Estação Carandiru

Estação Carandiru Drauzio Varella




Resenhas - Estação Carandiru


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Erika 27/08/2010

Livro excelente, Drauzio Varella, relata a vida dos presidiários na antiga penitenciaria do Carandiru, faz refletir sobre a vida e principalmente no ser humano.
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juh 29/07/2014

Emocionante
Emocionante e ao mesmo tempo perturbador, a visão de quem esteve no conflito vista por outro angulo.gostei
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Rafa 25/07/2014

Sistema Carcerário Precário
Um livro muito interessante,Drauzio Varella chega ao Carandiru para orientar as pessoas sobre a AIDS,uma doença que ainda era muito pouco falada/conhecida entre os detentos do Carandiru,e que muitas vezes pegavam os toxicômanos com maior frequência por usarem a mesma seringa. Drauzio Varella nos relata acontecimentos de se ficar incrédulo e outros de soltar boas risadas,e nos mostra como é um sistema carcerário e suas precariedades. Detentos do Carandiru viviam em um mundo totalmente amplo além das suas celas,com vendas de drogas e utensílios,venda e compra de moradia(espaço melhor,em uma cela mais "aconchegantes". A verdade é que no Carandiru tinha as suas próprias leis,quem pode matar,quem pode morrer,respeito a mulher do próximo etc.
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Amanda 23/07/2014

Estação Carandiru
Se tem uma coisa que eu AMO são seriados médicos. E acabei descobrindo, graças ao Drauzio Varella, que também amo livros desta temática. Acho que se eu não odiasse estudar e não fosse tão preguiçosa, provavelmente eu seria médica.

É o segundo livro que leio do doutor, e devo dizer antes de tudo que ele escreve muito bem. Apesar do jargão médico, o vocabulário é muito simples e faz a leitura fluir rapidamente. Eu consigo imaginar o Drauzio sentado ao pé de uma lareira contando os casos que ele narra em Estação Carandiru, o maior presídio do Brasil.

Começou apenas como um trabalho voluntário para conscientizar os presos sobre o vírus HIV através de palestras, mas acabou tornando-se um trabalho de quase 20 anos, com muitos personagens inusitados e verdadeiros, e amizades que duraram até fora das grades.

O livro é espetacular... Depois das 40 primeiras páginas. Isso porque o começo é bem insosso devido a descrição da localização do presídio e das dependências do mesmo. Características e posicionamentos dos pavilhões, por exemplo, coisas que você nem vai lembrar ao longo da história.

Após ver tantos filmes americanos e Orange is the new Black, eu meio que formei a ideia de uma prisão, e o livro acabou com ela. Ninguém usa macacão laranja, não tem aquelas camas confortáveis e grades bem pintadas. O livro trás diversas fotos extremamente reais. Claro, tem algumas celas que são até bem cuidadas, com a tintura da parede parecendo nova, e tem até uma tevezinha. Mas essas são celas que o preso aluga, e que podem custar até 2 mil reais. As ‘verdadeiras’ não são nem um pouco bonitas de se ver.

Jargões do presídio como um ‘laranja’ ou ‘ganso e ‘sangue-bom’ fazem parte do dia-a-dia do médico, assim como a restrita Lei do Crime – criadas pelos presos para ajudar no convívio diário de quase 7 mil pessoas.

As histórias por trás dos pacientes atendidos são impressionantes, uma verdadeira caricatura da pessoa humilde que acabou se perdendo pelo sistema. HIV, tuberculose e silicones com infecção dos travestis até ciúmes, roubos, assassinatos, traições e um massacre no presídio que matou mais de 110 pessoas são descritos nestas impressionantes páginas.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2014/07/resenha-11-estacao-carandiru.html
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wouters 08/06/2024

Queria que este livro fosse leitura obrigatória para todo brasileiro. a leitura deste livro, do início ao fim, foi uma verdadeira aula! é fascinante ver como funcionava o sistema por dentro.

a leitura deste livro sana várias dúvidas, recomendo demais!
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Vini 24/01/2014

Sentimentos mistos.
Uma coleção de pequenos contos sobre o sistema carcerário brasileiro dos anos 90, é como pode ser classificado este livro do Dr. Drauzio. Este que em sua narrativa tenta ser imparcial em vários pontos mas deixa o lado emocional falar em alguns dos relatos.
O livro não segue uma linha do tempo fixa, as explicações do funcionamento da casa de detenção são feitas levando em consideração todo o período que o autor passou lá e ele mesmo faz algumas comparações de como era e como ficou em determinado momento.
A narrativa é simples com uma linguagem fácil fazendo com que a leitura seja bem rápida.
As histórias impressionam ao mostrar até qual ponto uma pessoa pode chegar, ás vezes por conta de pequenas discussões ou por cobiça ou por dependência química. Também chocam no sentido político e nos faz em certos momentos rever nossos conceitos de cidadão dentro de uma sociedade cada vez mais corruptível.

site: http://e-vidabesta.blogspot.com/
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Suliany 13/01/2014

Naturalmente todo mundo já conhece a teórica do livro.

O grande Draúzio Varella nos brinda com estórias da maior prisão da América Latina (na época),pois passou um tempo lá clinicando.

As estórias mexem com a gente de um jeito inusitado, fazem rir, chorar, se comover,se contrariar ou aceitar.

O mundo do crime de um ângulo que a maioria não conhece. Ele se atém especialmente pelo ângulo dos presos, então se vê muita malandragem e contraditoriamente muito respeito.

Confesso que gostei muito, li duas vezes, e cheguei a me identificar muito com a linha que a malandragem impõe de respeito.

Recomendo por ser uma leitura gostosa e faz a gente pensar na vida.
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Cris 17/12/2013

Chocante e cruel
Este livro é um relato do Dr. Drauzio Varella sobre a extinta Penitenciária do Carandiru. A história contada pelo Dr.Varella tenta ser o mais imparcial possível, mas sempre mostrando o lado daqueles que estavam presos.
Por mais imparcial que seja contada a história, é impossível não se incomodar com as histórias e não se sentir com os sentimentos aflorados.
Vi o filme primeiro, e achei muito bem feito, embora muitas histórias sejam um pouco diferentes das contadas no livro.
Gostei muito da leitura, é uma parte da história que eu particularmente nunca tive curiosidade, mas que serviu pra pensar bastante a respeito.
O único ponto negativo ao meu foi o final, que terminou muito abruptamente.
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Isabel Figueiredo 02/11/2013

As histórias guardadas pelo paredão
"Estação Carandiru" é um livro para quem tem estômago forte e para quem é curioso.
O livro narra a trajetória do Dr. Drauzio Varella, médico, no maior complexo penitenciário do país, durante o período de 1989 até 1992, ano em que ocorreu o maior massacre do presídio.
A relação de confiança entre o médico e aqueles que em algum momento erraram na vida.
O dia a dia do maior centro prisional da America Latina é contado em detalhes e tem inicio com o momento em que o Dr. Drauzio se dispõe como voluntário da casa e termina com o massacre de 1992; entre este início e final a história de vários detentos é contada: coisas que ocorreram na cadeia e fora dela.
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Herbert23 26/12/2012

Um choque de realidade
Em Estação Carandiru, Drauzio Varella narra com brilhantismo histórias sobre a antiga Casa de Detenção de São Paulo no bairro Carandiru. O livro relata o funcionamento do lugar, com sua superlotação e leis internas criadas pelos próprios presos, com castigos que incluíam até a morte dependendo do deslize do acusado.

Em condições estruturais capengas, milhares de homens cumpriam penas por todo tipo de crime (roubos, homicídios, estupros, tráfico de drogas), espremidos em celas espalhadas por pavilhões. Cada pavilhão recebia presos de determinado perfil, incluindo uma ala apenas para aqueles ameaçados por outros companheiros - seja por acertos de conta herdados das ruas, ou delações - e que não saiam da cela nem para o banho de sol.

A história contada não nasce de uma mera pesquisa feita pelo autor, mas por sua experiência dentro do presídio onde trabalhou como médico voluntário numa enfermaria em más condições e tendo como auxiliares detentos que nunca tinham estudado medicina, mas com conhecimento adquirido no mundo do crime ao cuidarem dos próprios ferimentos ou pelo uso de entorpecentes aplicados diretamente na veia.

Relatos sobre como alguns detentos tornaram-se criminosos e foram parar na Casa de Detenção de São Paulo, como funcionava o comércio paralelo de todo tipo de mercadoria dentro do presidio, a circulação de drogas, as doenças, as visitas de parentes, esquemas escusos que envolviam funcionários, companheirismo, brigas, homossexualismo, religião, enfim o cotidiano do lugar vivido em loco par Drauzio Varella; até o massacre em 1992, que terminou com cento e onze detentos assassinados e tempos depois com a desativação do presídio.

Um dos melhores livros que já li, pois além da história central, que conta o cotidiano do presídio, o autor relata como vários detentos se envolveram com o crime. Gosto de histórias verídicas e o livro apresenta diversas num só ambiente. O estilo do autor é direto e como são muitos fatos pra apresentar, a leitura acaba sendo intensa.

Fica a dica de leitura.
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Monica Souza 29/07/2013

Simples, Autentico, Original, e ainda com um toque de humor.amei o estilo simples, de contar as histórias, com uso de girias,e explicação, com respeito a alguns termos, e o trabalho dele na enfermaria do presidio.
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Valfloripa 23/07/2013

Desacreditado.
O meu primeiro contato com essa obra “Estação Carandiru” foi o cinema, por se fã do ator Rodrigo Santoro no papel para época polêmico (Lady Di), que a mídia fez questão de falar muito por causa do beijo entre os personagens do Rodrigo e Gero Camelo (Sem Chance).
Estação Carandiru, foi um livro que descreve apenas uma parte de um sistema (sociedade) que está muito doente e precisa de tratamento e se revisto o mais rápido possível.
Nas suas páginas o Dr.Drauzio Varella descreve as várias facetas da sociedade, com questões: sociais, saúde pública,(AIDS)- tratamento e inicio de comunicação para prevenir, desigualdade social, escolarização e principalmente a questão política do país. Mesmo depois de tanto tempo,esses assuntos ainda continuam sendo ,as questões que a população solicita para as nossas autoridades mudanças urgente hoje em 2013.
E foi nesse cenário (Casa de Detenção Carandiru) que a sociedade brasileira no dia 02 de outubro de 1992, presenciou uma das cenas e acontecimentos mais marcante em relação à questão carcerária do Brasil, ”[...] um tumulto no Pavilhão 9, que culminou com a invasão da Polícia Militar e na morte de 111 detentos [...]”
Não tem como passar por essas páginas e chegar ao final do livro, da mesma maneira que iniciei a leitura.
Até a próxima leitura,...
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Aninha 11/07/2013

Estação Carandiru (D. Varella)
Resenha completa e fotos no blog (link abaixo)! :)

Eu sempre achei que deveria ler esse livro. Sei lá como ou por quê, só sei que gosto da temática, me interesso. E quando finalmente achei ele no sebo por R$7,00, foi impossível não levar. Agora, junto com “André du Rap” e “Queda para o alto”, ele inicia uma coleção temática especial na minha biblioteca. ;)

Estação Carandiru é narrado pelo próprio Drauzio Varella, onde ele nos conta um pouco das histórias que ouviu e presenciou no presídio, enquanto fazia parte do dia-a-dia da penitenciária como médico oriundo de um projeto para tratar a AIDS na cadeia. Mas antes de qualquer coisa, é preciso entendermos o pequeno mundo que era o Carandiru.

A Casa de Detenção era popularmente conhecida como Carandiru por causa do nome homômino ao bairro onde se localizava. Ela chegou ao ápice de abrigar até oito mil presos, sendo considerada na época o maior presídio da América Latina. Não era pouca coisa. Ela foi criada para cumprir o decreto estadual 9.789, o qual previa separação de réus primários de presos reincidentes e separação dos presos pela natureza do delito. Essa dinâmica de separação dos presos permitiu que os detentos se controlassem por si mesmos, vários relatos no livro explicam que os homens e policias que ali trabalhavam só conseguiam manter a ordem porque os próprios presos o faziam e eles apenas coordenavam para que a coisa assim continuasse.

Varella passa primeiro por um processo de adaptação, vemos ele desconstruir preconceitos, quebrar estigmas e ganhar a confiança dos presos. Ser o médico ali era um importante papel: ”Com mais de cinte anos de clínica, foi no meio daquelas que a sociedade considera como escória que percebi com mais clareza o impacto da presença do médico no imaginário humano, um dos mistérios da minha profissão” (VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru. 1999, p. 75).

Através das histórias de cada personagem que conhecemos, conseguimos refletir alguns aspectos da nossa vida. Sejam preconceitos, rumores, medos ou batos que ouvimos… Conseguimos desconstruir alguns paradigmas se tivermos a cabeça aberta para aceitá-los. Por tudo isso, recomendo. ;)


site: http://journaldesorrisos.wordpress.com/2013/06/28/estacao-carandiru-d-varella/
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Bárbara 27/05/2013

leitura dramática
a leitura mais dramática da minha vida!!!! Chorei por gente inocente, bandido "arrependido", família de ladrão, corno traído, homem rejeitado, policia morta, medico dedicado! Mas tb ri, nem td eh sangue, morte, traição!

Estação Carandiru!

Tem q ter estômago forte!
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