vanessamf 13/05/2015Irresponsabilidade científica e médicaA primeira vista, o assunto do livro pode assustar ou causar desconfiança, porém, a medida em que vamos avançando na leitura, percebemos o quanto é lógico e coerente. O autor basicamente nos mostra todos os malefícios que o consumo irrestrito de trigo pode nos ocasionar (e não só às ditas pessoas celíacas), indo desde acnes, passando por obesidade, diabetes e demência.
Para compreender isso, ele nos leva pela saga do trigo que, apesar de muito presente na nossa memória afetiva, é algo recente na história alimentar humana, já que começou a ser consumido apenas após o advento da agricultura.
E por que ele faria mal agora, se tem sido consumido nos últimos milhares de anos?
Antes o trigo era alto e tinha um genoma mais simples. Hoje ele é anão, mais robusto e tem pelo menos 3 vezes o código genético primordial.
Ele explica que, além do fato da quantidade ser muito maior que antes – atualmente comemos 40 a 60% de produtos feitos a base de trigo por dia (em parte devido à pirâmide alimentar padrão) – o trigo atual, devido a alta demanda e a crises de fome no pós segunda guerra, é geneticamente modificado.
A grande questão é que ninguém testou na época o que esta mudança genética poderia gerar no nosso organismo, afinal, o produto final (farinha) era tão parecido com o do trigo ancestral!
Pois é.
Vale a pena se inteirar para evitar tantas doenças que consideramos “normais” ou “inevitáveis”.
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https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2015/05/13/tecnico-barriga-de-trigo/