Estação Carandiru

Estação Carandiru Drauzio Varella




Resenhas - Estação Carandiru


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Monica Souza 29/07/2013

Simples, Autentico, Original, e ainda com um toque de humor.amei o estilo simples, de contar as histórias, com uso de girias,e explicação, com respeito a alguns termos, e o trabalho dele na enfermaria do presidio.
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Josy.Stoque 14/04/2011

O renomado médico Drauzio Varella é autor da obra Estação Carandiru. Nela narra histórias de alguns presos da Casa de Detenção de São Paulo. Histórias verídicas que presenciou ou ouviu em sua sala de atendimento dentro da prisão, onde foi voluntário em um trabalho de prevenção à AIDS.
Varella conta suas histórias, seus medos, suas alegrias e também seus crimes. Narra com destreza como é a vida em um mundo que possui suas próprias regras e leis.
O autor ainda conta como foi a rebelião dentro da penitenciária que terminou na invasão violenta da polícia e na maior chacina já vista. O Brasil inteiro ficou em choque.
A obra também recebeu uma versão para o cinema que não faz jus ao livro. Vale muito a pena ler.
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Isabel Figueiredo 02/11/2013

As histórias guardadas pelo paredão
"Estação Carandiru" é um livro para quem tem estômago forte e para quem é curioso.
O livro narra a trajetória do Dr. Drauzio Varella, médico, no maior complexo penitenciário do país, durante o período de 1989 até 1992, ano em que ocorreu o maior massacre do presídio.
A relação de confiança entre o médico e aqueles que em algum momento erraram na vida.
O dia a dia do maior centro prisional da America Latina é contado em detalhes e tem inicio com o momento em que o Dr. Drauzio se dispõe como voluntário da casa e termina com o massacre de 1992; entre este início e final a história de vários detentos é contada: coisas que ocorreram na cadeia e fora dela.
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Cris 17/12/2013

Chocante e cruel
Este livro é um relato do Dr. Drauzio Varella sobre a extinta Penitenciária do Carandiru. A história contada pelo Dr.Varella tenta ser o mais imparcial possível, mas sempre mostrando o lado daqueles que estavam presos.
Por mais imparcial que seja contada a história, é impossível não se incomodar com as histórias e não se sentir com os sentimentos aflorados.
Vi o filme primeiro, e achei muito bem feito, embora muitas histórias sejam um pouco diferentes das contadas no livro.
Gostei muito da leitura, é uma parte da história que eu particularmente nunca tive curiosidade, mas que serviu pra pensar bastante a respeito.
O único ponto negativo ao meu foi o final, que terminou muito abruptamente.
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Digão Livros 13/08/2010

O livro retrata a vida em uma das maiores penitenciárias que já existiu. Relata a hierarquia, a maneira de contornar as condições precárias, as comunidades e os códigos de honra. Tudo contato na visão de uma pessoa que conviveu anos com os detentos. Ótimo livro!
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Vini 24/01/2014

Sentimentos mistos.
Uma coleção de pequenos contos sobre o sistema carcerário brasileiro dos anos 90, é como pode ser classificado este livro do Dr. Drauzio. Este que em sua narrativa tenta ser imparcial em vários pontos mas deixa o lado emocional falar em alguns dos relatos.
O livro não segue uma linha do tempo fixa, as explicações do funcionamento da casa de detenção são feitas levando em consideração todo o período que o autor passou lá e ele mesmo faz algumas comparações de como era e como ficou em determinado momento.
A narrativa é simples com uma linguagem fácil fazendo com que a leitura seja bem rápida.
As histórias impressionam ao mostrar até qual ponto uma pessoa pode chegar, ás vezes por conta de pequenas discussões ou por cobiça ou por dependência química. Também chocam no sentido político e nos faz em certos momentos rever nossos conceitos de cidadão dentro de uma sociedade cada vez mais corruptível.

site: http://e-vidabesta.blogspot.com/
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Eli 13/05/2011

Um médico cardiologista escrevendo um livro falando de suas experiências junto a um presídio de segurança máxima. Se voce nao conhece "Estação Carandiru", poderia achar que se tratava de algum livro de memórias de um médico norte-americano. Fala sério que não?
A primeira visita do Doutor Drauzio ao Carandiru ocorreu graças a um programa de prevenção a AIDS realizado dentro dos presídios de São Paulo. A primeira experiência dele foi "chocante". Não só por entrar naquele mundo a parte, mas perceber como ele funcionava, cheio de regras e imposiçoes, muito mais rigorosas que as nossas, pessoas ditas livre.
Drauzio é uma figura respeitada dentro do presídio. Anda livremente, escuta estória de vida e relatos sobre como aquelas pessoas chegaram até ali. Uma vivência que poucos de nós teríamos a coragem de passar. E é exatamente por isso que deveríamos todos ler "Estação Caradiru". Um banho de realidade não faz mal a ninguém.
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Amanda 23/07/2014

Estação Carandiru
Se tem uma coisa que eu AMO são seriados médicos. E acabei descobrindo, graças ao Drauzio Varella, que também amo livros desta temática. Acho que se eu não odiasse estudar e não fosse tão preguiçosa, provavelmente eu seria médica.

É o segundo livro que leio do doutor, e devo dizer antes de tudo que ele escreve muito bem. Apesar do jargão médico, o vocabulário é muito simples e faz a leitura fluir rapidamente. Eu consigo imaginar o Drauzio sentado ao pé de uma lareira contando os casos que ele narra em Estação Carandiru, o maior presídio do Brasil.

Começou apenas como um trabalho voluntário para conscientizar os presos sobre o vírus HIV através de palestras, mas acabou tornando-se um trabalho de quase 20 anos, com muitos personagens inusitados e verdadeiros, e amizades que duraram até fora das grades.

O livro é espetacular... Depois das 40 primeiras páginas. Isso porque o começo é bem insosso devido a descrição da localização do presídio e das dependências do mesmo. Características e posicionamentos dos pavilhões, por exemplo, coisas que você nem vai lembrar ao longo da história.

Após ver tantos filmes americanos e Orange is the new Black, eu meio que formei a ideia de uma prisão, e o livro acabou com ela. Ninguém usa macacão laranja, não tem aquelas camas confortáveis e grades bem pintadas. O livro trás diversas fotos extremamente reais. Claro, tem algumas celas que são até bem cuidadas, com a tintura da parede parecendo nova, e tem até uma tevezinha. Mas essas são celas que o preso aluga, e que podem custar até 2 mil reais. As ‘verdadeiras’ não são nem um pouco bonitas de se ver.

Jargões do presídio como um ‘laranja’ ou ‘ganso e ‘sangue-bom’ fazem parte do dia-a-dia do médico, assim como a restrita Lei do Crime – criadas pelos presos para ajudar no convívio diário de quase 7 mil pessoas.

As histórias por trás dos pacientes atendidos são impressionantes, uma verdadeira caricatura da pessoa humilde que acabou se perdendo pelo sistema. HIV, tuberculose e silicones com infecção dos travestis até ciúmes, roubos, assassinatos, traições e um massacre no presídio que matou mais de 110 pessoas são descritos nestas impressionantes páginas.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2014/07/resenha-11-estacao-carandiru.html
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Rafa 25/07/2014

Sistema Carcerário Precário
Um livro muito interessante,Drauzio Varella chega ao Carandiru para orientar as pessoas sobre a AIDS,uma doença que ainda era muito pouco falada/conhecida entre os detentos do Carandiru,e que muitas vezes pegavam os toxicômanos com maior frequência por usarem a mesma seringa. Drauzio Varella nos relata acontecimentos de se ficar incrédulo e outros de soltar boas risadas,e nos mostra como é um sistema carcerário e suas precariedades. Detentos do Carandiru viviam em um mundo totalmente amplo além das suas celas,com vendas de drogas e utensílios,venda e compra de moradia(espaço melhor,em uma cela mais "aconchegantes". A verdade é que no Carandiru tinha as suas próprias leis,quem pode matar,quem pode morrer,respeito a mulher do próximo etc.
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juh 29/07/2014

Emocionante
Emocionante e ao mesmo tempo perturbador, a visão de quem esteve no conflito vista por outro angulo.gostei
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Rosalba Moreira 28/09/2014

História envolvente
Esse livro foi escrito pelo médico Drauzio Varella de uma forma magnífica. Ele conseguiu, com uma linguagem simples e imparcial, mostrar a realidade vivida pelos presos na Casa de Detenção (Carandiru).

A descrição feita do ambiente, aliada às fotos colocadas no livro, nos dá uma ideia de como era a prisão e de como viviam os mais de 7 mil homens que lá cumpriam penas. Drauzio Varella explica, inicialmente, como era o funcionamento do presídio, e depois o livro vai contando diversas histórias de personagens que o médico encontrou na Casa de Detenção. Foram essas as partes que achei mais interessantes no livro.

Em algumas histórias eu ri, em outras eu chorei, fiquei angustiada, e em algumas até tive vontade de vomitar. Acredito que consegui me envolver assim em cada história por não se tratar de uma ficção, mas de uma realidade vivida por milhares de homens envolvidos no mundo do crime.

Drauzio Varella mostra no livro como muitos presos se envolveram com diversos tipos de crime, como era a relação desses criminosos com a polícia, como era a política de sobrevivência dentro do próprio presídio (já que lá dentro existiam leis internas criadas pelos próprios presos e que deveriam ser cumpridas por todos).

O autor do livro mostra, como uma sensibilidade extrema, diversos fatores da vida dos presos e de suas famílias, principalmente mães e esposas dos presidiários, que passavam por situações precárias e indignas para visitar o parente preso.

O livro destaca a precariedade do sistema prisional brasileiro, e as mazelas que acometiam os milhares de presos do Carandiru. Mesmo nesse contexto sombrio, Drauzio Varella ainda consegue, por vezes, nos arrancar sorrisos em meio a essas histórias.

É um livro forte, que mexe com os sentimentos do leitor. Indico para quem gosta de saber da realidade nua e crua, como ela é. Não recomendo para quem prefere leituras mais leves e recreativas.
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Alexandre 25/10/2014

Carandiru, marco historico
Pode ser recomendado tanto para leitores iniciantes quanto para aqueles acostumados com leituras mais pesadas. Eu uma narrativa em contante movimento sem sair do mesmo cenario.
Encontramos um jovem médico em início de carreira enfrentando todos os possíveis mitos e perigos em trabalhar na penitenciaria, um suposto local de risco. Mas que mostra-se um local extremamente regrado e disciplinar, com leis impostas pelos próprios presidiarios que, ao contrario do que muitos imaginam colocam o respeito como regra numero um para a própria convivencia. Não olhar para a mulher do outro (que só aparecem em visitas). Alias, as mulheres são extremamente respeitadas (entre os presos) ao ponto de em alguns casos, baixarem o olhar quando elas entram no presídio.
A faxina da cela é regular. As posições hierarquicas são decididas entre eles mesmo.
Assim, é retratado um presídio brasileiro numa epóca de transição: O surgimento e dominio das facções. A substituição da cocaína injetável pelo crack, praticamente varrendo as seringas do presídio.
O melhor é sentir-se caminhando por entre os corredores do presídio, conhecendo as celas, principalmente, as pessoas confinadas ali. Que tem atenção especial em algus capitulos, onde são narradas suas historias de vida.
O livro termina em seu apice, o massacre do carandiru, que ocorreu durante uma rebelião em 1992 e que se tornou um marco na historia das penitenciarias do nosso país.
Este livro deixa um gostinho de quero (ler) mais.
Doutor Drauzio narra de foram tão descontraida que pode-se ler o livro em poucos dias.
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Rafael Helm 27/11/2010

Muito melhor do que o filme
Como de costume o livro é muito melhor do que o filme.

Recomendo a leitura!
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Danilo Silva 20/10/2010

Vidas entre grades...
O livro é um conjunto de pequenas histórias de vários detentos que cumpriram suas penas no Carandiru. E o autor elabora uma linguagem simples e imparcial, crua até certo ponto... o que combina perfeitamente com a atmosfera criada para ambientar o presídio.

Por mais que as paredes decrépitas e as grades enferrujadas aprisionem criminosos, é interessante como o autor consegue apresentar um lado humano de todas essas pessoas, com seus sonhos, vícios e amores... Tudo isso sem inocentar nenhum personagem, mas sim, demonstrando que dentro do Carandiru existiu pessoas que erraram sim (como todos nós) e que pagaram pelo que fizeram, mas que jamais deixaram de amar, desejar, respeitar e sonhar...

Ao contar todas essas histórias, o autor tenta aproximar o leitor dos personagens, demonstrando a 'semelhança humana' que existe entre ambos, mesmo havendo o fator criminal que os separam da vida plena em sociedade.

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