Atormentada

Atormentada Jeannine Garsee




Resenhas - Atormentada


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fabio 20/11/2016

Previsivelmente bom! (lupiliteratus.blogspot.com)
Jeannine Garsee usa e abusa do clichê em Atormentada (The Unquiet). O livro tem uma premissa previsível, um final previsível e uma protagonista previsível. Mas, por incrível que pareça, Jeannine conseguiu fazer tudo isso se encaixar perfeitamente.

Corinne Jacobs, ou apenas Rinn, é uma garota que vive atormentada por suas próprias emoções. Sofrendo de distúrbios psicológicos como Bipolaridade e Depressão, sua sanidade vai para o ralo quando Nana, sua avó, morre. Culpando a si mesma, Rinn se coloca em uma espécie de limbo; não fala ou interage com ninguém. Não que isso importe para as pessoas ao seu redor; todos a culpam pela morte de Nana, por omitir socorro enquanto a idosa fica presa em sua casa em chamas. Então, em uma tentativa frustrada de acabar com tudo, a garota tenta suicídio. Mas, o que ela pensava ser a solução de tudo, se transforma no começo de um pesadelo maior ainda.

"Ela está certa, a culpa é minha, embora ela nunca vá dizer isso na minha cara. Está com medo de que eu vá cortar a garganta novamente e sujar todo o banheiro dela de sangue." Página 11.

Em busca de sossego e dar tempo para Frank (filho de Nana e padastro de Rinn) superar a mágoa com a menina, Mônica, mãe de Rinn, decide voltar para sua cidade natal; River Hills. Lá, reencontra vários antigos amigos do colégio, e logo a mulher acha seu lugar na pequena cidade.
Porem, as coisas para Rinn não vão tão bem assim. Logo em seu primeiro dia de aula, a garota se depara com a lenda da Annaliese; uma garota que, vinte anos atrás, foi encontrada morta na piscina do colégio. Apesar dos rumores de assassinato, a policia encerra o caso como suicídio e o diretos da escola é pressionado até interditar a piscina. Sua entrada fica em um corredor antigo, uma porta no corredor mais antigo da escola. Totalmente divergente da estrutura moderna do resto da escola, viaja entre os alunos rumores de que o espirito da menina morta ainda assombra o lugar. A partir dessa descoberta, mais e mais coisas sobrenaturais começam a acontecer na vida da garota, deixando-a em dúvida se são reais ou frutos de sua mente defeituosa.

"Uma constatação repentina me ocorre: uma casa assustadora, um cadáver no sótão, um fantasma, um vizinho sexy e agora uma amiga grávida! Eu não estava presa em uma cidadezinha minúscula de Ohio, estava presa numa das novelas mexicanas que Nana costumava assistir..." Página 63.

Mas, entre investigações, duvidas e suspeitas, a garota consegue tempo para se relacionar com Nate; seu vizinho, também filho de um antigo amigo de sua mãe. Desde o inicio, o relacionamento dos dois é agridoce, nunca muito meloso ou melodramático. Apesar de não acreditar em muitas das coisas confessadas por Rinn ao longo de suas experiencias, o garoto a respeita e se preocupa com ela. Em certo ponto do livro, ele se vê tão envolvido com os acontecimentos que fica impossível não temer as coisas das quais a garota o alertara.
Outros personagens também fazem parte das descobertas sobre Annaliese, mas a autora não foca em nenhum deles. Chega um momento em que até Nate, que era para ser um dos protagonistas, fica de lado. Esses personagens foram criados para dar sentido a certas atitudes de Rinn e nada mais, sendo jogados no lixo após servirem ao seu proposito. Um exemplo é Cecilia; no começo, a autora deixou a garota com uma impressão misteriosa, presunçosa. Mas, no final, a sua participação acabou sendo totalmente dispensável. Sequer soubemos o futuro dela e de outros personagens secundários. Por mais que a intenção tenha sido aumentar a carga emocional de Rinn, manter personagens relevantes era necessário para uma impressão positiva sobre a estória ao todo.

"Ela muda as pessoas. Fez com que Meg, uma garota doce e feliz, se tornasse alguém capaz de cometer um assassinato. Ela mudou minha mãe, transformou em alguém que eu mal reconheço." Página 289.

Mas, se em alguns aspectos a autora errou, em outros ela acertou maravilhosamente. Os transtornos psicológicos da protagonista, que no começo eu achei superficiais e clichês, foram se desenvolvendo bem no decorrer do livro. A partir da página 300, quando Rinn começa a desconfiar de sua própria mãe, as cenas que a autora cria são tão bem feitas que nem o leitor sabe definir se são reais ou da imaginação da garota. Durante a leitura me lembrei de "A Desconstrução de Mara Dyer", único outro livro que me deixou com tantas duvidas que eu acabava tendo a certeza de que iria ser feito de trouxa no final, mesmo com uma coisa totalmente previsível á frente. As cenas de tensão também são ótimas, te deixam com o coração suspenso. Um truque que a autora usou também foi o toque de mestre: deixar o mal por conta da imaginação do leitor. Porque, o que melhor para nos assustar do que aquilo que nosso subconsciente cria, feito de coisas das quais mais tememos? Josh Malerman também usou o truque em seu livro, "Caixa de Pássaros", tendo o mesmo resultado (pelo menos comigo).
Não vou mentir, em alguns momentos eu fiquei realmente apreensivo. Isso já é mais do que eu esperava em um Young Adult, já que geralmente os autores do gênero tem mania de romantizar o mal. E, quando finalmente visualizamos Annaliese, não nos decepcionamos. A criatura continua má até as ultimas páginas, acreditam?

"Annaliese! É como se ela roubasse tudo o que temos de bom, tudo o que amamos. Ou, se tem alguma coisa que não devemos fazer, que estamos tentando não fazer, ela assume o controle e impõe a vontade dela. Ela faz a gente ceder. Ela suga a nossa alma até que não reste mais nada!" - Página 295.

A edição da Jangada ficou ótima, a capa seguindo o mesmo modelo da original. O espaçamento das linhas é confortável, e o papel impresso é de qualidade. Não notei quaisquer erros ortográficos, nem mesmo de gramática. É o primeiro (de muitos, devo dizer) livro que adquiro da editora, e já tenho outros em mente.

RESUMINDO: Gostei MUITO desse livro. Apesar de ser bem juvenil, a autora acertou em vários pontos, deixando uma obra única mesmo com uma premissa tão simples. Aliás, a autora nos confidencia que baseou-se em uma antiga lenda da escola em que estudava. Ela conseguiu construir algo assustador e inimaginável em cima disso, usando como palco lugares reais de sua imaginação.
Se você não suporta livros juvenis, cai fora! Pois esse tem aqueles pontos clichês que todo YA tem. Mas, se a premissa te interessou, mergulhe fundo! Comecei sem expectativa e o livro acabou se tornando um dos meus favoritos do ano. Só não dou 5 estrelas pelos defeitos com os personagens, mas isso não me impede de recomendar "Atormentada" para todos os leitores no qual mantenho relacionamento.

Minha nota final é 4,2.

site: http://lupiliteratus.blogspot.com.br/2016/11/atormentada.html
Val 06/01/2017minha estante
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W.B.Freitas 14/04/2018minha estante
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Bia 17/06/2021

Adorei
História mto boa, super envolvente. No começo achei bem parado, tanto q demorei pra começar a ler de vdd, mas depois fica mto envolvente e vc não consegue mais parar de ler. Pena q o final eu fiquei meio (?????), achei q ficou mto vago oq aconteceu, não entendi direito.
Rosa Gillies 12/08/2021minha estante
sim? tipo quando a Annaliese simplesmente fica fraca e a Rinn ?derrota? ela, tipo como isso aconteceu ??? ela faz o maior inferno aí do nada a Rinn fica mais ?forte? q ela e pronto ela some, e tudo volta ao normal ????? nn fez sentido




Loki ou Iris 22/08/2020

Um dos meus favoritos
Atormentada é um dos meus livros com completa certeza, o li depois de um longo tempo em uma ressaca literária, o livro é fluído e tem um assunto bem instigante que me envolveu muito, eu gostei bastante dos personagens e achei interessante a narração feita pela protagonista.

O final não é coerente com toda a expectativa que criei mas ainda assim eu gosto bastante desse livro.
Mari614 22/08/2020minha estante
Estou com esse livro na estante desde o ano passado, preciso ler.




Paola 14/08/2013

Esperava muito mais
A história é fantástica. O desenrolar do livro prende a atenção cada vez mais e vai ficando mais interessante até que chega o final... Foi uma enorme quebra de expectativa... Você vai criando ideias 'malucas' para o final e quando ele finalmente chega, acaba sendo bem menos do que o esperado...
Fora isso, o livro é excelente e se tornou um dos meus favoritos!
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Jung Angel 16/08/2013

Resenha Atormentada
Gostei muito da narrativa da autora, ela é fácil, tranquilinha e flui com leveza tornando uma leitura além de rápida e gostosinha para ler em um dia.

Rinn e Nate, são tão bonitinhos junto. Não consegui parar de lembrar da música "You're Still The One da Shania Twain", quando começa a ler os momentos deles juntos. Pra mim a música combina com o casal, e o clima caipira que Rinn usa pra zoar Nate. Vou sentir falta deste casal!

Atormentada, é uma estória fofa e instigante. Você começa a ler e não quer parar mais, é aquele tipo de livro que você não quer ser atrapalhada, não quer desgrudar da leitura enquanto você não chega ao final e quando chega fica triste por ter acabado.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Eri Guimarães 26/08/2013

O Que é Real e o Que é Alucinação?
Bonjour Anges!!

Como estão as leituras? Hoje trago para nossa “Pilha do Anjo” um dos mais recentes lançamentos da editora Jangada, parceira do Memories. Desde que li a sinopse estava mega curiosa com o que esse suspense sobrenatural reservava.

Corinne Katherine Jacobs, ou simplesmente Rinn, é uma adolescente de 16 anos e que não se pode chamar exatamente de normal. Afinal, ela é obrigada a tomar todos os dias um antidepressivo, um estabilizador de humor, um antipsicótico suave, Rivotril (um calmante para evitar ataques de pânico) e anticoncepcionais para evitar um bebê vítima de má formação. Isso tudo porque ela tem Transtorno Bipolar.

Rinn então não é uma garota doce e centrada, ao contrario, quando está sem medicação ela é capaz de arrombar portas, roubar carros, montar em cavalos que não são seus, não dormir por noites seguidas caminhando pelas praias e isso sempre a fazia voltar para casa acompanhada por um policial.

Há anos tentando controlar essa doença, Rinn só passou a se cuidar de verdade após um de seus surtos acabar em uma tragédia, o que provocou o afastamento forçado de sua mãe e seu amado padrasto. E esse afastamento levou mãe e filha a saírem da Califórnia, uma terra de sol e agitação e retornarem à pequena cidade fria de River Hill, em Ohio, onde Monica Jacobs, mãe de Rinn, nasceu e cresceu.

E o livro começa justamente com essa ‘mudança de ares’. Rinn tem então uma chance de recomeçar sua vida em um local onde ninguém sabe sobre sua doença, e isso é um possibilidade de não ser a esquisita e isolada do lugar. Enquanto sua mãe se adapta ao trabalho de secretaria na escola, Rinn tenta fazer novos amigos. E por incrível que pareça, isso não foi muito difícil. Logo, Rinn estava andando com as três garotas animadas e se apaixonando pelo seu vizinho da frente.

Mas, nem tudo nessa mudança será as mil maravilhas. Como novata, seus amigos contaram sobre o túnel ao lado do ginásio, que leva à piscina desativada há mais de vinte anos, e que é assombrado pela garota que morreu afogada. Uma brincadeira de criança! Mas, será que isso é realmente certo?

Em um baile, Rinn e seus amigos se afastam, mesmo com os avisos para não entrarem nesse túnel e fazem uma sessão espirita, tentando invocar o espirito de Annaliese, a garota que morreu ali. E a partir desse momento coisas estranhas começam a acontecer com esses jovens.

Coisas muito estranhas, diga-se de passagem. Surtos de violência, dores estranhas, momentos de “branco” na mente onde eles acabam fazendo coisas que nunca fariam. E é nesse momento em que tudo começa a desmoronar na vida desses jovens, quando mortes estranhas começam a acontecer próximas a piscina.

Rinn realmente acredita que tudo isso é provocado por Annaliese, mas como provar para as pessoas de fora de que há algo muito errado acontecendo sem que pareça que ela está surtando e tendo alucinações novamente? Aliás, será mesmo que tudo aquilo está mesmo acontecendo? O que é real e o que é ilusório? E se realmente existe o fantasma de Annaliese, o que ela está querendo com tudo isso? Sim, são várias perguntas, mas qual é a resposta correta para cada uma delas?

O livro todo é feito a partir de uma contagem de dias a partir da tragédia que mudou para sempre a vida de Rinn, como se fosse um diário, sempre mostrando os pontos importantes que colocam mais uma informação em todo esse mistério sobrenatural, não deixando cair na monotonia.

A narrativa da Jeannine Garsee é deliciosa. Eu estava com medo de ser algo muito pesado, carregado de drama, mas ao começar a ler vi que a autora conseguiu colocar um tema pesado e confuso, com a dose certa de drama e suspense mas, sem perder a leveza da leitura, o que a torna rápida e deliciosa.

Os personagens são trabalhados de uma forma bem interessante, com suas personalidades bem marcadas, a maioria sendo extremamente cativante, enquanto outras são muito desprezíveis, e isso demonstra bem a mudança que acontece conforme as coisas se desenvolvem.

Em alguns pontos foi impossível deixar de lembrar de “Carrie, a Estranha” do Stephen King. Na verdade isso seria meio que um ‘pós-Carrie”. E o suspense é de deixar os pelos da nuca arrepios e uma tensão crescente.

Então, se você gosta de um suspense sobrenatural, onde se é impossível saber o que é real de fato e o que é alucinação Atormentada é um prato cheio. Está mais do que recomendado.
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Fernanda 28/08/2013

Resenha: Atormentada
Resenha: “Atormentada” da autora Jeannine Garsee tem um estilo dramático, sério e instigante, que daria um ótimo filme de suspense ao qual eu adoraria assistir. Possui um enredo envolto de diálogos fortes e comprometedores, instigando o leitor a continuar a leitura em uma fluidez ágil e habilidosa. Aliando a este conjunto de fortes emoções, todos os personagens surgem para dar um complemento envolvente na trama misteriosa e ao mesmo tempo reveladora. A protagonista entra em cena para chamar mais ainda a atenção, e desde o inicio remete a uma incrível sensação de incompreensão, paranóia e por oras, até sarcasmo. Corinne Jacobs (ou simplesmente Rinn) é o próprio enigma em pessoa e se revela a cada página virada, através dos seus problemas, temores e loucuras tão sombrias.

Confira o restante da resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/08/resenha-atormentada-jeannine-garsee.html
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Greice Negrini 02/09/2013

Você vai ficar na dúvida entre a realidade e um mundo de ilusão!
Corinne ou Rinn como costuma ser chamada, acaba de chegar à cidade de River Hills, uma cidade muito longe de ser considerada popular.
Após oum incidente onde sua avó acaba falecendo, sua mãe e Rinn saem da Califórnia e voltam para a cidade natal de sua mãe para tentar fazer com que as coisas voltem ao normal ou ao menos que tudo possa ficar tranquilo novamente.

Rinn enfrenta um problema psicológico: é diagnosticada como bipolar e acredita ter muitos surtos e ver fantasmas e ouvir vozes o que a faz ter que tomar muitos medicamentos diariamente para poder controlar tudo isto.

Rinn é o tipo de garota não popular que procura nunca chamar a atenção e faz o seu papel somente para não ser notada e viver normalmente dia após dia.
Mônica, sua mãe, está feliz em poder voltar para casa, mesmo tendo que morar na casa da sra. Gibbons, que faleceu há um ano e onde morava sua neta Annaliese, assassinada há mais de vinte anos.

Rinn conhece seu vizinho de porta Nate, que parece demonstrar mais interesse por ela do que uma simples amizade é quem a apresenta para a nova escola River Hills. Lá ela conhece as novas amigas Tasha, Meg, Lacy, Cecilia, Dino entre outros e também onde fica a par da história sobre Annaliese e o corredor assombrado. Diz a história que a garota foi encontrada morta afogada na piscina que nunca mais foi utilizada e a partir daí passou a ser assombrada por um fantasma.
Mas o que pode ser uma piada pode se tornar algo muito maior e é neste mundo que Rinn vai precisar enfrentar seus maiores medos para descobrir a verdade sobre tudo antes que pessoas comecem a se ferir gravemente.

Minha Opinião:

Atormentada é um livro que chama atenção pela capa pois tem um duplo sentido nela. Ao mesmo tempo em que se imagina a personagem principal Corinne submersa em seu mundo problemático, também se imagina Annaliese e a forma de como foi assassinada.

O livro envolve rapidamente o leitor com um quê de suspense pois você fica imaginando como tudo aconteceu e o porque de tudo estar vindo a tona novamente tanto tempo depois.

Há trechos do livro que deixam o leitor tenso e Jeannine, a autora, soube exatamente como fazer para prender a atenção do início ao fim.

Gostei também por ser um livro praticamente só com diálogos, que deixa a leitura mais rápida e emocionante. Tem momentos em que você não sabe se tudo o que acontece é um delírio da personagem u se tudo realmente está acontecendo.

Uma história diferente e ao chegar ao final do livro me deixou na dúvida de poder haver uma continuação. Vou ficar torcendo para que haja!


site: www.amigasemulheres.com
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Final Perfeito 07/09/2013

Algo aconteceu na vida de Rinn, fazendo com que seu padrasto a evite e queira afastar-se de sua mãe. Algo que faz com que as duas mudem-se para a cidade do interior onde sua mãe cresceu. Na nova cidade, Rinn vai estudar em um colégio que é assombrado. Alguém morreu afogado na piscina e de alguma forma isso tem conexão com a vida de Rinn, e aparentemente de sua mãe. Quando as pessoas ao seu redor começam a fazer coisas que normalmente não fariam, começam a agir diferente de sua real personalidade, Rinn decide investigar o motivo, e principalmente, por que isso não acontece com ela.

“Segurança, eu sei, não passa de uma ilusão.
Não estamos seguros.
Ninguém está seguro.”

Ao começar a ler o livro, já dá pra se ter uma ideia do final. Mas o problema não é o quê acontece, e sim como.
A forma como a autora descreve o encontro de Rinn com Annaliese é... não encontrei a palavra ainda, mas acho que a que melhor define seja estranha. Ficou algo meio vago, e aí, você se pergunta: “Realmente acabou? Ficarão todos bem agora?”. Por algumas vezes, eu me questionei sobre os fatos, Rinn estava mesmo vivendo aquilo ou eram apenas mais alucinações? Na minha opinião, faltaram algumas informações sobre as outras personagens, como ficaram depois do que lhes foi tirado.
Esse livro é, de uma maneira boa, diferente da maioria dos que li. Ninguém é “perfeitinho” e sem defeitos, muito pelo contrário, são pessoas absolutamente normais, com seus erros e acertos, e isso os torna apaixonantes. TODOS os personagens me incomodaram de alguma forma, seja na atitude ou personalidade, e eu amei isso! Tornou a história muito mais próxima da realidade. Afinal, quem não tem defeitos?
A história toda acabou me arrancando algumas lágrimas – o que não é lá muito difícil – e por vezes provocando sorrisos involuntários. Definitivamente não é uma daquelas que você torça pra acabar logo porque é um saco, mas você acaba lendo rápido por ser muito boa. Cada vez que eu tinha que parar de ler por algum motivo, me dava um aperto no peito... rs
É uma história cheia de mistérios, pontos, que vão sendo ligados a cada novo capítulo. Se você é uma pessoa curiosa – assim como eu, terminará a leitura desse livro antes do que imagina.
É um livro com revelações que te chocam logo nas primeiras páginas. Muito bom mesmo!


site: http://embuscadofinalperfeito.blogspot.com.br/2013/09/autora-jeannine-garsee-editora-jangada.html
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Rafaela Beank 19/11/2022

YA conforto
YA por si só costuma ter um tipo de narrativa que não funciona muito comigo, esse eu achei legal porque aborda os assuntos de forma coerente, é meio doido em certo ponto, tem a coisa do espírito da amiga e tal, uma confusão, mas foi confortável de ler.
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Micha 12/10/2013

Rinn é uma garota bipolar, atormentada (como o título já diz) por seus erros do passado. Tentando começar de novo, ela e a mãe se mudam para outra cidade. Na escola, Rinn faz amigos e até arruma um namorado, mas começa a ser assombrada pelo fantasma de Annalise, uma garota que morreu anos antes na piscina da escola. Com momentos de tirar o fôlego e muita tensão, a autora consegue prender o leitor da primeira à última página, até um final aterrador.
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Liz 13/10/2013

Atormentada
* Resenha originalmente publicada no Foforks *

Título original: The Unquiet
Autora: Jeannine Garsee
Editora: Jangada
Data de lançamento: 2013
Número de páginas: 367

Rinn Jacobs é uma adolescente que guarda alguns segredos. Ela é bipolar, ouve vozes, já teve vários surtos psicóticos, já esteve internada, provocou a morte da avó e tentou se matar. Depois dos dois últimos fatos e mais a separação dos pais, ela deixa a Califórnia com sua mãe e se muda para a pequena e fria River Hills, Ohio. O que Rinn não imaginava é que, o que supostamente deveria ser um lugar para um recomeço e uma vida tranquila, pode se tornar seu pior pesadelo e maior loucura.

Ao chegar à nova cidade, Rinn é matriculada no Colégio River Hills. A princípio, tudo parecia que correria razoavelmente bem. Ela, pela primeira vez, consegue se enturmar e fazer amizades. E até conhece Nate, seu vizinho e colega de colégio, com quem desenvolve uma rápida afetividade. Mas, não demora muito para ela descobrir que na casa em que vive com a mãe, houve uma morte. Mais precisamente, um suicídio, que ocorreu no atual quarto de Rinn. Como se isso já não fosse ruim o suficiente para sua atual situação e todos os seus problemas, existe no Colégio River Hills um corredor onde nunca se deve entrar sozinho. O motivo? O tal corredor escuro leva à antiga área da piscina do colégio, hoje desativada, onde há anos atrás, na época de sua mãe, uma garota, de nome Annaliese, foi encontrada morta por afogamento. Desde então, corre a lenda de que o espírito da adolescente morta assombra o lugar e que coisas muito estranhas, e até mesmo nocivas, acontecem ali.

Com o passar dos dias, Rinn, de fato, começa a perceber algumas anormalidades relacionadas ao túnel, à escola e até mesmo em sua casa. O problema é que ela fica se perguntando se tais coisas realmente estão acontecendo ou se tudo não passa de mais um golpe da sua própria mente. No entanto, quando coisas graves começam a acontecer com seus amigos, levando alguns até mesmo a morte, Rinn passa a ter cada vez mais certeza de que tudo está realmente relacionando com o espírito de Annaliese, que parece estar atrás de alguma vingança e escolhendo suas vítimas. Numa corrida contra o tempo e contra o mal que está atingindo desenfreadamente pessoas queridas, Rinn tenta encontrar provas para sustentar sua teoria, e talvez assim encontrar um jeito de ajudar os outros a desvendar tal mistério. Mas quem irá acreditar em uma garota como ela, com um passado tão obscuro e cheio de alucinações? Como ela poderá provar que dessa vez a coisa é verdadeira, e não apenas mais um de seus surtos? E, ainda pior, até que ponto ela está diante da realidade e onde começa a perder esse contato e entrar em um mundo psicótico? Até quando ela pode confiar em si mesma? Numa luta constante entre real e não real, é assim que Rinn Jacobs percorre sua jornada, que pode levá-la de vez à loucura e acabar com sua vida.

Atormentada é uma dessas histórias que testam um pouco os nervos. Como a personagem oscila entre realidade e surtos psicóticos, toda a trama caminha num ritmo de questionamento constante. Assim, algumas hipóteses vão se desenvolvendo e toda a rede da história se forma. Eu não consideraria Atormentada um super livro, até porque, no meu ponto de vista, a autora Jeannine Garsee, que trabalha como enfermeira na ala psiquiátrica de um hospital, peca em determinados pontos. Eu não sou nenhuma especialista em nada, mas acredito que ela passa um pouco do ponto com, por exemplo, os tais sintomas da bipolaridade. Por mais que esse seja um livro de ficção, eu acho que é preciso um pouco mais de atenção com determinados temas. Fora isso, a história é legal, repleta de suspense do início ao fim, e quem curte esse gênero de leitura, com essa pegada meio thriller, provavelmente gostará do livro. Pra mim, a coisa ficou um pouco no meio do caminho.
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Camis 20/10/2013

Há alguns meses Corinne, ou só Rinn, como gosta de ser chamada, foi diagnosticada como bipolar. Além disso, ela também tem alguns distúrbios psicóticos, como ouvir vozes e ter alucinações. Durante um tempo Rinn se obrigou a tomar todos os seus remédios, que são vários, corretamente, mas então ela teve uma recaída, e em um momento irresponsável acabou matando a pessoa que ela mais amava no mundo, sua avó.

A tragédia não só destruiu a vida de Rinn como também sua família, e foi em busca de um novo começo que ela e a mãe se mudaram para o outro lado do país, para a fria River Hills, uma pequena cidade de interior onde sua mãe foi criada. Corinne odeia o lugar, mas está disposta a se esforçar e se manter sob controle antes que ela seja capaz de fazer algo ainda pior durante algum momento de alucinação. Em River Hills coisas estavam melhorando para Rinn, ela havia feito amigas no colégio e já tinha arrumado um namorado lindo e gentil, até o dia em que Corinne descobre a garota do túnel.

Annaliese foi uma aluna no colégio de Rinn na época em que sua mãe ainda estudava nele. A garota calada e bonita, no entanto, teve um fim trágico, e no dia seguinte após seu desaparecimento, seu corpo foi encontrado boiando na piscina do colégio. As investigações determinaram que foi um acidente, mas desde este dia a piscina do colégio foi esvaziada e interditada, contudo o túnel não. O túnel é um corredor feito de pedra e escuro pelo qual os alunos têm que passar para ir aos vestiários, e corre pelo colégio a lenda de que ele é assombrado.

Rinn era uma das pessoas que não acreditavam nessa bobagem, até que coisas estranhas começam a acontecer. Ela não sabe qual a ligação entre as pessoas que estão sendo atormentadas e até mesmo assassinadas por Annaliese, mas ela sabe que precisa fazer isso parar antes que as pessoas que ela ama sejam afetadas. No entanto, Corinne é só uma garota que sofre de alucinações e, em todas as oportunidades em que ela tenta avisar os outros, a sua doença gera incredibilidade. No entanto, só ela vê a verdade, e vai depender dela descobrir o que realmente aconteceu com Annaliese e como pará-la.

Meu único arrependimento quanto a este livro, na verdade, é não tê-lo lido antes. Atormentada é um livro incrivelmente bem desenvolvido, que mistura mistério, suspense e terror, e que deixou os pelos do meu braço em pé. Todas as cenas de suspense criadas pela autora Jeannine Garsee foram muito bem criadas e descritivas no ponto certo, sem cansar o leitor, mas fazendo você se imaginar dentro do livro.

A bipolaridade de Rinn não é enfoque, a autora utiliza mais como produtos para o enredo as alucinações e surtos psicóticos da personagem, fazendo tudo ser tão real que sentimos como se conhecêssemos Rinn a vida toda. E embora o livro contenha um romance entre a protagonista e seu vizinho, que foi outro ponto positivo do livro e que deixou a leitura ainda mais prazerosa, o relacionamento dos dois não tem nada de clichê ou fantasioso, ocorrendo preguiçosamente na medida certa.

O mistério envolvendo a morte da Annaliese e o túnel foi desenrolado com maturidade e paciência, deixando o leitor ansioso pela próxima página, revelando partes do quebra-cabeça aos poucos e gerando em quem lê uma ansiedade sem fim. Não tenho nada pra dizer sobre esse livro que não tenha sido feito perfeitamente. Todos os ingredientes dessa trama me encantaram, e me fizeram devorar Atormentada em questão de dois dias.

O livro me ganhou mesmo com suas cenas de assombração muito bem narradas, não só as que me deixaram com medo, mas também as cenas pesadas de algumas mortes que aconteceram. Corinne é uma personagem atormentada não só pelo fantasma de Annaliese, mas também pelo próprio passado, e em Atormentada nos deparamos com uma protagonista forte que busca melhorar apesar de sentir que a está perdendo suas forças. Um livro recomendadíssimo e que com certeza valeu a pena pra mim.

"Escola é sempre igual, seja em La Jolla, em River Hills, na Antártida ou em Belize. Você entra na classe, o professor faz a chamada e, em seguida, você se prepara para morrer de tédio. (Página 41)"

"Esqueça o recinto da piscina. Esqueça o túnel.
Annaliese pode me alcançar não importa onde eu esteja. (Página 299)"

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/10/atormentada.html
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Moonlight Books 03/11/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
A primeira vez que vi este livro foi quando recebi a novidades da Editora Jangada por e-mail, eu não conhecia a autora, então não sabia bem o que esperar do livro, mas posso dizer que foi um daqueles que me conquistou pela capa, que ao mesmo tempo é bela e agoniante.

O livro começa com a jovem Rinn muito contrariada, chegando em uma nova cidade. Ela vivia em Los Angeles com a mãe e o padrasto até o dia que a sua avó morreu em um incêndio. Rinn sente muito esta perda, mas o pior de tudo é ter deixado sua antiga vida por causa que seu padrasto não a perdoa. Algo relacionado a morte da avó fez com que sua família acabasse, e agora ela terá que morar em uma cidadezinha pouco movimentada, onde sua mãe nasceu.

Eu logo de cara gostei do lugar, adoro cidades perdidas no meio do nada, onde as pessoas dizem meias verdades e não gostam de falar do passado. Isso logo indica muitos segredos bizarros e o melhor aqui foi a lenda da estudante que morreu na piscina do colégio e deixou o lugar assombrado. Além disso, na casa que Rinn foi viver, uma pessoa havia cometido suicídio, por acaso esta pessoa era a avó da menina morta no colégio.

Tantas ligações não poderiam ser coincidência e nossa protagonista começa a unir as peças do quebra-cabeças, mas até mesmo para ela, tudo é difícil de crer, já que por sofrer de transtorno bipolar a linha entre a realidade e seus delírios é bem tênue. Será loucura ou existe um fantasma ali?

O livro é narrado em primeira pessoa por Rinn, e neste caso, a narrativa caiu como uma luva, já que para entender melhor o impacto da situação e sentir na pele o clima, é preciso ver pela primeira vez tudo aquilo, tal como Rinn. Assim, conforme a garota vai enfrentando sua bipolaridade, vai também desvendando os mistérios daquela cidade, que garanto são muitos, inclusive envolvendo a sua própria mãe.

Gente, que trama envolvente e gostosa. Não fazia ideia de que seria capturada desta forma. Quando comecei ler e Rinn falava de sua doença e tudo que ela causou em sua vida, eu achei que fosse ser uma história ligada na morte da avó e na garota que queria ficar bem, mas ao contrário disso, me vi dentro de um livro sobrenatural deliciosos e arrepiante. E o mais legal de tudo é a incerteza, você primeiro compra aquela ideia de assombração, mas conforme aquilo choca tanto Rinn e ela questiona sua sanidade, o leitor também questiona. É real ou ela ficou louca? E a curiosidade te faz devorar o livro. Você precisa saber o que é real, e se for mesmo um lugar assombrado, como chegou nesse ponto.




site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2013/10/resenha-atormentada.html
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Jossi 27/12/2013

Várias almas atormentadas...

Uma história muito curiosa, envolvente e, em alguns momentos, bastante perturbadora.

Achei que esse livro fugiu um pouco dos clichês enjoativos para livros de adolescentes ou leitura "jovem adulto". Por dois motivos:

1- Trata do tema da doença mental - em jovem ou adulto, tanto faz. A doença mental funciona da mesma forma para todos e a autora trata do tema com desenvoltura.

2- O terror mais psicológico do físico, propriamente.

A história fala de Corinne, uma jovem com transtorno bipolar que, além de sofrer com um passado confuso, turbulento, entre relacionamentos conflituosos com os pais e os ocasionais "namorados", drogas e alucinações, agora terá de enfrentar uma poderosíssima força sobrenatural...

Para não contar o que não devo aos futuros leitores, não vou me estender sobre fatos relatados na trama, mas apenas no que senti ao ler.

A narrativa é rápida, leve e até certo ponto, superficial. A temática da doença mental é interessante, pois dá aos jovens leitores uma ideia do quanto pode ser terrível sofrer-se de tal transtorno, além de alertar sobre a questão de se portar com cuidado, obedecer aos pais (já que a autora mostra com clareza o quanto a família de Rinn é a verdadeira base de sua vida) e ficar longe de más companhias.

Uma coisa de que não gostei, foi a "enlouquecedora" mistura de realidade sobrenatural com visões que eram exclusivamente fruto da doença mental. Isso nos deixa a nós, leitores, perturbados também, rs. Embora tenha sido justamente esse o efeito que a autora talvez, quisesse passar: Um clima mórbido, doido, confuso e irreal, como deve ficar (infelizmente e lamentavelmente) a cabeça de uma pessoa com essas doenças. É triste, é terrível.

Imaginar-se como uma pessoa doente mental fica, como age e como 'pensa', isso quando consegue 'pensar'. Muito assustador mesmo, e talvez, até seja um alerta para os sãos, os que tem boa saúde física/mental, sobre como tratar os psicóticos, os que tem esses transtornos: Não com desprezo ou medo, mas com compreensão e carinho, pois é doença como qualquer outra.

Outro ponto negativo - na narrativa - foi o destino nebuloso de alguns personagens. Talvez tenha sido o gancho para uma continuação, mas não creio que eu iria querer uma continuação dessa história. Para mim deu o que tinha que dar: Assustou, perturbou (não pela história sobrenatural, mas pela descrição da doença mental), teve altos e baixos, suspense, romance... e uma conclusão. Ponto final.

A conclusão, apesar de estranhíssima, é típica de filmes modernos de terror... Nada demais. Nada de finais onde "o bem vence o mal", o que eu preferiria, mesmo sendo lugar-comum. Nada de cenas idílicas. Mas também foge bastante dos finais macabros de Stephen King e outros 'seguidores do rei-do-terror'.

Enfim, bom entretenimento (apesar de perturbar muito, como já citei). Quem gosta de curtir um livro estilo "filme-de-terror-jovem-adulto", com cenas mais ou menos mórbidas e um suspense típico, pode ler sem medo.

As moças que preferem mais um estilo "Crepúsculo" (que aliás, também é citado no livro), com vilões-mocinhos bonitões, grandes e drásticas reviravoltas e romances "épicos" podem se decepcionar.

;)


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