Resenhas - Proibido

Moon ð 02/04/2022

Perturbadoramente profundo
Pra ser honesta, eu não sei como classificar esse livro.
Ele me tirou completamente da zona de conforto, ainda tô tentando entender os sentimentos que ele me causou.

A estória é profunda e muito problemática por Ns motivos. Estejam atentos aos gatilhos(incesto, instabilidades psicológicas, problemas familiares, suicídio), eu achei que saberia lidar, mas conforme a estória foi apresentada me atingiu fortemente. O livro faz a gente questionar muita coisa e até agora não tenho resposta pra essas questões. Perturbador.

Definitivamente não é uma leitura pra todo mundo, reconheçam seus limites, às vezes a curiosidade leva a gente por caminhos muito tortuosos.

Mas quem achar que consegue fazer a leitura, por favor leiam!
Se permitam entender a realidade e os sentimentos dos personagens, não tô dizendo que é aceitável, tô dizendo que em análise nem tudo é preto no branco.

Tarcila de Oliveira 08/05/2021

Uau
Confesso que não imaginei que esse livro seria assim... Imaginei algo bem clichê, mas não foi... Consegui entender a relação dos dois, pq chegou onde chegou... E o final é impactante...

Deysinha 27/12/2021

Delicado
Proibido conta a história de dois irmãos, Lochan e Maya, que se apaixonam perdidamente um pelo outro. Quando os pais se divorciaram, o pai abandono-os, mas eles continuaram morando com mãe (se é que pode chamar de uma) e os outros três irmãos.
A mãe arranjou um namorado (Dave) e ele virou sua maior prioridade. Tanto que nem cuidava dos filhos menores e deixava a responsabilidade para Maya e Lochan que são os mais velhos.
Lochan e Maya eram como se fosse um casal. Eles cuidavam de tudo e dos irmãos. Essas circunstâncias fizeram se aproximarem mais e acabaram se envolvendo.
Esse livro é muito delicado, triste e sensível. Lochan é um personagem que me tocou profundamente. Ele sofreu muito, mas lutou também. A forma que a autora abordou a timidez e ansiedade dele me fez senti-lá junto com ele.
A leitura é bastante fluida. Em algumas partes fiquei com nojo dos dois, confesso, mas eu compreendi perfeitamente o que a autora quis mostrar. E esse final me destruiu completamente. Não esperava nada disso. Estou devastada!

Recomendo sim, essa leitura! Porém, precisa ter uma mente aberta, pois é um livro muito delicado.

Rani 28/12/2021

...
É um livro q me fez ficar curiosa desde do início,mas n consegui terminar de ler por pequenos detalhes q me irritaram e me fizeram ficar decepcionada por esperar mais.A relação de Maya e Lochan no início é algo confuso e excitante,mas quase chegando nas páginas 200 eu senti q era mais do mesmo,as mesmas brigas,mesmas consequências - ela ficar mal na primeira briga e na segunda ele q fica- ,os diálogos Não me prenderam de jeito nenhum e toda briga deles era o mesmo motivo causando cansaço.
.Um ponto positivo foi a evolução na família,a descrição dela e os personagens com suas próprias características e defeitos.

LetSilva 23/04/2021

O livro é muito bom, mas se você for ler, leia sabendo que irá te frustar, mas recomendo é um livro que te prende e faz você querer ler ele todo de uma vez.

Fernanda 06/05/2020

Complicado
O livro me deixou desconfortável, confesso, um dia vou reler para ver se ainda me sinto assim relacionado ao assunto tratado no livro.

Julia Manjko 20/12/2022

Arrebatador
Q livro triste !!! E o pior de tudo é a perspectiva de q é difícil todo mundo sair feliz dessa situação , não consegui pensar em nenhuma solução.

Foi um livro importante pq foi a primeira vez q tive um contato aberto sobre o assunto e até agora n sei direito oq pensar. Muito complicado !!

Apesar de ser pesado o livro é bem fluido e envolvente , com uma escrita realmente muito boa.

Nando.Costa 09/05/2021

O fim é a liberdade de tudo!
Nem sei muito o que falar sobre o livro, não é só um assunto sobre o qual a história se desenvolve, mas ele é tenso em vários pontos, e alguns desses pontos, não é fácil de falar sobre.

São dois personagens principais dessa história, lochan e maya (esse livro não economiza em nomes estranhos), lochan e maya são irmãos, e responsáveis por outras 3 crianças que são seus irmãos mais novos.

Uma família de estruturas bem deficiente, o pai abandonou a família e a mãe de nada ajuda, leva a vida de bebedeiras e de farriar com o namorado, e consequentemente ao longo da história, acaba abandonando os filhos, deixando toda a responsabilidade nas costas dos filhos mais velhos, lochan e maya.

Conciliar escola e responsabilidade de cuidar de outras crianças todos os dias, e ter uma paixão esquisita não é nada fácil, e apesar de todas as dificuldades eles fazem seu melhor pelos irmãos, e são desafiados todos os dias por novos problemas.

O final do livro é pesadinho, dependendo de quem o lê, digamos que carrega gatilhos, a história em si flui com facilidade, só acho que em alguns pontos a história se arrasta para poder trazer a tensão para o leitor, mas nada que estrague com a experiência.

É um livro bom pra trazer uma experiência de leitura bem diferente, pode ler que vai gostar, confia.

Booleticia 24/01/2022

Me perdi no abismo e voltei
"...Teu amor diminui minha vontade de querer morrer
Teu abraço é como um terapeuta que vem socorrer
Todos os medos que eu guardo mesmo sem querer"
Esse trecho da música do Kamaitachi me fez lembrar da Maya e do Lochan.

Escrevi essa resenha no calor do momento, tinha acabado de ler o livro e precisava muito colocar para fora tudo que eu estava sentindo.

Assim que abri o livro e vi que o Epílogo era no 'pov' da Maya, o seguinte pensamento me ocorreu: "Meu Deus, o Lochan vai se matar?!" Com o passar do tempo, fui conhecendo melhor a personalidade dele e da família e cheguei a conclusão de que era um pensamento absurdo, o Lochan nunca iria abandonar a família dele. Tal foi a minha surpresa e motivo de um surto de choro no último capítulo, aquela situação me pegou tão de surpresa, não pensei nem por um minuto que as coisas iriam acabar daquele jeito.

O Lochan é um personagem que eu rapidamente me identifiquei, ele tem muitos traços em comum comigo e foi extremamente fácil me conectar com ele. Em dado momento, eu era o Lorcan, amando minha família mais que tudo, protegendo meus irmãos, estudando em meio aos barulhos da casa, tendo crises de Pânico, tentando ajustar as contas, amando a Maya. Foi tão intenso que era como se eu realmente estivesse vivendo tudo aquilo, eu ficava tão triste e angustiada só esperando o momento em que alguém iria ver eles juntos.

A Maya é um cristalzinho. A sensação que eu tinha era que que nos 'povs' dela eu conseguia respirar novamente. Mesmo sendo só uma adolescente ela já era sensata e muito madura, mas também carregava uma tristeza que nunca ia embora.

Tem tantos pontos que quero comentar, eu geralmente tento escrever minhas resenhas do jeito mais espontâneo possível, sme pensar muito e só sentir o que o livro me causou, mas agora eu ainda tô tão absorta, essa família, esse amor ainda está em mim. Ler é uma coisa tão fantástica, nossa.

Por muito tempo, antes mesmo de ler esse livro eu me questionava sobre o incesto consensual. Já li sobre esse assunto antes, mas nunca com irmãos de sangue (os que li eram irmãos adotados)

O que torna alguém um irmão? (fora o sangue e papéis de adoção) é fundamentalmente a ideia de ser um irmão. Se eu nunca considerei alguém como um irmão o que me impede de ter sentimentos a mais por ele? Você pode escolher as pessoas que vai amar?

No TikTok eu vi um vídeo de um casal que foi visitar um centro espírita e lá eles descobriram que o motivo de serem tão ligados e cúmplices era porque eles tinham sido irmãos na vida passada.
Isso me fez questionar sobre nós seres humanos. Coisas como o corpo que é feito de carne e osso e é a junção do espermatozóide do pai com o óvulo da mãe e a nossa alma que está dentro de nós. Se por exemplo, a nossa consciência pudesse ser transferida para outro corpo como naqueles filmes de ficção científica, e a Maya ou o Lochan estivesse em outros corpos ainda seria considerado incesto?

Será que realmente exite algo como uma alma? Se os dois se amam profundamente e tiveram relações que foram concensuais qual o problema? É perceptível que eles nunca se enxergaram como irmãos e ainda sendo forçados a viver naquelas condições extremas aonde sempre estavam cuidando da casa e das criancas, fugindo do conselho tutelar e presenciando uma "mãe" que a cada vez mais abandonava a família. O amor é só esse conjunto de situações desesperadoras que fazem com que duas pessoas que tem interesses complemetares se juntem? É só o acaso? Amor é destino? Ou amor é sobre a pessoa que estava com você sem nenhuma explicação lógica? Esses foram alguns questionamentos que fiz enquanto lia, o que realmente realmente pode ser julgado como imundo e impuro pela sociedade? Acredito que nada seja tão preto no branco. Acho que essa é a resenha mais brisada que já escrevi na vida, na verdade é assim que me sinto agora: entorpecida.

A partir daqui vou dividir em alguns tópicos para organizar melhor meus pensamentos;

> Início:
Foi uma leitura realmente imersiva. Não estava muito engajada no começo, confesso que tive que parar algumas vezes para respirar e voltar mais estável, mas eu sabia que iria ler até o fim. Inicialmente, nós estamos em contanto com esse círculo familiar de 5 irmãos, um pai que abandonou a família e uma mãe alcoólatra que passa mais tempo fora de casa fingindo que os filhos não existem do que realmente exercendo seu papel como responsável. E esse papel obviamente sobra para a Maya e para o Lorcan. Eu me sentia bem ao sentir o amor do Lorcan e da Maya pela família, era tão grande que era quase tangível, mesmo a situação sendo tão desesperadora ainda havia amor. Claro que só amor não é o suficiente (eu demorei um longo tempo para perceber isso)

> Meio:
Fiquei tão feliz depois daquela partida de bulldogue (não sei se o nome do jogo é realmente assim) Tava indo tão bem, tão em paz que minha alegria era genuína, me sentia conectada com eles como uma família de verdade.

> Fim:
Eu sabia que o relacionamento dos dois do jeito que estava seria impossível, as pessoas são seres difíceis de mudar, mas eu realmente nunca imaginei aquele final, me doeu tanto que não consigo nem descrever.

> Epílogo:
"Foi como se alguém enfiasse a mão dentro do meu peito e começasse lentamente a me estraçalhar."

> Irmãos:
Tiffin: o irmão que é viciado em jogar pelada e é super hiperativo, ele é fofo e mesmo que na maioria das vezes faça birra sempre foi perceptível o carinho que ele sente pela família.

Willa: uma menina super doce e adorável que nunca reclamava. A mais nova da família que superava tudo com um sorriso no rosto. Eu tinha tanta vontade de chorar toda vez que ela ia pra escola com a bolsa remendada com durex, as meia calças rasgadas e às vezes que tinha suportar algo sozinha porque os irmãos chamavam mais atenção de imediato. Eu quis chorar na queda que ela levou e teve que se acalmar sozinha, na parte que ela consola o Lochan depois de ter descolado o ombro e ela no final indo desenhar para ele. Eu realmente espero que a felicidade a alcance é algo que desejo do fundo coração para toda a família.

Kit: no início eu tive um pouco de dificuldade em entender ele, ficava irritada sempre que ele procurava encrenca e fazia comentários sarcásticos. Claro, ele só tem tem 13 anos, essa fase é difícil eu lembro bem, é muito confuso e depois eu entendi que ele só queria que o Lorcan agisse como o irmão dele, que brincasse com ele e desse conselhos pra ele mas pó conta da situação da família eles não podiam viver assim.
E eu sabia que ele sabia da Maya e do Lochan, não tinha como ele não ter descoberto. O Kit é muito inteligente e perpicaz pra não ter notado e a Maya e o Lochan davam bandeira o tempo inteiro. Quando o Lochan falou com o professor sobre o medo de altura do Kit eu sabia que ia dar problema, tava na cara que não ia ser coisa boa. Tava tudo indo bem demais pra ser verdade, eu mesma não estava crendo em tanta felicidade como se tudo estivesse prestes a desmoronar, e desmoronou. Eu fiquei tão, mas tão triste pelo Kit na parte que o Lorcan entra na viatura e ele vai atrás pedindo perdão, eu senti a dor dele e fiquei devastada, foi tão devastador. Infelizmente é algo que ele vai carregar pelo resto da vida, sempre tendo essa culpa no coração, e eu já quero chorar de novo. Eu realmente espero que todos possam se reerguer.

> Personagens fora do círculo familiar:
Srta. Azley: ela foi muito legal e compreensiva, sempre que ela aparecia era um sopro de alívio para mim.

Francie: Uma boa amiga, não tive uma impressão tão profunda sobre ela, mas gosto de pensar nela como alguém inteligente e sincera.

A "mãe": eu sinceramente nem sei se em algum momento o nome dela foi falado porque se foi eu não lembro. Não consigo aceitar o descaso com que essa mulher tratou os filhos, sério, eu sinto pena por ela ela ser daquele jeito e raiva por todas as consequências horrível que ela causou.

Devlon: Mesmo tendo tido uma curtíssima aparição fiquei tão feliz por ter sido o primeiro colega/amigo do Lorcan

Esse livro me destruiu e rescontruiu tantas vezes. Se você for ler aconselho que deixe certos pensamentos de lado e foque nos sentimentos que estão sendo passados, não desista e leia até o fim.

Amanda Andrade 23/08/2020

Triste
Comecei a ler por curiosidade. Achei que seria um tabu. Mas enquanto lia me peguei desejando um final feliz. Para o amor não existe Tabu. Mas talvez nem todos realmente saibam o que é amar.

Joleana2 06/04/2022

Não é porque é tabu que não existe.
Não sei quantas estrelas dar para o livro porque achei o final muito corrido, um tanto negligenciado, e isso pesa muito pra mim.

Vejo muitos comentários aqui dizendo que a autora é doente, que a história é doentia, etc, etc, mas o que eu vejo é uma mulher contando uma história sobre coisas que realmente acontecem na sociedade, mas muita gente prefere achar que não e fechar os olhos e a mente pra isso.
E ela conta com muita sensibilidade, mostrando ao leitor o ponto de vista dos irmãos, o que eles sentem com tudo isso, a bagunça em suas cabeças, em sua casa, em suas vidas.
A parte que deveria ser realmente revoltante desse livro é o descaso para com as crianças, o abandono, a negligência. Uma família completamente desestruturada.
Não é de se espantar que os irmãos só possam contar com eles mesmos e seja difícil buscar apoio e relações fora dessa loucura toda.
Talvez se eles tivessem vivido numa família que desse suporte, que os permitisse viver como adolescentes, nada disso teria acontecido.

As pessoas esquecem que nós também somos animais e precisamos o tempo todo de regras e contratos sociais pra nos impedir de dar vazão aos nossos impulsos.
Existe até uma "grande" quantidade de obras que falam ou sobre paixão ou atração sexual/sexo entre irmãos: Angel Sanctuary (mangá), Os Sonhadores (filme), O Som e a Fúria (livro), The Borgias (série), Taboo (série), Dente Canino (filme), Game of Thrones...
Esses são só os que conheço; com certeza existe muito mais por aí.

JuhSilveira 08/08/2021

?Como uma coisa tão errada pode parecer tão certa?
Eu estou literalmente aos prantos escrevendo essa resenha, esse livro tocou o fundo da minha alma e de uma forma ou outra precisei parar várias vezes para respirar.

Proibido não é mais um livro bobinho que faz parte da minha coleção e sim ocupa um lugar muito maior do que isso.

Esse livro vai te estraçalhar no sentindo literal da palavra, é triste e melancólico do início ao fim e tem pouquíssimos momentos bons, deixa qualquer livro de drama no chinelo.

Confesso que quando acabei o livro dei um suspiro de alívio, não sei se aguentaria mais 100 páginas desse sofrimento.

A forma com que a autora retratou os sentimentos e a evolução pessoal de cada personagem foi espetacular, eu gostaria de outro final? Vou confessar que não, entendi o ponto da escritora e a mensagem que ela quis passar.

Com certeza essa não é uma leitura que eu indicaria, exatamente por acabar com até o último pingo da sua alma, é um livro lindo e com uma história absurdamente única, mas ele literalmente acaba com a sua sanidade.

Proibido vai sim para a minha lista de favoritados com o coração apertado, porque ao mesmo tempo que achei o tamanho do livro perfeito, eu queria mais, senti a necessidade de sofrer mais pois me apeguei aos personagens.

Se você vai se aventurar com essa leitura, prepara os lencinhos porque eu te garanto, não tem como não sentir minimamente alguma coisa lendo esse livro.

E agora me respondam ?como uma coisa tão errada, pode parecer tão certa??

Stephany.Alves 22/05/2022

Duas crianças abandonadas pelas pessoas que simplesmente deveriam protege-los, desculpe mas não consigo não culpar os pais pelo completo abandono, eu simplesmente não consigo achar nenhuma explicação plausível para tudo isso.

Ivy 11/10/2020

Proibido
Por se tratar de um tema tão delicado, comecei essa leitura me eximindo de qualquer tipo de julgamento, e a única coisa que posso dizer é que para mim foi uma estória extremamente triste, sofrida do início ao fim.