTE LIVRO me fez apaixonar pela série. Amei e a familiaridade de alguns pontos te faz pré der na história como poucos

Rahrt 12/04/2021

Roland e suas asminas.
O universo de A Torre Negra é grandioso e imprevisível demais, mas nem assim Roland poderia imaginar o que estava por vir.
A Escolha dos Três é bastante diferente de O Pistoleiro, principalmente porque dá uma dimensão bem maior do mundo do pistoleiro e introduz personagens fortes e, ao mesmo tempo, que parecem não fazer o menor sentido dentro daquele mundo. As escolhas não parecem óbvias e é interessante ver Roland tendo de lidar com elas.

Flavio.Muniz 17/04/2022


O Homem de Preto revelou a Roland o seu futuro através de três cartas de tarô: o PRISIONEIRO, a SENHORA DA SOMBRA e finalmente a MORTE. Três cartas que vão abrir três portas para outro mundo e não um mundo qualquer: o nosso, em Nova Iorque na segunda metade do século XX.

O início do livro começa forte e prende o leitor desde as primeiras páginas. Roland, depois de atacado por monstros, se encontra muito fraco, para não dizer moribundo, e é quando ele vê a primeira porta e, ao atravessá-la, é projetado diretamente para onde está Eddie Dean, um drogado que vive em Nova York durante a segunda metade do século XX e que está tentando entrar em Manhattan contrabandeando um quilo de cocaína pura para o mafioso Enrico Balazar.

A passagem por este mundo estranho e desconhecido é bastante brutal para Roland, o que proporcionará uma excelente oportunidade para King incluir um pouco de humor neste segundo volume e que tanto fez falta no primeiro volume. As incursões do pistoleiro em nosso mundo notavelmente trazem à história um elemento que faltava até então: humor! É certo que o tom permanece sombrio e às vezes pouco saudável, mas é preciso admitir que há um lado extremamente gratificante em ver Roland tentar, com a maior seriedade e a mais total ineficácia, entender as regras de um universo completamente estranho.

O segundo volume do ciclo da Torre Negra apresenta mais perguntas do que respostas e o leitor só pode ir em busca ao lado de Roland. Se a história é abertamente fantástica com suas passagens entre mundos, também ressoa com os acentos de um compromisso que assumimos ser do autor. Implicitamente, apontam-se a Guerra do Vietnã e a segregação: em termos da honra que o autor atribui a Roland, o valor de uma vida inocente não pode ser submetido aos ideais falhos de um mundo, por mais imenso que seja. Roland, o pistoleiro, é um cavaleiro de uma nova era: responde a um código de honra ancestral e exigente e está pronto para fazer qualquer coisa para finalmente chegar à Torre Negra, um farol sinistro em um mundo cujo significado escapa incessantemente.

Enquanto o primeiro volume se destinava principalmente a apresentar o mundo e situar o leitor, este é muito mais ativo, embora mantendo um aspecto ainda introdutório. Assim como eu fiquei perdido nos significados para o que é a Torre Negra, acredito que o próprio King se encontrava ainda em posição idêntica, criando, como ele próprio sempre reiterou, a obra enquanto a escreve, sem planejar como a grande maioria dos escritores o fazem.

É um romance completamente louco e senti que King se deixou levar, sem necessariamente saber para onde estava indo, mas avançando efetivamente, conduzindo o leitor ao mistério que ele próprio mal compreende.

Dio 28/05/2022

Épico
Eu li ele todo ouvindo temas de filmes de faroeste, acho que é uma ótima ideia e recomendo a todos.

Rubis 30/05/2020

Maravilhoso, envolvente, tiro, porrada e bomba! Incrível e surpreendente. Ansioso pelo desfecho da aventura do Pistoleiro

Pipuli 30/05/2022

A formação de um grande grupo...
O pistoleiro, depois de confabular com o Home de Preto e ter seu destino tirado nas cartas, se encontra em uma praia onde ao anoitecer criaturas estranhas aparecem.

Ele precisa encontrar e escolher, segundo as cartas do Homem de Preto, três pessoas que o ajudarão em sua jornada à Torre Negra, essas pessoas são o Prisioneiro, a Dama das Sombras e a Morte.

Através de portas misteriosas, Roland vai ao encontro em um mundo estranho ao seu do Prisioneiro, Eddie Dean, um jovem viciado em heroína, da Dama das Sombras, Odetta Holmes, uma mulher que possui uma peculiaridade estranha, quase como sendo a personificação do bem e do mal, e por último da Morte, Jack Mort, um homem bem-sucedido que deixa Roland perplexo com certas participações na história.

Esse segundo livro mostra um pouco mais da determinação de Roland em encontrar a Torre Negra, e mostra também um pouco do que um pistoleiro precisa ter para se tornar um pistoleiro.

Achei o livro como uma apresentação dos personagens, gostei de como eles foram escolhidos, mas serviu apenas para me deixar com vontade de continuar na saga.

Ana 21/09/2020

Que livro BOM cara meu Deus do céu terminei há dias e até agora não consigo esboçar reação alguma

Feliz aniversário, Stephen King! A gente te ama por livros como esse!

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