O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


170 encontrados | exibindo 151 a 166
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 11 | 12


Psychobooks 17/09/2013

O Menino da Mala é o primeiro livro da série em que a personagem principal é a enfermeira Nina Borg. Vale lembrar que essa é uma daquelas séries em que as histórias dos livros são independentes e apenas o (a) protagonista participa de todas elas. Portanto, não tenha medo de ficar sem saber como a história de O Menino da Mala termina.

A Editora Arqueiro preparou um kit lindo para a divulgação do livro, adorei recebê-lo dentro de uma embalagem que lembra uma mala. A capa também é bem condizente com o enredo do livro e bem mais bonitas que as edições pelo mundo (veja as capas de outras edições)

- Enredo

Sigita é mãe solteira que faz o possível para criar seu filho, Mikas, da melhor maneira dentro das suas limitações. A última lembrança de Sigita antes de acordar no hospital é de ter levado o filho ao parque para brincar, sendo tratada forma hostil pelas enfermeiras, que dizem que ela foi encontrada caída ao pé da escada com o braço quebrado e alto teor alcoólico no sangue, ao perguntar por Mikas elas dizem que ele está com a vizinha. Sigita só consegue sair do hospital depois de 24 horas e descobre que na verdade, seu filho está com o pai, mas lá se vão algumas horas até entrar em contato com ele para descobrir que Mikas não está com ele e ninguém sabe onde o garoto foi parar. A polícia a princípio, mostra-se cética, principalmente por causa da última internação de Sigita, mas depois de entrar em contato com algumas pessoas, começam a investigação.

Nina Borg é uma enfermeira que sempre se preocupou com os refugiados, ela trabalha na Cruz Vermelha e na maioria das vezes coloca o bem estar do próximo na frente de seus próprios e de sua família. Atendendo ao pedido de uma amiga, ela vai a rodoviária buscar uma mala e se surpreende ao abri-la e encontrar um garotinho, de aproximadamente 3 anos, nu e dopado. Sem saber como agir, ela até pensa em ir à polícia, mas ao encontrar um brutamontes destruindo o armário em que o garoto estava, ela resolve fugir com o menino e tentar descobrir de onde ele veio, qual sua história, se alguém está sentindo a falta dele.

O tal do brutamontes é na verdade o sequestrador do garoto, que não recebeu o pagamento por não ter entregue a 'mercadoria' e agora irá atrás da Nina e de sua amiga até conseguir o que quer. Enquanto ele as persegue, Nina corre contra o relógio para descobrir tudo sobre o garoto.

- Narrativa

As autoras optaram por escrever sob diversos pontos de vista e ficou perfeito para a história. Em nenhum momento me senti confusa ou perdida sobre quem estava narrando aquela parte da história. Outro ponto positivo é que o leitor vai descobrindo aos poucos sobre o passado dos personagens e as motivações que os levaram até ali.

A narrativa é tão envolvente, que perdi a noção do tempo enquanto lia. O livro não é dividido em capítulos numerados, mas cada novo 'trecho' é como se fosse uma nova 'cena' contada por um personagem diferente e essa dinâmica contribuiu para um ritmo de leitura acelerado.

- Personagens

Não posso contar sobre cada um pois acabaria estragando a história e as surpresas que aparecem ao longo da leitura. Mas posso dizer que eles foram muito bem construídos, cada um com sua própria característica bem delineada, com passado e consequências no presente. Até a forma de narrar e 'falar' de cada personagem é diferente, você logo percebe quando é a prostituta falando, ou o sequestrador, ou o milionário, etc. Fisicamente eles foram bem descritos, na medida certa para que o leitor consiga visualizar bem cada um deles.

A única personagem que não me cativou foi a Nina Borg, que será protagonista de outros livros da série. Acho que faltou um pouco de sagacidade para ela que se propôs a cuidar do garoto, mas no fim, foi apenas isso que ela fez, cuidou dele. Todas as informações que descobriu a duras penas, ela não soube aproveitar.

- Concluindo

O Menino da Mala é um ótimo thriller que se passa na Dinamarca e mostra dois lados da sociedade desse país, um milionário onde se consegue tudo o que deseja e outro, de pessoas menos favorecidas que buscam refúgio vindas de países vizinhos que sofrem com a violência e falta de dinheiro.

A princípio achei que tráfico de crianças e prostituição teriam uma abordagem maior, mas na verdade esses temas são coadjuvantes e nem por isso o livro deixa de ser bom.

Leitura recomendada!

(...) A realidade lhe arranhava a pele com a aspereza de uma lixa.
Página 164


site: www.psychobooks.com.br
comentários(0)comente



Joyce 16/09/2013

Resenha Blog Entre Páginas e Sonhos
O que logo me chamou atenção no livro foi a capa porque ela está perfeita, lindíssima na minha opinião. Também o que me motivou a lê-lo foi por ser policial e pelo menos eu não me decepcionei com a leitura.

Na história temos como protagonista Nina Borg, uma enfermeira que luta contra seus demônios internos, mas que não é indiferente as injustiças do mundo. Ela procura fazer o melhor que pode para o próximo, mesmo que isso a afaste de sua família. O cenário do livro é Copenhague, mas viajamos também por outros países dessa região do mundo, o que foi muito interessante.

Um dia, Nina recebe uma ligação de sua colega que não mantinha contato há um bom tempo, Karin. Depois da ligação elas se encontram e Karin muito assustada lhe entrega um número do guarda-volumes da estação ferroviária e pede que Nina busque a mala. Para seu espanto dentro da mala tem um menino de 3 anos dopado e nu. Nina, volta ao guarda-volumes e se depara com o brutamontes Jucas que estava procurando-o e é a partir daí que começa uma corrida contra o tempo para se livrar de Jucas e para descobrir quem é o menino e o por quê dele estar na mala

"Virando-se para trás, Nina fitou o menino com o primeiro sorriso que conseguira abrir de verdade nas seis horas desde que o havia encontrado no interior de uma mala. - Fica tranquilo, meu anjo - disse ela, e sentiu as mãos relaxarem. - Logo logo vamos descobrir o que aconteceu e você vai voltar para casa. Seja lá onde for." pág 68

Depois da morte de Karin, Nina pega o menino e passa por poucas e boas para tentar encontrar a verdade. O menino não fala sua língua, o que atrapalha no começo a descoberta de alguma pista. Também conhecemos Sigita, a mãe do menino e acompanhamos sua história de vida e sua busca desesperada pelo seu filho desaparecido. Temos outros personagens na história como Jan (o mandante), Morten (marido de Nina) e Barbara (namoradora de Jucas).

O diferencial do livro é que logo no começo já sabemos quem cometeu essa atrocidade, mas ao longo da história acompanhamos todos motivos e fiquei bem surpresa com a trama. Essa maneira não convencional de narrar um livro policial onde o vilão já é revelado e vamos descobrindo seus motivos ao longo do livro me agradou muito, acho que nunca tinha lido nada assim.

As cenas são bem tensas, o final tem muita ação e fiquei impressionada com a conclusão do caso. A história aborda temas como tráfico humano, prostituição e imigração. Os capítulos são bem curtos o que deixa a leitura bem rápida, a narrativa está na terceira pessoa e flui muito bem e a capa está maravilhosa. Acabei o livro impressionada com toda a história e a achei um pouco chocante.

Eu adorei o livro e estou ansiosa para acompanhar outras aventuras de Nina, já que no final temos uma dica do que pode ser o próximo caso.


site: http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Karini.Couto 16/09/2013

A história tem início quando Nina Borg recebe uma ligação de sua amiga pedindo que vá buscar uma mala em um armário da estação ferroviária. O que ela não esperava.. Era encontrar um menino desacordado dentro desta mala e muito menos se envolver em uma rede de intrigas e conspirações inimagináveis!

"A mala não estava trancada a cadeado,

apenas protegida por dois fechos metálicos

e uma correia resistente. Mesmo com as mãos

trêmulas - uma delas dormente por causa do peso

carregado de tão longe -, ela conseguiu abri-la.

O susto foi tão grande que ela caiu para trás..

Dentro da mala havia um menino nu."

Pág.5

Nina volta à estação, porém encontra um homem enorme fazendo um auê e agredindo o segurança da ferroviária, com isso ela larga tudo.. Marido, trabalho e etc. com medo do que possa acontecer ao menino se o entregá-lo a pessoas erradas.

Nina vai à busca de sua amiga para entender o que está acontecendo e ao chegar ao local onde sua amiga deveria estar esperando, a encontra morta. Nina não vê outra saída a não ser continuar fugindo.. E buscando uma forma de ajudar o pobre menino que encontrou!


A escrita do livro nos faz sentir curiosidade e seguir adiante no intuito de desvendar com Nina o que há por trás desta inocente mala que transformou sua vida e a fez correr contra o tempo! Temos no decorrer da leitura o ponto de vista de vários personagens o que facilita ainda mais conhecer intimamente cada um deles!

É um tanto quanto assustador imaginar que você pode a qualquer instante, como mãe, acordar sem seu filho que foi arrancado de você e ainda descobrir que estava em coma alcóolico sem mesmo beber uma gota de álcool sequer!

O final da história é previsível, porém nem mesmo assim tornou a história menos interessante!

Para aqueles que assim como eu estão saturados de séries, sagas, trilogias.. Informo que apesar de este ser o primeiro livro de uma série.. O menino da mala termina aqui! O próximo livro irá retratar uma nova aventura.
comentários(0)comente



Lelê 09/09/2013

Resenha:
"O Menino da Mala" começa contando a história de Nina Borg, uma enfermeira que tem um certo comichão com coisas erradas. E pra conseguir fazer justiça, ela é capaz de deixar sua família de lado e ir à luta.




"Não sabia dizer que importância isso teria
entre os pedófilos, mas por algum motivo a
beleza o deixava ainda mais vulnerável."
Pag. 173


Um dia, uma antiga amiga de Nina a procura pedindo ajuda. Karin pede que Nina busque uma mala que está em um armário na estação ferroviária de Copenhague. Ainda deixa avisado que ela só poderá abri-la quando estiver longe do local.
Quando Nina decide abrir a mala encontra um garoto de aproximadamente três anos, nu e dopado. Ela volta para a estação, mas encontra um brutamontes chutando a porta do armário e agredindo os seguranças da estação. Com medo das consequências, Nina foge com o garoto.


"Lá estava o garoto. Inconsciente. A
temperatura corporal estava baixa, mas
não de modo alarmante."
Pag. 36


Nina consegue fazer contato com a amiga, mas quando chega ao local encontra a amiga morta.
Com medo, ela foge novamente. Tudo o que ela quer é saber o que aconteceu com o menino e ajudá-lo a ir para casa.

No meio dessa história está a mãe do garoto, Sigita. Ela vivia tranquilamente com ele, até que acordou em um hospital, com o braço quebrado e ainda dopada. Os médicos lhe disseram que era coma alcoólico, só que Sigita não bebe. Saindo do hospital ela descobre que seu filho desapareceu.


"Jan se viu na pele de um daqueles personagens
de desenho animado que pairam no ar antes de
despencarem no abismo, gravidade zero,
suspensos tão somente porque ainda não se
deram conta de que já é hora de cair."
Pag. 143


É narrado em terceira pessoa, pelo ponto de vista de praticamente todos os personagens. Que são vários. Os capítulos são curtos e intercalam as histórias de cada um. No final de cada capítulo a autora deixou um pequeno cliffhanger, o que tornou a leitura ágil.

É um romance policial, porém o que me agradou muito é que Nina não é uma policial, nem detetive, nem nada do tipo. Nina é uma enfermeira bem resolvida na sua profissão, mas seu jeito durona faz com que a história se torne um bom thriller. Novidade pra mim, e eu adoro!

O final não foi surpreendente, mas a forma como foi escrito sim. A maneira com que as autoras chegaram ao final foi bem bacana. A surpresa está realmente na narrativa.

Este livro é o primeiro volume da série, porém "O Menino da Mala" tem começo, meio e fim. O segundo livro da série será outra aventura, outros personagens, outra trama.

Claro que ficou aquela vontade de ler o próximo, mas sei que o menino não fará parte, e só me resta esperar.

A diagramação da arqueiro é boa, quase todos os livros da editora seguem o mesmo padrão, páginas levemente amareladas e fonte pequena. A capa me agradou muito!

Recomendo para quem gosta de romance policial leve!

site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Leeti 07/09/2013

O Menino da Mala
Nessa incrivel história de luta, coragem e aventura, Lene Kaaberbøl, Agnete Friis farão você conhecer mais sobre a realidade dos países dinamarqueses e lituanos, onde comércio de pessoas rola solto e o sofrimento pelo qual os imigrantes passam é visível. Em meio a tudo isso ainda existem pessoas boas como Nina Borg, que trabalha em uma clinica "clandestina" onde eles atendem esses imigrantes, os quais o sistema não apoia.

Do lado de fora, tudo continuava como antes. Do lado de dentro, o mundo havia se acabado.

Nina levava uma vida até normal em comparação ao trabalho que tinha, mas ao receber um telefonema de uma antiga amiga, ela vai até uma estação de metro e lá encontra em uma mala um menino dopado e nu, com isso Nina decide ir em busca de encontrar a mãe do menino, mas as coisas não iam ser tão simples assim.
Ela não sabia que havia mais gente atrás do menino e quando descobre isso sua vida leva uma guinada que a leva a uma corrida desenfreada para tentar salvar o menino e a própria vida.

Assim era a vida: você faz planos, acha que são perfeitos. Mas aí a merda de uma gaivota põe tudo a perder.
Quando consegue enfim descobrir mais sobre o menino uma reviravolta leva Nina e Mikas até as mãos de seu raptor e com isso as pessoas envolvidas no caso do menino acabam vendo o porque do seu rapto, com isso passam a se questionar se foi mesmo certo o que fizeram e veem que existem outros meios de fazer as coisas certas sem ser do modo errado.

(...) estavam suspensos tão somente porque ainda não se deram conta de que já é hora de cair.
Com quatro pontos de vista diferentes, você vai entender os motivos que levaram cada personagem a fazer o que fez, e ver que cada um tem seus motivos, sua metas e que cada escolha errada do modo pelo qual conseguir as coisas pode levar a um final trágico.

Espero que tenham gostado da resenha. Beijinhos


site: http://neversaynever-believe.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Rafa 06/09/2013

Resenha - O Menino da Mala - Lene Kaaberbøl e Agnete Friis
Imagina você encontrar um menino de 3 anos, vivo, nu e dopado em uma mala de certa ferroviária... imaginou? Pois bem, Nina Borg presenciou isso e conviveu com isso.

Sigita é daquelas mães que adoram proteger suas crias, mesmo solteira ela dá seu tudo para criar Mikas, até mesmo nas dificuldades da vida. Tudo ia bem, até que certo dia ela se encontra no hospital, totalmente perdida na cama e sem saber o paradeiro de seu filho, segundo as enfermeiras ele estaria com a vizinha, depois da alta foi procurá-lo toda preocupada, mas não o achou, ligou para o pai da criança e também não o achou.

Nina é uma enfermeira de primeira, tem dois filhos e um esposo a aguardando em casa... Vida totalmente normal... Até certo momento... Certa feita, quando sua amiga Karin lhe pede para buscar uma mala na ferroviária, ela não pensa duas vezes em atender ao pedido da amiga, só que ao se deparar com um brutamontes tentando saquear a mala, ela foge e acaba descobrindo que o conteúdo da mala é um menino totalmente dopado, nu e sem nenhuma identificação que fizesse descobrir quem era ele. Que diabos Karin tinha se metido, ou melhor, que confusão Nina foi se envolver?

Em seguida a história se dissolve com a corrida incansável do brutamontes em colocar as mãos na criança. Nina não sabia que estava sendo perseguida, mas deveria, Nina consegue escapar por um tempo e nesse ínterim ela tenta investigar o paradeiro da criança antes que seja tarde demais.

Quando peguei O Menino da Mala para ler nem tinha conhecimento da sinopse, só fiquei intrigado por causa do título, e diga-se de passagem que causa muito espanto a primeira vista. No começo da leitura não me senti nem um pouco perdido, as autoras conseguiram fazer a apresentação dos personagens com maestria porque sempre ao começar os capítulos dava-se para perceber quem estava tomando a narrativa e a expectativa sobretudo não deixou a desejar.

Aos poucos o leitor vai juntando as peças e dá até pra perder o fôlego com algumas cenas, confesso que no começo tudo pareceu óbvio pra mim, não demorei muito para me contextualizar com a história. Por outro lado quando sei quem é quem, os personagens tão bem moldados e articulados a história fica bem ditada e não há como o leitor não gostar, é um thriller gostoso de se ler, saber que certa coisa que eu previa desde o começo irá acontecer no final pra mim é satisfatório. As duas autoras conseguiram fisgar minha atenção desde o começo, é emoção na certa.

O livro faz parte de uma série que tem tudo para agradar o seu público-alvo. Eu adorei a história, adorei, adorei, adorei também os personagens, as cenas hollywoodianas a lá Dinamarca, os temas tratados no livro como: "drogas, tráfico de crianças, prostitutas, mães descabeladas, desaparecimentos, máfia..." e por aí vai. É muito interessante.

A narrativa é maravilhosa, como eu já disse, o leitor não vai querer dosar só ler um pouco, vai querer tudo de uma vez, porque é como se você estivesse numa cena muito boa de um filme de suspense e não quisesse de jeito nenhum dar uma pausa.

Recomendo o livro para todos os leitores, não só para você que adora policiais, ou um bom suspense, thrillers e afins, acho que esse livro engloba tantas coisas legais que acho mais fácil indicar pra todos os leitores.
Beth 18/09/2013minha estante
Já estava pensando em ler este livro, mas estava com um pouco de receio. Agora depois de ler sua resenha, já fico mais tranquila pois sei que vou gostar da história.


DomDom 20/09/2013minha estante
Quando li o título do livro, também imaginei uma coisa completamente diferente do que realmente é. Pensei que se tratava de um drama, ou coisa parecida, mas eis que me surpreendo ao saber que é um thriler super legal. E o bom é que ele engloba um leque grande de sensações. Estou bem curioso pra ler.


Carol 17/10/2013minha estante
Estou pensando em ler esse livro, fiquei bastante curiosa, li a resenha e gostei mas ainda estou com medo de comprar porque não sei se realmente gosto desse tipo de livro, tem outros livros para me indicar??


Rafa 17/10/2013minha estante
Carol, esse é um policial super bacana. Leia, eu acho que você irá gostar. Recomendo a série Alex Cross do James Patterson, eu adorei.


Bia Galoni 26/12/2013minha estante
eu comecei a ler o livro e estava quase na metade, mas é uma leitura cansativa, não é o tipo de livro que ao ler uma pagina, sente vontade de ler mais. a história é otima, porém a escrita não é insentivadora.


Fabiana.S 10/02/2015minha estante
Gostei muito da resenha e observações. Será minha próxima leitura! ;)


Jeh 03/08/2019minha estante
Por ser uma serie, tem continuação ou as historias são interligadas?




naniedias 30/08/2013

O Menino da Mala, de Lene Kaaberbol e Agnete Friss
Arqueiro - 251 páginas
Um quebra-cabeças que o leitor vai montando aos pouquinhos.


Título: O Menino da Mala
Título Original: Drengen I Kufferten
Autoras: Lene Kaaberbol e Agnete Friss
Tradutor: Marcelo Mendes
Editora: Arqueiro
ISBN: 978-85-8041-183-6
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2008
Nº de Páginas: 251
Série: Nina Borg - Vol. 1


Sinopse:
Uma ligação desesperada.
Uma amiga que precisa de ajuda.

Há muitos anos, Nina Borg não vê aquela colega dos tempos de faculdade, Karin. Mas ainda são amigas e ela não pôde negar a ajuda que a amiga pediu.
Mas quando pegou a mala naquela estação e levou para o seu carro, ela nunca poderia adivinhar o que se encontrava lá dentro. Seu sexto sentido já dizia que era alguma coisa preocupante e, por isso mesmo, ela se escondeu para abrir. Mas um menino nu? Quem poderia imaginar encontrar uma coisa dessas dentro de uma mala em um guarda-volumes?
Felizmente, o menino está vivo e Nina fará de tudo para salvá-lo.


O que eu achei do livro:
Legalzinho.

O Menino da Mala é o primeiro livro de uma série protagonizada pela enfermeira Nina Borg. Não é incrível, mas é uma leitura bacana, principalmente para quem gosta de policiais.

O livro me remeteu a um quebra-cabeças, daqueles com mais de mil peças.
Primeiro, você já encontra a peça-chave do quebra-cabeça! O menino da mala já aparece logo no prólogo e não há segredo sobre quem o colocou lá. Isso é algo que me agradou bastante.
Claro que há vários mistérios e o principal deles é a motivação para que o garoto tenha sido sequestrado e abandonado nu dentro da mala. E isso o leitor vai descobrindo durante a trama, quando conseguir ir conectando as peças do quebra-cabeças.

Logo no início da história já é possível montar quatro quadros que aos poucos irão se conectar para formar a trama completa.
Primeiro quadro: Nina Borg e o menino da mala.
Segundo quadro: Um grande empresário dinamarquês que está conectado a tal mala.
Terceiro quadro: Uma lituana cujo filho foi sequestrado.
Quarto quadro: Um lituano que colocou a tal mala na estação e cobra um pagamento do empresário dinamarquês.

O leitor logo vê as conexões entre os quatro quadros, mas peças fundamentais estão faltando para que seja possível entender claramente o que está acontecendo.
E é justamente isso que instiga o leitor a ler avidamente as páginas desse livro.

Os capítulos são todos narrados em terceira pessoa, mas vão intercalando esses quatro quadros durante toda a trama. Foi realmente muito gostoso ir amarrando todos os detalhes aos pouquinhos e descobrindo as informações durante a leitura.
Como todo bom policial, os grandes mistérios serão revelados apenas no final do livro, mas as autores não guardam todos os segredos, elas realmente vão soltando algumas pecinhas e possibilitando ao leitor criar teorias.
Amei esse estilo de narrativa.

Aliás, a narrativa das duas autores é bem gostosa!
Simples e fluída, faz com que a leitura dessa obra seja dinâmica e bastante prazerosa.

Os personagens do livro são bastante interessantes! Muito bem delineados, suas complexas características pessoais me deixaram bastante intrigada.
Eles estão envolvidos na trama do garoto da mala, mas tem todo um passado que justifica quem são. E isso é incrível.
Adoro quando os autores deixam transparecer em seus livros as marcas que o passado deixou em seus personagens. Porque é isso que nós - pessoas do mundo real - somos: um amontado de experiências do passado.

Apesar disso tudo, entretanto, o livro deixou a desejar em alguns pontos.

Primeiramente, no caso da própria Nina.
A série é da Nina Borg, mas ela não é a protagonista desse livro. As autoras que me desculpem, mas ela é meramente uma personagem secundária.
As autoras até falam um pouco de Nina, seus problemas familiares, sua profissão. Dão uma visão geral da personagem e imagino que irão aprofundar ainda mais nos problemas dela nos livros futuros.
Nesse, entretanto, ela é bastante apagada. Ela não age em momento algum. Tudo acontece ao redor dela, mas não por causa dela. Para começar, ela já encontra o garoto porque a amiga ligou. E ela até tenta ajudar o menino, mas não é ela de fato que carrega a trama.

Senti falta de um maior protagonismo daquela que é a dona da série. Confesso que ficaria mais intrigada caso a série fosse "Sigita Ramoskiene". Sigita toma para si a trama inteira e é simplesmente brilhante! Uma mulher forte, decidida, dona da própria vida. Vários detalhes sobre a vida dela, entretanto, ficaram de fora do livro (e, imagino, ela não vai mais aparecer... o que é simplesmente muito triste!). Já deixo aqui os meus votos para uma spinoff da série que seja protagonizada pela Sigita!
(Quem é Sigita? Oras... leia o livro e descubra!)

Em segundo, o final do livro.
Eu gosto de livros que têm finais bem definidos. Não é o caso desse, infelizmente.
Você chega ao final da trama, consegue conectar aqueles quadros que são o esqueleto, mas infelizmente ficam faltando algumas peças no quebra-cabeças. Não as essenciais - você consegue entender o que está vendo -, ainda assim elas fazem falta.
As autoras revelam todos os fatos principais, mas não vão além disso. Fica para o leitor imaginar todo o depois! E levando em conta o que é revelado, eu realmente acho que seria bacana um epílogo (o livro tem uma espécie de epílogo, mas é com a Nina, como uma base para o próximo livro da série) com os personagens fundamentais dessa trama.
Além disso, algumas questões não ligadas ao final do livro também não foram respondidas e ficaram bastante no ar. Um exemplo disso é a relação da lituana com o pai de seu filho. Não há grandes explicações (eu senti falta porque as autoras mencionam como eles se conheceram e tal).

O Garoto da Mala é uma história bacana e uma leitura bastante agradável.
Além de personagens interessantes e de uma trama que vai se encaixando aos pouquinhos (o que é uma delícia!), a história ainda conta com vários debates sobre a sociedade dinamarquesa, principalmente no que diz respeito à imigração ilegal, e também sobre a instituição familiar.
Vale a pena ler esse livro.


Nota: 6


Leia mais resenhas no blog Nanie's World!


site: http://www.naniesworld.com/2013/08/o-menino-da-mala-nina-borg-lene-kaaberbol-agnete-friis-arqueiro.html
Samara 09/06/2015minha estante
"Confesso que ficaria mais intrigada caso a série fosse "Sigita Ramoskiene" "
Adorei a sua idéia de uma séria protagonizada pela Sigita.




Lindonor 30/08/2013

Suspense Policial dos bons!
Este livro conseguiu me surpreender do início ao fim. Pra quem gosta de um bom suspense policial, este é o livro!
Comecei à ler e não consegui parar mais. Claro que as atitudes da heroína do livro ficou um pouco que exagerado, mas nada que comprometesse a boa história. Um menino de 3 anos, nu em uma mala e uma perseguição por ele sem motivo nenhum aparente, mas o final do livro irá te surpreender. Eu indico a leitura...gostei muito!
comentários(0)comente



@APassional 27/08/2013

O Menino da Mala * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
As autoras do “O menino da mala” se apoderaram de grandes temas para construir sua narrativa, no entanto a abordagem dos mesmos é rasa e irá refletir-se desde a apresentação das personagens até o desenvolvimento estrutural da trama.

O romance foi catalogado como ficção, massss... tanto a orelha como a contra-capa do livro declaram que trata-se de um romance policial, de acordo com a mídia:

“Fãs de romances policiais, comemorem: há algo de podre no reino da Dinamarca. Mas não tenham medo, pois a enfermeira Nina Borg está no caso, em uma trama alucinante” - New York Post

Começa por aí, ora, um romance policial em que a protagonista é uma enfermeira??? Talvez seja uma inspiração no “Senhores do Crime” de David Cronenberg, onde Anna é enfermeira e vai ao limite para solucionar a trama, porém...

A tal Nina Borg, é uma protagonista pouco desenvolvida, por esse motivo não gera empatia, logo não temos prazer nenhum em acompanhar suas façanhas confusas e ilógicas, como ela mesma, aliás a comparação de Nina Borg com Lisbeth Salander, só pode ser pura ironia.

À parte a protagonista, temos uma trama narrada em 3ª pessoa que fala muito pela beirada de tráfico infantil, insinuando uma possível rede de pedofilia, o mistério da trama sustenta-se nesta premissa e é isso que a protagonista quer descobrir: o menino nú e dopado serviria a que fim? Isso passa a ser questão de vida ou morte para Nina, a ponto de abandonar até sua família para sanar sua curiosidade, essa será sua motivação, entretanto por mais que as autoras tentem vendê-la como ativista social, vinculá-la à cruz vermelha... não tem lógica tal conduta, pois o mais importante para esse perfil de pessoa é salvar vidas certo? Deveria então ser essa sua prioridade ok, afinal, ela não é uma investigadora, é uma enfermeira, porém...

O enredo vai apresentando os personagens gradativamente, o que nos dá uma sensação de flutuação incômoda, pois interfere no foco da ação, pontua inúmeros temas no entanto nada é aprofundado, se houve pesquisa não foi aplicada, a exploração temática se reduz a considerações pessoais da protagonista, um tanto caóticas.

Por outro lado, tem uma história e uma verdadeira protagonista nas entrelinhas, que acabam salvando o “thriller”, seu nome é Sigita, ela é a mãe do menino da mala, opssssss! Aí está a trama policial, que irá do desaparecimento do menino até o reencontro de mãe e filho, por intermédio do policial Sargento Guzas, que investiga o caso e chega à rede de tráfico, simples e objetivo assim, classicamente o que esperamos de uma trama policial, bem óbvio, mas de melhor digestão que os fios desamarrados relacionados à fantasiosa e irreal Nina Borg.

No fim, Sigita e seu drama cada vez mais comum na atualidade, é a grande heroína e salva a história, uffffff!

“O menino da mala” pode ser uma leitura interessante para iniciantes em tramas policiais, eu já passei há muito desta fase, contudo a experiência me rendeu a consciência de que neste cenário de marketing selvagem o ideal é redobrar a seletividade ao escolher um livro.

Leitores de thrillers e policiais,
Experimentem a leitura e me digam...
Bjo!
Rosem Ferr:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 27/08/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/08/resenha-o-menino-da-mala.html
comentários(0)comente



Jeniffer Viana 22/08/2013

O Menino da Mala - Resenha originalmente postada em meu blog, Doce Sabor dos Livros
Quer conferir as minhas impressões sobre esse livro?
Acesse o link abaixo! É rapidinho e você não vai se arrepender.



site: http://docesabordoslivros.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-menino-da-mala.html
comentários(0)comente



DanielNeves 14/08/2013

Invisible murder
comentários(0)comente



ricardo_22 06/08/2013

Resenha para o blog Over Shock
O Menino da Mala, Lene Kaaberbøl e Agnete Friis, tradução de Marcelo Mendes, 1ª edição, São Paulo-SP: Arqueiro, 2013, 256 páginas.

Uma pesquisa recente revelou que mais de 1,2 milhões de crianças são vítimas de tráfico humano anualmente. Esse número revela um triste fato que infelizmente não é nenhum tipo de ficção e não faz parte apenas das páginas dos livros. Sabendo disso, a chance de se comover com a história de O Menino da Mala é muito grande.

No primeiro livro da série sobre a enfermeira Nina Borg, as autoras Lene Kaaberbøl e Agnete Friis exploram não apenas o tráfico humano como também a realidade de países que em outrora fizeram parte da antiga URSS. Nesse caso, Nina recebe uma ligação de sua amiga Karin, que pede a ajuda da enfermeira da Cruz Vermelha. Sem entender o motivo desse misterioso pedido, Nina vai até a estação ferroviária de Copenhague buscar uma mala, onde encontra um menino de três anos que está nu e dopado, mas vivo.

A situação causa espanto em Nina, que sem saber que atitude tomar e com medo da reação da polícia, procura por Karin sem imaginar que sua amiga seria brutalmente assassinada. Ela logo percebe que isso tem apenas um significado: ela e o garoto também correm perigo. Seguindo o seu coração e a vontade de ajudar o próximo, Nina passa a buscar informações sobre o garoto para só então entender como pode ajudá-lo; como pode salvar sua própria vida.

“Ela estava morta.
A morte tem lá os seus sinais, detalhes insignificantes quando vistos de maneira isolada, mas inconfundíveis quando somados. Conhecendo-os, Nina não teve dúvida. Os punhos ligeiramente virados. A perna que havia escorregado inerte de sua posição original. A cabeça caída sobre o colchão com um peso além do normal” (pág. 85).

Indicado especialmente para os fãs de Stieg Larsson, O Menino da Mala é considerado como um grande representante da nova literatura escandinava. O motivo disso fica claro quando notamos a veracidade existente em seu enredo, muito bem estruturado e sem pontos soltos. E o fato de unir ficção com realidade é o grande responsável para o envolvimento do leitor.

Apesar de ser possível dizer que O Menino da Mala é um livro excepcional por uma série de motivos, é necessário também ressaltar que o livro começa de maneira lenta (não entediante) enquanto as autoras introduzem o leitor para o que podemos chamar de uma história no mínimo encantadora. Isso tudo passa a mudar quando Nina enfim encontra o garoto, deixando o leitor com a curiosidade natural de quem quer respostas.

O que também é natural é o fato de as cenas exclusivas de Nina serem mais empolgantes do que as dos demais personagens – já que cada capítulo narra sobre um personagem, que no final se encontram. É possível dar um motivo claro para isso: o leitor tem a curiosidade pelo que vai acontecer e o que Nina fará para encontrar respostas. Descobrir o que levou essa criança misteriosa até o guarda-volumes da estação de Copenhague é um mero detalhe. Isso acontecerá naturalmente e certamente causará espanto quando tudo for revelado.

Assim como foi dito por alguns críticos estrangeiros, Nina Borg é uma personagem de características peculiares, muito parecida com Lisbeth Salander – ao menos no físico. Sua bondade e interesse em ajudar o próximo chega a ser comovente. Como exemplo é possível citar que ela cuida de imigrantes ilegais e sabemos que é raro encontrar pessoas dispostas a isso. Mas as características de Nina vão muito além. A personagem é também guerreira, esperta e principalmente decidida, sempre possuindo uma decisão final para todas as angústias e problemas que surgem em sua vida. Por ser mãe, isso acaba contribuindo para ela se aproximar do garoto, mesmo sem qualquer tipo de resposta. O sentimental materno a ajuda a se adequar em todas as situações.

O grande problema de Nina acaba sendo suas repetições, não apenas quando se trata do garoto. Sabemos desde o início que ela precisa encontrar respostas, mas ela insiste em repetir essa afirmação, como em uma espécie de mantra – nesse caso pouco natural. Assim como repete sua preocupação de não ser entendida por todos ao seu redor, sobretudo a polícia e seu marido. O que pode ser apenas um detalhe para determinados leitores, para outros é o tipo de situação que incomoda.

site: http://www.blogovershock.com.br/2013/08/resenha-170-o-menino-da-mala.html
comentários(0)comente



Telma 05/08/2013

A dicícil vida do Altruísmo
Como falar de um livro MARAVILHOSO, sem recorrer aos clichês de “Ótimo!”, “Excelente!”, “Amei!”... etc?

Cara... num dá!

O livro é Ótimo, Excelente, Maravilhoso, eu Amei, Do cara....mba!

Vamos nos colocar no lugar das duas personagens centrais?

Imagine sua vida como ela é agora... e imagine a pessoa que você mais ama nesse mundo (filho, pai, mãe, amigo, marido, namorado, cachorro, etc).... Agora imagine que essa pessoa é roubada de você! Sequestrada! Você vai à polícia que não lhe dá crédito. Você sequer tem pistas de onde começar a procurar. O relógio vai passando e suas chances diminuindo. Nenhum sequestrador lhe contata. A polícia passa a acreditar em você e lhe pinta todos os cenários possíveis (cada um mais macabro que o outro). Você não pode sucumbir ao desespero. Você tem que encontrar seu amor... que está desprotegido e quem sabe, já morto.

É muita agonia, né?

Bem, essa é Sigita. Uma das personagens que mais amei! Uma mulher forte que quando percebe que seu filho foi roubado dia a si mesma que vai matar quem fez isso (como você ou eu diria e pensaria). Mas, por onde começar? Matar a quem?

Imaginou?

Agora vamos mudar o rumo do seu imaginário:

Pense agora, na sua vida normalmente. Você é um adolescente, adulto, idoso... não importa. Pense na sua vida normalmente. Pense que uma amiga lhe pede para retirar uma bagagem da rodoviária e lhe dá a chave.
Quando você chega lá, encontra uma mala, a carrega e quando a abre, dá de cara com um menino de uns 3 ou 4 anos, drogado, nu, quase morto e que não fala sua língua. Você presta os primeiros socorros e pensa: “se eu entregar pra polícia vai ser melhor pra todo mundo, né?”... mas, afeiçoa-se ao menino e resolve descobrir sua mãe, numa fração de momento, por conta própria e, se não conseguir chamará ajuda da polícia. Você teme pela integridade física do menino. Você teme que o alguém num abrigo e ele fique ainda mais traumatizado do que você sabe que ele já está. Num ato impensado (ou talvez maternal demais) você começa a investigar de onde surgiu o menino e vê sua vida cabeça de cabeça para baixo. Começa a ser perseguida e vê que é a única a se importar de verdade com a segurança daquela criança.

Essa é minha outra heroína: Nina! Mulher de princípios! Forte (apesar da fragilidade física) e decidida, mas humana: com todos os conflitos internos que nós temos.

A vida dessas duas mulheres se esbarra durante todo o livro. O desespero de ambas, por motivos diferentes, mas girando em torno do “menino da mala” é sensível, angustiante, crível!

Esse livro trata, de uma maneira cheia de credibilidade, narrativa de primeira, Português irretocável (tradução nota 10), os sequestros que tanto ocorrer e a sensação de que tudo isso está longe de nós, quando na verdade, pode acontecer conosco a qualquer momento.

Até onde você iria para proteger uma criança que nunca viu?

Até onde você iria para recuperar seu amado filho?

Entendo toda a comoção em torno desse livro que está na lista de mais vendidos, de acordo com o New York Times. Dessa vez, não me decepcionei. Amei cada momento do livro. Cada página (pra não dizer parágrafo), repleto de ação, beleza descritiva e de “quero mais”.

Sabe aquele livro que você bebe até a última letra e já sente saudade? Esse é o livro!

Há possibilidade de arrependimento com a compra? A menos que você não goste de intensidade, complexidade e histórias bem diferenciadas das que estão na moda.

Se você procura algo diferente do modismo, inteligente, pulsante, pungente. Esse é o seu livro!
Altamente recomendado!

Quote do sentimento da mãe ao perceber que seu filho havia sido levado: (página 56)

“Não estava mais à beira do abismo. Já havia sido inteiramente engolida por ele. Porque, se Mikas não estava com Darius, com quem poderia estar?”


Quote de Nina, após encontrar e resgatar o menino: (página 172)

“Quem seria aquele menino? Nina observou pacientemente enquanto ele insistia em vestir sozinho a camiseta. Talvez tivesse sido sequestrado e trazido para a Dinamarca para ser explorado em algum esquema de prostituição ou abuso, mas por que diabos teria sido colocado dentro de uma mala e abandonado num guarda-volumes?”


Vontade de lhes dar muito mais “quotes”.

Mas vou dar-lhe um abraço carinhoso e um conselho valioso: LEIA! ;)

Obs.: Essa resenha por conter erros gramaticais e/ou ortográficos, que serão corrigidos à medida que o tempo me for permitindo.


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-menino-da-mala-editora.html
Erika 26/04/2016minha estante
Resenha animadora a sua. Fiquei ansiosa. rs... Comprei o livro e vou lê-lo assim que chegar.




Cia do Leitor 03/08/2013

O Menino da Mala
Seis palavras: “Você tem que ler esse livro!”

Esse é um daqueles livros em que você mergulha de cabeça e não consegue mais parar de ler. Os acontecimentos vão se desenrolando, segredos sendo revelados, balas voando em meio a perseguições e muito mistério. Adrenalina pura com muita emoção.

Sigita, uma Lituana mãe solteira que parece sofrer de depressão, faz o que pode para criar seu filho de 3 anos, Mikas, da melhor maneira possível. Qual será sua surpresa ao acordar de repente em uma cama de hospital após ter sido drogada e descobrir que seu pequeno simplesmente desapareceu? O leitor acompanha o drama desta mulher que será capaz de fazer de tudo e enfrentar qualquer um para ter seu filho de volta.

Aí que entra Nina, uma enfermeira com alguns problemas psicológicos. Ela trabalha em uma clínica que atende clandestinos em Copenhague com extrema presteza e leva uma vida “normal” até que recebe um pedido inusitado de sua amiga Karen: que busque uma mala em um determinado armário público. Vendo a aflição da amiga, Nina resolve ajudá-la e acaba envolvida em um grande esquema ao abrir a tal mala e se deparar com uma criança nua e desacordada em seu interior. Sem saber o que fazer ou em quem confiar, Nina vai à procura de Karen e a encontra brutalmente assassinada em um chalé.

Acontece que o sequestrador sabe exatamente quem pegou sua “mercadoria” e sem ver a cor do pagamento começa a caçada: O imprevisível bandido atrás de Nina e esta atrás de respostas.

Os segredos dos personagens vão sendo revelados em flashs e suas histórias se entrelaçando até culminar em uma cena final onde cheguei sem mais unhas nos dedos para roer. (rs)

Que sombras se escondem no passado da enfermeira? Qual o motivo de sequestrarem o filho de Sigita? Será que ela está pagando o preço pelo que fez de errado no passado? Eu só posso dizer o que já disse antes: Você precisa ler esse livro!

Impressões adicionais:
A capa do livro é muito bonita. Adorei o kit em que ele veio, com uma capinha em formato de mala. (Obrigado Bela, Obrigado Arqueiro! Genial!)

A história é muito forte e envolvente (Eu sentei rapidinho para dar uma lida e ver do que se tratava e fui fisgado pelo turbilhão de acontecimentos, quando vi já haviam se passado 100 páginas). Os personagens são meticulosamente bem construídos. São pessoas “reais” com problemas reais o que faz com que a gente se identifique com os personagens e sofra junto com eles. O leitor sente isso no livro, parece que estamos diante de um caso concreto.

Eu gosto muito quando o autor consegue criar uma alma pra cada personagem. Isso é meio raro. Quando uma prostituta fala, você vê que é uma prostituta falando. O bandido usa o vernáculo de um bandido. Um médico é um médico. A história transpira verdade.

O livro não é dividido em capítulos numerados, mas em cenas assim como num filme de ação, o que deu muito certo e colaborou para a dinâmica de você sempre querer saber o que vai acontecer a seguir.

Marquei esse livro nos meus favoritos e classifiquei com 5 estrelas. E eu sou chato pra isso. É com certeza um presente que qualquer leitor vai adorar receber e uma história com a qual você vai se surpreender.

Pelo que me lembro encontrei apenas três errinhos bobos, que, pra mim, só podem ter sido plantados propositalmente para não dizer que o livro é perfeito. Logo, desconsidero e digo que não encontrei nenhum ponto negativo.

Obviamente não posso terminar a resenha sem chamar atenção ao vocabulário extremamente rico que dá um imenso prazer ao ler. Adoro quando preciso recorrer a um dicionário quando estou lendo.

Com certeza as aventuras de Nina Borg vai ser uma série de tanto sucesso quando as do Dan Brown. Posso apostar nisso. E claro o melhor é que segredos ainda ficam no ar e novas aventuras da nossa enfermeira ainda estão por vir (e eu mal posso esperar) E se você é do tipo leitor antenado vai querer ter seu exemplar antes de todos os seus amigos.

No dia em que escrevi a resenha a maioria dos preços para compra nas lojas online estava parecido. A diferença que encontrei foi no site da Livraria travessa que oferecia frete grátis (pelo menos pra cá, consultem) e foi o mais barato.
Comprem galera, Vale a pena.

Resenha de Piter Monteiro no blog Cia do Leitor

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbol.html
comentários(0)comente



170 encontrados | exibindo 151 a 166
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR