Rosangela.Chaves 20/05/2021
A vida foi um prêmio
Augusto Cury nos traz de forma simples essa verdade: nós lutamos pela vida, para viver, para fazer parte desse mundo. Então vamos a ele. Somos seres dotados de inteligência e emoção, rimos e choramos, nos divertimos, nos zangamos, e não há mal em sentirmos tudo à nossa volta. Mas o autor nos põe em cheque: você está se amando, está cuidando de você como deveria?
O mundo nos suga e se nos esquecemos de nós, somos esvaziados de nós mesmos até que sobre uma versão vazia que só trabalha para viver sem tempo de fazê-lo, mas até nesta falta de nós há esperança. Como o vazio será preenchido?
Eu escolho: por amigos complicados e pessoas únicas (todas o são), por tardes, dias ou noites olhando o céu, por danças malucas que tive vontade, por filmes que me façam rir e chorar e fechar os olhos de medo, por correr sem rumo ou sentido, mas por escolha, por livros e cantorias desafinadas. Por tudo o que quero hoje, que pode ser diferente amanhã e volte a se repetir e se modificar. Importante é ter em mente: a vida é um presente que deve ser consumido todo e parte a parte, sem devolução ou troca.