O Bicho-da-Seda

O Bicho-da-Seda J.K. Rowling
Robert Galbraith




Resenhas - O Bicho da Seda


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Jadna 18/01/2015

O Bicho-da-Seda - Robert Galbraith

Impressionante a evolução do primeiro livro pra esse segundo. J. K. Rowling conseguiu concertar tudo que tinha me incomodado em O Chamada do Cuco.

Primeiro,o caso foi 100% mais interessante. Grotesco,bizarro,assustador... e a quantidade de suspeitos,todos com seus motivos,todos muito coerentes,foram o principal trunfo pra conseguir ser impossível descobrir o culpado.

Segundo,o maior foco no Strike. Já que ele não é nenhum Sherlock Holmes e não tem nenhuma inteligência sobrenatural,não tem graça a forma como ele resolve o crime,por isso o livro não pode se sustentar só no caso,um dos principais defeitos de O Chamado do Cuco. A graça do Strike é ser atrapalhado,ter má sorte,ficar confuso,mas mesmo assim ter instinto. O maior envolvimento da vida pessoal dele com a história deu um ritmo totalmente diferente ao livro.

E claro,a Robin,a personagem mais carismática da série teve o seu devido espaço. A empolgação dela é o que mais contagia a gente e o tal romance com o Strike tá sendo construído bem lentamente,o que foi um outro ponto forte.
Enfim,uma história muito mais bem construída que a primeira,mais bem pensada e estruturada.Acho que agora sim depois de um começo morno,a série conseguiu um gás.
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Literatura Policial 17/03/2015

Segundo policial de JK traz enredo bem elaborado
EVOLUINDO – Quem leu “O Chamado do Cuco” (Rocco, 2013), romance policial de estreia de JK Rowling, já está familiarizado com o detetive Cormoran Strike, o lacônico e irritadiço investigador particular que protagoniza a série criada há dois anos. “O Bicho-da-Seda” (Rocco, 2014) é a segunda incursão dela no gênero, mais eficiente em prender a atenção do leitor por oferecer um enredo bem elaborado, de poucos fios soltos e final convincente.

Na trama, Cormoran Strike é contratado para encontrar Owen Quine, um egocêntrico e desagradável romancista que vive das migalhas de uma obra bem recebida no passado. Quine desaparece após entregar para sua agente literária os manuscritos de seu próximo romance, uma licença pseudopoética recheada de insinuações polêmicas sobre figurões do meio literário. Em meio à investigação, ele ressurge assassinado num ambiente bizarro e escatológico, lançando a suspeita do crime sobre todos os “personagens” citados no tal manuscrito. Cabe a Cormoran e sua assistente Robin Ellacott descobrirem quem matou.

Alguns clichês do gênero estão presentes: o detetive com problemas sentimentais, a polícia obtusa, a mídia interesseira e metáforas em dose moderada – em especial as que fazem analogia à comida (como o verde-ervilha e as “teclas gordas como cubos de caramelo”). Há um entrosamento maior entre Cormoran e sua assistente Robin, uma versão moderna da eficiente Miss Lemon de Poirot. O detetive, filho ignorado de uma estrela do rock, não ouve música, não frequenta cinema nem curte uma boa leitura (a não ser que tenha a ver com algum caso). Homem orgulhoso e amargurado pelas marcas do passado, ele vive em busca da superação após perder uma perna na Guerra do Afeganistão.

A diversidade de personagens e descrições preenchem as 461 páginas do livro, mas algumas tramas paralelas são desnecessárias. As citações no início de cada capítulo, como frases dos dramaturgos John Webster e Thomas Dekker, dão apenas um verniz para a história. A descrição do interior da casa do editor Roper Chard é tão detalhada que parece que a autora está reproduzindo a sala de um conhecido (será que está?). As investigações paralelas de Strike (sem relação direta com o assassinato, dispostas para “construir” o caráter do personagem) empacam a leitura, bem como a entediante dor de cotovelo do detetive pela ex-noiva Charlotte. Mas fazendo um balanço, o saldo ainda é positivo.

“O Bicho-da-Seda” tem um final revelador e esse é o maior trunfo do livro, apesar da leitura pegar pra valer apenas depois da metade da leitura. Um investimento mais sutil nas descrições e a nota seria dez.

Resenha originalmente publicada no site literaturapolicial.com

site: https://www.facebook.com/literaturapolicialcom
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Neto 10/03/2015

Um livro empolgante e inteligente.
Para quem gosta do gênero crime-policial-investigativo, "O Bicho-da-Seda" é um prato cheio. A história se desenvolve de uma maneira interessante, não sendo lento ou rápido, mas sim numa velocidade perfeita. Enquanto isso, o leitor fica na expectativa de ver o caso resolvido, ao mesmo tempo em que se empolga a cada pista revelada.

A relação entre Cormoran Strike e Robin Ellacot se torna mais madura. Strike passa a confiar mais em sua assistente, enquanto Robin cresce em seu personagem em todos sentidos.

Esse segundo livro da série, que promete melhorar a cada livro, é superior ao primeiro, não deixando o leitor se desprender dele até o fim.
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kunstkato 13/12/2014

Trama demais, motivo de menos
Muita trama para um final condensado em algumas folhas. Poderia ser melhor aproveitado.
Mas como minha preferência é saber como pensa o assassino, e não o lado do investigador, até que gostei bastante.
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guizo | @euguizo 30/12/2014

O alvo está mais próximo do que você imagina...
Bem, eu demorei um tempo para fazer resenha desse livro, mas finalmente eu consegui pelo menos um pingo de inspiração e tô começando.
As declarações que tenho a fazer sobre O Bicho da Seda são muitas, muitas mesmo. Eu amei esse livro, com todo meu coração. Depois que terminei O Chamado do Cuco, eu fiquei maravilhado de como a J.K. consegue se adaptar a diversos temas. Harry Potter é fantasia e Ficção, Morte Súbita é um puta drama, e as histórias de Strike são inteiramente fodas.
Depois de alguns meses desde o caso de Lula Landry, Strike corre em busca de resolver seus vários casos novos. Agora ele está famoso, então muitas pessoas estão procurando por seu trabalho. Mulheres pensando se estão sendo traídas, entre outros. Mas um caso importantíssimo surge. Um dos escritores mais famosos da atualidade, conhecido por seus livros malucos e irreais, desaparece completamente de casa. De agora em diante, Strike tem que novamente juntar pistas o suficiente para resolver o caso, enquanto dessa vez, muitas pessoas estão envolvidas. E todas são suspeitas.
Owen Quine, o escritor desaparecido, é encontrado morto de uma forma horrenda, levando Strike à um questionamento quase sem fim. Afinal, quem teria coragem de fazer aquilo?
Eu amei demais esse livro, não somente por causa de mais uma história envolvente, como também a moldagem que a J.K. faz dos personagens. Você chega em um momento e começa a se perguntar: "Nossa, isso não faz sentido." - "Nossa, não faço a menor ideia de quem fez isso". É disso que eu mais gosto até agora da série de Cormoran Strike, o suspense, o entreterimento, uma ótima narrativa, uma ótima história.
Eu achava até que impossível isso mesmo, então não acho que seja uma desvantagem nem uma coisa ruim: O fato de não ter evoluído. O Chamado do Cuco já foi um livro envolvente e espetacular, então eu não poderia esperar que fosse ainda mais. Mas definitivamente, J.K. tem um sucesso ainda mais estrondoso com a vida de Cormoran Strike e suas loucuras.
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Jaqueline Ribeiro 07/01/2015

Resenha O Bicho da Seda.
K Rowling conseguiu me surpreender novamente, mas com algo diferente um romance policial que é de tirar o folego. A cada página lida você quer saber realmente quem matou o escritor Quine, um escritor mal sucedido em seu romance que fora assassinado de uma forma medonha. Me apaixonei pelo detetive Strike apesar de sua implicância e seu jeito arrogante no primeiro livro consegui relevar e perceber que era do próprio personagem, já Robin me surpreendeu além de amadurecimento a personagem também faz perder o folego, vale a pena dar uma chance para O Bicho da Seda e claro já se tornou um dos meus favoritos do ano."
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Clóvis Marcelo 07/01/2015

Reencontramos nossos personagens principais 8 meses após os acontecimentos do livro anterior, ou seja, o caso Lula Landry em “O Chamado do Cuco”. A história se passa em 2010. O detetive Cormoran Strike vê-se numa maré de sorte e reconhecimento devido ao seu bom desempenho em revelar o assassino de uma famosa modelo que nem mesmo a polícia, com tantos recursos, conseguira solucionar. Agora seu escritório vive repleto de clientes e, ao lado da sua competente assistente, Robin, o sucesso profissional bate à porta.

Mesmo com o reconhecimento tanto desejado do seu trabalho, os casos que aparecem para Strike são ‘mornos’, sempre contratado como detetive particular para resolver assuntos banais, até que Leonora, esposa de um excêntrico escritor, aparece à sua procura. O que parecia um simples desaparecimento transforma-se em um homicídio com o mais alto grau de crueldade.

(e “cena”, pensou ele repentinamente, era a palavra correta de várias maneiras: o corpo amarrado e arrumado à luz de uma janela gigantesca de igreja... um sacrifício a algum poder demoníaco... sete pratos, sete jogos de talheres...). Pág. 135

A história parece mais fluida comparada ao livro anterior, uma vez que já conhecemos o estilo de escrita do autor e seus personagens centrais. Embora o livro seja mais focado em Strike, seguindo o mergulho iniciado no livro anterior sobre sua personalidade e dramas vividos, Robin também ganha bastante destaque. Que personagem cativante! Aqui o casamento iminente vai de mal a pior e ela tenta conciliar a carreira de investigadora que tanto almeja com a vida em casal.

A narração em terceira pessoa onisciente se mantém, o que é muito bom e se aliou bem ao gênero policial. Por exemplo, enquanto Strike ler Bombyx Mori, o livro escrito por Owen Quine e que seria o motivo de sua morte, vamos acompanhando junto dele o que de tão grave levou várias pessoas a quererem o homem morto.

O assassino de Owen Quine era como aquele tubarão, pensou ele. Não havia predadores furiosos e indiscriminados entre os suspeitos do crime. Nenhum deles tinha histórico conhecido de violência. Não havia, como costuma acontecer quando surgem corpos, um rastro de delitos do passado levando à porta de um suspeito, nenhum passado manchado de sangue arrastando-se atrás de algum deles como um saco de carniça para cães famintos. O assassino era uma fera mais rara e mais estranha: daquela que esconde sua verdadeira natureza até ser suficientemente perturbada. Pág. 285

Outra coisa boa que notei e que acrescenta pontos a “série” é que você consegue ler o segundo sem depender do primeiro. O caso anterior é citado em alguns momentos – pois obviamente gerou consequências - mas não é revelado quem cometeu o crime.

A maneira como J. K. Rowling, digo, Robert Galbraith, divaga sobre o gênio e caráter dos personagens é o principal diferencial. É como se emitisse a opinião dos protagonistas a respeito do crime em questão, tornando tudo mais interessante. O leitor acompanha o processo lógico em tempo real de uma forma ampla e ao mesmo tempo simples.

Recomendo O Bicho-da-seda, tanto para aqueles que curtem um bom romance policial, como, neste caso, os que querem saber mais sobre o universo dos editores, escritores e os bastidores da fama, desejada a todo custo. Vale a penas também conferir O Chamado do Cuco, lendo em sequência para criar um vínculo maior com Strike e Robin, nossos Sherlock e Watson contemporâneos. Ambos estão entre as melhores leituras do ano de 2014.

Para quem está se perguntando o significado do título, só posso dizer que é a tradução do latim Bombyx Mori, que tem tudo a ver com o clímax do livro. Descubra ;)

site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2015/01/resenha-o-bicho-da-seda-robert-galbraith.html
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Vanessa.Brizola 07/01/2015

Protagonistas cativantes!
Em "O Bicho-da-Seda", J.K Rowling, sob o pseudônimo de Robert Galbraith, novamente nos delicia com sua narrativa investigativa singular! Cormoran Strike - o nome mais sonoramente estranho para um herói tão adorável, que já li - está vivendo com razoável conforto financeiro, após o sucesso midiático que angariou por desvendar a morte da famosa Lula Landry em "O Chamado do Cuco".
Se preparando para mais um dia na sua vida de detetive particular (espionar cônjuges infiéis, empregados com más intenções, etc) Strike recebe em seu escritório a esposa de um escritor desaparecido, que está ansiosa por descobrir seu paradeiro. E lá vamos nós novamente, junto com Strike (e a incrível Robin, claro!) nos aventurar em todo o processo investigativo que essa nova trama vai render.
Criando um comparativo com o primeiro livro, diferente de diversas resenhas lidas, não achei que este está acima do primeiro. Ele se mantém apenas, mas consegue desenvolver melhor seus dois protagonistas: Strike e Robin. Sendo muito sincera, assim como em "O Chamado do Cuco" não achei a história da investigação ou os personagens que compõe ela atraentes e inesquecíveis. O estilo literário que a autora adotou no livro não dá brecha para rompantes de ação e cenas impactantes atrás de cenas impactantes, e certamente isso afasta muitos leitores que apreciam o gênero mistério/suspense/criminal. Lembramos também que estamos discutindo sobre um romance britânico, então é certo que vamos encontrar muito mais da astúcia intimista de Sherlock Holmes e Hercules Poirot, do que do estardalhaço apoteótico dos detetives ficcionais norte-americanos.
O essencial, ao se ler as aventuras investigativas de Cormoran Strike, é prestar muita atenção a sua linha de raciocínio e literalmente respirar com ele enquanto entrevista suas possíveis testemunhas ou suspeitos.
O mais valioso do livro, contudo, é o talento inato (exposto nos livros da saga Harry Potter e revigorados em Morte Súbita) que J.K Rowling tem para aprofundar protagonistas e nos fazer importar-nos com eles. E trazer, nas entrelinhas, muito do seu humor negro e de boas mensagens embutidas.
O Bicho-da-Seda é um bom livro criminal, com uma atmosfera agradavelmente britânica e
uma narrativa hipnótica por ter personagens tão bons. Mérito de poucos autores!
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Pedro Paulo 12/01/2015

O Raio
Espetacular metalinguagem. JK como RG é formidável em dissecar o mundo literário. Todo mundo quer escrever, mas nem todos conseguem. Essa fabulosa história do querido Cormoran Strike, o raio, cai em nossas cabeças para demonstrar que por dentro somos todos tripas e bostas. O ser humano humilhado, abandonado e com ódio é uma máquina mortífera. O ego é um precipício e cega qualquer um. Com esse livro eu tive uma sensação de que o amor, o grande amor, fere para sempre. Apensar de um detetive másculo e ex-guerrilheiro, Corm ama, Corm chora, Corm tem feridas maiores que seu pé decepado e que doem mais que seu joelho reclamão.
Com a dose sempre precisa de humor e suspense, o Bicho-da-Seda é um mistério muito mais da alma humana do que das tripas. Todos nós precisamos passar por nossa metamorfose.
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Nanda Lima 12/01/2015

J. K. continua afiadíssima
Todos os fãs da J. K. Rowling e do detetive Cormoran Strike, personagem que encantou milhões de leitores ao redor do mundo em 2012 com a história de “O chamado do Cuco”, aguardaram ansiosamente a continuação da série. A autora anunciou que serão sete livros, como foi com a série Harry Potter. Bom, eu também aguardei (e com grande expectativa!) a obra.

Como sempre, o estilo de escrita de Rowling é bastante singular e latente na obra: piadas inteligentes; muito sarcasmo; pessoas tendo de lidar com a morte; o bom e velho suspense, que tem, sim, seus clichês, mas não é datado; tensão sexual todo o tempo e romances problemáticos. Este livro engloba o que a autora sabe fazer de melhor: levar o leitor para onde ela quer que ele vá, mas sem que ele tire os dois pés do chão.

Devorei o livro, como fiz com todos os outros da autora. J. K. sabe, como poucas vezes vi em um escritor, conversar com seu leitor e prender sua atenção permanentemente. A trama é capaz de afastar qualquer ameaça de tédio. Eu me diverti bastante.

Foi interessante perceber também o desenvolvimento dos personagens principais (Cormoran e Robin, sua assistente), como eles estão mudando ao longo da série (mudanças essas que Rowling promove gradual e constantemente). Reparei no quanto a escrita da autora evoluiu ao longo dos anos, desde “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.

O livro merece ser lido, com certeza. Eu diria que, dos lançamentos de 2014, foi o melhor que eu li. J. K. Rowling continua afiadíssima e agora é só aguardar pela continuação.

Recomendado!

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Nessa 29/01/2015

Desafio Skoob 2015 - Janeiro – novinho em folha
Esse livro conta o retorno do detetive particular Cormoram Strike e sua assistente Robin Ellacott, meses após adquirir uma certa fama ao descobrir o assassino da modelo Lula Landry.
Strike ainda tenta se acostumar com o furdunço produzido por esse sucesso na investigação e aproveita a fama para aceitar a demanda de casos derivados do seu sucesso no caso anterior para pagar Robin e manter seu escritório aberto. Mas como ele é um cara de personalidade forte não se deixa abalar por gente que tem dinheiro e também dispensa ( com um tom irônico e grosseiro ) quem não lhe agrada.

Em uma dessas situações, Stricke é contratado por Leonora Quine , esposa do escritor Owen Quine há dias desaparecido. O Sr. Quine é uma pessoa temperamental e com um gama enorme de inimizades , que acaba de escrever o livro Bombyx Mori, que tem como significado um tipo de larva da mariposa para a produção de fios de seda, no qual ele simplesmente acaba com a sociedade literária londrina, com personagens no mínimo estranhos com todo tipo de violência e perversões sexuais.
No decorrer da investigação Quine é encontrado morto como descrito em seu livro e todos que tiveram acesso a ele tornam-se suspeitos.
Robert Galbraith , ak J.K. Rowling, novamente nos surpreende novamente com sua escrita fluida e deliciosa. Ela tem o dom de criar personagens envolventes e interessantes, onde sempre você quer saber sobre seu presente , passado e futuro. Stricke não faz o tipo de cara gostosão mega inteligente. Ele é um ex- soldado do exército que perdeu a perna em uma batalha no Afeganistão e que continuar vivendo fazendo o que mais gosta , investigando crimes. A relação dele com a assistente Robin , nos faz ficar curiosos . Não que exista uma tensão sexual por ali, mas parece que tem algo no ar. O incômodo do noivo dela ao sequer ouvir sobre Strike nos deixa certa dica , ou será só um desejo secreto de quem lê a série ? Pois ao contrário de Cormoran , Robin é extremamente atraente fisicamente, mas o que mais chama atenção à personagem é sua inteligência e vontade de ser detetive o que afinal de contas a faz ficar num emprego que ganha muito pouco por um trabalho excelente e muitas vezes essencial para Strike, faz com que criemos esse desejo secreto de que no futuro eles se acertem como um casal ou mesmo com parceiros inseparáveis .
Como já li uma infinidade de policiais , não me surpreendi com o assassino. Ao prestar atenção nas micro dicas dadas você percebe o potencial assassino de cada personagem. É eliminar os suspeitos por motivo x oportunidade que você também o encontrará.
Mas, ao final de contas um livro para ser degustado e como todo livro policial aguardo ansiosamente o terceiro livro da série !
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Derlaine 17/01/2015

Resenha :
Amei Bicho da seda confesso que não esperava muito da continuação de O chamado do cuco mas me enganei o livro é muito bom não fica devendo em nada ao primeiro livro, com cenas de ação e suspense muito bem escritas e de tirar o folego a escritora mostra um Strike ainda mais patético e solitário tentando ao mesmo tempo investigar um assassinato e fugir de um possível envolvimento amoroso com sua secretária Robin.
Também é interessante notar a critica acida que a escritora faz ao meio literário deixando bem claro no livro seu desprezo por ele,deixando a impressão que alguns personagens criticados por ela no livro são baseados em personagens reais do meio literário.
Espero ansiosa uma continuação de Bicho da Seda

site: http://derlai.blogspot.com.br/2015/01/resenha-bicho-da-seda-robert-galbraith.html
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Gus | @escritavo 27/01/2015

Genial
Tá, foram poucas as vezes que um livro me deixou de fato desesperado para chegar no fim e ao mesmo tempo não querendo um fim. E eu preciso desabafar sobre O Bicho-Da-Seda. Cara, que livro foda haha não tenho palavras suficiente para descrever essa obra. Maravilhosamente bem escrita e com uma história de tirar o fôlego, literalmente. Eu li O Chamado do Cuco (primeiro livro da série) e achei incrível. Um detetive fora dos padrões, muito bom mesmo. JK Rowling, que já fez o incrível Harry Potter, tem dom para escrever não só sobre magia e aventura como também crimes e mistérios. Gosto muito de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, mas para mim o melhor detetive é o da JK.
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Cheiro de Livro 24/01/2015

Bicho-da-seda
O segundo livro da série policial de Robert Galbraith (pseudônimo de J.K. Rowlling) segue o caminho trilhado em “O Chamado do Cuco”, o de clássico romance policial inglês. Cormoran Strike agora tem uma vida um pouco melhor depois do sucesso do caso Landry (caso do primeiro livro) e se envolve no desaparecimento de um controverso e nada querido escritor.
Se no primeiro livro a cultura da celebridade foi o pano de fundo, dessa vez são os bastidores da indústria literária que fornece o colorido ao caso. As intrigas, brigas, alianças e desavenças criam o cenário para que Strike mostre toda a sua capacidade de dedução. É divertido de ler como J.K. descreve o mundo das editoras e agentes literários, da mesma forma como é divertido ler o desprezo dela pelo paparazzi no primeiro livro.
Owen Quine é um escritor medíocre que adora a celebridade, depois de dez dias desaparecido sua mulher contrata Strike para que ele o ache, o caso acaba se mostrando bem mais complexo do que se poderia esperar nas primeiras páginas. É ai que Strike se parece cada vez mais com Hercule Poirot ou Miss Marple, capaz de ver o que ninguém mais é capaz de enxergar, capaz de elaborar teorias certeiras que só ele consegue provar. Essa incrível capacidade de dedução sempre me irritou um pouco quando lia Agatha Christie e me incomoda um pouco em Galbraith.
O livro se passa apenas alguns meses depois do caso Landry, com isso alguns problemas de Strike continuam. A sua atração mal resolvida por Robin, o fim de seu casamento com Charlotte, sua divida com o pai, o não tratamento da sua perna. Tudo isso volta nesse livro. A dor na perna então á constante, quanto mais ele avança no caso pior fica a sua perna, é um contraponto de toda a sua capacidade investigativa, é o seu ponto fraco. Robin cresce um pouco nesse livro, começa a ter um pouco mais de destaque e tem participação ainda mais importante na solução desse caso.
Esse segundo livro, do que deve ser uma série de sete livros, segue a mesma linha do primeiro, o do bom romance policial inglês. O caso é bem construído e bem solucionado. Galbraith acertou mais uma vez.

site: http://cheirodelivro.com/silkworm/
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