Transcendence

Transcendence Shay Savage




Resenhas - Transcendence


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Sassenach 24/05/2023

Ehd amm Beh
"Mais uma vez, ela se mexe em meu peito, e eu sinto os lábios dela imprensar contra a minha pele. Uma respiração ofegante. Outra.
Não mais.
Meus olhos ardem, e meu peito aperta. Eu a puxo para mim, colocando minha cabeça em seu ombro e inalando o perfume de seus cabelos. Meu nariz trilha sobre a pele texturizada de seu pescoço, e eu coloco meus lábios levemente contra sua mandíbula.
Eu não posso parar as lágrimas. Eu não quero chorar. Estou cansado demais para chorar. Minha vida com Beh foi bonita, transcendendo tudo o que nos diferencia um do outro e nos reunindo com a família e tribo.
Eu não deveria chorar.
Eu esfrego meu rosto em seu ombro e a aperto mais. Eu envolvo meus braços em torno dela e torço nossas pernas juntas, assim, apenas para completar. Eu quero ter certeza que nada pode nos separar. Quero ser positivo, que vamos permanecer juntos para sempre.
Eu me estabeleço contra o corpo de Beh, cheiro seu cabelo novamente, e solto um suspiro longo e profundo.
Finalmente, eu fecho meus olhos pela última vez."
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Ester 26/04/2022

Livro muito legal, com um tema bem diferente, amei o Ehd e a Beh, o final da história foi muito bonito
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keigowins 27/05/2022

gostei muito, o plot é bem diferente e inusitado mas a história dos dois é linda e muito fofa, foi interessante ler esse livro recomendo
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Suzi 23/04/2022

Inovador e revolucionário? SIM
Eu peguei essa indicação de um vídeo no tiktok. E confesso que comecei a ler com a certeza de que ia ser ruim, que eu ia detestar, e que teria algo problemático. Mas fui positivamente surpreendida com toda a história.

O amor desse livro evoluiu de uma coisa tão primitiva e abstrata, de sobrevivência mesmo, e foi pra algo tão doce, puro e sincero. Pelo livro ser do ponto de vista do Ehd(o homem das cavernas), que não sabe nem falar e não entende ela, tudo tem uma explicação simples sabe? Tudo pra ele é mais simples, apesar de não entender exatamente a Beh.

Confesso que quase chorei no final do livro, mas foi de felicidade e amor. Eu não dava nada por esse livro, mas levei um socão tão grande na cara!!! E agora que descobri que existe o livro na perspectiva dela, estou mais empolgada ainda.

Não dei 5 estrelas porque em alguns momentos, umas frases foram muito repetitivas, e senti MUITA falta do ponto de vista da Beh nesse livro,  acho que daria uma profundidade maior ao casal.
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booksoverall 18/04/2022

Não prometeu nada e entregou tudo!
vi no tiktok e não achei que seria tão bom assim, mas tudo que eu leio é meio duvidoso então resolvi dar uma chance e não me arrependi. achei o romance do Ehd e da Beth extremamente fofo, eu amei os dois e a forma como eles se entendiam (apesar de ter ficado triste pq ele jamais conseguiria aprender a língua dela). ver a Beth com os filhos dela e o Ehd cuidando e amando todos eles do jeitinho que ele conseguia aqueceu meu coração e chorei bastante com o final
Elly 19/04/2022minha estante
Tbm vi no tiktok kkkkkkk aí pensei "pq nao?" E amei




Ed.Costa 14/11/2020

Grata surpresa
Que livro emocionante! Diferente de tudo o que já li! A autora nos transporta para um cenário que antes nunca tinha visto em um romance. Fica claro que o amor é transcendental! Maravilhoso!
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IG literario @laysaguiarbooks 26/06/2021

Um livro inesquecível
Sabe aquele livro totalmente fora dos padrões? Esse é desses! É impossível nao se apaixonar por esse casal ??
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Luana.Bona 07/06/2021

Sinopse
Transcendence” é a história de Ehd e Beh. Ehd é um homem das cavernas que, de repente, vê sua solitária, monótona e silenciosa vida ser invadida por Beh, uma fêmea barulhenta e com roupas e costumes estranhos. Guiado pelo instinto, Ehd decide fazer de Beh sua companheira, provendo para ela e eventualmente, colocando um bebê dentro dela. O que antes ele fazia por pura rotina, agora vira uma questão crucial de sobrevivência. Ehd não está mais sozinho, então ele se torna mais atento, mais cuidadoso. Ele tem alguém pra cuidar, e isso o deixa extremamente feliz.
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Henri B. Neto 22/02/2015

Resenha: Transcendence
Falar sobre "Transcendence" vai ser uma tarefa complicada, pois - mesmo gostando muito de tudo nele - foi um livro bastante difícil de se classificar. Como eu disse no instagram, a melhor forma que eu poderia explicar toda a narrativa de Shay Savage é que é "Bizarramente adorável". Pois esta é uma característica que já podemos perceber pela sinopse - onde uma rapaz da pré-história sem tribo (que, segundo a autora, ele não é um Neandertal e sim um Homo Savage, sua própria variação para o Homem de Cro-Magnon - e sim, reparei no trocadilho com o sobrenome dela) acaba encontrando sem querer uma jovem muito estranha... Que na verdade é uma viajante do tempo, que acabou caindo naquela era completamente sem querer. Sim, por alto, tudo é muito nonsense. Mas como livro? Inesperadamente funciona.
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Obviamente, ele é um romance... Mas completamente diferente de tudo o que temos por aí. Talvez, o maior norte de comparação seja com a série "Outlander", de Diana Gabaldon. Mas, mesmo assim, é um livro com suas próprias particularidades e encantos. Para começar, nós vemos tudo pelo ponto de vista de Ehd, o jovem Homo Savage. O que significa que, coisas simples em qualquer outra história, ganha ares de magia diante dos olhos curiosos e inocentes do rapaz. Ele não sabe se comunicar com Elizabeth, não entende os sons que ela faz, e acredita na verdade que é uma garota que se perdeu da sua tribo. Isto faz com que o livro quase não possua diálogos, já que os personagens precisam se comunicar através de expressões e gestos, o que dá um toque único para "Transcendence".
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E mesmo sendo uma narrativa extremamente simples, e - acima de tudo - uma história extremamente simples, a autora consegue dar uma complexidade tão grande no relacionamento dos dois, e uma profundidade tão incrível para os seus personagens, que não tem como não se apaixonar. Não, eu não li o livro em uma sentada (apesar de eu achar que poderia sim ter feito isto), mas ele é tão diferente de tudo que em nenhum momento achei ele chato ou parado.
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Quero dizer, acho que minha única "reclamação" é quando os dois começam a se relacionar mais intimamente. Sim, as coisas não acontecem em um passe de mágica, e tudo leva o seu tempo... Um tempo longo, o que é o melhor. Mas, quando os dois ganham a confiança um do outro e nós descobrimos o carinho que um sente pelo outro, bem, eles praticamente não se largam por um minuto sequer. Tudo bem, em defesa de Shay Savage, eu tenho consciência de que Ehd e Beh (como ele chama a garota, já que tem dificuldade em pronunciar as palavras) são dois jovens descobrindo a sua sexualidade e se descobrindo, o que explicaria tudo - mas o meu lado "chato" achava que poderia ser menos. Só um pouco menos.
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Enfim, "Transcedence" pode não ter se tornado um Bookcrush, mas chegou perto disto. A autora soube me conduzir através das páginas, me convenceu do relacionamento possível de uma mulher moderna com um quase homem de Cro-Magnon, e - acima de tudo - me fez comprar a sua história. Ele é um romance, sim, mas ele também é diferente - mesmo seguindo um caminho bastante linear e sem muitas surpresas. O diferencial está no ambiente, nos personagens, na situação. E isto, por si só, é um fôlego tão bem vindo que já me faz ficar maravilhado com o volume.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/02/resenha-transcendence.html
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Taynara @adamadolivro 24/01/2015

{Resenha} Transcendence - Shay Savage
Encontrei esse livro por acaso no Skoob, aliás, acredito que o Skoob é a melhor rede social e ferramenta virtual que já inventaram, não tem um dia que não passo por lá. Tomei como primeira impressão do livro ele ser um conto absurdo, não me levem a mal, mas nunca tinha pensado na hipótese de que um homem das cavernas pudesse amar. Então a primeira vista, fiquei meio receosa. Logo em seguida fui procurar por sua classificação geral, o que me surpreendeu tremendamente, a nota por agora está na média de 4.3, nota geral de 237 avaliações, o que pegou de surpresa novamente.

Com uma classificação tão boa, tive que ler algumas resenhas sobre ele, que por acaso me deixaram com água na boca, (fome de livros). Nesse momento já não tinha homem na terra que me impedisse de ler esse livro, quase que em em seguida comecei a lê-lo, mal conseguia largar. Eu arrumava a cama e lia um pouco, varria a casa e lia um pouco, almoçava e lia mais um pouco. Impossível não se surpreender.

O romance gira em torno de Ehd um homem das cavernas e Elizabeth, ou Beh, uma mulher contemporânea do século XXI. Teletransportada para milênios antes de sua época, Beh é pega de surpresa ao se deparar presa em um buraco fundo num lugar completamente desconhecido e com um homem um tanto diferente.

Ehd, há muito tempo vem seguindo sozinho, solitário e já sem vontade de se levantar para ver mais um nascer do sol, luta incansavelmente com ora sua vontade de viver, ora sua vontade de morrer. Após encontrar uma jovem presa em uma de suas armadilhas, acredita realmente que ela deve se tornar sua companheira para que juntos possam formar uma nova tribo. Encantado com a moça, tenta de todas as formas oferecer a ela tudo que um bom companheiro poderia oferecer.

Ehd reclama muito que sua companheira faz sons incompreensíveis e estranhos, que lhe causam uma tremenda dor de cabeça, mas nunca se esquece de destacar logo em seguida que mesmo assim continua gostando de sua companheira. Beh fala o dia inteiro sem parar, dando pausa apenas para suas crises de choro, crises que entristecem ao extremo a pobre alma de Ehd. Sua intenção é fazer sua estranha companheira feliz, e não fazê-la chorar.

Nosso mocinho é totalmente o oposto dos típicos personagens que vemos por aí. Ao contrário dos homens contemporâneos, Ehd não se abala ou faz tempestade em como d'água por coisa fúteis. Tudo que ele sabe agora é que tem sua companheira para cuidar, de modo que deve alimenta-la, dar a ela brigo, peles quentes e muito carinho. O amor que Ehd sente por Beh é cru. Totalmente desprovido de futilidades. É sincero, o que nos faz questionar o quanto somos lamuriosos, o quanto brigamos e esquecemos de dar valor as coisas mais simples da vida como o floreio de uma rosa, o nascer do sol e o sorriso de sua companheira ou companheiro.

Tem momentos que Ehd sente que jamais vai ter realmente Beh como sua companheira, mas isso só serve como incentivo para que ele tente mais uma e outra vez conquistar a bela jovem. Acredito que a mocinha tem bastante fibra, porque apesar de suas divergências com Edh, ela até que se acostuma bem a ideia de ficar com ele, aliás Ehd é tão compreensivo e carinhoso que qualquer mulher no mundo se apaixonaria por ele. Caracterizado como bonito e inteligente, Edh se torna meu alvo preferido de suspiros. Cada atitude dele é o reflexo do homem dos sonhos de qualquer mulher, não porque ele é um magnata cheio de dinheiro ou porque é o bad boy da escola, mas porque é responsável, honesto, cuidadoso e carinhoso.

Ehd é o personagem mais delicado e carinhoso que já passou por minhas leituras, pode ser estranho falar isso se tratando de um homem nas cavernas, mas ele sabe valorizar o que é ter uma companheira. Não há mais ninguém, só ele e Beh. E para ele, isso é mais que suficiente. Eu me apaixonei pela cumplicidade do casal. No primeiro capítulo chorei, no segundo chorei, no terceiro chorei novamente e assim em diante. O livro me emocionou tanto que mal consigo parar de pensar nele, já até sonhei com Ehd e Beh.

A história é narrada na primeira pessoa, sendo essa pessoa o Edh, então a visão das coisas se tornam muito mais interessante, aliás Ehd não consegue intender o que Beh fala. Uma das coisas que adorei no livro foi que citou várias plantas, objetos, pedras e animais que eu não conhecia como poe exemplo o Hyaenodons, que é um animal pré-histórico. Ou a Raíz de Sabão que é usado para eles tomarem banho e lavar suas vestes.

Outra coisa interessante, é que como Beh é século XXI ela pode se virar com algumas coisas que encontra na mata e no lago, coisas que nunca passaram pela cabeça de Ehd, como a argila que ela usa para fazer utensílios de cozinha, ou varas e peles, para fazer bolsas. Ehd se pergunta bastante se a antiga tribo de Beh lhe ensinou a fazer essas coisas, porque sua mãe mesmo nunca tinha feito esse tipo de objeto.

Determinado a fazer Beh feliz, ele até lhe presenteia com um objeto. Objeto que faz sua relação com Beh mudar de nível. A trama é incrível e a narração simplória e impactante. Sem roteiros e falas, a história me abalou como um terremoto. Como livro único, suas 312 páginas fora pouco para minha amabilidade por esse livro. Espero realmente que a autora publique mais algumas edições, porque sinceramente amei.

Nunca me interessei por livros sem falas, porque sempre achei essa a parte mais interessante do livro, mas me enganei, esse livro é especial, você deve ler. Não perca a oportunidade de conhecer essa obra. Intrigante e instigante, nunca vou me arrepender dessa leitura.

E quando chegou a última página eu soluçava aos montes no meu quarto, mal podia respirar, e eu juro que ainda não sei se era de angústia por ter acabado o livro ou de felicidade por uma história de vida tão bonita.

Confira a resenha completa no blog!

site: http://blogeternoencanto.blogspot.com.br/2015/01/resenha-transcendence-shay-savage.html
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Adriboa 09/01/2018

Transcendence - Shay Adoravelmente Savage
Once upon a time... Há longínquos milênios atrás vive ops sobrevive o nosso Hominho di Papel. Ele é um homem das cavernas que habita uma terra inóspita, selvagem e muito perigosa. Sua vida é árida e solitária, uma vez que sua aldeia foi dizimada e agora é somente ele, Deus e os animais pré-históricos.

Com seus parcos conhecimentos e quase nenhum recurso ele tenta sobreviver, mas confesso que está difícil. A falta de ferramentas, o fato de não tem companhia, o clima severo e as exíguas condições do local, o deixam deprimido e ele perde a vontade de viver, afinal... Pra que sobreviver sem ter com quem compartilhar as mazelas e que lhe dê forças para suportar essa vida tão sofrida e solitária?

Já sem forças por estar tantos dias sem comer, com o estômago nas costas e com o intestino devorando seu fígado. Ele faz uma última tentativa e verifica se pegou alguma presa em sua armadilha e, pra sua surpresa, capturou uma fêmea... Humana!

Ela é estranha e muito diferente de tudo e qualquer coisa que ele já tenha visto. Suas roupas são uma incógnita com formas e matériais que ele nunca viu, mas o que realmente o incomoda é que ela é mais barulhenta que um papagaio, o que o deixa com dor de cabeça, mas apesar dos pesares ele sente um sopro de esperança rondar o sio cuore ao perceber que agora tem companhia. Com certeza ela deve ser o seu tão sonhado Casal Sagrado do Caraaaglio. Graças a Deus! Agora ele não vai mais ficar sozinho!

Apesar de inteligente, ele é tão primitivo que ainda não desenvolveu habilidades da fala. A duras penas consegue compreender algumas poucas palavrinhas. Através de grunhidos, rosnados e mímica ele tenta fazê-la entender que vai escurecer e é muito perigoso permanecer nesse local, ainda mais ela fazendo tanto barulho, o que vai acabar atraindo sabe-se lá Deus quantos animais famintos.

Apontando para si, ela se apresenta...
— Pa...Pa...Gaia! Papagaia!

Depois de muito penar, ele finalmente compreende que esse é o seu nome e tenta repetir...
—Pa...Pa...Ga...Ga...Gaia! Gaia? GAIA!

Apontando para si ele balbucia...
— Tcha... Tcha... Tchaca! TCHACA!

Ela foi parar numa época em que a roda ainda nem tinha sido descoberta, ele não conhece nem o mais rudimentar dos apetrechos, quiçá as ferramentas básicas de sobrevivência. Ela literalmente se vira nos 30 demonstrando uma inteligência de Einstein, espírito de McGiver e ideias de Beakman ao resolver os problemas básicos do dia-a-dia. Gaia consegue driblar as dificuldades e, a duras penas, percebe que foi parar nos confins do Elo Perdido!

Devido a inaptidão de Tchaca de se comunicar, um diálogo monossílabo vai ser recorrente durante toda a estorinha. Ela faz altos monólogos que ele não entende patavina, a única coisa que ele consegue é a tal da dor de cabeça, mas ponderando os prós e os contras, chega à conclusão que esse é um preço muito pequeno a pagar pra ter a sua companhia.

By the way... Nem eu nem você iremos saber exatamente o que ela fala, pensa ou sente. Apenas iremos deduzir e fazer conjecturas, uma vez que o livrinho é todo narrado sob a perspectiva de Tchaca. Você irá ouvir sua emoção mais profunda, o grito de desespero dos seus pensamentos, sentirá o medo quer ele sente só de imaginar que pode perder a sua companheira. Se comoverá com sua angustia pra provar que ele é capaz de ser um bom provedor e que, não só pode cuidar dela como também de todos os seus futuros filhos.

Seu desejo recorrente é de lhe "fazer" um filho, pois a seu ver essa é a única maneira deles terem um futuro nesse lugar pré-histórico e tão phodido com condições tão sub-humana. Tchaca mal sabe fazer o "O" do fundo do copo do dois-pra-cá dois-pra-lá da dança do criolo doido, mas com uma professora tão dedicada e um aluno tão aplicado, eles fazem a lição de casa do soca martela marreta com criatividade e maestria.

Muitas vezes fiquei com "toque" com a falta de higiene e com uma vontade insana de lhe enviar um Sedex 10 com um kit de higiene contendo álcool, água sanitária, lencinhos umedecidos, shampoo, sabonete, escova de dentes...

Tentei me colocar no lugar de Gaia, mas não sou uma pessoa tão forte e obstinada pra sobreviver num ambiente com tantas mazelas. Acredito que definharia e morreria de fome, pois não tenho estômago ou paladar pra essa comida ”dinossaurico”. Acho que também vou incluir na encomenda alho, azeite, pimenta, condimentos quiçá um ketchup pra tornar mais tragável a gororoba que eles comiam. Ops... Acho que vou ter que fretar um avião pra entregar toda essa mercadoria!

O livro tem tudo pra dar errado. Uma combinação esdrúxula cujo casal tem uma diferença de milhares de séculos, não há conexão mental nem mesmo se falam e os hábitos sáo diametralmente opostos. Há um buraco negro cultural os separando. Vivem sem quaisquer condições sanitárias. Além do que... Tchaca é Neanderthal e Gaia Homo Sapiens! E eles só se comunicam através de caras e bocas além de grunhidos, mímica e gemidos.

Não há um único diálogo nessa estorinha, mas isso não te impede de tentar arduamente adivinhar os anseios, desejos, medos e aflições de Gaia. Um caldeirão improvável que poderia dar errado, mas milagrosamente essa mistura pouco ortodoxa se transforma no mais lindo livrinho e na mais tenra estória de amor!

Você ri, chora, lamenta e se condói com todas as mazelas e sofrimentos que eles passam e torce, fervorosamente, por um final feliz. Fica angustiado e com o coração partido quando ela tem que escolher entre o Amor, apesar das dificuldades inenarráveis do presente, ou a tecnologia e a comodidade do futuro!

Durante todo o livrinho fiquei encantada com a trama e com o carisma dos personagens. Isso justifica o medo que rondou o mio cuore de que ela perdesse a mão fazendo com que o final fosse tosco, o que acabaria de vez com a minha alegria.

Faltando poucas páginas para terminar, fico ansiosa ao ver que ainda não tinha as respostas a todas as minhas dúvidas, mas nos 48' do segundo tempo elas são respondidas a galope, mas magistralmente e com tanta maestria.

A autora não só amarrou todos as pontas soltas como ainda conseguiu fazer um gol de placa ao dar um final glorioso e surpreendente pra essa estorinha! Eu nunca teria pensado num final tão emocionante e inusitado quanto esse. Só sinto por ela não ter se estendido um pouco mais para que pudéssemos saborear com mais calma e por mais tempo essa adorável e memorável estorinha.

Terminei o livro aos prantos. O sentindo de desolação, abandono e ternura foi tanto que, não querendo ainda me despedir de Gaia e Tchaca, voltei para reler e saborear vagarosamente o último capítulo. Confesso que ainda tenho lágrimas nos olhos e um profundo sentimento de perda e desolação. Parece que perdi alguém muito querido.

Comecei a ler com o pé atrás, esperando um homem das cavernas ogro, bruto, animal, selvagem e sem carisma, cuja única coisa que poderia me proporcionar, além do cascão e do mau cheiro, seria piolho, lendia, chato, bicho de pé e carrapato, mas tive a mais doce surpresa ao cair de amores e me apaixonar perdidamente por Tchaca, cujo único desejo é fazer tudo o que estiver ao seu alcance para fazer sua companheira feliz, inclusive colocar as prioridades dela acima de suas próprias necessidades. Esse homem das cavernas é um gentleman de tal magnitude que ele consegue, de uma maneira brilhante, solucionar o nosso pior pesadelo feminino!

Chego à conclusão que a autora foi muito feliz ao contar a trama através dos olhos de Tchaca, sem nos deixar ver os sentimentos de Gaia, o que teria nos distraído. Sob essa perspectiva, fica claro o Amor incondicional e o carinho incomensurável desse adorável Neanderthal.

Como todos sabem o livro preferido da Adriana, o número um, o "The best of the best" e que fez transbordar o mio cuore é "Lição de Ternura" da Sandra idolatrada Salve Salve Canfield. A Boattini vai ter que pedir licença, pois não vai ter jeito, preciso dividir o pódio, talvez até mesmo destituí-la dessa colocação ao dar o primeiro lugar ao imemorável "Transcendence" da Shay um adorável Savage no mio cuore!

By the way estou em dúvida se consegui deixar bem claro que a Adriana ADOROU esse livrinho! Definitivamente ele se tornou o Hominho di Papel preferido da chorosa e inconsolável Boattini!

Todos estão na torcida pra o lançamento da mesma estória, porém sob a perspectiva de Gaia, com todos os seus medos e angústias, mostrando seus sentimentos e ponto de vista, além de solucionar e resolver algumas dúvidas que ficaram durante a trama, uma vez que ele não entendia por não ter conhecimento tecnológico ou experiência de vida.

A Adriana se despede saudosa desse adorável livrinho e a Boattini está com o coração partido e em frangalhos, já com saudades desse sensível, honorável, idolatrado, salve salve Hominho di Papel. Esse livrinho é simplesmente um espetáculo! Uma maravilha!

Literalmente esse é o tipo de amor que é pra sempre e mais um dia, até que a morte os separe (e junte) forever and ever. Esse love story mostrou que apesar das inúmeras diferenças de idade, de tempo, de era e de vida... Gaia e Tchaca são verdadeiras almas gêmeas ao infinito... e além!

Adriana Snif... Snif... Snif Boattiini

site: https://adriboa.blogspot.com.br/2018/01/transcendence-shay-savage.html?m=1
Flaviana 28/02/2018minha estante
Adriana como sempre arrasando nas resenhas!!! Ameiiii demais esse livro também!! Senti exatamente o que vc colocou ai...rsrsrs... ja reli umas 5 vezes...rsrs... será que vai sair mesmo a versão pelo ponto de vista da Beth?


Lisa.Barberis 16/03/2018minha estante
Tem este livro em Português??
Estou a procura e não acho!!


Lola 10/05/2018minha estante
Olha, agora fiquei curiosa...Vou entrar no teu perfil e ler todas tuas resenhas(quando me sobrar tempo pq vc escreve pra porr@) . Nunca vi resenhas tão incomuns, divertidas e inteligentes como as suas ! Parabéns


Adriboa 13/06/2018minha estante
Jeli... Muito obrigada por suas gentis palavras e por gostar do meu jeito ensandecido de escrever. Beijos!


Bárbara 09/02/2019minha estante
Amei sua resenha! ?




Myh 17/04/2022

Em choque
Eu tava hoje de madrugada no TikTok quando me deparei com a indicação desse livro e eu pensei "humm legal nunca vi nada do tipo, vou ler", melhor decisão.
É um livro muito bom, arrisco falar que é meu favorito. O livro todo se passa no ponto de vista do "Ehd (o homem das cavernas) e é incrível ver a construção dos personagens quando eles não desenvolvem nenhum diálogo, escrita perfeita e que realmente me tocou e me trouxe todos os sentimentos possíveis.
carol 17/04/2022minha estante
acabei de ver no tiktok tb, ele tem romance ou é um negócio mais secundário?


isadora. 17/04/2022minha estante
KKKKKKKK tbm tô lendo por causa do tiktok




Nique_Bookstan 18/04/2022

O tanto que fui surpreendida com esse livro
Quando eu vi falando desse livro fiquei super curiosa, é uma história que não é facilmente encontrada, na verdade, nunca tinha visto antes em outro livro.

Não tava dando nada e recebi tudo.

Um dos pontos mais forte desse livro é a intensidade do amor que os personagens tem. Eu consigo sentir toda a emoção que eles sentem, é forte e emocionante.
Várias vezes senti meu coração apertar junto com o do personagem quando ele ficava apreensivo de que a grta não gostasse dele.

Livros que passam isso são os livros bons.

E o mais curioso de tudo é que o livro não tem diálogo NENHUM, e mesmo assim conseguiu passar todas as coisas.

O fim desse livro me lembrou outro livro chamado "Death" da Laura thalassa, em que o fim é triste e ao mesmo tempo da um quentinho no coração.
A pessoa sente que é um final digno.

Gente que tá esperando Hot, vão sem expectativas, pois, na MINHA opinião eu achei ruim, já que eles não conversam entre si, e o cara não sabe nada sobre como funciona as coisas, porém ele vai aprendendo com o tempo.
E vale muito a pena ler mesmo sem isso tá.

Só não do 5 estrelas pq realmente queria ver eles conversando, sei que é a ideia do livro não ter diálogo já que é pré-histórico, mas o pai poderia ter inventado alguma coisa que faça os dois se entenderem, ou algo do tipo skskksks
Sei que mesmo sem conversas eles conseguiram se entender do jeito deles, mas serial legal ver eles finalmente conversando.
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