A Menina Que Semeava

A Menina Que Semeava Ronald Anthony




Resenhas - A Menina Que Semeava


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Lais 25/07/2014

O que posso dizer? O final salvou toda a história.
Bem, este livro tinha tudo pra ser um dos mais incríveis livros de fantasia que eu já li. Mas o autor deixou de lado esse lado mágico da história e focou nas coisas mais realistas que conhecemos. Que adianta criar um novo mundo e não explorá-lo? Seria o mesmo que receber um presente e não abrir. Se a magia tivesse recebido mais atenção, certamente faria desta história surpreendentemente fascinante.

E o final? Ah, o final. Foi perfeito. Realmente, acredito que o autor passou uma moral diferente para cada leitor, mas particularmente para mim, esse final é apenas uma releitura do que realmente acontece conosco depois de... É, sem spoilers.

Três estrelinhas porque eu gostei dos personagens, da ideia e de Tamarisk, mas realmente gostaria de ter conhecido mais esse mundo mágico. Foi uma pena o livro ter mostrado mais o "problema" que eles estavam tendo do que as coisas diferentes e belas daquele mundo de fantasias. Também gostaria de mais riqueza de detalhes após a travessia da Becky.
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Luh 24/07/2014

“A imaginação cria coisas infinitas”
E se um mundo de fantasia que você criou quando criança fosse real?
Chris é um pai otimista, carinhoso e dedicado, que sempre pensa no bem-estar de sua filha. Seu mundo desaba quando descobre que a pequena Becky Astor, sua filha de apenas cinco anos, tem leucemia. Apesar da forte doença que definha cada dia mais a criança, Chris encontra otimismo o suficiente para passar por isso de cabeça erguida... E acaba passando isso para Becky também.
Diferente de sua esposa, Polly – esta apenas acredita que a ciência pode curar sua filha –, Chris acredita que Becky possa passar por um tratamento diferenciado: a invenção de histórias. Em uma noite, no começo do tratamento da menina, Chris e ela começam a contar histórias sobre Tamarisk, um mundo imaginário que, como tal, possui características maravilhosas e personagens carismáticas, além de muitas aventuras. Essas histórias, no entanto, acabam “curando” Becky, pois ela acreditava tão veemente que teve o capricho de imaginar com seu pai todos os detalhes, esquecendo, aos poucos, sua doença avassaladora.
Quando se é criança um dia tudo acaba. Todas as fantasias são esquecidas. E as fantasias dela não são diferentes. Aos nove anos de Becky, em meio às dificuldades no casamento e das opiniões diferentes sobre a doença da filha – tratamento e afins – Polly pede divórcio de Chris. Nem mesmo todo o otimismo do homem pudera prepará-lo para tal. E, assim que ele se muda de casa e só lhe é permitido passar um dia da semana e o final de semana com a filha, Becky esquece Tamarisk.
Porém tudo muda quando Becky completa quatorze anos e está no período de remissão da doença. Ela e o pai não têm um relacionamento como antes, eles não são tão chegados. Já a mãe se casou novamente e Becky mantém um bom convívio tanto com ela quanto com o padrasto. O mesmo esquema permanece: ela passa as noites de terças-feiras com o pai, assim como o final de semana e, um dia, em sua velha cama que se mudara para a casa de Chris, ela de certa forma tem o primeiro contato com Tamarisk, para ser mais exata, com Miea, a princesa, agora rainha, do reino que ela mesma inventou.
Tamarisk está passando por uma época difícil. Os pais de Miea, rei e rainha, morreram em um acidente e ela precisou assumir o posto imediatamente, largando a faculdade e seu namorado Dyson. Mas isso não é tudo: uma grande praga está infestando o reino e ela precisa tomar decisões para acabar com isso, mas não quer que elas sejam drásticas.
Nesse primeiro encontro, Miea logo se convence de que Becky criou Tamarisk, pois ela sabia de coisas que foram esquecidas há muito – coisas que Becky inventou, mas, depois de crescida, retirou da história por achar infantil demais. E a menina começa a visitar o reino com mais frequência, com um detalhe: ela só pode ir para Tamarisk na casa do pai, na cama em que Chris e ela criaram as histórias.
Com isso, a menina toma um novo rumo na vida. A indiferença adolescente é tomada por uma vivacidade, e sua indisposição logo é substituída pela animação. E isso surpreende Chris, ainda mais quando Becky sussurra em seu ouvido que Tamarisk é real.
A doença de Becky não é tratada com profundidade. O profundo nesse livro é o relacionamento do pai com a filha e os dilemas que uma família de pais divorciados enfrenta, principalmente lidando com um filho que possui câncer. Até mesmo a adolescência é tratada de uma forma que não vemos em outros livros do gênero. O autor encarnou a alma adolescente pra escrever sobre os sentimentos dos jovens: indiferença, amores, preocupações – apesar de as preocupações de Becky serem diferentes. E logo que se pensa em adolescentes retratados em livros vem em mente aquele amor clichê. Surpreendi pelo livro não se tratar disso. Não, Becky não encontra nenhum Augustus Waters, longe disso... Um garoto que faz pequenas aparições ao longo da trama, e nem de tanta importância assim, somente para provar que Becky se considera uma adolescente comum!
A sutileza em terceira pessoa do livro chega a nos encantar. As personagens são desvendadas e vemos as histórias de cada uma se desenvolvendo no enredo. É perceptível o crescimento de Becky como pessoa durante o livro: de uma adolescente desacreditada em algo totalmente novo, vivo.
Porém o livro é precário nas descrições. Para um livro de fantasia, o máximo de descrição é pouco. Afinal, estamos desvendando um mundo totalmente novo, que nunca vimos antes e almejamos conhecer. Os nomes em Tamarisk são exóticos, já que foram inventados pela mente de uma criança, assim como as formas que as criaturas, plantas e lugares possuem, mas estas com pouca caracterização. Tive dificuldade em entender algumas coisas, como o “poledisk”, um jogo em que aparentemente são utilizados tacos e um disco.
Peguei o livro sem expectativa nenhuma e me surpreendi pela beleza, pela emoção que nos é transpassada. E o final é totalmente... Mágico!
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Marianne 16/07/2014

A menina que semeava (Lou Aronica)
Tenho um certo preconceito com livros que contam a história de mundo de fantasia, universos paralelos e seres mágicos. Não que eu não goste, eu adoro, mas geralmente não me convencem e esse é o problema. Não me julguem, eu sou parte da geração que cresceu lendo ♥J. K. Rowlling♥, meus níveis de exigência pra um mundo de fantasia convincente são altíssimos.

E foi com esse preconceito (bobo, eu sei) que comecei a ler A menina que semeava.

Chris é um botânico divorciado que tenta a todo custo recuperar o relacionamento que tinha com a filha Becky antes do divórcio. Becky, de quatorze anos, vive com a mãe, Polly, e teve a infância marcada por um triste episódio: quando tinha quatro anos foi diagnosticada com leucemia e foi submetida aos tratamentos pra se livrar da doença.

Com a intenção de tornar as visitas aos hospitais e as sessões de quimioterapia menos aflitivos à filha Chris criou junto de Becky um mundo de fantasia chamado Tamarisk. Um universo com rei, rainha, princesa, inimigos, reuniões diplomáticas e criaturas fantásticas. Cada detalhe de Tamarisk foi criado pela imaginação de pai e filha e, vivendo no meio de um mundo real de luta contra o câncer e um mundo imaginário com rei e rainha, Becky venceu a leucemia.

Mas o tempo passou, Chris e Polly se divorciaram e o relacionamento afetuoso e estreito que Chris e Becky costumavam ter, assim como suas histórias sobre Tamarisk, foram desaparecendo aos poucos.

" Quando seu filho nasce, cada uma das suas conquistas parecem superar a anterior, e cada uma faz você se sentir cada vez mais conectado a ele. Simples necessidades biológicas dão lugar a interação, que dá lugar às brincadeiras, que dão lugar a conversas relevantes e assim por diante. O relacionamento fica mais próximo a cada fase. A certa altura, no entanto, você chega ao topo da curva. Seu filho continua a crescer, a se tornar um ser humano mais completo e mais denso, mas sua ligação com esses eventos se torna cada vez mais distante."

Quase dez anos depois de ter vencido o câncer Becky começa a sentir umas fraquezas e tonturas que ela sabe que podem ser um péssimo sinal. Na esperança de que seja apenas um mal estar Becky ignora os sintomas e espera pra ver os resultados de seus exames de rotina, que estão marcados pra daqui alguns meses.

Enquanto isso, num lugar distante chamado Tamarisk, rainha Miea tem ocupado quase todo o seu tempo tentando descobrir a causa de uma praga que está se espalhando rapidamente pelas plantações do reino. Toda sua equipe de estudiosos está trabalhando no caso e ninguém parece perto de chegar a uma solução.

É em meio a esses medos e ansiedades que carregam pra si e na busca de uma resposta pra algo que parece não ter solução que Miea e Becky, a partir de uma conexão especial, criam uma ponte entre os dois mundos por onde Becky pode visitar Tamarisk sempre que está na sua cama na casa do pai — lugar onde a alguns anos atrás eles criaram todas as histórias do reino.

" Becky percebeu algo disforme na escuridão. Ao chegar mais perto —como ela estava se movendo? —, a imagem começou a se aproximar. Era a nuca de uma cabeça de uma mulher. Uma cabeça com mechas de cabelos lustrosas e brilhantes como as de sua prima Kiley. A cabeça se virou e Becky viu o rosto da mulher—e imediatamente soube quem era."

Becky se envolve de maneira tão leal a Tamarisk que é impossível não nos envolvermos também. A busca por uma solução para a praga que está destruindo o reino se torna um dos seus principais objetivos e é nessa busca que se inicia uma etapa de reaproximação com seu pai e de divergências com a mãe.

O livro demora um pouquinho pra engatar e dar aquela sensação de que finalmente a história está fluindo, mas quando flui vamos nos encantando cada vez mais pela relação de cumplicidade e carinho de Becky e Chris.

O mundo de Tamarisk acabou me convencendo por que o autor acertou em cheio em não detalhar muito o modo como o mundo funcionava. A ideia central do livro não é te fazer se encantar com os seres mágicos e a lógica relacionada ao mundo de fantasia, mas sim compreender a história por trás de tudo aquilo.

E no fim compreendemos tudo, de uma maneira linda, mostrando como a nossa imaginação pode transformar momentos e nos fazer viajar através de histórias.

Sei que muita gente torce o nariz pra livros com temática fantasiosa, alguns por que não gostam mesmo, outros por puro preconceito “é-coisa-de-criança”. Mas acredito que todo mundo ao pegar um livro pra ler, seja uma biografia, um romance ou um suspense embarcamos nós mesmos no nosso “Tamarisk” particular e por momentos nos esquecemos de todos os problemas a volta e nos concentramos apenas na história contada. E é por isso que apesar de ser cri-cri eu adoro o gênero, e recomendo muito A menina que semeava pra quem ainda acredita nos poderes “mágicos” da imaginação.

site: http://www.dear-book.net/2014/07/resenha-menina-que-semeava-lou-aronica.html
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gilmore girlie 04/07/2014

Tamarisk who?
Quando "A Menina que Semeava" foi lançado há alguns anos e diversos blogs literários fizeram resenhas, em sua maioria positivas, não me senti nenhum pouco tentada a ler. Sicklit não é um dos gêneros que chamam a minha atenção com facilidade. Mas eis que me emprestaram o livro e pensei "por que não?".

Agora consigo formular várias respostas para essa pergunta. Não quero soar negativa e não pretendo desrespeitar aqueles que se encantaram com a obra de Lou Aronica - nem mesmo o próprio autor. Infelizmente, não consigo expressar meus sentimentos em relação a esse livro de uma maneira positiva.

Parafraseando um comentário que vi no Goodreads: "A Menina que Semeava" é um livro sobre pessoas, suas ações e suas vidas. Apesar da premissa atraente, o autor se mantém fiel exatamente a isso; aos acontecimentos diários em nossas vidas. Creio que esse tenha sido o motivo que fez com que Tamarisk, o mundo imaginário criado por pai e filha, parecesse tão... imaginário. Em momento algum consegui acreditar na magia que estava lendo.

Becky Astor foi uma incógnita durante 2/3 da leitura. Assim como a maioria dos personagens, não consegui formar uma ligação com ela. E, pelo amor de Deus, a garota está morrendo de câncer. Como, no mínimo, não se emocionar com sua história? Honestamente, não consegui. Em relação a isso, culpo a escrita extremamente seca do autor.

Não houve um único momento em que não li esse livro por pura obrigação. Os personagens são irrelevantes, o mundo fantástico não é tão extraordinário quanto deveria ser e muitas coisas não fizeram o menor sentido. Talvez tenha lido no momento errado, não sei. Mas não consegui encontrar beleza alguma no romance de Lou Aronica.


site: www.apenasumahistoria.com
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Vicky 01/06/2014

É Preciso Noite Para Surgir o Dia

Eu, que sempre acompanho o site da Editora Novo Conceito, em junho do ano passado me deparei com uma capa linda, com um título tão chamativo quanto. Atraem-me muito histórias envolvendo fantasia, me fazem lembrar a infância de novo (como se eu fosse muito velha ¬¬) e, portanto, não foi diferente com a Menina que Semeava. Infelizmente, levei uma eternidade para adquiri-lo. Onde eu moro (Fim do Mundo) as livrarias são muito atrasadas quanto à atualização de lançamentos de livros para vendas. Por causa disso, só pude comprá-lo em uma viagem em dezembro do ano passado, que eu fiz para São Paulo, minha terra natal. Então, com o tão sonhado e desejado livro em mãos, o devorei em questão de dois dias.

A personagem Becky me surpreendeu de vários ângulos. Desde a descoberta de seu câncer, quando ainda era pequena até a narração atual da história, aos seus quatorze anos, ela se mostrou a personagem mais sensata na hora de tomar decisões, sem perder no olhar seu brilho da idade. Às vezes, a achei muito distante do pai, e não é para menos, já que a história deixa clara sua mágoa por causa da separação dos pais quando ela era criança. Surpreendeu-me o fato de ela ter uma boa convivência com o padrasto, Al, já que sabemos que é quase sempre o contrário atualmente.

Chris também foi um personagem que cresceu e desenvolveu-se demais ao decorrer da história, e seus sentimentos e opiniões foram os mais descritos com precisão pelo autor, de uma forma que nos faz sentir aquele aperto no peito quando ele está, por exemplo, triste, porque é como se a gente sentisse a tristeza dele também. Em alguns trechos do livro, torci de dedos cruzados para que Chris e Lisa se acertassem. A amizade deles é tão intensa e simples, que não seria surpreendente se de repente os dois se beijassem e iniciassem um relacionamento. Também achei um barato os encontros arranjados que Lisa conseguia para ele.

A escrita é boa e diferente, levando o leitor a sentir que está no contexto da história diversas vezes. Fantasia e realidade estão equilibrados, não deixando a trama muito surreal ou muito careta demais. Os personagens surpreendem, cada um ao seu modo e logo é preciso piscar para se lembrar que não passa de um livro.

A Menina que Semeava é um livro que eu tenho consciência de que nunca irei esquecer. É fantástico; e uma literatura rara, porque é forte e simples ao mesmo tempo, abordando vários temas importantes e atuais. É uma história tão cativante, que na noite em que terminei o livro, me concentrei ao máximo na cama para tentar chegar até Tamarisk e ver se esse reino era real.

Ajuda dizer que é?


site: omundosecretodavick.blogspot.com
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Dani 26/05/2014

Misto de drama real e fantástico.
Então eu consegui o meu exemplar numa troca pelo Skoob e depois fiquei me deliciando com a visão daquele livro encantador... E criando expectativas quanto à história. Depois que eu resolvi umas leituras necessárias e pendentes do ano passado, eu pude lê-lo e dar início à Meta.

Eu gosto de dramas, geralmente eles me envolvem, têm boas reflexões e eu me identifico com as situações e os personagens. Também gosto de fantasias porque elas saciam o meu lado crianaça-que-nunca-vai-crescer e geralmente me proporcionam viagens únicas. Dessa forma, A Menina que Semeava me prometia ser a leitura ideal por abranger ambos.


Basicamente, acompanhamos duas histórias e dois conflitos que levam a um ponto comum. Beacky uma garota de 14 anos convive com a guarda dividida entre seus pais divorciados a 4 anos. Polly e Chris começaram a ter um relacionamento estranho antes mesmo de Beacky ser diagnosticada com leucemia aos 5 anos, mas as convicções divergentes que eles tinham sobre como lidar a com a filha e a doença depois do diagnóstico contribuíram para o casamento se tornar cada vez mais um problema do que uma solução. Então, quando Beacky estava com 10 anos, já com o câncer em remissão, Polly pediu o divórcio.



Não é exatamente a situação que costumamos imaginar para uma família que lida com o câncer, ainda mais o infantil. Quatro anos antes, Chris e Beacky tinham uma relação muito forte e compartilhavam um tesouro especial: Tamarisk. Enquanto Beacky estava sob tratamento não Chris a convidou para contar histórias, como um refúgio. Entretanto não era qualquer história, eles criaram um Reino inteiro: as plantas, os lugares, os animais, a comunicação, a cultura, os inimigos, as fronteiras, os materiais, os jogos, a ciência, as leis, a realeza tudo. Às vezes, perdiam noites de sono discutindo os detalhes e criando as aventuras de seus cidadãos, dentre eles figurava um em especial: a Princesa Miea. Tamarisk, aliás, foi uma das razões para os desentendimentos entre Polly e Chris, ela não conseguia se envolver com a fantasia e acusava-o de cansar a filha, apesar de as histórias fazerem bem a ela, na verdade.


"— Preciso de alguma coisa — ela disse baixinho, para ninguém em particular. Ela aceitaria qualquer coisa nesse momento. Sério, qualquer coisa."


Tamarisk cresceu, amadureceu e mudou juntamente com Beacky, mas quando Chris e Polly se separaram Tamarisk deixou de existir para ela. Beacky é inconformada pela passividade com que o pai aceitou a separação e desde então a relação entre ela e Chris é confusa. Polly seguiu em frente e tem um novo namorado, Al, que se dá muito bem com ela e com Beacky. Mãe e filha se relacionam bem também, até melhor do que pai e filha na verdade. Além disso, Beacky conta com sua melhor amiga, Lonnie, para encarar os desafios da adolescência e ser sua confidente.

A questão é que Beacky não tem se sentido muito bem: tonturas, uma hemorragia nasal... Mas ela não suporta as lembranças do tratamento e não suportaria passar por tudo de novo, também ela sabe que voltar a “ficar doente” não seria um bom sinal. Então ela se agarra a esperança de que não é nada demais, mesmo estando preocupada com ela e com Lonnie que é a única que sabe dos eventos recentes. Enquanto isso Chris lida com a “negação da infelicidade”: trabalha na área que gosta, mas no setor que não suporta, mas tudo bem; tem tido problemas com Beacky, mas é por causa da “fase” dela, então tudo bem; não consegue construir um novo relacionamento, mesmo que sua amiga Lisa lhe arranje dezenas de encontros com mulheres extraordinárias, não que isso seja um problema, afinal está tudo bem.


"Ele a seguraria e a abraçaria com tanta força quanto conseguisse. Ele diria para ela não ter medo, mesmo quando fosse óbvio que ele mesmo estivesse morrendo de medo.
E ele faria tudo que pudesse para ajudá-la e tentar deixá-la feliz. Assim como fez da última vez."


Simultaneamente, em capítulos com pontos de vista alternados, há o outro viés da história. Tamarisk. Através da Princesa Miea, conhecemos o mundo criado por Beacky e Chris. Bom, não necessariamente isso. Miea agora é rainha, sofreu muitas perdas em sua vida, lida da melhor forma que pode com suas responsabilidades, enfrenta os julgamentos de seus ministros, bem como as hostilidades dos lideres dos Thornes – vizinhos e inimigos dos Tamariskianos. Como se não bastasse, a jovem Rainha tem de encarar uma ameaça silenciosa, o antigo conhecido mais desconhecido de Tamarisk: a peste que ressurgiu nos campos de Jonrae e ameaça todo o Reino.

Confira a resenha completa no blog A Thousand Lifetimes

site: http://1000-vidas.blogspot.com.br/2014/03/titulotitulo-original-menina-que.html
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Carolina 07/05/2014

Bonito e Tocante
Mereceu 5 estrelas por mesclas de coisas: capa, identidade,sinopse, história, personagens, colocação de tempo e espaço, mas principalmente por me fazer ficar apaixonada, por me fazer rever conceitos e fatos e pensar na vida e me fazer refletir, acreditar, ter fé e despertar minha imaginação.

Comecei me apaixonando pela capa desse livro, que já me transmitiu magia,beleza e por mais estranho que pareça, esperança.
Depois, foi vez de me apaixonar pela sinopse, idéias foram pipocando em minha cabeça e a ansiedade tomou conta.

Ao começar a ler o livro, já é possível perceber quão bem o autor escreve, como ele te faz entender tempo/espaço da história, além disso, ele foi capaz de contar uma bela história como se já tivesse vivenciado cada coisa, porque é tão real que você se sente vivendo cada detalhe.
Dentre todas as coisas bonitas da história, o que mais me emocionou foi bem no começo do livro, quando o autor fala sobre divórcio e pais separados, só quem já passou por isso sabe o que é e tenho pra mim que ele sabe bem, porque chegou a escapar uma ou duas lágrimas dos meus olhos.

Deixando todos os meus sentimentos de lado, vamos a história em si.
O que sente um homem quando não tem um bom relacionamento com a filha por quem ele ê louco de amor ? O que sente uma família e um ciclo de amigos quando se pode perder alguém para uma doença ? Como manter viva aquela esperança, imaginação, força e inocência quando se tinha quando éramos crianças ?
Lou responde todas as perguntas de uma forma bonita e intensa, com uma história que nos permite diferentes pontos de vistas e reflexões, além de mundo paralelo, princesas, rainhas,o poder do amor e da amizade, o poder do "se importar com o outro", a fé de ter que crer em algo incrível e principalmente de praticar a capacidade de aceitar, viver com a saudade, se adaptar e seguir em frente.

Um livro sobre uma garota doente, um pai que a ama muito, um mundo paralelo e um elo de ligação entre duas realidades que mexe com você, te faz refletir e rever o valor da vida, repensar suas ações, suas crenças e sua maturidade.
O tipo de história pra se reler em qualquer idade e todas as fases da vida, porque sempre te fará ter outro ponto de vista sobre algumas coisas.

Autor excelente contando uma história linda de leitura fácil e tranqüila que estimula a imaginação e gera ansiedade com final emocionante.

site: www.brincandoefalandodearte.wordpress.com
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Resumo 28/03/2014

Resenha do blog Resumo de Letras
Por Luciana M.



Becky agora tem 14 anos, e está em remissão, quando ela era mais nova, seu pai criou Tamarisk, um lugar onde os dois criaram tudo juntos, e imaginavam histórias com os personagens. Quando seus pais se separaram, ela não quis mais saber de Tamarisk, e seu pai respeitou a decisão dela. Com o passar do tempo, a relação entre pai e filha fica cada vez mais distante. Até o dia em que Becky faz uma visita a essa terra mágica, e isso aproxima os dois novamente.
Becky passa a visitar Tamarick com frequência, e descobre que essa terra corre perigo, e tenta ajudar a rainha Miea a salvar o seu mundo. Não vou falar mais para não estragar a leitura de vocês.

Achei o livro um pouco confuso no começo, mas depois me acostumei e consegui entender o que estava acontecendo com os personagens. A escrita é simples, e apesar da confusão no começo, me prendeu desde a primeira página até a última.

Quando comecei a ler, não imaginava o quão linda eu acharia a história. Pensei que seria sobre um pai inventando histórias para sua filha que estava doente, mas foi mais que isso. O livro aborda o relacionamento entre ex-marido e mulher, o relacionamento com a filha e com o câncer.

site: http://resumodeletras.blogspot.com.br/
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stsluciano 24/03/2014

Quando surgiram as primeiras informações sobre “A Menina que Semeava” elas me encheram de curiosidade e vontade para ler o livro. Meninas e meninos que fazem alguma coisa são sempre interessantes e tem algo pra contar, e eu sempre concordei com isso – na verdade, há uns quatro cinco anos eu estava escrevendo um livro sobre um menino que podia andar para sempre, e adivinhem qual seria o nome do livro?, pois é. Bom, meu livro degringolou, como tudo que eu já tentei escrever, e a leitura da menina que semeava não correu conforme eu esperava.

Becky é filha de pais separados, e está passando por uma fase difícil que se soma ao período em que vive, a adolescência, temendo a cada momento que um pesadelo do passado ressurgisse. Quando criança, tivera câncer, e uma das coisas que a ajudaram a melhorar fora a dedicação de seu pai, que para a entreter e fazer com que pensasse em outras coisas, inventara um reino mágico e contava a ela histórias sobre este reino, chamado Tamarisk, seu povo e seres fantásticos. Ao final, Becky sobrevivera à doença, já o casamento de seus pais não.

Agora, no hoje, este reino se mostrava presente novamente, enquanto ela temia que a doença ressurgisse e não tinha uma convivência muito positiva com seu pai. Ok, vamos lá.

O autor, Lou Aronica, optou por narrar a história em trechos alternados, ora nos apresentando o que se passa com Becky, seu pai, Chris, ou outra pessoa do mundo real; ora nos contando sobre o que se passa no reino de Tamarisk. Aí eu me irritei. Eu até achei a estrutura buscada pelo autor interessante, e elas têm funcionado comigo nos últimos tempos, mas aqui a coisa toda foi prejudicada por eu, desde as primeiras páginas, não ter conseguido me identificar com a menina, Becky, com seu pai, com sua mãe, com o reino de Tamarisk e sua rainha amargurada.

Quando você lê um livro e não sente empatia por nenhum dos personagens, fica difícil prosseguir com a leitura e tirar um bom proveito dela. Li resenhas bastante positivas sobre o livro, então isso acentua ainda mais o fator identificação como o principal motivo de eu não ter gostado dele. Reconheço que o paralelo que o autor traça entre o reino e Becky é bastante interessante – quando ela está doente, o reino também adoece – mas no meu caso ele não foi capaz de sustentar, sozinho, minha leitura. Eu senti falta de alguma coisa. Na verdade, acho que buscava algo, e não encontrei lá. Essa é a parte ruim de se ter expectativas.

Pra terminar, o livro tem uma edição muito bonita, a capa tem a aura de Tamarisk, e isso é um ponto positivo. No kit que a editora enviou aos parceiros, junto com o livro, vinha um frasco com borrifador muito parecido com aqueles de própolis, mel e afins que se vende nas farmácias, e ele tinha um cheiro realmente bom. Eu deveria ter desconfiado do nome “Essência de Tamarisk”, mas não o fiz, e o ponto é que borrifei o líquido duas vezes na minha boca. NÃO FAÇAM ISSO! Fiquei com uma secura incrível na garganta e uma salivação horrorosa na ponta da língua – como se fosse possível essas duas coisas acontecerem ao mesmo tempo – e hoje estou convencido de que aquilo não é pra consumo, então, #ficadica.

site: http://www.pontolivro.com/2013/10/a-menina-que-semeava-de-lou-aronica.html
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Luana 18/03/2014

"A imaginação cria coisas infinitas"
'A Menina que Semeava' foi o primeiro livro que eu li esse ano, e entrou para a lista dos meus livros favoritos
O livro conta a história de Chris Astor e sua filha, Becky. Aos 5 anos, Becky foi diagnosticada com câncer, e para aliviar o sofrimento da filha, Chris criou, com a ajuda de Becky, um mundo mágico e com personagens cativantes, como a princesa Miea. Porém, essas histórias param de ser contadas quando os pais de Becky se separam e Chris vai morar separado da filha.
Agora, aos 14 anos, Becky está passando por uma série de problemas: Seus pais vivem discutindo, sua relação com o pai está cada dia mais fria e distante, e sua leucemia volta.
Os capítulos do livro são alternados entre a vida de Becky e Chris e histórias de Tamarisk.
O livro tem pouco mais de 400 páginas e eu li em pouco menos de três dias. A história tem várias reflexões, especialmente dos pensamentos de Chris. A capa é linda, a leitura dele é bem fácil, tem um final lindo e emocionante.
Eu recomendo!
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Ana Valentina 06/03/2014

A menina que Semeava: Um livro muito emocionante
Esse livro foi realmente diferente de todos os outros que li, se formos comparar livros com a mesma temática, ou seja, que envolve uma pessoa com câncer (Detalhe, eu ainda não li A Culpa é das Estrelas, mas imagino que não será tão surpreendente como esse).

O começo do livro pode parecer um pouco confuso, demorei um pouquinho para começar a entender o que estava acontecendo, e mesmo assim ainda não tenho certeza se entendi direito os fatos. E após terminar a leitura, ainda me pego pensando se consegui entender a ideia do livro ou se a minha interpretação chegou perto do que o autor pensou, já que a estória não é totalmente clara, deixando uma brecha para você tirar suas próprias conclusões, adoro livros assim :-)

A escrita é muito simples, fluída e acompanha a rotina dos personagens, por isso, primeiramente, achei o livro enrolado, mas tudo estava encaminhando para o desfecho final e pensando bem, foi o melhor jeito de escrever a estória. Pelo menos conseguimos entender a rotina da Becky, do Chris e da Polly e com isso o livro torna-se muito mais emocionante.
Chris e Polly estão separados há 4 anos e isso acaba prejudicando Becky, a filha do casal, — como o pai é muito reservado ela nunca chegou a conhecer a versão dele do divórcio e isso a deixa mais distante dele, parte também por morar com a mãe e passar pouco tempo com ele — seu relacionamento com o pai fica prejudicado e desde a separação ela recusa a continuar contando as histórias de Tamarisk, o reino que criou com o pai quando tinha cinco anos e enfrentava o câncer, mas isso está para mudar.

Certa noite, Becky encontra-se com Miea, a princesa/raiva de Tamarisk, e descobre um jeito de viajar pra Tamarisk, mas logo ela percebe que só consegue fazer essas viagens na casa do pai e que ele é o único que consegue acreditar nela. Além disso, ela descobre que um mal horrível está caindo sobre Tamarisk e ameaçando extinguir a fauna e a flora desse mundo mágico. Será que ela conseguirá fazer algo em relação a isso?

Esse livro é muito bom, recomendo para todos :)

site: http://garotasdejales.wordpress.com/
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tiagoodesouza 27/02/2014

A menina que semeava | @blogocapitulo
Seria maravilhoso se pudéssemos escapar de nossos problemas por algumas horas usando nossa imaginação, nossa criatividade. A gente que tem o costume de ler tem essa válvula. Pegamos um livro e, na melhor das hipóteses, torcemos para chegar num final feliz. Mas e quando é uma criança de cinco anos que precisa fugir da realidade? Como aliviar as dores e os medos de um ser tão inocente diante de uma doença tão devastadora?

É aí que um pai, ou uma mãe, demonstra toda a força dessa responsabilidade assumida e coloca seus próprios medos de lado apenas para ver o sorriso tomar conta do rosto do filho ao ouvir que sempre haverá um lugar neste mundo com que ele poderá contar para se sentir bem.

A história

Chris e Becky criaram Tamarisk, um reino fantástico, enquanto a menina, aos cinco anos, passava por um tratamento para combater a leucemia. Havia um rei e uma rainha que tinha muito orgulho da filha inteligente que tinham. Havia um monte de magia por lá. Enquanto vivia aquelas histórias, Becky se sentia muito bem. Agora, aos catorze anos, o câncer de Becky entrou em remissão, seus pais estão divorciados e ela não sabe muito bem para onde fugir para se sentir bem novamente. É então que ela passa por uma experiência literalmente fantástica.

Becky descobre que o reino de Tamarisk realmente existe.

Narrativa e personagens

Em três pontos de vista principais, acompanhamos o desenvolvimento dessa história. Acompanhamos Chris, um pai que tenta seguir em frente com sua vida amorosa enquanto tenta se acostumar ao novo cargo administrativo que não é exatamente onde ele gostaria de estar. Becky tenta ser uma adolescente comum, onde se apaixona e tem uma melhor amiga com quem sempre pode contar. E em Tamarisk, uma rainha lutando para combater a praga que aflige o reino que tanto ama.

Alguém pode dizer que Lou Aronica desprezou a mãe a favor do pai. Polly é muito cética e fria em relação às fantasias criadas por Becky e Chris; mas o câncer também a apavora e esse jeito de ser é o modo que ela encontrou para lidar com ele e não pirar. Chris, por sua vez, a princípio aceita as histórias de Becky porque quer passar mais tempo com a filha e vê-la feliz. Aos poucos, ele se convence que há mais do que ele pode compreender nas coisas que a filha lhe conta.

Concluindo

Uma das coisas que eu mais gostei neste livro é que a doença não é tratada como assunto principal. Ela é mais um ingrediente que vai fazer com que quem leia tenha sua própria interpretação do que acontece tanto em Tamarisk quanto no mundo real. Eu não posso dizer que me arrependi de não ter lido antes, porque talvez eu não tivesse gostado o mesmo tanto que eu gostei lendo agora.

Espero que vocês possam lê-lo!

"Eles precisavam superar a dor. Precisavam superar o sofrimento. Precisavam abraçar a essência.
Somente eles poderiam decidir a sina de um mundo de possibilidades."
Página 140.

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Entre Leitores 12/02/2014

Para ver a resenha acesse:

site: http://coemundo.blogspot.com.br/2013/12/resenha-menina-que-semeava.html
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Dose Literária 14/01/2014

A Menina Que Semeava - Lou Aronica
As vezes, depois de finalizar uma leitura me pego pensando sobre a história e personagens, revivendo tudo de novo, pensando em finais alternativos, imaginando o processo de criação do autor e em suas inspirações para desenvolver e concluir a obra. Gosto de imaginar a vida dos personagens além do livro. Isso acontece geralmente quando me apego à narrativa e ao enredo.
Foi exatamente o que aconteceu comigo depois de A Menina que Semeava (do original Blue, Editora Novo Conceito, 414 pgnas), que da literatura contemporânea, e do gênero fantasia, foi um dos melhores livros lidos em 2013. Foi uma leitura surpreendente, concernente à criatividade.

A protagonista Becky, é hoje adolescente, mas foi diagnosticada com câncer aos quatro anos de idade. Seus pais estavam na época casados, e depois do choque emocional e do período de tratamento agressivo à uma criança tão pequena, Polly e Chris se separaram porque a mãe, de repente, não suportava mais a presença do pai em casa, fato este que a filha Becky desconhece, mas durante a história pensa algumas vezes a respeito da separação, qual o motivo, e porquê seus pais não compreendem um ao outro.

Leia mais em http://www.doseliteraria.com.br/2013/12/a-menina-que-semeava-lou-aronica.html
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