Verônica 10/11/2013
50 tons de cinza por Bettle Page
Acredito que esteja na moda o fato de copiar, ou melhor, se "inspirar" em livros alheios. Sim. Ao ler 50 tons de cinza tive a nítida impressão que estava lendo crepúsculo mais apimentado. Ao ler A Bibliotecária tive a mesma impressão; estou lendo 50 tons de cinza mais água com açúcar.
Não sei se é fase, modismo, ou como queiram chamar. Mais está na moda o fato de escrever livros picantes baseados em BDSM. E a história é sempre a mesma, o homem lindo, sexy e podre de rico. A mocinha rica, inocente, acanhada e virgem. Todos esses fatos me faz pensar em como essas autoras literalmente viajam!
De 100 mulheres, 99 não tiveram nenhum tipo de prazer na primeira vez. Não estou falando nenhuma asneira, isso é comprovado. Por mais carinhoso que o parceiros seja, vários fatores não cooperam. Ai, vem essas autoras que tiveram primeira vez excelente, conseguiram chegar ao clímax e passam isso de forma estonteante e maravilhosa para nós, humildes leitoras que desejamos encontrar esse homem dos contos de fadas que além de ricos, sexys e bonitos, conseguimos transformar o mundinho deles e ser a mulher que vai mudar tudo. Ufa!
Mais até aí tudo bem, porém mesmo elas sendo virgens elas aceitam sem problema algum entrar nesse mundo obscuro do BDSM, vivendo experiências exitantes.
Que inveja!
Não sou preconceituosa, gosto de livros hot. Mais que tenham histórias. Amei os a série irmandade da adaga negra, porque embora tenha diversas cenas de sexo existe uma história para completar.
Eu também tenho livro de florzinhas em que os finais são sempre felizes, esses estilo Julia, Bianca, Sabrina... e quando li esse livro me lembrei disso: esse livro é a cópia desses romances, apenas como uma diferença: cenas de sexo mais apimentadas.
PS: Tem um frase que gostei do livro:"Se não sabe o que fazer, então não faça nada."