Resenhas - 12 Anos de Escravidão

Cheile.Silva 31/10/2020

Daquelas histórias necessárias.
Solomon, um homem livre, sofreu pelas mãos daqueles que achavam que era dono de um ser humano. É uma história pesada, mas necessária para que munca mais se permita um mundo assim.

Luh Lobo 21/10/2020

É um livro bem reflexivo, por vezes agoniante. Tem que ter muito psicológico para chegar até o final.

Winx 19/10/2020

Uma biografia fantástica
Esse livro é emocionante!! Sua história de vida nos ensina a perseverar nos momentos de dificuldade, acreditar!
Eu chorei muito lendo esse livro, se você tem interesse em saber um pouco sobre a escravidão, esse livro é pra você.

Susan.Kelle 17/10/2020

Na primeira vez que tentei ler este livro, acabei por abandoná-lo. Confesso inicialmente tive certa dificuldade pra me conectar com a narrativa que começa pela descrição da vida pacata de Solomon até ser capturado. Depois de muiiiiito tempo resolvi tentar de novo. E que grata surpresa. Apesar do início um pouco lento, por se tratar do dia a dia de um homem comum, com suas preocupações e anseios, a partir da captura Solomon é tão direto e objetivo ao contar suas vivências que a leitura simplesmente correu. Um retrato direto de como a escrevidão humilha o espírito, de como a esperança o reaviva e de como o o ser humano pode ser maravilhoso e tambem horrível.

Sû 15/10/2020

"Quem ler esse livro pode formar suas próprias opiniões acerca desta 'instituição peculiar.'
Não é ficção, Solomon foi sequestrado e escravizado por 12 miseráveis anos. Ele conta com detalhes como cruel fora a vida de um homem escravizado.
Um livro intenso e doloroso, porém necessário.

Fernanda.Zaccaria 06/10/2020

Muito triste
Nesse livro, narrado em primeira pessoa, Solomon Northup nos conta como foram seus 12 anos como escravo no sul dos Estados Unidos e como deixou de ser um homem livre.
Ele nasceu no norte dos EUA como homem livre, cresceu, casou-se e teve três filhos. Um dia aceitou uma proposta de emprego temporário de dois homens brancos, mas para isso ele tinha que ir para outra cidade. Durante o percurso, em uma noite, ele foi sequestrado e vendido como escravo. A partir daí sua desventura começa.
Ele passou por vários senhores de escravos, alguns mais "bondosos" e outros extremamente cruéis. Conheceu muitos companheiros de cor, que tiveram tristezas algumas vezes até maiores do que a dele, como é o caso de Eliza, que foi separada de seus dois filhos ainda pequenos e acabou morrendo por conta disso.
Durante todo o tempo Solomon não desiste de tentar resgatar sua liberdade e assim poder reencontrar sua família. Ele só consegue esse feito muitos anos depois, através de uma carta escrita por um branco e entregue aos seus conhecidos no norte. A partir daí seus amigos e familiares começam uma busca por documentos que provem sua liberdade. Quando conseguem, partem em busca de Solomon nas fazendas do sul, até o acharem e conseguirem libertá-lo.
Um livro comovente, muito triste, que mostra, através de um relato real, como o homem foi capaz de maltratar outros homens apenas por sua cor, como se eles fossem seres sem valor, sem sentimentos, sem importância, a não ser a financeira.

Ste 16/09/2020

Um relato humano
O livro "Doze anos de escravidão", magistralmente escrito por Solomon Northup, é um relato autobiográfico de riqueza histórica. Ele oferece descrições precisas e detalhes ricos que nos transportam para a dolorosa vivência do autor e nos ajudam a compreender o fenômeno da escravidão, especialmente nos EUA.

A escrita dele foi cativante para mim e me envolveu em diversos sentimentos. Os trechos em que descrevem-se boas memórias e livramentos de punições são como um respirar em meio a densidade das trevas. Há belas passagens em que ele demonstra seu temor a Deus, contrastando com o duro horror vivido por mais de uma década. Solomon conseguiu fazer uma descrição justa e apurada das pessoas com quem conviveu - as características louváveis e as cruéis - e por isso é um relato cheio de humanidade, no qual olhamos para cada indivíduo com o qual ele cruzou, seja com certa admiração ou desprezo.

Solomon pondera inteligentemente sobre a estrutura racista passada de pai para filho; sobre como até mesmo pessoas valorosas não percebiam o mal da existência da escravidão, isto porque cresceram em um contexto em que era normal comprar e vender pessoas negras como mão de obra.

Sinto que, terminada a sua leitura, ainda preciso de um tempo para digeri-lo. A vontade é de continuar revisitando suas passagens, refletindo sobre as pessoas citadas e sobre os sentimentos ali expostos. Definitivamente, é uma escrita que aflora o nosso senso de justiça e nosso olhar crítico sobre a desumanidade da escravidão.

Sasa 08/09/2020

Mais um livro que te faz entender sobre as vidas negras. É bem emocionante, um relato de uma pessoa que sofreu muito e conseguiu sobreviver e ser feliz.

Leila Oliveira 07/09/2020

12 anos de escravidão
Esse livro conta a história de um negro nascido livre, que foi sequestrado por traficantes cruéis, mercadores de escravos e que foi vendido como uma mercadoria. Relata o sofrimento dele é de ouros escravos de uma forma bruta, inimaginável, difícil até mesmo a leitura em certas partes, mas infelizmente verídica. Uma leitura que nos faz refletir até que ponto o homem vai por ambição. Relata seu trajeto no decorrer desses 12 anos e como conseguiu sair desse regime de escravidão.

Jora.Fernandes 28/08/2020

A leitura desse livro se faz muito necessária se queremos conhecer um pouco mais os EUA escravagista, antes da guerra civil. O relato de Solomon Northup de como passou de um homem livre de Nova York (ainda assim cheio de limitações e racismo) pra um escravo nas fazendas de açúcar e algodão, com detalhes de seu sequestro, venda e vivência com seus senhores e companheiros escravos é muito vívido. Consegui visualizar as fazendas, o brejo pra onde eles fugiam, as casas, plantações, etc. Sobretudo o sofrimento de trabalho incessante, as rotinas de castigo impostas, os dias "livres" de Natal me tocaram bastante. Me fez pensar no sangue que carrego, na dor que meus ancestrais carregaram, no quanto ainda temos que lutar pelo fim da ideia de que os pretos são inferiores.

akio 22/08/2020

12 Anos de Escravidão
Tão desafiadora quanto recompensadora, a narrativa de Solomon Northup, negro nascido livre em Nova York que foi sequestrado, vendido como escravo e serviu por doze anos nas plantações do Sul dos Estados Unidos, é uma história real tão envolvente quanto as melhores leituras de ficção. É impossível esquecer o valor da liberdade após ler esse impressionante livro.

Ana 08/08/2020

Um Livro necessário
Eu nunca havia lido algum livro que tratasse da escravidão nos EUA, a história é bastante comovente e extremamente detalhada.
Não gostei Muito da forma da escrita do autor, n é fluida e por isso tive dificuldade de ficar ?presa? a leitura.

denis.caldas 28/07/2020

Para que não se repita!
Pensei em não resenhar esse livro por alguns motivos: já tem muitas resenhas, não tenho lugar de fala, etc e tal... Mas vou registrar algo aqui como uma homenagem a todos os homens, mulheres e crianças que passaram e passam pelo jugo da escravidão, para que ninguém esqueça que algo horrível e inadmissível aconteceu e acontece com a humanidade, que mais importante que belas palavras seja a ação positiva de se lutar contra a escravidão moderna, onde mulheres e homens se submetem a baixos salários enquanto há uma casta de privilegiados da 'res publica'.

Esse livro está entre os meus favoritos, porque me emocionou a todo tempo, porque Solomon nos ensina que, enquanto houver esperança haverá vida, porque todas as pessoas têm como inalienável o direito natural à vida, à propriedade e à liberdade.

Porque, nas palavras do próprio Solomon Northup, é um sonho de felicidade "habitar onde os homens negros pudessem trabalhar para si mesmos, viver em suas próprias casas e cultivar o próprio solo." Amém, Solomon, amém.

Matheus Luís 16/07/2020

12 anos de escravidão
Um livro muito importante à época, por mostrar os casos de sequestro contra negros livres para serem escravizados. Ainda muito significativo, por nos mostrar como uma realidade cruel era vista como uma coisa normal dentro daquela sociedade, do sul dos EUA e em muitos outros países, como o Brasil. Buscando até mesmo embasamento na Bíblia para justificar as barbaridades da escravidão, como o autor relata em seu livro.

Solomon Northup conta sua experiência de vida, quando passou da condição de cidadão livre para escravo, tratado como objeto e propriedade dos senhores de engenho, sendo açoitado ora pelo descumprimento de uma ordem, ora por mera deliberalidade de seus senhores. Além de ter passado 12 anos de sua vida - sobrevivendo - fora afastado de sua mulher e seus filhos. Passando os anos de sofrimento com a esperança de um dia poder rever sua família, usava como conforto o violino e a fé de que um dia fosse resgatado dessa vida.

É um livro intenso e que faz a pessoa refletir. É uma autobiografia que deve ser lida por mostrar as atrocidades que a humanidade é capaz de fazer e que ainda reflete de diversas maneiras em nossa atual sociedade.