Hannah Green 07/04/2024
Rasgadoramente real
Primeiro de tudo: apesar da capa ser bonitinha, rosa pastel, aquela gravura kawaii, romantiquinha, casal fofo indo ser feliz, a história é pesada e amarga.
Acredito que o fato de mostrar a situação pelo olhar da perda da inocência da Eleanor, tornou a narrativa mais angustiante ainda, e o romance dos dois acaba sendo mais uma razão de tristeza, esperança também, claro.
O final, final mesmo, é feliz de certa forma. O começo do último capítulo é horrível, você chora horrores e mais um pouco, e aí respira, sorri, e volta a chorar. Mas o final mesmo, a última frase, é a coisa mais linda e doce do mundo, subjetivo na dose certa. Quando ele fala que o cartão postal tem apenas 3 palavras, soltei um grito de alegria.
Agora vamos para uma coisa meio fútil: fiquei confusa com o nome dele, Park, porque ele é coreano, e Park é um nome de família, semelhante ao nosso sobrenome, ele vem primeiro, e em seguida o nome da pessoa, o meu, por exemplo, seria "Park Hannah", mas no livro diz que o sobrenome dele é Sheridan, então qual o nome dele? O nome dele é o nome de família? Se sim, algum sobrenome, ou o da mãe, ou o do pai, foi de arrasta.
Por fim: quem não pira num coreano punk de delineador, né?