Condenada

Condenada Chuck Palahniuk




Resenhas - Condenada


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Amy 19/10/2013

Introdução

Já gostava muito dos livros de Chuck pela sua criatividade de abordar temas que muitos autores praticamente passa despercebido. Com personagens fortes, envolventes e com algo além da própria narrativa a ser explorado. Em Condenada não é diferente, pelo contrário, ele se supera cada vez mais.

A premissa do livro é que uma garota chamada Madison Spencer, morreu aos treze anos, ela acredita que foi por uma overdose. O leitor acompanha toda a jornada da protagonista no Inferno.

Narrativa

Embora o tema seja bem mórbito, Chuck trás uma proposta totalmente diferente da que temos de como é o inferno. Com um tom divertido e non sense. O tema assusta um pouco para quem nunca leu Chuck, mas o que mais acho divertido dos livros dele é que embora o tema seja pesado há uma maneira mais leve de trabalhar a proposta (isso não se aplica ao Clube da Luta, porém em O Sobrevivente, o tom de humor é bem presente na narrativa).

Além da jornada de Madison, acompanhamos alguns momentos ela nos conta sua vida antes de morrer.

Madison é uma garota genuinamente divertida, muitos leitores vão se encantar pelo jeito em que ela lida com a situação. Ela é o total centro da narrativa. Os novos personagens que são inseridos apenas funcionam como um caminho pelo qual Madison precisa passar.

Quote Favorito

“Está aí, Satã? Sou eu, Madison. Não considere o que tenho a dizer como bronca.

Por favor, tome o que estou prestes a falar como um retorno estritamente construtivo. Pelo lado positivo, você tem cuidado de um dos maiores e mais bem-sucedidos empreendimentos da história da… bem, da história. Conseguiu fazer crescer sua fatia de mercado apesar da competição opressora de um competidor direto e onipotente. Você é sinônimo de tormento e sofrimento. Mesmo assim, se puder ser bem honesta, seu nível de serviço ao consumidor é um saco.”

Considerações Finais

O livro é um bom começo pra narrativa que é dividida em 3 livros. Doomed será lançado nos EUA no dia 8 de outubro. Espero que venha para o Brasil ainda este ano.

site: http://il-macchiato.com/?p=7796
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FScarFace 13/05/2021

Muito divertido
É o relato de uma menina que morreu por causa de uma orverdose de maconha e foi para o inferno. Dinâmico e engraçado é uma estória de superação pós morte.
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Rose 02/02/2021

O que dizer sobre Condenada
Esse livro tem um problema ''A protagonista ''.
O livro é narrado por uma GAROTA de 13 ANOS MORTA que em momento algum lhe deixa esquecer isso, o que deixa tudo muito chato a vontade de abandonar a leitura foi 10/10 ..
Não recomendo, se você não leu nada do Chuck Palahniuk não conhece por aqui ..
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Thuco 02/01/2022

Condenada é brilhante
A visão que o autor tem do inferno é extremamente única e engraçada. O livro brinca com o leitor a todo momento e vamos nos sentindo tão atraídos pela personagem principal e toda sua história caótica que é impossível parar de ler.
Não vou nem comentar que li uma coisa tão bizarra que entrou para história como uma das coisas mais estranhas que já vi
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Vianco 04/10/2015

O desperdício da vida
CONDENADA é uma crítica ao desperdício, bem ao estilo do Chuck.
A começar pela protagonista, uma adolescente de 13 anos que morre antes da primeira menstruação é ainda virgem.
Seus pais e deus jatinhos queimando zilhões de litros de gasolina por qualquer coisa é adotando 40 filhos que vivem em internatos.
A vida de Madison foi um completo desperdício. Vir ao mundo e morrer ais 13 anos não parece muito justo.
O tema continua no retrato do inferno, com o chão recoberto de pipocas, chicletes e doces, paisagens insólitas formadas por tudo que é jogado fora, como montanhas de bitucas de cigarros, unhas cortadas e vales compostos por membros extirpados em salas de cirurgia.
Começa morno, fica divertido, mas talvez para não trair o tema a que o romance é ancorado, os capítulos finais se perdem também resultando numa narrativa desperdiçada.
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Laishvenvs 14/09/2022

Adolescência, inferno e satã
?Não, não é justo, mas o que faz a Terra se parecer com o Inferno é a expectativa de que se pareça com o Paraíso. A Terra é a Terra. Morto é Morto. Você mesmo vai descobrir daqui a pouco. Não vai ajudar em nada ficar todo amuado?

?Condenada? (2011)
Chuck Palahniuk (@chuckpalahniuk )

-

Não sei nem o que escrever aqui, além de dizer que devorei esse livro em tempo recorde. O @chuckpalahniuk é o escritor mais INSANO que eu conheço e, talvez, o que eu mais goste.

?Uma sombria, irreverente, hilária e brilhante sátira sobre adolescência, Inferno e Satã.? (Pra mim, vai muito além disso)

Questões existenciais colocam em cheque tudo o que o homem acha que deve brigar pra viver enquanto o livre-arbítrio nada mais pode ser além de: um roteiro nas mãos de sabe lá ?quem?.

??Conselho: se você é uma pessoa que não está preparada pra ?imagens? e questões que interfiram na sua espiritualidade ou estado psicológico, NÃO indico de forma alguma. O autor trabalha as imagens desse livro de forma incrível, capaz de te roubar o sono e aterrorizar suas crenças e emoções. A escolha é sua!

Continua...
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Nana Kopsch 16/08/2022

Confesso que comprei só pela capa, achei a descrição do inferno beeem infantil e o final me surpreendeu bastante
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Pri de La Forge 14/09/2022

Vai embalando
No começo achei a narrativa um tanto repetitiva , como se o autor tentasse nos enfiar a irreverência e cinismo da Madison guela abaixo ( e convenhamos que ela seria culta e adulta demais pra idade) mas depois de tomar alguns rumos inesperados a história engrena e nos deixa curiosos pra segunda parte.
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bizzu 17/02/2020

Uma boa sátira sobre a nossa sociedade atual, mas peca pela repetição incessante em relação aos pais de Madison. No geral ela parece aquele tipo de garota que se acha TÃO diferente das demais, mas na verdade descobre que é igualzinha a todo mundo.
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GH 22/11/2014

Velho novo Chuck...

Madison Spencer é uma menina de 13 anos, que possui pais ricos e famosos, diversas casas espalhadas pelo mundo e estuda em um internato nos alpes suiços.
Porém, Maddy está morta, e, pra piorar (ou não), está no inferno.

Com o decorrer da narração, descobrimos vários fatos da vida de Maddy, o que explica sua personalidade (que, ao contrário da maioria dos comentários, onde a maioria odiou a personagem, mas eu curti bastante), sua morte e outras coisas...

Após (e no meio disso, pois a narração ora mostra momentos enquanto ela estava ''viva'', ora mostra ela no inferno) isso, Maddy da um passeio pelo inferno, em busca de satã, com seus amigos: Babbete, Patterson, Archer e Leonard.

Chuck, me arrisco a dizer, estava mais calminho quando resolveu escrever esse livro, pois, comparada ao ''Clube da Luta'' ou ''Sobrevivente'', esse é um livro bem menos crítico, porém, é recheado de seu sempre presente humor negro, cenas cômicas e sarcasmos. A descrição do inferno, na visão dele, é muito boa e engraçada, inclusive com a aparição de diversos famosos, como: Charles Darwin e Hitler. Sem contar suas paisagens. Temos o Abortos dos Semi-formados, Lago de Vômito, Mar de Insetos e muitos outros locais peculiares.
Outras peculiaridades são as condenações certas se você por acaso cometer alguma dessas coisas, tipo: Soltar pum 3 vezes num elevador lotado, ficar sem lavar a mão após usar o banheiro 100 vezes, jogar mais de 100 bitucas de cigarro no chão...

Não achei um livro chato de ler, pelo contrário, repito: não entendi tantas críticas ruins, não sei o que geral estava esperando, se era algo na pegada do Dante, ou sei lá. Esse livro, segundo o próprio Chuck, foi pra ser mais popular, mesmo, pra dar renda, já que seus antigos trabalhos, por motivos óbvios, não dão tanta grana assim. E levando isso em consideração, achei uma ótima obra.
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Ana Luiza 22/01/2015

Chocante, viciante, um pouco ridículo, mas delicioso
Madison Spencer tem treze anos de idade e foi condenada ao inferno. A garota não se lembra bem dos acontecimentos antes da sua morte e acha que pereceu por causa de uma overdose de maconha. Em sua grotesca cela no lar dos condenados, a garota vai relembrando sua fútil vida. Filha de um bilionário e uma estrela de cinema, Madison cresceu cercada de holofotes, mimos e excentricidades. Os pais eram viciados em drogas e em atenção, e a filha não saiu muito diferente: desde o momento em que acorda no inferno, Madison tenta chamar atenção do Satã, sem muito sucesso.

“Pior do que alcoolismo ou vício em heroína, morrer parece ser a maior fraqueza; e, num mundo onde as pessoas dizem que você é preguiçosa por não depilar as pernas, ser morto parece ser a derradeira falha de caráter.” Pág. 8

Logo Madison conhece outros condenados: Babbete, Patterson, Archer e Leonard, respectivamente uma líder de torcida, um jogador de futebol americano, um punk e um nerd. Assim, Madison inicia sua própria versão de O Clube dos Cinco, seu filme favorito, quando começa a se aventurar pelo inferno com os adolescentes que conhecera. Madison, Babbete, Patterson, Archer e Leonard visitam paisagens peculiares do lugar, como o Lago de Vômito, o Mar de Insetos, o Deserto de Caspas, o Rio de Saliva Quente, o Lago de Merda, as Grandes Planícies de Caco de Vidro, o Pântano de Abortos dos Semiformados, e até o Grande Oceano de Esperma Desperdiçado. Em seu passeio, Madison se depara com demônios e até mesmo personalidades históricas, como Hitler e Darwin. Enquanto tenta chamar a atenção do Satã e sair das desventuras em que logo se mete, Madison vai relembrando sua vida e os momentos que antecederam sua morte. Não seria errado dizer que, no fundo, a garota procura pelo sentido da sua vida e ela pode acabar muito surpreendida quando descobrir de fato o motivo da sua existência.

Acho difícil encontrar um ser humano nessa terra que nunca ouviu o nome de Chuck Palahniuk ou de seu famoso Clube da Luta, e eu não sou diferente. Eu nunca li Clube da Luta ou mesmo vi o filme, mas já era bastante curiosa com as obras do autor. Entretanto, não fazia a mínima ideia do que esperar de Condenada e, mesmo que esperasse alguma coisa, tenho certeza que Palahniuk me surpreenderia.

Condenada caminha entre a tênue linha do “insanamente sem noção” e do “insanamente genial”, pendendo de um lado ou de outro de acordo com o momento do livro. Em certos pontos, o desenrolar da trama soa falso, onde se percebe que Palahniuk concebeu aquilo tudo apenas para chocar o leitor, sem se importar se faria sentido ou não dentro da história. Já em outros momentos, o autor continua nos chocando, mas com surpresas bem boladas e inteligentes. A narrativa em primeira pessoa, pela perspectiva da Madison, é um ponto negativo, pois mesmo sendo cativante e carregada de um divertido e cínico humor negro, ela é extremamente repetitiva e um pouco entediante. Palahniuk compensa um pouco com os cenários para lá de inesperados, sua visão do inferno é completamente única, meio tosca e perfeitamente crível.

A protagonista em si me conquistou bastante. Um dos aspectos mais interessantes sobre Madison é que ela é uma personagem não convencional e soa muito humana. Gorda, cheia de acnes e usuária de óculos de grau, Maddy tinha tudo, absolutamente tudo, para ter uma vida perfeita, uma vida que muitos sonham em ter, mas, na verdade, levava uma rotina fútil e entediante, sem felicidade ou carinho. Impopular, Maddy não tinha amigos, não tinha a atenção dos pais, e passava grande parte do seu tempo enfiada nos livros. Entretanto, a garota compensa tudo isso com sua personalidade brilhante. Inteligente, sarcástica e crítica, Maddy se considera uma viciada em esperança e tem idade mental maior que a dos seus pais, apesar de que o autor consegue deixar claro que, apesar de ter sido precocemente exposta ao mundo adulto, Madison ainda não era uma adulta, ou mesmo uma adolescente, mas também não mais uma criança. Os típicos conflitos da pré-adolescência também estão presentes no livro, apesar de que não na maneira convencional, afinal, nada em Condenada é convencional.

“Se os vivos são assombrados pelos mortos, os mortos são assombrados pelos próprios erros.” Pág. 122

Condenada, obviamente, foi escrito para chocar os leitores e Palahniuk alcançou em muito esse objetivo, mesmo que, para isso, tenha acabado sacrificando um pouco da qualidade da obra. Como já disse, alguns momentos do livro soaram forçados e até mesmo meio ridículos. Condenada tem um ar amador e ele, de certa forma, é revigorante. Palahniuk não demonstra obrigação nenhuma em agradar o leitor ou mesmo em fazer qualquer sentido, o que tornou Condenada uma obra muito despretensiosa e espontânea. O livro surpreende muito, seja de modo positivo ou negativo, mas surpreende. E apesar de ter um ar de zombaria, Condenada também tem boas pitadas de crítica, sarcasmo e muito cinismo.

Condenada é um livro atrevido, meio absurdo, e até um pouco desafiador, pois é do tipo que não deve ser levado a sério. Uma obra que não recomendo a ninguém, pois é impossível prever o tipo de leitor que ela agrada e, pelas opiniões que vi por aí, é o tipo de livro que alguns simplesmente amam e outros odeiam. Eu amei a obra, não é do tipo de livro que muda a sua vida, mas é aquela leitura que te pega completamente desprevenida – em todos os sentidos –, que te faz dar boas risadas, revirar os olhos e se perguntar por que diabos você está lendo tal coisa, que pode até não fazer muito sentido, mas que você está adorando. Estou muito curiosa pelo próximo volume, o desfecho de Condenada foi o mais surpreendente do livro e consegue dar (um pouco) de sentido para o resto da trama. Palahniuk conseguiu me conquistar e me deixar sedenta por mais de suas obras, além de me fazer duvidar da sua sanidade mental (sério, esse cara é meio perturbado rs).

“- Claro, os fracos devem herdar a Terra, mas eles não recebem porra nenhuma no Inferno...” Pág. 225

Quanto a edição, não tenho reclamações. A tradução e a diagramação estavam perfeitas. O tipo e tamanho da fonte estavam bons. Adorei as páginas mais grossas e cor de creme, assim como os detalhes no início de cada capítulo. Eu amo essa capa, apesar dela não combinar com a do segundo volume. A capa da segunda edição (abaixo) também é muito bonita, mas prefiro essa.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com/2015/01/resenha-condenada-chuck-palahniuk.html
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Gustavo Rafhael 16/05/2021

Eu só queria saber de onde Chuck tira tanta inspiração. Porque cada livro desse homem é mais louco que o outro. Quando você acha que ele chegou ao ápice, ele vai lá e supera.
Condenada é uma história cômica e irreverente de uma garota que, a priori, morreu de overdose de maconha e foi parar no inferno.
Madison, que inicia cada capítulo com "Está aí Satã, sou eu Madison.", vai nos mostrar uma visão só sua do inferno durante a sua estada por lá.

A loucura presente em todos os livros de Chuck não poderia faltar aqui. O autor consegue pesar a mão em alguns momentos e isso contribui ainda mais para prender o leitor. São 302 páginas que podem ser lidas num piscar de olhos, de tão fácil e gostosa que é a história.
Não é um dos melhor livros dele, mas é muito bom.
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aaburrsir 11/02/2017

Era melhor ter ido ver o filme do Pelé
Michele 28/02/2018minha estante
Kkkkk acho que deveria ter feito isso mesmo.. perca de tempo




Íris 29/07/2021

Uma montanha russa
Tem seus altos e baixos, e apesar da minha nota, não achei o livro tão ruim. O autor pelo visto tem essa sede de querer chocar o leitor, então certas cenas já me deixaram mais apreensiva do que surpresa. Mas eu até que curti, gostei bastante do fato que o autor criou um universo, o inferno é muito bem descrito!
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Teeh 07/01/2015

HEY, CHUCK. SOU EU, STEPHANY – SOBRE CONDENADA
Já faz um tempinho que não nos falamos, né? Eu tinha gostado de alguns livros seus aí, mas chegou Monstros Invisíveis e você acabou me decepcionando um pouco, não me leve a mal. Sei que você não faz a sua obra só pra mim, mas sabe… Eu meio que tinha me desmotivado um pouco.

Mas, acho que agora está tudo bem, né? Chegou um pouco mais tarde aqui no Brasil, mas você condenou a pequena Madison de 13 anos ao inferno,e que garota! Madison me convenceu a voltar por aqui e falar com você. A garotinha de 13 anos talvez seja a sua melhor criação desde de Tyler Durden. Por que você acha que eu penso isso?

site: http://livrosaquaticos.com/2014/09/03/hey-chuck-sou-eu-stephany-sobre-condenada/
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