Resenhas - Todos Nós Adorávamos Caubóis

ClaramenteEu 07/07/2023

Todos nós adorávamos caubóis - Avaliação final
O livro é chato e bom ao mesmo tempo!!
Ele é chato pelo simples fato que NÃO TER HISTÓRIA PRA SER CONTADA. (Facilmente resumida em um único capítulo)
Mas a escrita é boa, até ??
Os personagens não tem muito carisma e não são bem desenvolvidos durante a leitura, tem cenas completamente desnecessárias e o começo é bem confuso porque parece que a história começa ~no meio da história ~ deveria ter pelo menos um capítulo antes para contestualizar o ambiente e o porquê dos personagens estarem agindo da forma como estavam.

Nota: 3 de 5

Marcelo217 04/07/2023

Morno e superficial
Não é à toa que um dia eu estava falando sobre livros e tédio e me sugeriram esse. O livro tem até uma sinopse interessante, mas uma execução que deixa a desejar.

Cora e Júlia têm uma relação conturbada e cheia de dualidades. Elas representam, ao mesmo tempo, polos opostos e compartilham relações fracassadas com suas respectivas famílias. A autora segue uma cronologia interessante a partir dessas premissas, mas faz de forma tosca e sem personalidade.

As referências e o discurso das personagens são elitistas e condescendentes. Há críticas classistas, preconceituosas, além das personagens terem uns comportamentos misandricos. A relação das duas personagens tem uns pontos muito genéricos e a viagem que elas fazem pelo Rio Grande do Sul é entediante, as cidades não são apresentadas de forma convidativa e os acontecimentos são monótonos e até previsíveis.O título do livro é uma menção aleatória de um fato que contribui ainda mais pra insipidez de seu conjunto. Não sei se o ponto da narrativa era apenas apontar pontos isolados de uma relação em seus altos e baixos, mas a história não engrena desde o início e não cativa a atenção do leitor em seu desenrolar.

A autora mostra um conhecimento geográfico bom, mas não consegue amarrar a trama entre o Rio Grande do Sul, Canadá e França. A transitoriedade da vida, a relação problemática familiar e um relacionamento amoroso não resolvido são os três pontos mais relevantes de uma história que parece um relato real, mas peca em consistência da escrita e profundidade do enredo. "Todos Nós Adorávamos Caubóis" é um recorte específico social de uma parte do Brasil que pode agradar quem é gaúcho (pela descrição de algumas cidades) ou o público com o perfil das personagens (classe média alta).

Mariana 02/07/2023

Não é a melhor leitura do mundo e nem a mais empolgante! Dá para passar o tempo. O início é promissor, mas no miolo fica bem chato. E, como as duas personagens são bem caladas, não consigo deixar de pensar que foi a viagem mais chata do mundo.

Bruna 01/06/2023

Todos Nós Adorávamos Caubóis
A escrita é muito gostosa de ler, mas a leitura foi meio apática pra mim.
É meio um romance de classe média alta com uns dramas meio fracos, mas é ok.

Jessica972 12/05/2023

A Música Continua a Mesma.
?“Este é o problema da moda: você depende dos outros. Se eles não entenderem a mensagem, todos os seus esforços vão por água abaixo.”? - Se essa frase também caber aos livros, posso dizer que os esforços da autora foram por água abaixo.

Acho que eu teria apreciado, e até me identificado com os personagens se eu tivesse lido em tempos de escola. Mesmo que Cora e Julia fossem já universitárias e a narração apresentasse delas uma independência, não me pareceu combinar com o presente, com as atitudes. Mathias estava certo, eu também acho que elas agem como adolescentes, não que eu também esteja querendo ofender, ou que eu quisesse que elas fossem mais sérias e maduras? Eu só não consegui me simpatizar com elas, ao ponto do final não me tocar.

Por fim, eu sinto muito em dar nota baixa, pois prefiro extrair e exaltar as partes boas, mas de “?Todos Nós Adorávamos Caubóis" única coisa que curti foram as referências musicais, que me fez lembrar da lenda Led Zeppelin, pois a música permitiu-me encontrar na estória, por que na maioria das vezes eu estava perdida.

Bel 11/04/2023

Algo diferente
Esse livro foi diferente do que eu estava pensando, mas eu realmente gostei deste estilo de escrita... Pra mim a leitura passou de forma rápida, eu gostei muito das menções feitas no livro, reativou algumas memórias da infância e adolescência. Eu indicaria esse livro para o tipo de leitor que não se apega a conclusão e sim ao desenvolvimento do livro.

Marcelo 06/03/2023

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks
Fui fisgado pelo título, mas o livro não me prendeu tanto como espertava... O livro apresenta o reencontro de duas jovens que se conheceram na escola, Cora e Julia. Após um período de afastamento (Cora foi estudar em Paris e Julia no Canadá) ambas combinam de se reencontrar no Brasil e resgatam um antigo plano, de viajar meio que sem rumo pelo Rio Grande do Sul, simplesmente dirigindo sem destino e descobrindo pontos inusitados das cidades por onde passam.

A história não apresenta de imediato que as duas tiveram algum caso no passado, mas dá pra notar que há uma tensão sexual entre as duas, mas o relato de Cora vai apresentando as dúvidas e inseguranças que ela sente em relação à Julia, uma vez que a garota agora namora um rapaz canadense. E essa tensão vai se desenvolvendo pois Cora começa a questionar Julia pelo fato de nunca ter sido apresentada à família de Julia ou mesmo por quase não conhecer nada de sua história.

A partir daí a historia se desenvolve em busca da história de Julia e sua família e o futuro das duas jovens, quando elas precisam voltar para suas vidas em países diferentes.

Particularmente achei o livro meio parado, a história sem muita empolgação e as surpresas que o livro apresenta parecem ter sido colocadas apenas para movimentar a trama, mas me pareceram meio fora de contexto... Não me agradou muito não.

Quel Ratajczyk 13/02/2023

Uma viagem sem roteiro, mas também sem muitas surpresas
"Todos nós adorávamos caubóis" foi uma indicação do professor literatura. O título chamou minha atenção e fui procurar sobre o que se tratava: duas amigas, amantes, viajando pelo Rio Grande do Sul sem roteiros.

O enredo me cativou a princípio, pensei que teria "pano pra manga", mas não foi como eu imaginava. A narrativa segue a mesma intensidade o tempo todo, não tem grandes acontecimentos ou reviravoltas.

Ainda assim, a relação entre Julia e Cora, quem narra a história, é um tanto quanto envolvente pela estranheza. Ao menos para mim, demorei para perceber que elas costumavam ser um casal, mesmo que não oficial. A DR que elas tem em certa altura do livro acaba sendo um dos pontos altos.

Quanto à viagem, elas acabam percorrendo algumas cidades que, a princípio, não são turísticas. Elas passam alguns dias em cada uma, conhecem alguns pontos turísticos, porém as descrições não são tão entusiasmadas. Esperava que essa parte fosse mais explorada.

Achei o título chamativo, mas por fim ele tem pouca relação com a trama, aparecendo apenas no final. Falando do desfecho, eu não imaginava uma separação tão seca entre elas, muito menos a reaproximação acontecendo em solo francês.

Foi o que eu esperava? Não. A surpresa, no entanto, não foi tão positiva. Mesmo assim, considero que a leitura compensou por fugir do padrão do que costumo ler.

Wiliany 07/02/2023

Confesso que gostei bastante...
Gostei muito dessa leitura, me identifiquei bastante com as duas personagens... Também sou do interior, que foi para a capital estudar... E além disso, achei a leitura leve e tranquila, o livro em si não te prende por conta do enredo, você vai lendo... lendo... lendo... E acabou.
Mesmo com muitas críticas por aqui, não me arrependo da leitura.

Raya 27/01/2023

Boa distração
É um livro super simples, sem reviravoltas ou algo que nos prenda, mas é uma leitura gostosa para dias mais agitados, nos quais precisamos de algo leve para distrair.

Camiza 23/01/2023

A vida imita a arte que imita a vida que...
Já vi muitos falando que não gostaram desse livro. Mas acho que li sob um ângulo um pouco diferente. Pensei que o Rio Grande do Sul fosse a personagem central, e, pouco a pouco, suas facetas, personalidade e peculiaridades fossem sendo reveladas através do olhar e ousadia de duas mulheres que são tanto causa quanto efeito. Já li duas vezes e, quando vim para o sul, rapidamente me vi inserido no mesmo contexto. A vida é um livro, minha gente.

@leituralari 13/01/2023

Instagram @leituralari
O livro que vou recomendar hoje é do tipo que dá vontade de pegar o carro e sair viajando por aí.

Em "Todos nós adorávamos caubóis" acompanhamos a história de Cora e Júlia, ambas recém-chegadas no Brasil após um período morando em países distintos. Cora, uma jovem urbana que foi cursar moda em Paris e Júlia, garota do interior que partiu para Montreal, passaram anos sem se falar depois da faculdade. Após uma ligação repentina, as duas decidem retornar para a cidade natal e realizar uma viagem de carro que planejaram há tanto tempo.

Amizade e amor se misturam nessa road trip repleta de descobertas e esclarecimentos.

Essa não é uma história cheia de reviravoltas e que desconcerta o leitor. Mas nem toda leitura precisa ser assim, não é mesmo?

E aí, qual livro vocês andam lendo?

site: https://www.instagram.com/leituralari/

leiturasdabiaprado 25/12/2022

Um romance diferente e não pelos encontros e desencontros das personagens, mas pela narrativa, um romance de formação!
A história se passa com a narrativa de Cora uma jovem gaúcha bissexual de 20 e poucos anos.
Cora é apaixonada por sua colega de faculdade, Julia. As duas vivem uma relação de amigas/amantes...
Se afastam, anos depois se reencontram para uma viagem de carro, realizando um plano do passado, durante a narrativa da viagem vamos conhecendo mais as personagens e suas histórias!
O tema central pode ser tanto um romance de encontros e desencontros como o medo da própria aceitação da sexualidade!

Cleo 25/12/2022

A viagem pela viagem
Em determinado momento do livro há um diálogo do tipo "quando se é jovem, tudo é doloroso" e essa protagonista está num trajeto sem sentido com a amiga-meio-que-ex-namorada, procurando algumas dores, fugindo de outras, e descrevendo uma viagem no processo.

Gostei muitíssimo que a ação não precisa desenrolar-se desenfreada. Como a viagem sem rumo, ela para, há descrições que parecem não levar a lugar algum, há outros comentários que apresentam ao leitor pequenas diferentes faces do sul do Brasil, e de fato uma construção bacana de pessoas e espaços visitados.

O ritmo perambulante do enredo faz também que o romance (no sentido amor lésbico, não de gênero textual) fique em suspensão, o que pode ser frustante pra alguns, mas pra mim foi exatamente o que potencializou esse sofrimento remoído que acompanhamos em primeira pessoa. Isso é importante, também, lembrar que é história sob o ponto de vista de uma mulher meio egocêntrica de vinte e poucos anos, com uma paixão que ela acha que deve se concretizar, mas que intui que vá acabar a qualquer momento.

Em um ou outro parágrafo foi meio adolescentezinho demais pro meu gosto. E reconheço que é possível que as distrações todas no caminho da ação principal poderiam ter me enchido o saco não fosse uma história sobre lésbicas, mas no geral achei tudo de bom tom. Sensível e doído e charmoso e familiar sem quase nunca ser um clichezão.

Daniela Botelho 12/12/2022

Olha, achei o livro meio linear e em alguns momentos me perdi um pouco nos problemas das personagens, mas talvez eu só estivesse achando chatinho mesmo. Sabe uma coisa engraçada? Eu lia no sotaque delas kkk. Eu sou do sudeste, mas só conseguia ler o livro com aquele sotaque fofinho do sul. Achei mediano o livro.