O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


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Cintia 09/12/2013

Adorei!
Adorei esse livro! É suspense do começo ao fim! Nào conseguia parar de ler em algumas ocasiões!
Recomendo para quem gosta de suspense e triller!
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Katy 20/11/2013

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."
Em um dia de trabalho qualquer, Nina Borg recebe a ligação de uma amiga da faculdade que não a via fazia algum tempo, Karin. Karin pede urgentemente que a amiga vá até a estação ferroviária e pegue uma mala que está dentro do guarda-volumes. Sem entender nada, Nina faz o que a amiga pede e encontra um menino de 3 anos, nu e dopado, mas vivo dentro da mala. A partir daí, ela vai em busca da amiga para que ela explique o que aconteceu e... Surpresa! Karin está morta. Assim, ela vai ter que descobrir quem é aquele garoto, como e porque ele foi parar ali.


No começo a história fica meio distorcida: com personagens que não sabemos quais as ligação deles, mas no decorrer da história tudo se encaixa.
Os capítulos são cada um destinado aos personagens, principalmente, Nina, Sigita, Juca e Jan, como se fosse a versão de visão deles na história, porém narrado em 3ª pessoa.

(Nina é uma enfermeira. Sigita é uma mãe divorciada e tem um filho chamado Mikas. Jan é um homem de negócios e tem uma esposa, Anne, e um filho, Aleksander, com problemas renais. Jucas é o sequestrador da criança e tem uma amante, Barbara).

Eu achei os sobrenomes dos personagens um pouco difícil e isso prejudicou um pouco porque as vezes era utilizado como, por exemplo, Sra. Ramoskiené ou Sra. Mazekiene. Assim, teria que saber o sobrenome e o nome dos personagens. Mas depois isso foi ficando mais fácil de decorar.

Bom, o livro possui vários fatos que me deixaram de boca aberta em seu decorrer e que eu simplesmente adorei. É cheio de segredos e surpresas.
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Rê Pautasso 06/11/2013

O Menino da Mala
Nina recebe um telefonema muito estranho de sua amiga Karin, ela pede um favor e Nina não consegue recusar. Atendendo ao pedido da amiga ela vai até uma estação de trem e pega uma mala que estava no guarda-volumes. Segundo as instruções que recebeu Nina vai para um canto afastado para abrir a mala, assim que a abre ela quase cai para trás. Dentro da mala tem um menino de no máximo 3 anos, nu e inconsciente.

E agora o que fazer? Ligar para a rede que cuida dos refugiados com a qual ela trabalha, chamar a policia? Não... ela resolve fazer justamente o menos aconselhável, decide ficar com o menino até ter alguma ideia. E é ai começa uma busca implacável para descobrir quem é o menino, de onde ele veio e como ele foi parar dentro daquela mala.

O livro gira em torno desse acontecimento, mostrando a vida dos personagens envolvidos nessa história: Sigita que teve seu filho sequestrado, Jan o ricaço que pagou pela criança, Jucas o sequestrador violento e sua amante Barbara, Nina a enfermeira dedicada a salvar o mundo e Morten seu marido que sonha com o dia em que a esposa vai priorizar a família.

A narrativa se aprofunda mais na história de Sigita, Nina, Jan e Juca. Contando como suas histórias de vida fizessem com que eles chegassem ao ponto de terem suas vidas interligadas dessa maneira. Pessoas de países diferentes, condutas, pensamentos e condições financeiras tão distintas.

Gostei muito do livro, a escrita é amarrada de uma forma que fica difícil parar de ler. Fora que o assunto é superinteressante, refletir e discutir sobre a questão do tráfico de crianças é algo muito importante. Pois é algo que acontece e nós nem tomamos conhecimento, quantas crianças desaparecem e não são encontradas? Se existissem mais pessoas como a Nina, que se importam em fazer a diferença o mundo seria um lugar muito melhor.

site: http://michiamorenata.blogspot.com.br/
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Greice Negrini 05/11/2013

Suspense do início ao fim!
Nina Borg é uma enfermeira que enfrenta as grandes dificuldades impostas pela medicina. Sempre foi forte ao lidar com casos que precisassem de mais do que força e estômago. Porém por morar em uma região como a Dinamarca e saber que lá muitas pessoas são levadas facilmente com a promessa de uma vida melhor, Nina precisa encarar e muitas vezes engolir calada os abusos cometidos contra imigrantes mas faz o máximo para ajudá-los com uma rede de apoio.

Sigita é a mãe divorciada forte e dedicada de um menino loiro e muito querido, Mikas.
Ela, após ver seu marido não conseguir manter o casamento e deixá-la para ir para outro país, trabalha e se dedica em tempo integral e depois se deixa ainda mais para seu filho para lhe dar uma vida promissora na Lituânia.
Mas o medo de algo que fez no passado a assola. Um erro do passado a persegue e ela imagina que um dia será julgada por isto.

Ao mesmo tempo existe Jan, um homem de negócios que ama muito sua esposa Anne e que infelizmente tenta provar aos pais de sua mulher que é o melhor em tudo, mesmo que isto não seja necessário. Tem medo de que eles tenham a visão de que ele é fraco e não possa dar a ela o que realmente merece e desta forma compra as coisas mais caras e mais pomposas para mostrar que é o homem perfeito.

Nesta mistura de personagens em que surgem também Jucas, Barbara e Karin, uma mala aparece no guarda-volumes de uma estação ferroviária de Copenhague. Não estava lá ao acaso. O chefe de Karin pediu que ela buscasse um material, mas ao abrir a mala e perceber o que era, entrou em pânico e não pode acreditar no que via: um menino vivo, nu e aparentemente totalmente dopado.

A única pessoa que poderia ajudar naquela situação seria Nina. Só poderia ser nina! Será?
Ao chegar ao local indicado e sem saber o que encontraria pois sua amiga não dera detalhes, Nina se depara horrorizada com a cena. Não sabia o que fazer. Ligou para Karin milhares de vezes mas esta a deixara na mão.
Nina agora tem uma criança nas mãos, não sabe nada sobre ela, como foi parar ali e o pior é que não sabe se pode ir à polícia sem ser indiciada por algum crime ou saber exatamente se a criança ficará à salvo.
Até descobrir o paradeiro de sua amiga e a encontrar morta. Morta por alguém. Assassinada de uma forma brutal.

Nina agora precisa encontrar uma forma de fugir, de salvar o garoto e de alvar sua pele pois está sendo perseguida. E cada minuto conta até que tudo realmente venha à tona!

O que falo sobre o livro:

Eu gostei muito deste livro. A Nina Borg é um estilo de aventureira que segue uma série de livros das autoras, mas o perfil dela não é de heroína ou nada do gênero. Ela é frágil, totalmente fora do padrão e tem momentos de total desnorteamento que é quando ela simplesmente perde a cabeça e some por diversos dias.
A dor que seu marido e seus filhos precisam sentir pela falta da mãe e como tudo isso é retratado também é divino.

Toda a história é conta em capítulos sendo trocados por personagens mas magnificamente ligados em si. Mostra dois perfis de mães. Nina Borg que também é uma mãe e sabe que precisa salvar aquele menino de qualquer forma e foge de um brutamontes que a persegue pois precisa recuperar o seu bem tão valioso e Sigita que perdeu seu filho e não sabe como aquilo aconteceu pois não recorda do ocorrido e precisa ficar ligando peças de um quebra-cabeça.

É uma história de gato e rato. Muitas vezes senti uma agonia pelos acontecimentos pois a frieza de alguns personagens é tão forte que acabava esquecendo que algumas pessoas são realmente assim.

O livro é uma ótima leitura de suspense, de um drama com um final espetacular e inesperado. Desde de que vi o título lançado pela Arqueiro queria lê-lo e sabia que não ia me arrepender!

site: www.amigasemulheres.com
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Rotina Agridoce 08/10/2013

ok
Não há absolutamente nenhuma ambigüidade sobre o título deste livro: há um menino nu e dopado e ele está realmente em uma mala. E quem o descobre é uma enfermeira chamada Nina Borg, ela recebe um telefonema de uma amiga para que ela pegue uma mala em uma ferroviária local. Por razões que ainda não compreendemos totalmente, quando ela descobre que o menino perfeitamente saudável de 3 anos de idade está na mala, Nina vai se esconder com ele ao invés de entrar em contato com a polícia, o marido ou alguém que possa ser de ajuda, em tais circunstâncias. A história segue enquanto ela tenta descobrir quem é o menino e o que ela deve fazer com ele. A criança é uma vítima de tráfico de seres humanos? Algo pior? Nina não vê nenhuma solução fácil. Ela ainda encontra Karin morta em uma cabine. Sua única saída é fazer com que a criança que está assustada e fala uma língua diferente a conte o que aconteceu.

Três outros tópicos seguem três outros personagens: Jan, um rico empresário dinamarquês cuja viagem sofre um atraso resultando na perda de um compromisso muito importante; Sigita, uma mãe solteira da Lituânia que acorda no hospital com um braço quebrado e Jucás, que trabalha para ganhar dinheiro, que ele precisa para a sua vida dos sonhos na Polônia com sua esposa. As histórias de todos se conectam, embora não de uma forma totalmente previsível.

O caráter de Sigita é excepcionalmente bem retratado, e é para mim a personagem mais simpática do romance. Nina Borg é uma boa personagem, ela só quer ajudar as pessoas. Tanto é assim que muitas vezes ela se esquece de ajudar a si mesma e sua família. Como uma enfermeira que trabalha para uma organização que ajuda às mulheres e crianças vítimas de abuso, bem como imigrantes ilegais. Nina encontrou um lugar para si mesma, onde ela pode alimentar tanto a sua incapacidade de dizer não e seu desgosto pela vida doméstica.


A capa do livro fico bem bacana, folhas amarelas, diagramação, revisão e tradução excelentes!! Parabéns a editora pelo ótimo trabalho.

O livro manteve um bom ritmo e conseguiu manter algumas surpresas na manga até perto do fim. Os capítulos são curtos, o enredo convincente, bem escrito, cheio de pistas, algumas pistas falsas, e algumas questões de se fazer pensar, personagens realistas, e um turbilhão de mistério, suspense e intriga. Você vai ter emoções mistas sobre todos os personagens. Nina é forte e impotente, que é uma combinação interessante e frustrante. Se você gosta de mistérios e suspense, esta é uma série para você!

site: http://www.lostgirlygirl.com/2013/10/resenha-249-o-menino-da-mala-lene.html
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Marcela Pires 05/10/2013

Recomendo
"A mala não estava trancada a cadeado, apenas protegida por dois fechos metálicos e uma correia resistente. Mesmo com as mãos trêmulas - uma delas dormente por causa do peso carregado de tão longe, ela conseguiu abri-la. O susto foi tão grande que ela caiu para trás. Dentro da mala havia um menino nu."
Eu amo suspense! E "O Menino da Mala" me deixou ligada na estória do começo ao fim!
Preciso dizer que amei a capa, é uma mala perfeitinha! Linda.

Agora sobre o livro: ele é narrado na 3a pessoa, onde temos vários capítulos cujos narradores se intercalam.
Nos quatro primeiros capítulos ficamos conhecendo um pouco de: Jan e Anne, Karin, Jucas e Barbara, Sigita, Mikas e Nina.

Jan é casado com Anne, eles tem um casamento fracassado, são ricos e dinamarqueses. Tem um filho chamado Aleksander. Jan mantem um caso com Karin, que é sua secretária. Tudo leva a crer que Jan esta sendo chantageado.

Juca e Barbara são namorados, e pelo o que percebemos tem um segredo, um mistério envolvendo o casal.

Sigita é mãe de Mikas, um garoto de 3 anos. Um belo dia, ela acorda no hospital sem se lembrar do que aconteceu no dia anterior e com o filho desaparecido.

A protagonista Nina é uma enfermeira que tem como missão da vida ajudar pessoas. Ela faz parte de uma legião de médicos que socorrem imigrantes clandestinos, refugiados e quem precisar. Também é preciso dizer que ela é casada com Morten e tem 2 filhos, o seu casamento esta em crise, pela ausência da enfermeira em casa, mas mesmo assim, o espírito solidário é mais forte que ela.

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance".

Karin e Nina são amigas, e certa tarde Karin pede a ela que retire uma mala de dentro de uma guarda volumes na estação ferroviária, Nina vai, contudo quando abre a bagagem e descobre um menino de 3 anos, dopado e nu, fica apavorada, principalmente quando percebe uma movimentação estranha na ferroviária, e vê um homem extremamente agressivo, chutando a porta do local onde a mala se encontrava.
Perturbada e nervosa, Nina liga para Karin pedindo uma explicação, quando então descobre que a amiga foi brutalmente assassinada.

Porque sequestraram o garoto? Quem sequestrou? Em que ponto a estória de todas essas pessoas esta ligado?

A partir desse ponto, a vida de Nina e do menino estão ameaçadas, e ela precisa encontrar os pais da criança, porem não sabe por onde começar, ainda mais porque o garoto não fala a língua dela.

Eu adorei o livro! É suspense puro! Um thriller magnífico!
O final não é nada convencional e nem clichê (eu amo isso!).
Gosto de ser surpreendida, e com certeza fui.

A estória intercala presente e passado, e ficamos conhecendo um pouco da vida de cada um e as peças desse super quebra cabeças vão se encaixando.

Outros personagens secundários entram na estória, como Natasha e Rina, que percebo que serão o "assunto" do próximo livro da série Nina Borg.
Também temos indícios que a própria protagonista tem "algo" a acertar com o passado, o que só me deixou mais curiosa.

Nina é uma personagem que faz todas as mulheres se orgulharem, é uma protagonista heroíca, que luta contra crueldade e indiferença do mundo, mesmo tendo dentro de si seus próprios demônios para combater.

Já vou avisando que não tem como fazer a leitura em doses homeopáticas, o leitor fica vidrado! Não tem como parar a leitura!!!
Vale muito a pena!


Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580411836
Ano: 2013
Páginas: 256


site: www.mulhericesecialtda.com
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Poly 02/10/2013

Após ler a sinopse esperava ler um livro bem denso e pesado, afinal de contas, encontrar um menino de 3 anos dentro de uma mala não deve ser a coisa mais natural do mundo, mas o modo como a história é contada alivia um pouco o peso da história.

"- Uma mala. No guarda-volumes da Estação Central. Não abra até que tenha saído da estação. E, quando abrir, não deixe que ninguém veja. Mas tem que ser já!
P. 29"

É um livro de suspense, então é uma leitura tensa e ansiosa do início ao fim, mas o fato da história se passar com uma criança não a deixa mais densa, o que eu gostei bastante. Não sabia direito o que esperar do livro e fiquei um pouco apreensiva com a temática, mas no fim, gostei muito.

"Ele mesmo deveria ter feito aquilo, pensava com amargura. Assim era a vida: você faz planos, acha que eles são perfeitos. Mas aí a merda de uma gaivota põe tudo a perder.
P. 45"

Gostei da história se passar na Dinamarca, de ter personagens com nomes diferentes (dinamarqueses, lituanos e de outros países menos comuns) e da heroína ser uma mulher miúda, magra e que “se parece um menino”. Foi uma combinação de fatores que não estou acostumada a ler normalmente em livros e eu gostei disso.

"Mas o menino da mala era novinho demais até mesmo para a mais inescrupulosa gangue de ladrões. Seria ele refém de algo? Faria parte de algum esquema para fraudar o sistema de seguridade social? Nina sabia que isso já havia acontecido antes, sobretudo na Inglaterra.
P. 173"

O mistério do livro só é resolvido nas páginas finais, mas há ainda um capítulo com a enfermeira Nina, que dá um ótimo gancho para a próxima aventura da moça.
Já fiquei ansiosa e curiosa para descobrir em que Nina Borg vai se meter e, se for tão bom quanto O menino da mala, já está na minha lista de indicações.
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SahRosa 01/10/2013

Agnete Friis é escritora de livros infantojuvenil e Lene Kaaburbol, autora premiada de livros de fantasia. Juntas criaram o enredo de O Menino da Mala, primeiro volume da série da enfermeira Nina Borg. Possuindo 252 páginas, capítulos intercalados entre os personagens e narrado em terceira pessoa, as autoras trazem um novo sentido para o romance policial!
Nina Bor, não é uma detetive, ou uma espiã, ou professora conceituada em busca de respostas, mas uma enfermeira que luta com todas as suas forças para fazer algo de bom pelo mundo. Nina ajuda principalmente os imigrantes ilegais e é centrada em seu trabalho, sempre disposta a ajudar, mesmo que isso interfira no seu convívio com o marido e dos filhos. Em O Menino da Mala, Nina irá se deparar com algo surreal e desafiador. Ao atender ao pedido de sua amiga Karen, ela não imaginava que estava sendo liga a um estranho caso...
“Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance.” Com essa estranha frase ecoando em sua cabeça, Nina parte para a estação ferroviária, para buscar uma mala no guarda-volumes indicado por Karen, mas ela se surpreenderá ao descobrir que dentro do objeto esta uma criança, um menino de aproximadamente três anos... Sem saber o que fazer, Nina terá correr contra o tempo, para proteger a si mesma e a criança, pois há alguém que quer a mala com seu conteúdo de volta e não irá medir esforços para destruir a todos que estiverem em seu caminho.
Intenso, a palavra perfeita que descreve este livro! Cheio de tensão e adrenalina, O Menino da Mala é um prato cheio para os fãs de romance policial! Encontrei uma trama rica, elaborada e envolvente, personagens bem articulados e um mistério engenhoso. Fiquei grudada no livro do início ao fim, as autoras são meticulosas e trabalharam bem para unir cada um dos personagens no caso do menino da mala, onde temos um realismo assustador. Só posso dizer que os elogios são grandes, pois fiquei fascinada pela leitura, afinal, amo esse estilo literário e Lene Kaaberbol e Agnete Friis foram incríveis, as autoras possuem uma linguagem fácil, rápida e com descrições na medida certa, me senti assistindo a um seriado investigativo, com seus segredos, mentiras e mistérios. Claro que a editora Arqueiro teve sua parcela nesse maravilhoso, apresentando uma ótima tradução e revisão, além de uma diagramação modesta, porém perfeita para o contexto do livro. Estarei no aguardo dos próximos livros das autoras, que me conquistaram com seu romance policial!


site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Kelly 26/09/2013

Confusão geográfica
O menino da mala conta a estoria de Mikas (o menino que é encontrado na mala) e de sua mãe Sigita que moram na Lituânia . O menino é encontrado em uma mala dentro de um armário de uma estação ferroviária da Dinamarca Por Nina uma enfermeira que ao atender ao pedido de sua amiga Karin vai até essa estação ferroviária para pegar essa mala e ao abrir-la da de cara com um menininho desacordado e completamente nu. Daí em diante Nina se vê sozinha com um menino que não fala sua língua , e que ela nem se quer sabe o nome e em que condições e por que cargas d'água foi parar naquela mala . Ai é que complicou pra mim , eu sou relativamente boa em geografia mas esse livro deu um no no meu mapa mundi , e´ menino da Lituânia , Enfermeira da Dinamarca , amante da polônia e por ai vai ... mas quando a gente se acostuma com os lugares e com os nomes ,( que são um capitulo á parte) percebemos que a estoria na verdade é boa e muito bem desenvolvida .
Tive um probleminha pra focar no livro ali pelo meio , mas depois de algumas paginas chatinhas com um pouco de repetições a estoria voltou a ser interessante e o final é bem bacana , a explicação do motivo para o garotinho estar na maldita mala foi bem bolada.
Gostei do livro , acho que esperava mais um pouquinho ,mas mesmo assim o livro é bom e acho que a Nina vai ter mais aventuras e vai nos presentear com mais estorias bacanas.
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23/09/2013

Já fazia algum tempo que não me deparava com um livro cheio de nomes que eu não sabia ler. Mas, quando se mistura dinamarqueses, lituanos, poloneses, russos e romenos, o resultado não poderia ser diferente. Quando li a sinopse de O Menino da Mala, fiquei intrigada, o que poderia estar por trás desse garoto encontrado nu e dopado dentro de uma mala, mas ainda vivo? Muitas surpresas estariam me aguardando dentro de uma história que se desenrolaria entre Copenhague, na Dinamarca, e Vilna, na Lituânia.
Com uma narrativa ágil, já posso começar dizendo que as autoras me passaram a impressão de estar diante de um episódio de Law & Order: Special Victims Unit ao mesmo tempo em que se parecia com uma narrativa que Harlan Coben teria produzido. Logo percebi, no entanto, que a obra se diferenciaria em muitos aspectos, não necessariamente cativantes, mas que ainda assim seriam suficientes para construir uma história capciosa e bem diferente.
A narrativa em terceira pessoa e os capítulos breves nos guiam através dos principais personagens que estamparão essa história, apresentando-os sem uma ordem específica, mas garantindo que nem sempre suas histórias continuem no próximo capítulo, principalmente nos momentos de maior tensão. Conhecemos Jan e Anne, um casal de milionários; Jucas (esse nome tem um acento circunflexo invertido na letra "c", o que me deixava sempre em dúvida sobre como deveria ser sua correta pronúncia) e Barbara, outro casal, mas que claramente luta por um espaço para poder viver a vida que tanto sonham; Sigita e Mikas, mãe e filho que tem apenas um ao outro e Nina, a enfermeira que ajuda refugiados e que coloca o trabalho acima de tudo.
Todas essas pessoas terão seus destinos cruzados por causa de uma mala, uma mala que, a princípio, não parecia grande coisa, mas que, quando Nina se prontifica a buscá-la no lugar de uma amiga, será capaz de virar a vida de todos de cabeça para baixo. O que estaria fazendo aquele menino ali dentro? Tráfico de crianças? Comercialização para pedófilos? Nina não tem certeza, mas seu primeiro instinto é cuidar do garoto.
E, indo contra todas as regras imagináveis, todas as ações que julgaríamos sensatas, ela se enterra até o pescoço com esse caso, deixando mais uma vez a família de lado para atender à sua necessidade de ajudar ao próximo. Na verdade, esse foi o aspecto que mais me irritou em Nina. Não estou falando sobre querer ajudar os outros, longe disso; mas deixar a família de lado, sumir sem dar notícias e aparecer mais tarde em algum país de 3º mundo para ajudar em alguma causa, deixando marido e filhos de escanteio, isso me irritou e muito.
Quer ajudar os outros? Ótimo, uma decisão que nem todos se sujeitam a tomar, mas também não é justo abandonar a própria família, que se preocupa e a ama para trás, sem qualquer consideração. Ou você cuida primeiro do que aceitou estabelecer, uma família, com filhos e responsabilidades, ou, então, não deveria nem ter começado e seguido direto para o sonho de ajudar nas causas humanitárias.
Mas, isso não vem ao caso, pois nesse primeiro livro do que parece ser uma nova série (viva os autores que não se contentam com volumes únicos!), Nina não passou nem perto de ser o personagem de maior destaque; muito pelo contrário, me deixei encantar muito mais por Sigita, que tinha muito mais presença, seu sofrimento era palpável, suas ações chamavam a atenção pela determinação.
A leitura fluiu rapidamente, capítulos curtos são meus preferidos, faz tudo parecer mais ágil, menos cansativo. Demorei apenas dois dias para ler, mas senti que faltou algo a mais. Eu diria que O Menino da Mala poderia ser um livro para iniciantes em Harlan Coben, pois a estrutura dele lembra muito a construção de uma trama que, aos poucos, tem seus pontos interligados para, enfim, compreendermos qual é o papel de cada personagem no cenário todo. Mas ela não chega a uma comparação equivalente, pois senti falta de mais tensão, já que em momento algum fiquei roendo as unhas pelas próximas páginas; talvez fosse porque estava progredindo rapidamente, mas ainda assim não continha nada "OMG!". Os personagens, em menor número, facilitaram a memorização e rápida associação às suas histórias, apesar dos nomes difíceis que apareciam, muitos dos quais eu não tenho ideia de como se pronunciavam.
A diagramação da Arqueiro ficou ótima, apesar de ter encontrado alguns errinhos na revisão. A capa é linda, impactante, e nada melhor do que uma leitura rápida, mesmo com suas mais de 250 páginas.
Ao que parece, Nina continuará em outros livros, mas não acredito que seguirei com a leitura da série, a menos que hajam personagens bem mais impactantes além dela, como aconteceu nesse primeiro volume. Como protagonista, ela não me cativou; houve momentos em que eu realmente queria que ela parasse com as decisões estúpidas e finalmente fizesse algo sensato, realmente esperado de uma pessoa normal. Mas, tal qual numa novela, filme de suspense, ou de terror, se não tivesse essas mesmas decisões, não haveria história.
E, apesar de ter sentido falta de desfechos para todos os personagens (mesmo que alguns já estivessem óbvios ou, pelo menos, previsíveis), O Menino da Mala é um livro muito bem escrito e que não dispensaria a leitura de forma alguma. Uma boa história, com bons personagens e uma realidade que, muitas vezes, achamos não existir ou já ter sido resolvida.
Apesar de não ter me entendido muito bem com a enfermeira Nina, protagonista do primeiro livro de sua série, eu super indico O Menino da Mala; uma leitura rápida, intrigante e que te fará torcer pelo melhor dos desfechos.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
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Milla 18/09/2013

Nina é uma enfermeira dinamarquesa que trabalha para uma rede que atua ajudando refugiados de outros países. Sua vida, com o marido e os dois filhos, segue oscilando até que uma antiga amiga pede que ela vá numa estação buscar uma mala no guarda-volumes.

Na Lituânia, Sigita está procurando seu filho, que supostamente havia sido levado pelo seu ex marido enquanto ela estava num hospital com alto teor de álcool no sangue. Seu desespero começa quando ela percebe que ele foi sequestrado e ela não sabe se foi por motivos pessoais ou para o tráfico e exploração.

Paralelamente, Jan está desesperado para manter sua família e, para isso, precisa investir muito dinheiro em uma encomenda, mas as coisas fogem do seu controle.

O que há dentro da mala? Nina só descobre ao abrí-la: um menino de 3 anos, nu e dopado, mas vivo. De onde veio e o que fazer com ele?


Minhas expectativas com esse livro oscilaram absurdamente, até que ele chegou às minhas mãos e eu fiquei encantada pela capa e pelo kit.



(clica na foto para ver lá no insta!)
No começo, a leitura não fluiu muito e isso chega a ser um caso engraçado. O motivo foram os nomes dos personagens e dos lugares, com caracteres diferentes e impossíveis de ler! Eu já sou ruim com nomes ... tudo só complicou.

Também no começo, é um pouco difícil guardar todos os fatos "picados" na cabeça. E acho que as autoras pecaram nesse quesito do suspense, ele não me pareceu natural logo de cara. Mas logo a coisa fluiu e eu me vi arrebatada.

O livro conta histórias que acontecem simultaneamente e que se cruzam. As autoras têm um jeito cru e frio de dizer exatamente aquilo que precisa ser dito, de expor os fatos e os sentimentos sem máscaras, sem camuflagens. Quando peguei o embalo, não conseguia mais largar.

Além do lado thriller, o livro explicita coisas que são ignoradas, como o tráfico e a exploração sexual de crianças e mulheres, a negligência das autoridades. Diversos aspectos desse submundo são trazidos à superfície e são assustadores por serem reais e, apesar de estarem bem longe nessa história, acontecem bem perto.


Só não entendi porque comparar à trilogia Millennium. Nina Borg e Lisbeth Salander não têm nada a ver (Publishers Weekly fez a comparação e está na capa do livro). Salander é mais carismática, mais inteligente, mais segura. Nina Borg não chega a tanto. Talvez ela me conquiste melhor nos próximos, já que se trata de uma série. Estou bem ansiosa pelo próximo principalmente porque esse se encerra com uma abertura arrepiante.

Eu gostei bastante dos personagens, da forma real que foram construídos. Nina Borg, embora não tenha sido para mim como a Lisbeth Salander, é uma boa protagonista, bem crível e em vários momentos compreendi o posicionamento dela diante dos fatos, diante da sua realidade.

O livro é narrado em terceira pessoa e tem capítulos curtos, o que ocasiona a quebra que citei acima, mas a escrita das autoras é bem constante, em nenhum momento dá para sentir que são duas autoras.

site: www.amorporclassico.com
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Claudio 18/09/2013

O Menino da Mala - Sinopse
O Menino da Mala - Nina Borg - Lene Kaaberbøl, Agnete Friis
“Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance.” Mesmo sem entender o que sua amiga Karin quer dizer com isso, Nina atende seu pedido e vai até a estação ferroviária de Copenhague buscar uma mala no guarda-volumes. Dentro, encontra um menino de 3 anos nu e dopado, mas vivo.

Chocada, Nina mal tem tempo de pensar no que fazer, pois um brutamontes furioso aparece atrás do garoto. Será que ela está diante de um caso de tráfico de crianças? Sem saber se deve confiar na polícia, ela foge com o menino e vai à procura de Karin, a única que pode esclarecer aquele absurdo.

Quando descobre que a amiga foi brutalmente assassinada, Nina se dá conta de que sua vida está ameaçada e que o garoto também precisa ser salvo. Mas, para isso, é necessário descobrir quem ele é, de onde veio e por que está sendo caçado.

Neste primeiro livro da série da enfermeira Nina Borg, vendido para 27 países, as autoras Lene Kaaberbøl e Agnete Friis apresentam uma heroína que luta contra seus demônios e busca fazer justiça em meio à crueldade e à indiferença do mundo.
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