Todo dia

Todo dia David Levithan




Resenhas - Todo Dia


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Stephanie 03/08/2020

Premissa incrível
Um dos romances mais peculiares que já li. Acordar em um corpo diferente todos os dias na teoria parece algo super interessante, conhecer várias pessoas, ter sempre um ponto de vista da sociedade distinto, ter várias experiências. Entretanto, na prática não teria como dar certo, afinal a maioria das pessoas busca certa estabilidade na vida, e isso é mostrado com o sofrimento e dilema do personagem ?A?. Eu gostei dessa obra, porém acredito que o autor não precisava criar uma continuação, não achei a leitura tão envolvente a ponto de querer ler os próximos livros, preferia que tivesse resumido tudo em um livro só.
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Eduardo 27/01/2018

Muitas ideias, poucos propósitos e um monte de fantoches e tropeções
Todo Dia tinha tudo para ser um ótimo livro. Tinha. O autor conseguiu destruir sua ideia logo nas primeiras páginas. O resto, mais do que consequência, foi talvez um levante de tentativas para reparar as fendas, o que, mais do que um fiasco, acabou por alargá-las ainda mais.
O livro conta a história de A, um personagem que não é humano (podemos defini-lo como uma espécie de espírito) e nem possui um gênero definido. A, até então com 16 anos, acorda todos os dias em corpos diferentes, todos da mesma idade que a sua, todos relativamente próximos uns dos outros, por uma razão que o autor inventou para que os personagens pudessem ter contato. Ninguém sabe exatamente como isso funciona, nem mesmo o protagonista. Até aí tudo bem, até porque quem decide o que importa ou não é o autor, e não o leitor. Isso fica bastante claro durante toda a leitura. É certo que nem tudo precisa ser explicado, mas quando você se dispõe a criar uma história sobre algo inexplicável, ao menos tente explicar por que decidiu fazer isso, tente mostrar as razões pelas quais as ações importantes acontecem da maneira como acontecem. Até mesmo um boneco de posto tem suas razões para cair e levantar. Neste livro nada tem.
O fato de A ser um personagem diferente pode servir como argumento de defesa para o autor: "ora, ele não é humano; não exija dele ações muito lógicas". O problema é que o autor fez de A, disparadamente, o personagem mais humano de todo o livro. Nesse julgamento a defesa é a própria acusação. Contraditório, não? E esse está longe de ser meu julgo principal em relação ao livro.
Certo dia, A acorda no corpo de Justin e acaba se apaixonando por sua namorada, Rhiannon. Daí em diante ele se torna obcecado por ela e tenta, sempre que possível, usar o corpo de seus outros hóspedes para se encontrar com a garota. A questão geográfica pareceria uma enxurrada de coincidências, não fosse o fato de o autor usar a incógnita de não saber o que se passa com A para justificar esses lugares tão próximos em que eles se encontram. Colocando os pingos nos is, a sequência de coincidências não passa de "mera coincidência" na visão do autor. E também do leitor que é acostumado a ver a história manuseando os personagens, e não o contrário. Eis um erro fatal.
Em Todo Dia David Levithan simplesmente lança um manifesto. Com a obra, ele discute inúmeros temas de seu interesse, como orientação sexual, identidade de gênero, preconceitos, bullying, depressão, exploração... Nesse ponto eu tiro o chapéu para o autor. Ele debate muito bem esses temas, apesar de, em grande parte, usar frases de efeito para encurtar o debate. Essa talvez tenha sido a grande intenção do autor, só que criar personagens rasos, que obedecem à mão do autor, e não a si mesmos, para servir de exemplo em um manifesto e chamar a obra de romance é uma tarefa tão arriscada que até hoje não soube de nenhum caso, exceto esse.
E por que os personagens não deveriam obedecer à mão do autor? Ora, porque a personalidade deve ser respeitada. Um livro cheio de personagens imprevisíveis, incongruentes e jogados na história só para tapar os buracos que o autor criou não é um exemplo muito bom de bom senso e acaba por deixar os leitores sem expectativas. É justamente isso o que acontece durante todo o livro: o autor simplesmente quis criar uma linha de acontecimentos (que não me atrevo a chamar de história – sim, com H – porque canhão vazio não faz guerra) e jogou os personagens lá no meio, totalmente perdidos, e fez o que bem entendeu com eles, sem respeitar a natureza humana, simplesmente para que os fatos se encaixassem e perdurassem até ele terminar o seu manifesto. Que audácia usar os próprios personagens para remendar uma ideia mal estabelecida! E o que o leitor faz com tudo isso? Nada. Não há como ter expectativa porque nada é firme o suficiente para se imaginar um desfecho.
Como se não bastasse o lenga-lenga entre A e Rhiannon, que nada mais são do que cenas e diálogos iguais com rostos diferentes, o autor insere uma possível reviravolta no enredo, por conta de Nathan e o reverendo Poole. Fiquei até entusiasmado, até descobrir que tudo não passava de uma tentativa de manter o leitor "acordado". O autor inseriu ainda mais dúvidas na cabeça do leitor, mudou os personagens conforme bem entendeu para que a história se adaptasse ao que ele almejava, e deixou tudo assim, pela metade. Um bando de fantoches abandonados.
Você pode até me dizer: "Poxa, Edu, mas há momentos em que as coisas 'dão errado'". Não seja ingênuo. Essas passagens provavelmente só foram inseridas para que tudo não parecesse “cronologicamente perfeito demais”. Aliás, essas passagens nada mais são do que dias em que A não pôde se encontrar com Rhiannon; no dia seguinte já estava tudo bem de novo. O curso habitual das coisas consertando a propositada curva na estrada de meia dúzia de linhas. Que original, não?
De forma resumida, David Levithan tinha uma ideia fantástica em mãos. Se bem elaborada e devidamente construída, floresceria a partir daí uma história ímpar, algo realmente original, encantador e questionador. Mas o autor preferiu apenas usar roupagens diferentes para as mesmas cenas, encher a obra de frases de efeito e fazer de seus personagens meros robôs (apesar de A ser extremamente humano). Todo Dia é um romance raso, sonolento, repetitivo e com um desfecho oco, provavelmente escrito às pressas, para dar um mero fim necessário à uma história que exigia um fim mais fundamentado. O problema é que um final bem fundamentado não faria tanto jus aos demais capítulos.
Magasoares 27/01/2018minha estante
Resenha maravilhosa. Só queria saber escrever assim, a minha é oito ou oitenta rsrs :)


Natiara 27/01/2018minha estante
Ótima resenha. ^_^ Parabéns, tem formação em Letras? Pois escrever muito bem.


Eduardo 27/01/2018minha estante
Muito obrigado, Magali :D
Às vezes também sou oito ou oitenta, mas de vez em quando sinto vontade de escavar um pouco mais os assuntos hahaha


Eduardo 27/01/2018minha estante
Muito obrigado, Natiara :D Não, não sou formado em Letras não haha. Mas adoro escrever!


Thallys.Nunes 28/01/2018minha estante
Mais uma resenha impecável pro currículo! Arrasou!!!


Eduardo 28/01/2018minha estante
Muito obrigado, Thallys :D A gente tenta exprimir umas ideias hahaha


Guttho 28/01/2018minha estante
Eita! Estaria eu impactado? Talvez um pouco... haha
Li Todo Dia alguns anos atrás e gostei tando dele que até o coloquei na minha lista de favoritos e para o Guttho de 17 anos ele é intocável, para mim nem tanto... Lendo a sua resenha fiquei bem pensativo sobre algumas questões. Ainda gosto bastante do livro, mas achei muito legal ver uma opinião tão diferente da minha e que tenha feito com que eu pensasse nele com outros olhos. És o Rei do Sorvete? HAHAHAHA Perdoa minha piadoca e parabéns, você escreve muito bem!


Guttho 28/01/2018minha estante
Eita! Estaria eu impactado? Talvez um pouco... haha
Li Todo Dia alguns anos atrás e gostei tando dele que até o coloquei na minha lista de favoritos e para o Guttho de 17 anos ele é intocável, para mim nem tanto... Lendo a sua resenha fiquei bem pensativo sobre algumas questões que não percebi quando li. Ainda gosto bastante do livro, mas achei muito legal ver uma opinião tão diferente da minha e que tenha feito com que eu pensasse nele com outros olhos. (:
És o Rei do Sorvete? HAHA Perdoa minha piadoca e parabéns, você escreve muito bem! ;)


Eduardo 29/01/2018minha estante
Eita! Estaria eu lisonjeado? Bastante hahaha. Muito obrigado :D
Que bom que você gostou dos pontos de vista, Guttho! Eu acho legal a gente observar uns pontos de vista diferentes, como a questão de não ter memórias pra si, um tema muito presente no livro, mas que não cheguei a citar e que considero como um ponto muito positivo. E a gente acaba mesmo mudando de opinião com o tempo. Pode ser que, no futuro, me arrependa de algumas coisas que tenha escrito sobre o livro, ou que encontre outros pontos de vista nos quais não pensei até então haha.
E não, não sou o Rei do Sorvete kkkkk. Essa frase é de um poema do Wallace Stevens (The Emperor of Ice Cream) que o Stephen King usou como introdução para uma das partes de 'Salem. Eu gosto muito desse poema, apesar de macabro kkkk


Andressa 06/02/2018minha estante
Você sabe que o autor escreveu a mesma história só que dessa vez, pela visão da Rihanna (chamo ela assim)? Não basta só um livro, tem que ter dois! Afinal já virou moda essa coisa de escrever a mesma história na visão de múltiplos personagens...


Laís Anulino 07/02/2018minha estante
Nossa, adorei sua resenha!! Falou tudo!! Depois de tantas opiniões positivas, criei altas expectativas e ao ler o livro me frustrei!! Muito repetitivo mesmo!! E também não gostei do jeito como Rhiannon aceita tudo tão rápido. Ela nem parece se interessar em saber o que ele é afinal!


Eduardo 07/02/2018minha estante
Rihanna ficaria bem melhor mesmo kkkkk. Sim, fiquei sabendo. Eu até planejava ler esse segundo livro, mas, diante do que achei do primeiro, perdi a vontade. E tem muitos livros assim! Acho que eu tenho um pouco de preguiça de repassar toda a história só pra saber o que fulano de tal pensou dela Zzzzz... Hahaha


Eduardo Corrêa 03/07/2018minha estante
É. Exato... É triste ver uma ideia tão boa acabar nisso. Mas gostei do livro. Tento posicionar ele como um romance adolescente pra esta década. Não sei se ele fizesse de outro jeito teria feito sucesso. Enfim... Acho que essa história precisa ser recontada.


Eduardo 03/07/2018minha estante
Pois é, Edu. Acho que é isso mesmo: um romance adolescente pra esta década. Mas se a história fosse recontada, mesmo assim acho que eu não teria muito interesse por ela, infelizmente kkkkk


Suze 20/02/2019minha estante
Ótima resenha, acrescento o fato de o autor querer tanto discutir preconceito e bullyng e fazer os dois personagens principais extremamente preconceituosos com o corpo obeso. Onde está a coerência?


Eduardo 20/02/2019minha estante
Valeu, Suze! Obrigado :) Pois é, tem isso também. Parece que o autor se perde. Quer ser tudo ao mesmo tempo: humorado, conscientizador, equilibrado, crítico... Acaba se perdendo completamente, deixando tudo muito raso, muito sem base.


Magasoares 21/02/2019minha estante
Olá Suze bom dia, não li o livro, mas se for como disse sobre o dois personagens principais, também sou assim, basta engordar dois quilos que já fico me xingando em frente ao espelho hehehe :)




capitu 06/02/2021

A premissa é bem interessante, a leitura é fácil e o livro fluiu bem, mas ainda não sei dizer se gostei ou não.
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Gabriela Paulino 23/06/2021

Esse é um livro que sinto vontade de ler desde o lançamento, mas que por algum motivo sempre fui adiando. Depois me convenci de que romance realmente não era pra mim e esqueci completamente desse livro, até que uns dias atrás vi o Paulo Ratz citando ele em um vídeo antigo, e reacendeu minha curiosidade.

Fiquei surpresa com quanta coisa encontrei nessas páginas. Esperava apenas um romance com um elemento a mais (o fato de A trocar de corpo todos os dias), e me deparei com discussões sobre temas muito importantes, como depressão, dependência química, gordofobia, homofobia e a comunidade lgbt no geral. Realmente fiquei chocada com quanta coisa importante coube ali.

Me afeiçoei muito rápido ao A, e tive certa resistência a criar alguma empatia com Rhiannon, pois tive a impressão que ela era um pouco clichê. Ao longo da narrativa tive minhas ressalvas com A também, mas finalizei a leitura em paz com os dois. Amei o desfecho, apesar de ter doído no meu coração. Não é um livro perfeito, mas estou apaixonada porque ele me ajudou a desmistificar um dos maiores preconceitos que eu tinha contra livros de romance: eles podem sim nos trazer reflexões importantes sobre a vida.
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Alex 16/09/2022

Avassalador
Vi muita gente, falando bem desse livro, mas não imaginei que ele realmente fosse tão bom! Porque meu Deus do céu, que leitura maravilhosa! Os personagens secundários, no caso o que A fica no corpo são maravilhosos, cada corpo tem sua história, seus problemas e seus dilemas, e você fica totalmente preso naquilo! É perfeito!
Li num dia só de tão avassalador que esse livro é, uma escrita extremamente fluída e que prende a gente, a continuar lendo! Simplesmente amei!
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fã do bolo de abacaxi 20/06/2020

as palavras desse homem são tão bonitas.
ele tem essa capacidade fascinante de me fazer chorar facilmente, de mexer comigo profundamente. não por mágoa... é que... só por...
sensibilidade.
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janaina478 06/08/2020

todo mundo deveria ler esse livro!
Esse livro foi muito importante pra que eu desenvolvesse uma mente aberta, e compreendesse como o gênero pode fluir de diferentes maneiras.
É uma história densa não por si só, mas pela reflexão que ela carrega - poderia o amor ultrapassar os seus preceitos sobre sexualidade e gênero? o quão longe você iria pra estar so lado da pessoa que ama?
É uma história de amor que lhe envolve, e tem um fim que não poderia ser diferente.
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maris.books 11/08/2022

Mini-resenha "Todo Dia"
Acho que vou aproveitar essa resenha para contar história desse livro.
Acho que no 6o ano, eu estava lendo instrumentos mortais na escada da minha escola e uma menina me chamou, disse que adorava e o livro e tinha uma recomendação pra mim, caso eu estivesse gostando dele também.
Disse que estava adorando e ouvi a indicação dela: um livro onde o personagem principal acordava cada dia em um corpo, sem nunca poder voltar nele e que tinha romance no meio.
Na época, adorei e me achei por alguém mais velho ter notado que eu lia.
Infelizmente, não gravei o nome do livro e por isso, simplesmente perdi a recomendação por anos. Durante os anos seguintes, ficava tentando relembrar o nome do livro, mas simplesmente não sabia.
Até que um dia, aparece pra mim como anúncio do YouTube, o trailer da adaptação de um livro com exatamente a história daquele que tinha esquecido o nome.
Foi assim que decidi que precisava ler "Todo Dia".
Comprei o livro a um ano e só agora que tive a oportunidade e a coragem de começar.
Esse livro já me parecia reflexivo e poético, mas não entendi a dimensão disso até termina-lo.
O livro inteiro é uma grande analogia a adolescência, a forma como nos encontramos no mundo nesse momento de nossas vidas, a dificuldade de se entender e se identificar em si mesmos, de não se encaixar em um grupo...
É difícil resumir o impacto desse livro, o quanto ele pode mudar uma vida.
A linguagem é extremamente poetica, perdi a conta de quantas partes eu anotei, tirei foto e fiquei completamente apaixonada. O básico do livro é que sua escrita é linda.
Confesso que quase chorei no final e tenho certeza que alguém pode ser permanentemente impactado por esse livro, lê-lo no momento certo pode ser um presente.
Obrigada a garota que me recomendou esse livro, mesmo.
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Madu36 26/06/2020

Diversidade
Esse livro foi bem marcante, mostra cada vida, cada história, o quanto cada pessoa é diferente e ao mesmo tempo também tem muitas coisas em comum, e o quanto a aparência não importa, pq independente do corpo ele continua sendo A. E que precisamos começar a olha mais pro outro e ver quais histórias ele pode me contar, a gente tem muito pra aprender um com o outro! Gostei muito do livro
Leitura e . 26/06/2020minha estante
Oii... Boa noitee/madrugada..Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Karen Silva 22/07/2020

A acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia.

Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon.

A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrarem a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.

"A bondade tem a ver com quem você é, enquanto a gentileza tem a ver com o modo como quer ser visto."

Como seria se nós pudéssemos passar um dia na pele de outra pessoa? Conhecer de perto suas dificuldades, inseguranças e até suas alegrias. Estaríamos tão dispostos a apontar o dedo e julgar?

Todo Dia é um livro com uma proposta extremamente criativa. Poder acompanhar A em seus dias como diferentes pessoas, com vidas e personalidades distintas, é um exercício de empatia muito enriquecedor.

A é um personagem muito especial, que nos faz parar para refletir sobre como cada um está lutando sua própria batalha, e ainda nos chama atenção para o fato de que o corpo é apenas uma casca, jamais deveria importar tanto quanto a nossa essência.

Mas, apesar de a leitura ser fluida, não consegui me conectar com os personagens e sua história. E essa falha na conexão me deixou muito atenta a pontas soltos na narrativa - realmente achei que algumas perguntas seriam respondidas ainda nesse livro e me frustrei. E o final conseguiu me agradar e desagradar na mesma medida. Apesar disso, recomendo demais essa leitura. Esse é um livro que tem muito a ensinar e não deve passar batido de maneira nenhuma.

”Queria que o amor conquistasse tudo. Mas o amor não conquista tudo. Ele não pode fazer nada sozinho. Ele depende de nós para conquistar em seu nome."
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Vinicius383 18/06/2021

Diferente de tudo que já vi
Achei muito legal a proposta do autor, gostei bastante do A e da forma como ele tem esse campo de visão através de outros corpos que ele convive por um dia como um hospedeiro. Só sento falta mesmo de saber exatamente o que ele é, qual o propósito dele nessas vivências de 1 dia, porquê de ser apenas 1? De resto, um ótimo livro
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Henry Chinaski 11/08/2020

Muito bom!
Acabei gostando bem mais do que pensei que gostaria.

Imagine todos os dias de sua vida, desde o seu nascimento até hoje, acordar em um corpo diferente. Não poder ter sonhos do tipo, que faculdade fazer ou em quê trabalhar, por você não vai estar lá no dia seguinte para realizar. Tudo se torna efêmero pra você, e em meio a tanta coisa passageira, você encontra algo que quer que seja eterno, ou pelo menos um pouco mais duradouro.
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MahCordeiro*.* 21/06/2022

Viciante
Uma vida nova parece ser algo que se almeja por aí, começar do zero, família nova, amigos novos, escola nova, habilidades novas... Defeitos novos, incapacidades novas, desconfortos novos ... Olhando assim, não ter raízes não me parece tão confortável... Mas com toda certeza é desafiador, questionador...
DANILÃO1505 21/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




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