Hanna Carolina | @mundinhodahanna 30/07/2022Recomendo a leituraFazia tempo que eu não lia as obras da Kinsella. Apesar de ter experiências positivas com seus livros, eu me afastei um pouco e fui lendo outras coisas. Aqui, temos uma narrativa em primeira pessoa, onde vemos os acontecimentos ora pelo ângulo de Lottie, ora pelo de Fliss.
Lendo o dilema delas, vemos que são duas faces de uma mesma moeda; Lottie está tão desesperada para se casar, que nem liga para quem seja o noivo, contanto que diga “sim” no altar.
Já Fliss é a mulher que se casou e constituiu uma família, mas agora lida com as consequências de suas escolhas precipitadas e os honorários do advogado. Assim, quer impedir a todo custo que a irmã cometa o mesmo erro.
Embora dê razão a ela por querer proteger a caçula, suas atitudes são louváveis até a página 2. Além disso, Lottie nem parecia ter 33 anos, pois agia como a clássica mocinha atrapalhada e imatura, o que muito me irritou.
No entanto, mesmo passando raiva com as duas, achei interessante que a autora permitiu que amadurecessem e aprendessem com seus próprios erros. Assim, mesmo previsível, o desfecho foi digno e bem amarrado, sem deixar pontas soltas, o que muito me surpreendeu.
Em resumo, é uma obra que recomendo, especialmente se você procura leituras mais levinhas, mas não espere nada elaborado.