Fragmentada

Fragmentada Teri Terry




Resenhas - Fragmentada


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Sáh 18/01/2022

Respostas, Perguntas e Intensidade
Fragmentada trás uma história literal para o título. Uma garota partida em diferentes vidas descobrindo que nem tudo é o que parece ser e qualquer certeza na verdade é mais um alerta de perigo.

A leitura que começa lenta e ansiosa, e toma velocidade e intensidade ao longo das páginas, te deixando em um frenesi gostoso pelo final.

Kyla nunca mais será a mesma, e essa história também não. Prepare-se para se surpreender em cada virada de página.
Déia Madden 19/01/2022minha estante
Mto legal né. Tbm gostei


Sáh 19/01/2022minha estante
Essas distopias misteriosas têm meu coração haha




Lais 12/06/2020

?
Sinceramente, essa história não me envolveu, desde o primeiro eu achei meio aguada não gosto do par romântico mas acho que porque ele não foi muito bem desenvolvido ent não engoli muito eles dois. Não achei as reviravoltas uauuu, enfim eu sei que to indo de contra a todos. Mesmo assim vou ler o terceiro livro.
Nat 19/07/2020minha estante
Estou no terceiro livro e revirou os olhos toda vez que o Ben é citado!. Consigo shippar ela com todo mundo, menos com ele, pois de fato muito mal desenvolvido


Lais 20/07/2020minha estante
Hahahahah putz ainda bem que não foi só que pensei isso. Eita casalzinho sem graça.




MarianaCota 15/05/2020

Continuo super ligada nessa história. Porém o primeiro livro foi melhor.
Mal significa que esse livro tenha sido ruim, mas o primeiro com certeza me cativou mais.
Talvez eu esteja entendendo errado mas o primeiro livro foi a descoberta de quem é Kyla, o segundo a descoberta de quem é Chuva e aparentemente o terceiro será de quem é Lucy
Rudiely 28/03/2021minha estante
Olha só... Não tinha visto por esse lado, mas concordo plenamente!


Letícia Lopes 14/04/2021minha estante
Mds sim!!! Como não pensei antes!!!!!




gabi.s03 17/07/2022

Em quem ela poderá confiar em um mundo repleto de segredos?
"Presa em uma luta contra a opressão e ansiando por liberdade, Kyla vê passado e presente numa rota de colisão que ameaça sua vida."

Releitura, esse é o 2º livro da trilogia "reiniciados" e é muito bom! Leitura extremamente fluida assim como no primeiro.
A história é cheia de reviravoltas e plots, tem muuuuita coisa rolando, muitos elementos pra trabalhar e por isso eu achei ele um pouco mais lento do que o 1º.
No 1º livro temos uma história super focada no governo e seus métodos e também em descobrir as coisas já que a Kyla não sabia de absolutamente nada por ser uma reiniciada, já aqui no 2º também temos isso mas também mostra o outro lado, o de quem quer combater o governo e seus métodos e agora que a Kyla sabe de algumas coisas, será que tudo é verdade? Continua sendo uma história extremamente boa e interessante!

Adoro a personagem principal, ela tem seus momentos de adolescente de 17 anos meio inconsequente e tals mas não é chata e é muito forte! Nesse livro temos novos personagens até que interessantes porém não muito explorados, e um em específico eu gostei MUITO mas ai a autora deu uma de doida sabe... bom, só lendo pra entender KKK.

Vou correndo reler o próximo livro, espero que a autora não estrague a perfeição da história no fim.

" ? Eu decido. Eu não sou quem eu era, ou quem querem que eu seja. Eu quase suspiro alto quando percebo:
Eu sou o que eu escolho fazer."
Lina 17/02/2023minha estante
Não acredito que li o segundo antes do primeiro kkkkkk no final acho que não faz muita diferença.




duda 13/04/2021

Com toda certeza o primeiro foi melhor, este aqui apesar de ser bom enrola demais! Ao invés de responder as perguntas, surgem cada vez mais...

O final salvou o livro, pois me deixou curiosa com um gostinho de quero mais.
Letícia Lopes 14/04/2021minha estante
SIMMM!!! Exatamente isso




Lauraa Machado 29/10/2017

Melhor que o primeiro
Estava lendo minha resenha do primeiro livro e percebi que quase não falei das coisas que gostei nele. E aí lembrei que é porque não gostei de nada, realmente, e sei que isso parece bem cruel da minha parte, principalmente porque tiveram várias coisas que não me incomodaram de verdade. O problema é que em nenhum momento eu criei uma conexão com elementos da história, me importei com eles etc. Sabe aquele apelo que até livros nem tão bons têm de vez em quando, que te fazem se apaixonar por eles e nem se importar se eles são mesmo "bem escritos" ou "bem desenvolvidos"? Até eu sinto isso às vezes, até eu me apaixono por livros que eu sei que são mais toscos, mas que têm apelo, que têm um atrativo. E isso faltou demais para mim nesses livros.

Esse segundo é bem melhor que o primeiro, tem muito mais revelações, muitas cenas mais críticas e momentos decisivos. Mas eu ainda sinto que ele deixa a desejar, que promete muito mais do que entrega. Parece que ele fica quase o tempo todo no mundo das ideias e quase nada vira algo concreto. E, quando vira, sempre dá a impressão de que é tarde demais e que já não importa. É bem estranho, sério, como tudo parece decisivo e impassível (eu ainda não sei o que faria em nenhum momento), mas no final as consequências são sempre meio leves ou quase inexistentes. Tem suas explicações, mas mesmo assim.

Não quero que nenhum possível leitor pense que esse livro é ruim, não é isso. Ele é muito bom, na verdade. Minha nota verdadeira é 3,5, mas ele compensa várias falhas do primeiro. Por exemplo, suas cenas são mais completas, nenhuma é vazia como no outro livro. A protagonista, Kyla, questiona quase tudo nesse, o que é bom. Mas o livro ainda tem seus defeitos.

Por exemplo, ela questiona QUASE tudo. E o que ela não questiona é gritante para alguém que estava pensando desde o primeiro livro em não confiar em ninguém e para alguém que passa pelo que ela passa nesse. Aliás, desde o começo da trilogia, eu estava esperando uma super virada, uma super emboscada, uma traição terrível. E, mesmo quando "teve" (aspas, porque, né, depende muito da sua concepção), o potencial da ideia ainda não foi aproveitado. Existe muita complexidade nas questões interpessoais, mas pouquíssimas nas de enredo.

Outro problema que eu vejo com a história é imaginar como ela vai se desenvolver no próximo livro. Isso é uma coisa que acontece demais com trilogias distópicas, o autor vai desenvolvendo a história como quer e acaba percebendo que não dá tempo de acabar de um jeito completo. Normalmente, eles fazem uma de duas coisas: ou acabam incompleto, com poucos detalhes e longe de resolver a distopia (trilogia Delírio - que eu amo) ou correm com os últimos acontecimentos (Jogos Vorazes, que também amo). Eu sou bem mais a favor de escreverem um quarto livro ou fazerem o terceiro ser enorme (como na trilogia Feita de Fumaça e Osso, que é simplesmente maravilhosa, mas não é distopia).

Esse segundo livro, apesar de ter sido bem melhor, não desenvolveu o suficiente para o último ter a sensação de finalização. Na verdade, estou me sentindo mais ou menos no mesmo lugar em que comecei na trilogia. Acho que a história desse deveria estar no primeiro, que o primeiro deveria ter sido resumido e acrescentado essa parte de algum jeito. Não consigo imaginar como a autora vai conseguir subir o nível para o último - ou ao menos fazer toda a leitura até lá valer a pena.

Mas talvez a culpa seja minha. Eu já li algumas trilogias distópicas que se desenvolveram muito melhor e posso estar comparando demais. Principalmente com a duologia Disruption, que já deveria ter sido lançada aqui no Brasil, porque é muito boa e é tudo que eu queria que essa trilogia fosse (até falei dela na resenha do primeiro).

Como esse livro está longe de ser perfeito, eu não poderia dar nota cinco e teria dado quatro se não fosse por aquilo que falei no começo. Mesmo nas suas melhores partes, falta alguma coisa. Não é a protagonista, que é mais do que razoável. Acho que a história simplesmente não é divertida o suficiente para eu querer passar horas lendo; ou tensa o bastante para eu não conseguir largar. Apesar de ter várias questões e uma falta de saída um pouco assustadora em alguns momentos, acho que o problema todo é amplo demais para eu, como leitora, ter procurado aquela específica salvação ou uma solução clara. Não estou torcendo para que aconteça nada em específico, porque tudo fica muito em aberto. Falta uma luz guia, um propósito.
Ou pelo menos uma leitura mais divertida.

Em compensação, o livro é fácil e rápido de ler e eu ainda recomendo a leitura, já que acredito completamente que sua experiência vai depender dos outros livros que você já leu, do quanto é crítico (eu sou e muito!) e, é claro, das suas expectativas.
Andréa Araújo 29/10/2017minha estante
Minhas expectativas são bem baixas depois das suas resenhas, então, se um dia eu for ler, vou estar bem de boa haha. Só me resta torcer agora para que o terceiro seja excelente e salve a trilogia, ou pelo menos melhor do que esse, que ja vai estar ótimo!




Dressa Oficial 26/11/2013

Resenha - Fragmentada
Olá, tudo bem com você?

Assim como senti diversas sensações lendo o primeiro volume da série Reiniciados, esse não foi diferente!

A autora Teri Terry escreve de uma forma que nem parece que estamos lendo tanto, são tantos acontecimentos, tantas sensações que quando fui ver tinha acabado de ler o livro em pouquissímos dias, ficando com aquele gostinho de quero mais :)

Kyla está cheia de dúvidas, depois que seu amigo Ben desapareceu pelos Lordeiros no primeiro livro, ela que ja tinha pesadelos no primeiro volume começa a ter mais sonhos estranhos.

Acontece que apareceu um professor de Biologia chamado Nico em sua escola que comenta algumas coisas com Kyla dando atender que sabe quem Kyla foi no passado.

Kyla querendo saber a qualquer custo quem é a Lucy da foto que ela encontrou no livro passado, vai atrás de mais informações.

Em uma corrida que Kyla adora fazer para manter os níveis mais altos de seu nivo aquela espécie de relógio que controla seus niveis de felicidade ela encontra uma pessoa que tenta agredir e abusar dela em uma floresta e acaba se defendendo batendo muito no agressor deixando ele desacordado.

A partir dessa luta vem a tona algumas lembranças de seu passado como Chuva,esse é o nome pelo qual ela era chamada e seu professor de Biologia confirma isso, eles faziam parte de um partido chamado R.U. Livre que queria desafiar os Lordeiros para acabar com a Opressão.

Página 46
O processo de Reiniciação foi criado para dar a eles uma segunda chance, uma nova vida. Mas o Partido da Liberdade do Reino Unido se tornou uma marionete nas mãos dos Lordeiros, que abusavam cada vez mais de seu poder: O R.U. Livre surgiu como resposta, para acabar com a opressão dos Lordeiros a qualquer custo.

Kyla agora então consegue se lembrar de muitos treinamentos que teve como integrante do partido R.U.Livre mas ainda assim fica com muitas dúvidas se o que Nico seu professor fala, então ela ainda continua desconfiando de todos.

Ela continua fazendo suas consultas com a Doutora Lysander e fica na dúvida se conta para ela sobre tudo que esta ocorrendo com sua memória, e também percebe que o nivo não funciona mais ele não altera mais os níveis de felicidade dela.

Página 82
- E isto - digo, girando meu NIvo. - Não funciona mais porque sou Chuva novamente: canhota. E ele está ligado ao lado direito do meu cérebro.
O livro tem partes de tirar o folêgo, e tem horas que dá vontade de entrar no livro e sacudir a protagonista com o comportamento dela, a história é muito envolvente e te deixa cada vez mais curioso para saber o que de fato vai acontecer.

Sabe quando você vai lendo as páginas e seu coração vai batendo mais rápido porque te deixa apreensiva a cada novo capitulo que vai chegando?

Foi exatamente assim que me senti lendo essa série, e ainda bem que a autora é direta ela não enrola nos capítulos, você já lê na sequência tudo que vai acontencendo isso faz sofrer menos mas a tensão que fica na leitura é constante.

E agora quem Kyla deve ser ? Será que ela consegue se lembrar mais detalhes de suas outras vidas como Lucy e Chuva?

Página 119
As memórias ainda estão lá, você só não consegue alcança-las.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2013/11/resenha-fragmentada.html
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RafaCésar89 28/11/2013

Resenha: Fragmentada - Teri Terry
Fragmentada é a continuação de Reiniciados, um livro incrível e umas das melhores distopias que li esse ano e após o termino de Reiniciados, tive que esperar por dolorosos meses para poder ler Fragmentada e assim que comecei a leitura praticamente devorei o livro em dias.

Kyla é uma reiniciada, ou seja, ela teve uma segunda chance, uma nova vida, uma nova família, amigos e ela não se lembra de nada da sua vida passada. Mas Kyla é diferente, depois de alguns fatos fragmentos de memórias da sua vida antes de ser reiniciada começam a vir à tona, o que a deixa muito confusa. Kyla busca a todo custo encontrar Ben, que após tentar tirar seu nivo (medidor de emoções de um reiniciado) é levado pelos Lordeiros e ela fica sem saber se ele está vivo ou morto. À medida que suas lembranças começam a voltar ela vai descobrir que nada é o que parece e que não pode confiar em ninguém até finalmente se lembrar de tudo e escolher de qual lado ela vai ficar.

Teri conseguiu acertar em Reiniciados, inovando com uma ótima história e bem escrita, isso acontece novamente em Fragmentada, ela consegue manter o ritmo da história te prendendo ao extremo. Como todos sabem aqui no Blog, eu amo distopias e Reiniciados e Fragmentada já me conquistaram.

Deixando o apelo político de lado mas não ausente, nesse segundo livro a autora aposta em entrar mais a fundo nas emoções de Kyla e em suas memórias, nos apresentando um pouco mais da Kyla que não conhecemos no primeiro livro.

Entretanto, mesmo tendo gostado muito de Fragmentada ainda acho que Reiniciados foi melhor em termos de história, mas os dois livros estão no mesmo patamar, e no meu caso é só questão de opinião mesmo. Mas a capa de Fragmentada está ainda mais linda que de Reiniciados, os olhos verdes da Kyla me hipnotizam.

O legal que no decorrer da história a autora meio que brinca com o destino de alguns personagens, até nos surpreendendo com as atitudes de alguns e isso deixou a história bem mais interessante, pois a autora saiu da sua zona de conforto da sua escrita e sendo completamente feliz com isso. A história tem seus altos e baixos de adrenalina e fortes emoções, se encaminhando para um final que eu esperei que chegasse me deixando tão curioso e muito ansioso para o capítulo final, Teri foi esperta e usou o gancho certo para o próximo livro.

Tanto Reiniciados como Fragmentada são livros fáceis de ler, rápidos e envolventes, com uma história completa e que faz a gente pensar um pouquinho no mundo em que vivemos hoje em dia e é claro, com certeza eu indico a leitura, tanto para aqueles que já leram Reiniciados e estão ansiosos para Fragmentada leiam o quanto antes, e para aqueles que ainda não leram, leiam pois é uma história que vale muito a pena ser vivida.

site: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br/2013/11/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Nica 11/12/2013

Continua... Viciante
Quando terminei de ler Reiniciados, fiquei morrendo de ansiedade por Fragmentada, continuação dessa distopia maravilhosa, escrita pela autora Teri Terry. Assim que a Paulinha, da Farol Literário, liberou os pedidos para solicitação de Fragmentada, não pensei duas vezes e mandei e-mail correndo. O cliffhanger que a autora deixou no primeiro livro tinha me deixado completamente louca e sedenta por mais.

Graças a Deus, Teri Terry consegue manter a fórmula de sucesso do primeiro livro da trilogia e nos entrega um segundo volume maravilhoso e, por incrível que pareça, ainda melhor que o primeiro. *Essa mulher só me surpreende, gente!*

"Memórias podem ser fragmentadas, encobertas por medo ou negação e trancadas atrás de uma parede.”

No último livro, Kyla estava começando a lembrar-se de quem ela era antes de ser reiniciada. Porém, com essas novas memórias , assim como a esperança de conhecer mais sobre si mesma, vêm também o medo e um monte de imagens assustadoras: como os terroristas, os loucos funcionários do governo e um grande drama familiar. E se isso tudo já não fosse suficiente, ela ainda está tentando descobrir o que aconteceu com Ben.

Em Fragmentada, Kyla começa a descobrir mais sobre sua personalidade, sobre quem ela, de fato, é. Imagina a confusão na mente de qualquer pessoa que, além de ter consciência de que foi Reiniciada e de que, teoricamente, teve suas memórias anteriores apagadas, ela ainda conseguisse lembrar não só de um passado, mas de dois? Kyla descobre que, além de Lucy, ela também era Chuva, uma suposta terrorista adolescente, parte integrante do grupo R.U. Livre.

Para piorar ainda mais as coisas, Kyla reconhece seu professor substituto, o Sr. Hatten, como alguém de seu passado, mais precisamente, Nico, um dos terroristas antigovernamentais, que mexe com ela de uma maneira desconfortável e, ao mesmo tempo, tranquilizadora. Sem contar no número de Lordeiros espalhados por toda parte, incluindo sua residência. *A mãe adotiva de Kyla é filha do primeiro Líder dos Lordeiros.*

Nesse meio tempo, nossa jovem protagonista ainda está tentando desvendar o que aconteceu com Ben. Será que ele realmente morreu? Kyla desconfia que não, principalmente quando sua mãe aconselha a mãe de Ben a esquecer do ocorrido e, logo a seguir, a casa da família do garoto pega fogo com seus pais dentro. Ou seja, há muito mais coisas rolando do que os olhos podem ver.

"Em algum lugar dentro de mim há um pequeno brilho, um sentimento. É quente e estranho, e eu o seguro, o abraço apertado. É a esperança."

Com um pano de fundo ainda mais inseguro, ainda mais perigoso do que o primeiro, Fragmentada nos traz uma Kyla confusa, não só em relação a quem ela é – ou foi –, mas também dividida entre os terroristas e os Lordeiros. Afinal, quem está falando a verdade? Quem é o verdadeiro inimigo? Kyla se vê no meio de uma guerra que talvez não seja, de fato, sua. Será que Nico é quem diz ser? E seu pai adotivo? O que ele esconde que tem deixado sua mãe adotiva tão fria em sua presença? Em quem ela pode verdadeiramente confiar?

Todos esses questionamentos e os acontecimentos que se desenrolam farão parte da construção da nova Kyla: mais determinada, menos medrosa, mais consciente de seus próprios passos. Preparem-se!

Amy, a irmã adotiva de Kyla, ainda não me desce. Ela pode ter se safado, em parte, nesse segundo livro, mas sei lá... Ninguém, ainda que reiniciado, é 100% bom o tempo todo. Até os melhores de nós têm seus defeitos, dão ou já deram suas escorregadas. Eu continuo achando, com mais bases agora, que ainda que alguém tenha sido reiniciado, sua essência permanece lá, escondida, esperando o momento certo de aparecer...

Agora, tentando não soltar spoilers... risos

Não posso deixar de comentar sobre Katran e Cam. Katran conhece Chuva desde antes de ela ser reiniciada, durante o período em que fez parte do R.U. Livre e era preparada para o que teoricamente seria sua maior missão. Pude sentir certo clima no ar... Confesso que achei fofo e torci para que eles tivessem algum romance... Ela merece né? Sei que Ben era o amor da nova vida dela, mas Katran fez parte de seu passado e, no fundo, sempre se importou com ela. Já Cam é uma personagem nova, altamente suspeita e intrigante...

Estou muito animada – e ansiosa – para ver como Teri vai concluir essa trilogia. Kyla / Chuva / Lucy ainda tem muito a aprender sobre si mesma e o que está acontecendo ao seu redor, já que você nunca sabe quais segredos serão revelados e mudarão totalmente a visão da personagem e da própria história.

“Reiniciada. Um tanto diferente da maioria, talvez, um pouco mais consciente e com alguns problemas de controle, mas eu fui Reiniciada: Lordeiros apagaram minha mente como punição por crimes dos quais não me lembro mais. Minhas memórias e passado deveriam ter desaparecido para sempre. Então, o que foi que aconteceu?”

Fragmentada é uma continuação incrivelmente forte e que faz jus ao que eu disse na resenha de Reiniciados: Teri Terry nos entrega uma distopia diferente, irreverente e brilhante, capaz de conquistar a todos, inclusive aqueles que não são tão fãs do gênero. A escrita de Teri é suave, imprevisível e deixa o leitor querendo mais e mais.

Fragmentada é, simplesmente, viciante e envolvente. Terry consegue criar suspense atrás de suspense, nos levando aos limites da nossa imaginação. A voz de Kyla é tão refrescante e, assim como ela, você quer respostas para muitas perguntas. Com novas questões levantadas neste livro, eu não sei como esta série vai acabar. *E eu estou contando os dias, roendo as unhas de ansiedade para descobrir como tudo termina...*

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA a cópia parcial ou integral

site: http://www.nicasdrafts.com.br/2013/12/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Yasmin 12/12/2013

Personagens ambíguos, uma trama sufocante e intrincada com reviravoltas interessantes

Faz poucos meses que li e fiquei admirada com a história do primeiro volume desta trilogia e foi maravilhoso ter a continuação em mãos tão pouco tempo depois. A história criada por Teri Terry continua o resgate a elementos da distopia tradicional, revivendo o melhor tom e clima do gênero, trazendo mais uma vez uma história sombria e cruel, marcada por uma trama tensa, coalhada de segredos e ambiguidades.

Kyla está em choque pelo que fez, ainda não conseguiu entender como pode ter lembrado de sua vida antes de ter sido reiniciada. As memórias vão surgindo em flashes, desde cenas inteiras até sensações. A vida antes de ser pega pelos Lordeiros começa a ganhar sentido. Kyla deveria estar feliz com isso, mas há algo mais em sua memória, como se houvesse outra vida dentro dela, antes de ela ser Kyla, ela foi Chuva, mas e Lucy? A garota marcada como desaparecida aos dez anos no site ilegal? Kyla agora sabe que seu professor não é quem diz ser. Ela não sabe como Nico a encontrou, mas fica feliz em vê-lo, memórias dos dois no passado emergem, tudo desde o medo ao respeito por Nico. Kyla sabe que está se arriscando, mas precisa saber os planos de Nico para os Lordeiros e precisa saber como foi pega e reiniciada. Seus sonhos com o passado começam a ficar piores e a falta de resposta se torna sufocante. Nico está escondendo seus planos, os Lordeiros estão de olho em seus movimentos e em meio a tudo isso ainda tem Ben. Kyla não desistiu de encontrá-lo, e sua busca por ele pode ser mais perigosa do que imaginou. Kyla sabe que quer lutar como no passado contra os Lordeiros, a favor do R.U. Livre, mas algo está acontecendo com sua cabeça, ela sabe que tem mais emergindo da escuridão da sua memória e tem medo no quanto suas memórias vão afetar sua vida. Que segredos e mentiras estão enterrados dentro de si? Quem é confiável? Quem é o traidor que está entregando seus movimentos? Kyla quer ser livre e lutar, mas se vê presa em uma rede de mentiras e manipulações que pode fragmentar mais ainda o que ela é e o que ela acredita.

É a partir dessa premissa que a autora desenvolveu a trama desse segundo livro. Mais uma vez a narrativa de Teri Terry assume um tom pessoal sufocante, tornando a trama algo incrível, que marca e cativa o leitor logo nas primeiras páginas. O ritmo é fluido e o desenrolar acontece de forma cadenciada, interligando personagens e revelando uma trama construída com base nos personagens. Na história de Terry é impossível saber de onde virá a traição e quem tem mais camadas por baixo da fachada usada no dia a dia. A organização da sociedade ganha mais contornos e a autora acrescenta mais questões ambíguas a sua história, as conectando em torno da história de Kyla. As descrições são pontuais, criando uma ambientação que casa em tudo com o tom sombrio da história.

A medida que a trama avança torcemos por Kyla e tememos por ela. O crescimento da protagonista é nítido, mas também seu sofrimento passado e a confusão de suas memórias. Ao revelar pedaços de seu passado começamos a entender o sistema maléfico que é esse organizado pelo governo de seu país. A autora surpreende o leitor ao desenvolver o mundo de forma intrínseca com a história pessoal de Kyla, que desde cedo teve a vida alterada por causa do processo de reiniciação. A gama de personagens também cresceu, com personagens novos e antigos que levantam dúvidas e enriquecem a trama. Cam, o novo garoto da escola de Kyla, Coulson, o lordeiro que está observando Kyla e Nico, o líder do RU Livre são os que mais merecem destaque. Intrincando personagens e ligando pontas diferentes da trama a autora consegue uma história fascinante, com ação, muita tensão e um clima sombrio. Ainda chocada com o que a autora fez com Ben... O fim foi algo inesperado e bem-vindo. Uma reviravolta espetacular que deixa no ar muita expectativa.

Leitura rápida e deliciosa, instigante e que se desenrola com naturalidade. Teri Terry construiu um mundo realista, onde nem tudo é preto e branco. Não vilões e mocinhos, ambos os lados dividem a parcela de culpa pelo que o país é. Em ambos os lados há pessoas que são apenas ferramentas na mão de um poder maior. Terry é surpreendente. Nada de clichês por aqui, nem mesmo o tão repetido triângulo amoroso. Com seu tom sombrio e visceral a autora entrega uma história riquíssima, que deixa o leitor mergulhado em perguntas e prendendo a respiração torcendo por Kyla. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/12/resenha-fragmentada.html

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@APassional 27/12/2013

Fragmentada * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Após uma situação traumática ocorrida em Reiniciados, Kyla conseguiu desbloquear parte de suas antigas memórias, que haviam sido protegidas antes dela ser reiniciada. Isso anulou o efeito controlador que o nivo instalado em seu pulso deveria exercer sobre suas emoções. Agora que o aparelho não funciona mais, nossa protagonista pode sentir tudo intensamente sem correr o risco de desmaiar: tristeza, dor, medo, RAIVA. Isso é estranhamente libertador.

No decorrer da leitura, vamos descobrir junto com Kyla que ela também é (ou foi) Lucy e Chuva. As lembranças da garotinha Lucy que brincava de xadrez com o pai amoroso, aparecem principalmente durante os sonhos. Já as memórias como Chuva e do treinamento de guerrilheira que recebeu desde os 10 anos pelo R.U.Livre (Reino Unido Livre), foram liberadas parcialmente. Kyla sente-se "totalmente Chuva" na presença de Nico, o líder anti-governista, mas quando está longe do domínio dele, as dúvidas pipocam.

Kyla está FRAGMENTADA. Seu "lado Lucy" tem medo de sangue e a paraliza quando ela é exposta à cenas de violência. Seu "lado Chuva" a instiga a lutar e a matar se for necessário. Seu "lado Kyla" pondera e tenta entender a situação em que se encontra, mas ela acaba ficando no meio da guerra entre o R.U.Livre e os Lordeiros (agentes do governo responsáveis pela ordem), sendo pressionada pelos dois lados a cooperar.

Cada pessoa ou grupo exige uma coisa diferente de Kyla. A Dra.Lysander quer desvendar os segredos da sua mente, Nico quer usá-la para a causa do R.U.Livre a fim de destruir os Lordeiros, Coulson quer usá-la como informante dos Lordeiros para destruir o R.U.Livre.

"É como dois trens em alta velocidade, em rota de colisão, se aproximando mais e mais, em direção ao desastre."

Mas o que Kyla quer? Do que ela é capaz?
O que nós, leitores, esperamos que aconteça?
Por quem torcer nessa guerra?

Nesse segundo volume, teremos muitas respostas e a cada revelação, aumentarão nossas dúvidas sobre qual lado está com a razão (R.U.Livre ou Lordeiros?) e sobre o que faríamos no lugar de Kyla.

Nico, Katran, Tori, Cam, Amy, mamãe, papai... quase todos que convivem com Kyla são verdadeiros enigmas para ela (para nós também), mas cada segredo desembrulhado revela uma parte do quebra cabeças da trama e nos instiga a descobrir mais e mais.

A explicação elaborada pela autora para a falha no processo de reinicialização de Kyla me convenceu totalmente. Também foi fascinante e chocante descobrir o que aconteceu quando a inocente Lucy foi dissociada, abrindo caminho para o surgimento da Chuva.

A narrativa em 1ª pessoa na voz de Kyla está cada vez mais observadora e questionadora, ela duvida de tudo e todos e nos deixa completamente envolvidos com seus dilemas e necessidades.

A força de vontade de Kyla na tentativa de se libertar das amarras é impressionante, ela luta muito para pensar por si mesma e tomar suas decisões da melhor maneira possível, considerando-se as circunstâncias.

Estou bastante ansiosa para conferir a conclusão da Trilogia que está prevista para o próximo ano e descobrir quem Kyla se tornará afinal, quais serão as suas escolhas e das pessoas ao seu redor.

"Quem eu sou agora e o que eu faço, agora,
será decidido por mim, e apenas por mim."

Beijos... Elis Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 27/12/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/12/resenha-fragmentada-teri-terry.html
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Adriana 04/02/2024

Mai Perdida do que barata em dia de mudança
Uma lengua lengua sem fim, essa falha na memória
E vamos de gota em gota, sem saber em quem confiar, um suplício....
e vamos juntos nessa busca de quem ela realmente é.
e vamos ao último livro......
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Robson 23/01/2014

Uma sequência digna de aplausos
Mal sei como começar a falar desse livro, Fragmentada sem duvidas veio em uma boa hora e cumpriu de forma única o seu papel. Nem sempre esperamos muito de continuações, pois elas podem sofrer da famosa maldição do segundo, mas posso dizer que minhas expectativas para Fragmentada estavam altíssimas e o livro acabou por me satisfazer ainda mais que o esperado. Uma continuação digna de aplausos, com uma narrativa ainda mais instigante e misteriosa, Fragmentada vem para mostrar que os livros de transição podem ser muito mais do que apenas uma continuação para encher linguiça.

Teri Terry foi excelente ao desenvolver sua história em Reiniciados e agora chegou a hora de conhecermos as intenções do governo e dos terroristas, além de adentrarmos de maneira mais profunda na mente de Kyla, despertando ainda mais o lado psicológico já apresentado no primeiro livro. Toda a ação, opressão e mistério criados por Teri voltam intensificados em Fragmentada, o amadurecimento da autora fica cada vez mais claro durante a leitura e conforme vamos descobrindo os segredos por trás da vida de Kyla e tudo que está a sua volta.

Retomado a partir do ponto final deixado em Reiniciados, Fragmentada vem com uma narrativa ainda mais intensa, emocional e psicológica. Teri explora fabulosamente os sentimentos e a confusão psicológica da nossa querida protagonista a ponto de nos deixar apreensivos sobre o que irá ocorrer a seguir. Antes de tudo, a autora não dá pontos sem nós, tudo que ela insere em sua narração, sem duvida alguma, é necessário para algo que vá acontecer no futuro e isso faz com que os leitores não larguem o livro por um minuto sequer.

Teri já havia demonstrado isso anteriormente, mas é valido falar de novo, a autora sem duvida alguma gastou “uma lata de cola” em Fragmentada, pois é impossível largar o livro, você anseia por respostas, você luta junto com Kyla e mais do que tudo, você quer descobrir o que o passado dela esconde e o que ele tem de tão importante para o TAG e para os lordeiros. Criar uma personagem repleta de surpresas assim não deve ser uma coisa fácil, Teri deve ter gasto horas e mais horas pensando em Kyla e depois a passando para o papel.

Muitas vezes as sequencias definem muito sobre uma série ou trilogia, se ele não for tão bom quanto o primeiro, em muitos casos, você pode ter certeza de que não vale a pena continuar com a série/trilogia em questão. É uma honra poder dizer para você que Teri Terry elimina o fantasma do segundo livro com classe e maestria jamais vistas no que se diz respeito a distopias. No primeiro livro a autora deu a base para sua história, construiu sua sociedade e nos deixou de queixo caído com um final magnifico, agora a autora triplica o desenvolvimento, nos mostrando um novo lado de sua sociedade e coisas que podem mudar totalmente o rumo da história. O desenvolvimento de Fragmentada é, sem duvidas, de tirar o folego, repleto de twists inesperados e cliffhangers que fazem aquela frase “só mais um capítulo” parecer brincadeira, pois você não quer somente mais um capítulo, você quer todos e mais alguns.

Em Fragmentada temos uma nova visão de Kyla, uma Kyla dividida em duas e que deve lutar para descobrir qual delas ela realmente é. Teri desenvolve Kyla de maneira divina, inserindo personagens chaves para que o desenvolvimento dela possa ser notado e seu passado revelado. Após esse livro, pude ter certeza de que Kyla é a melhor protagonista distópica que eu já li, a personagem é forte, convicta e repleta de ideais que devem ser levados em conta. Aos lovers de plantão, não temos muito romance em Fragmentada, mas eu julgo isso positivamente, afinal ele não é algo essencial para a série.

Teri Terry mais uma vez finaliza seu livro dignamente. Fragmentada é repleto de twists e cliffhangers no final e aquilo que mencionei na resenha de Reiniciados também é valido para Fragmentada, nada nem ninguém é o que parece ser no final, por isso não confiem muito em alguns personagens durante a leitura e nem se apeguem demais a eles.

Fragmentada é tudo que os leitores de Reiniciados desejam e um pouco mais, não faltam surpresas muito menos ação e conspirações, se você já gostou do primeiro com certeza irá amar ainda mais a sua sequencia e vai ficar ansiando pela finalização da série, que aliás, chego ao Brasil no segundo semestre deste ano!


site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha/resenha-fragmentada-slated-2-teri-terry/
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Literatura 27/01/2014

Confiar nunca foi tão perigoso
Fragmentada começa exatamente onde Reiniciados terminou. Kyla conseguiu lembrar, ela não deveria ser capaz disso, mas agora ela se lembra de sua outra vida. Não toda, apenas fragmentos de quem ela foi um dia, uma outra vida em que ela é Chuva e não Kyla. Como suas lembranças, alguém do seu passado está de volta: Nico, o rapaz de olhos azuis gélidos e um dos líderes da R.U. Livre contra os Lordeiros, que busca libertar o Reino Unido custe o que custar.

Kyla sabe que é uma peça chave nos planos de Nico para derrubar os Lordeiros e ela quer ajudar. Afinal, foram eles que a reiniciaram, mataram o filho da sua mãe adotiva e estão por trás dos desaparecimentos de várias pessoas. Ela os quer mortos, mas será capaz de fazer isso?

Agora que Ben se foi, Kyla não sabe em quem confiar. Ela precisa descobrir o que aconteceu com ele e quando coisas horríveis continuam a acontecer com pessoas que fazem perguntas erradas. A raiva de Kyla pelos Lordeiros aumenta e ela se junta ao mirabolante plano de Nico. Porém, mais fragmentos de memórias continuam a surgir e a garota descobre que além de Chuva, ela também é Lucy, uma garotinha que foi arrancada dos braços dos pais. Lucy/Chuva/Kyla, precisa se lembrar e não pode confiar em ninguém, mas até isso acontecer, coisas horríveis podem acontecer por confiar na pessoa errada.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-fragmentada-confiar-nunca-foi-tao-perigoso/#.UubweRBTvIU
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Tami 29/01/2014

Ótima continuação!
Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

"A chuva tem muitas utilidades.
Árvores como estas à minha volta precisam de chuva para viver e crescer.
Ela apaga os rastros, esconde as pegadas. Faz com que as trilhas fiquem difíceis, e hoje isso é uma coisa boa.
Mas, acima de tudo, lava o sangue da minha pele, das minhas roupas." (pág. 7, primeiras linhas)

Hoje trago a resenha de Fragmentada, segundo livro da série Reiniciados, que me deixou roendo as unhas de curiosidade no final do primeiro livro. Aqui a série segue de forma tão boa ou até melhor que no primeiro, o que é uma ótima motivação para quem estava na dúvida sobre iniciar ou não a trilogia.

Kyla ainda está em choque pelo que fez, e pelo fato de cada dia lembrar um pouco mais sobre o seu passado. E agora suas memórias começam a confundi-la. Ela foi Chuva no passado, mas também foi Lucy. Quando a vida de uma começou e a da outra terminou? Quem ela era realmente? Além disso, ela precisa lidar com o reencontro com o seu professor Nico, uma pessoa do seu passado que gera sentimentos de medo e respeito. Nico é parte do R.U. Livre, um grupo que luta contra os Lordeiros, e precisa de Kyla para concluir seus planos. Além disso tem Cameron, um novo colega e vizinho, que deseja ajudá-la no que puder. O problema é que tudo ainda está muito confuso, e a menina não sabe mais em quem acreditar ou o que fazer. Qual o lado correto?

A escrita de Teri faz tudo fluir muito bem. A história é escrita de maneira simples, e isso pode enganar os mais desavisados. Todos os acontecimentos são interligados e geram consequências na vida dos personagens. Falando neles, neste livro percebemos o crescimento e a maturidade de Kyla. É uma protagonista inteligente e esperta que costuma pensar bem nas suas ações. Outro item que a difere de outras protagonistas é que ela não participa de triângulos amorosos ou larga tudo por causa de algum menino. O livro até tem algumas nuances de romance, mas é algo completamente real e cabível dentro das situações que se desenrolam.

Fragmentada é um livro diferente. Não é um livro com muita ação, e as vezes parece que poucas coisas estão acontecendo. Porém, quando paramos para refletir, começamos a nos dar conta de tudo o que está entranhado, tudo o que vem se desenrolando. E então percebemos que, na verdade, muita coisa já aconteceu. Parece estranho, mas tive essa sensação (e conclusão) mais de uma vez durante a leitura.

Diferente de outras distopias, aqui o mundo não é preto e branco. O governo é ruim, mas talvez não seja de todo errado. O povo não é apenas o bando de coitadinhos alienados ou de revoltados. Eles são bons, mas talvez ajam de formas erradas. Todos os questionamentos que a protagonista tem começam a passar pela nossa cabeça e ficamos tão confusos quanto ela. Afinal, em quem confiar? Existe um lado que esteja correto todo o tempo?

O livro possui uma trama inteligente, com muitas reviravoltas. Algumas previsíveis, outras surpreendentes. Assim como no primeiro, a parte com mais ação fica para o final e novamente terminamos com uma cena chocante. Neste livro já recebemos muitas respostas, como o motivo pelo qual Kyla continua conseguindo se lembrar de sua vida passada, contudo algumas pontas ainda ficam pendentes, que provavelmente serão explicadas no último livro (previsto para ser lançado ainda este ano). Vamos aguardar!

"Ver o que assusta você e entender seu significado não diminui o terror. Ele ainda tem o poder de partir seu coração, diversas vezes." (pág. 391)

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/01/resenha-fragmentada.html
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