Libertada

Libertada Michelle Knight...




Resenhas - Libertada


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Riva 02/02/2017minha estante
Não sei se há ranking para os piores sequestradores, mas ainda acho que o Jayce e o da Natasha são infinitamente piores que esse! Como eu já disse, são seres que na hora de encarar alguém da mesma força ou que tenha força superior são covardes, pois preferem o suicídio a encarar seus atos. As pessoas me perguntam por qual razão leio esses tipos de livros, e a resposta é simples: não dá para fingir que isso não acontece! Muitas vezes as vítimas estavam no local errado na hora errada e mais nada!


Riva 02/02/2017minha estante
Você vai trocar esse livro?! Tenho interesse!


Claudia Cordeiro 02/02/2017minha estante
Ainda não, esse tb é para tentar fazer minha filha ler. Os 2 livros sobre estupro, se não aprender assim.....


Claudia Cordeiro 02/02/2017minha estante
Spoiler .......................................................................................................................................esse cara tb se matou.


Riva 02/02/2017minha estante
Ok! Então vou solicitar de outra pessoa! Beijos


Claudia Cordeiro 02/02/2017minha estante
Bjs!


Isadora.Secchi 03/02/2017minha estante
Se você gosta de livros dentro dessa temática, indico o livro "vida roubada" Da Jeycee Dugard. Ela ficou 18 anos mantida em cativeiro e alguns anos atrás escreveu um livro sobre a sua experiência... Muito bom também!


Riva 03/02/2017minha estante
Já li esse livro e fiquei estarrecida!


Claudia Cordeiro 03/02/2017minha estante
Vou ver... mas ainda estou "em recuperação" desse livro... credo, viu!


Isadora.Secchi 04/02/2017minha estante
Esse da Jaycee é bem pesadinho também :/ Mas é bem bom...




gio lerm 28/07/2020

Visceral e angustiante.
Posso ter dado cinco estrelas, mas esse livro não contém uma história avaliável. Não há, de maneira alguma, como dar nota a uma história tão íntima, real e violenta. A narrativa faz com que você se sinta frente a frente com Michelle enquanto ela te conta com detalhes tudo o que passou, não apenas durante os onze anos mantida em cativeiro, mas também anos antes em sua difícil infância e adolescência.

Uma história intensa que você para várias vezes para respirar fundo e tentar limpar a mente antes de continuar. A tarefa não é fácil, a vida de Michelle não foi fácil e a leitura é muito perturbadora.

Anna Cavaller 28/07/2020minha estante
Essa história me lembra 3096 Dias de Cativeiro. É uma história parecida, mas a vítima era Natascha Kampusch. Até mesmo assisti ao filme 3096 Dias, e mexeu muito comigo. Também sei que tem o livro, mas nunca tive coragem de ler. Assim como esse, Libertada, de Michelle Knight. Realmente são histórias muito fortes, que mexem muito com o psicológico. É inexplicável descrever tudo o que senti ao assistir ao filme. Acredito que esse livro não seja tão diferente.


gio lerm 28/07/2020minha estante
Oi, Anna. Lembra mesmo. Já li (e assisti) 3096 dias de cativeiro e é realmente... pesado. Mas vale muito a pena a leitura para quem tem estômago forte e não se importa com gatilhos.


Anna Cavaller 29/07/2020minha estante
É verdade, Gi!! Infelizmente não é qualquer pessoa que conseguiria ler algo tão forte, e tão pesado assim. Mas acho interessante como as histórias acontecem. A força dessas mulheres pra resistirem à essas atrocidades. São mulheres realmente fortes. Tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Eu admiro essas mulheres pela força que tiveram em aguentar algo tão terrível. O melhor, é que cada uma delas conseguiu sobreviver pra contar suas histórias.


Diã 27/05/2022minha estante
Muito incrível o que vc escreveu: "não é uma história avaliável". É a história de uma criança, de uma mulher, de uma mãe, de uma vida de violações e dores. Muito triste.


lililoza 20/03/2024minha estante
Oi giovana! eu concordo tanto com o seu ponto de vista, tive que dar uma pausa nele, já tinha escutado falar sobre o caso, mas ele me perturbava tanto que eu não conseguia ler, agora lendo o livro dela, me faz sentir como eu estivesse com ela em cada dada situação, é surreal de angustiante!




ValGouveia 17/10/2014

Tenso e intenso
Comecei a ler este livro para um desafio e que foi totalmente impactante. Pensei em desistir quase na metade da leitura, mas fiquei firme. Porque desistir? Porque achei a história forte demais, achei pesada, triste, sofrida. Mas segui em frente.

Quando escolhi o livro, achei que a pior parte do livro seria sobre o cárcere, os 11 anos que Michelle, a personagem e também autora do livro passou encarcerada, após ter sido sequestrada. Pensei que fosse mais um daqueles casos de crianças/pessoas que tinham uma vida "normal" antes de serem sequestradas e passaram por todos os horrores sob o domínio de um sequestrador. Mas, mais uma vez me enganei.

A vida de Michelle nunca foi "normal". Depois de viver por muito tempo dentro de um veículo com os pais e vários irmãos, encontram uma casa para morar. E com eles, vão vários familiares. Michelle passa a ser abusada sexualmente por um dos parentes, desde bem pequena. E isso dura por anos! Ela consegue fugir por um tempo, quando passa a traficar drogas, mas é encontrada pelo pai, que a leva de volta. E os abusos continuam.

Com 16 anos, Michelle conhece um garoto, de quem tem um filho. Mesmo com todas as dificuldades, Michelle cuida do filho da melhor forma possível, mas um dia, o namorado de sua mãe, quebra a perna de Joey e ele é retirado de seus cuidados pela assistência social.

E quando Michelle está procurando um endereço, para uma reunião com uma assistente social, é sequestrada por Ariel, pai de uma de suas amigas. E então, começa o terror. Ela é estuprada, espancada, abusada de todas as formas imagináveis e inimagináveis também. É espancada em todas as vezes que engravida no cárcere (5 vezes), abortando em todas elas. Depois de um tempo, passa a dividir o cárcere, com duas outras adolescentes, que passam pelos mesmos horrores que ela.

Michelle fica encarcerada por 11 anos. E eu, a todo momento me perguntava: "como ela suportou passar por tudo aquilo?", "Porque a vida de Michelle foi tão sofrida, desde criança?".
Perguntas que ela mesma se fazia e mesmo sem obter respostas, nunca perdeu a fé em Deus, nunca deixou de acreditar n'Ele e pelo amor incondicional que sentia pelo filho, suportou todas as atrocidade as quais foi submetida.

"Às vezes me pergunto qual a finalidade de toda essa dor que vivi? Por que Deus não pode tornar possível que nunca passemos por dificuldades? Um dia, no céu, vou ter que perguntar isso a Ele. Mas por enquanto, o único sentido que posso dar a tudo o que aconteceu é esse: todos nós enfrentamos dificuldades. Podemos não querer isso, mas enfrentamos. Mesmo não entendendo minha dor, preciso transformá-la em algum tipo de propósito".


O livro é chocante, comovente, triste, intenso e tenso. Chorei, me senti muito mal, mas continuei lendo. Esse foi o livro de não ficção mais forte que li em toda minha vida. É um livro triste, mas não é um livro ruim, é uma história de superação e de coragem. Indico muito a leitura.




site: http://valgouveia.blogspot.com.br/
Oliveira 30/08/2016minha estante
Olá boa noite! Acha que me consegue dizer algum site onde possa ler o livro online ou alguma livraria onde o possa comprar? As lojas da minha zona, nenhuma delas têm o livro e eu gostaria imenso de o ler! Aguardo resposta, obrigada e boa noite! :)


Carolina.Teodoro 10/11/2016minha estante
Oliveira, esse livro tem disponível no lê livros.




Greice Negrini 18/07/2014

Uma vida aos pedaços!
Michelle Knight é apenas uma garota de Cleveland, nos EUA, entrando na idade adulta e está superando grandes dificuldades.

Desde pequena sua família sempre esteve com a casa cheia de pessoas. Seus dois irmãos mais novos e muitos primos dividiam com ela um lugar para dormir e nem mesmo ela sabia onde teria um lugar devido a grande pobreza de sua família. Comida era algo não muito frequente e roupas somente de segunda mão e nem sempre do seu tamanho. A escola para Michelle era o local mais ruim de frequentar, pois como não tinha roupas novas ou podia tomar banho todos os dias, ninguém conversava com ela e a enojavam por dizerem que ela era suja e fedida.

Desde os cinco anos de idade Michelle começou a ser abusada sexualmente por um parente dentro de sua própria casa até o momento em que isto se tornou tão frequente que ela temia ver a noite chegar por saber o que aconteceria novamente. Tentou muitas coisas até que resolveu fugir de casa de vez aos 15 anos.

Nesta idade enfrentou o frio e a fome e tornou-se moradora de rua até o momento em que foi encontrada por seu pai e obrigada a voltar para casa e para os estupros diários. Neste meio tempo voltou à escola onde conheceu o pai de seu futuro filho e logo em seguida viu o pai sair de casa. Com um filho nos braços, tentou de todo jeito obter um trabalho mas sua altura jamais a ajudou. Até o dia em que chegou em casa e viu o namorado da mãe tentar abusar dela. Neste momento ela reagiu e seu filho com então dois anos foi defendê-la e teve um joelho quebrado pelo padrasto de Michelle. Neste momento começava o pior momento da vida dela.

Joey, o pequeno filho de Michelle, era retirado da mãe com acusações de não poder ser uma boa mãe e a partir daquele momento ela precisaria lutar para reconquistar sua guarda. E foi em uma tentativa de ida a uma das reuniões com uma assistente social, em 2002, que encontrou Ariel Castro, o pai de sua melhor amiga, Emily. Michelle estava perdida e precisava muito de carona e assim Ariel Castro ofereceu uma mão amiga, que seria aquela que levaria Michelle direto para sua prisão por 11 longos anos, até 2013.

O que falo sobre o livro:

Bom, realmente não consegui fazer uma boa premissa do livro na parte onde sempre cito sobre a história porque este livro é algo totalmente diferente do que já li. MUITO DIFERENTE. E vou ser honesta em escrever que quando você vê a notícia na televisão e lê a biografia da vítima a coisa muda tanto de tamanho que você acaba se tornando um pequeno grão em um deserto.

Doeu. Eu chorei. Passei mal. Parei de ler. Voltei. Fechei o livro. Passei mal novamente.

É assim mesmo que acontece. Nos primeiros capítulos Michelle conta a vida dela desde nova, como as coisas eram difíceís e o quanto precisou lutar para sobreviver. Após alguns capítulos começa a contar sobre a forma como foi sequestrada e confesso que nunca imaginei que Ariel Castro era o pai de sua melhor amiga e que de uma forma muito boba ela fora enganada porque, acredite, eu também cairia na história.

O que se sucede depois é muito doloroso e se você tiver um estômago fraco é melhor não pegar o livro na mão. Claro que a gente sabe o que aconteceu com ela e as demais garotas que ele sequestrou, mas o relato dela, que ficou um ano encarcerada até chegarem Gina e Amanda juntamente com ela, é bastante pesado. Sei que existem pessoas cruéis demais no mundo, mas Ariel Castro era psicótico. Realmente não sei como Michelle sobreviveu durante este tempo.

Quando relato sobre o livro para algumas pessoas, todas me fazem a mesma pergunta: "Mas como ele conseguiu?", "Era só elas gritarem". Não. O que ele fez com as garotas, depois que sequestrou Amanda de 16 anos e Gina de 14 anos foi uma tortura completa. Elas viveram totalmente acorrentadas, sem banheiro, sem comida decente, sem roupas, sem cuidados. Os relatos dos abortos obrigados a base da porrada que Ariel fazia acontecer foram momentos de pânico para mim e nos momentos que ela cita algumas horas diárias de estupro, eu passei mal de verdade. Mal a ponto de ter ânsia de vômito.

Mas não pense você que o livro é ruim. Pelo contrário. O livro é uma revelação de coragem e de como as três garotas conseguiram sobreviver de forma precária. Michelle tem diversas sequelas, mas acredito que a maior seja a de conseguir seguir em frente.

Também há páginas do livro que são fotos da vida de Michelle e algumas mostram o local onde ela ficou nestes 11 anos. Todas coloridas. Isto dá uma realidade ainda maior na leitura.

O livro me mostrou que qualquer um pode cair em armadilhas, qualquer um pode ser ou ficar fora de si, que muitas vezes não notamos que as coisas estão muito diferentes e não chamamos nenhuma ajuda sequer. Foram 11 anos de tortura diária: espancamento, estupro, inanição, frio, sujeira. Mas tire uma semana para ler esta obra e verá que o que reclamamos não é metade do que algumas pessoas sofrem. E sim, elas sofreram. Até demais!

site: www.amigasemulheres.com
Oliveira 30/08/2016minha estante
Olá ,muito boa noite! Li o teu comentário há cerca do livro, e fiquei ainda mais curiosa! Já vi o filme há algum tempo, e desde então que procuro o livro em lojas, sites, e não o consigo encontrar! Tenho esperança que me consiga dizer onde o posso comprar, ou um site para que o possa ler online! Será que me pode ajudar? Obrigada e boa noite! Eva Oliveira




Gessyka.Loyola 21/01/2024

Esse livro deveria se chamar "Ressuscitada".
Eu não tenho nem palavras pra dizer o quanto foi perturbador ler os relatos de Michelle Knight. Foram 11 anos de cativeiro, tortura, estupro, espancamento e terror psicológico.
É admirável que ela tenha sobrevivido.
Não tenho como descrever mais que isso, realmente é um relato assustador e angustiante, e que me faz pensar que neste exato momento pode ter outras Michelles por aí sendo mantidas prisioneiras por doentes psicopatas.
Sra. Star Wars 22/01/2024minha estante
Esse livro me deixou com essa mesma situação, até hoje eu arrepio só de lembrar da história, no ranking de mulheres guerreiras ela fica em primeiro lugar pra mim




Júh 26/04/2021

Okay...
Ler esse livro foi doloroso (demais). E eu precisava respirar a cada página, as vezes ser egoísta olhar pra minha casa e ver que eu estava segura. Imaginar o que a Michelle passou, e saber a força que ela teve pra resistir aqueles 11 anos. Eu não sei explicar, eu queria a todo custo acabar com ele pra ver as coisas melhorarem pra ela, porquê as coisas precisavam melhorar, aquilo não era algo que alguém deveria passar, aquele homem não deveria ter conseguido manter elas por 11 anos.
Aline.Rodrigues 01/05/2021minha estante
Esse livro nos faz refletir profundamente




Marcela Pires 04/07/2014

Comovente
"Histórias desse tipo viram notícia, mas quando a poeira baixa, é fácil esquecer todas as pessoas que continuam desaparecidas. Esse é um dos motivos que me levaram a abrir minha vida neste livro: quero que todos se lembrem daqueles que estão perdidos". p. 9
"Libertada" não é uma leitura fácil, mas desde o momento que comecei não consegui desgrudar os olhos.

Quem não se lembra dos sequestros de Cleveland?

Michelle Knight ficou por mais de uma década desaparecida, sequestrada, encarcerada, estuprada e vítima de maus tratos. Sua família achava que ela tinha fugido, a polícia não procurou por ela, enquanto isso, a única coisa que a fazia permanecer viva era a lembrança de seu filho Joey.
Nesse livro comovente Knight conta sobre sua infância, os abusos que sofreu da família, sua adolescência difícil, a perda da guarda do filho e o sequestro. Esta é a parte mais difícil e é impressionante como ela conseguiu se manter viva, mesmo com tanta violência, abuso, desnutrição e abortos.

"O homem que roubou grande parte da minha vida preferiria que eu ficasse quieta. Mas é exatamente por isso que não devo ficar. Mesmo antes de me ver no lugar errado, na hora errada, eu já sentia que não tinha voz. Por isso agora quero falar por todas as mulheres e crianças desaparecidas que ainda não estão sendo ouvidas. Espero que nunca mais ninguém se sinta como eu me senti por tantos anos: jogada fora. Ignorada. Esquecida (...)
Posso ter sido acorrentada, desnutrida e espancada, entretanto aquele monstro não foi capaz de esmagar completamente o meu espírito". p. 10
A leitura te consome, não consegui parar de ler, passei o dia inteiro grudada no livro...queria saber mais, onde esta Joey? Como era a relação de Michelle, Amanda e Gina?
Em detalhes a autora conta sobre a amizade com Gina, a terceira sequestrada, e como Jocelyn, filha de Amanda, que nasceu no cárcere, deu esperança às três moças.

O livro ainda conta com fotos do cárcere, mostra os quartos, correntes, e fotos de onde as meninas ficaram presas.

No entanto "Libertada" não é um livro de desgraças, é um livro de superação! Conta como uma garota que sofreu nas mãos da família e depois nas mãos de um "louco doentio" por onze anos esta se recuperando e tem acima de tudo muita vontade de viver.

O texto é extremamente comovente, humano, emocionante e tenso. Me peguei chorando em várias partes, mas não consegui parar antes de terminar a leitura, e posso dizer: vale cada página!

"Libertada", acima de tudo, é o relato de uma mãe que conseguiu suportar as piores coisas buscando forças no amor incondicional que sente pelo filho.

"Às vezes me pergunto qual a finalidade de toda essa dor que vivi? Por que Deus não pode tornar possível que nunca passemos por dificuldades? Um dia, no céu, vou ter que perguntar isso a Ele. Mas por enquanto, o único sentido que posso dar a tudo o que aconteceu é esse: todos nós enfrentamos dificuldades. Podemos não querer isso, mas enfrentamos. Mesmo não entendendo minha dor, preciso transformá-la em algum tipo de propósito". p. 186

site: www.mulhericesecialtda.com
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Raffafust 05/07/2014

Depois de ler 3096 dias de Natascha Kampusch eu achei que outro livro do gênero jamais poderia me chocar. Ledo engano , Libertada é daqueles livros que te pegam de surpresa, mesmo que você já tenha lido na mídia sobre a história de Michelle Knight nada pode ser mais assustador do que a história contada pela própria vítima.
A vida de Michelle nunca foi fácil, desde pequena que a casa dela não era um lugar normal, seus pais moravam com mais de 15 outras pessoas da família dentro de uma pequena casa, ela tinha outros irmãos menores que tentava proteger dos descuidos de seus pais. Além de não ter roupas para usar e ser constantemente debochada na escola por causa disso, ela ainda fedia muito pois seus pais não lhe davam pasta de dente ou sabonete e quando tinham ela dividia entre os irmãos. Sempre mal vestida e cheirando muito mal, ninguém queria ser amigo dela . Para piorar a vida de Michelle ela tinha um tio que a estuprava.
Se a vida dela ainda seria pior, o pré cárcere não teve nada de mar de rosas. Michelle foi mal tratada, abusada, teve um filho e nunca se sentiu amada. Chegou a traficar por um tempo e estava em guerra contra o governo que havia lhe tirado a guarda do único filho Joey.
Mas nada poderia levá-la a imaginar que o pai de uma amiga sua , Ariel Costa, lhe ofereceria ajuda para lhe mostrar o local da entrevista de guarda de Joey e a levaria para casa dele iniciando assim seu pesadelo de 11 anos! Sim, esse foi o tempo que a jovem de 21 anos ficou em poder do louco motorista de ônibus, pai divorciado de uma de suas amigas.
Michelle foi estuprada, surrada e ele a deixou sem tomar banho por meses. Os maus tratos chegam a enjoar o estômago e revoltar o leitor.
Por mais que gente respire fundo e lembre o quanto essa moça teve garra para sobreviver nada se compara a agonia de saber que tudo isso existiu para ela e outras meninas que ele sequestrou depois e estuprou igualmente.
Gina e Amanda foram as adolescentes que ele manteve em cativeiro junto com Michelle, uma tinha apenas 14 anos e a outra 16 quando ele as pegou. Michelle engravidou do maníaco por mais de 5 vezes e ele a socou até perder as crianças todas as vezes!
O louco teve um filho com uma delas, a quem chamava de esposa! De origem porto riquenha Ariel não aparentava para a família ser o homem doente que prendia 3 inocentes dentro de sua imunda casa. Ele não tinha qualquer higiene com elas, as estuprava a todo instante.
Angustiante, chocante e verdadeiro, os horrores que essa moça viveu não podem se descritos , mas lidos e evitados. Como ela mesmo diz, a agonia dela e das meninas poderia ter sido diminuída com ligações para polícia caso alguém tivesse percebido algo diferente e ligado fazendo a denúncia! Já que muitos dos estupros foram no jardim da casa dele, ao ar livre.
Surpreendente, 11 anos de angústia contados em 188 páginas.
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RaquelSales17 22/04/2024

Como ela conseguiu sobreviver?
É uma história horrível de sequestro envolvendo três meninas, porém contata pela Michelle que foi a que mais sofreu, fica e psicologicamente.
A crueldade do ?cara? é insana e indescritível.
O mais surpreendente foi a autora ter sobrevivido.
Que ela tenha uma vida abençoada ?
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San... 03/09/2014

Embora bastante resumido, uma vez que foram 11 anos de cativeiro e o livro conta com apenas 192 páginas, o enredo é capaz de transmitir de forma ampla a tragédia vivenciada pela autora. Apreciei o cuidado em mostrar como foi sua vida antes do sequestro, considerando que tais fatos acabaram norteando as escolhas da autora após sua libertação do cativeiro. O livro também é um bom alerta para que jamais deixemos de ouvir nossa intuição, nossa indecisão com relação a algumas escolhas porque os perigos existem e muitas vezes se situam onde sequer consideraríamos estarem.








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Psychobooks 03/09/2014

Resenha Dupla

Conhecendo Michelle

Alba: No dia 6 de maio de 2013 os jornais e noticiários só falavam do caso de Ariel Castro e como manteve 3 mulheres presas em sua casa por mais de 10 anos. Michelle Knight foi a primeira mulher a ser sequestrada.
Com 21 anos e atrasada para o encontro com a assistente social onde poderia ver seu filho, Michelle aceita a carona de Ariel, pai de sua amiga, e se vê então em seu pior pesadelo.

Narrativa

Alba: É muito complicado avaliar biografia, ainda mais a de Michelle que retrata muito dor. Dor que vai além dos 11 anos em que ficou encarcerada na casa de Ariel Castro.
Michelle escreveu sua história com a ajuda de Michelle Burford, conhecida por ser ghostwriter de estrelas. A narrativa corre em primeira pessoa e os sentimentos de Michelle e toda as agonias que viveu são passado de forma muito verdadeira por Burford.

Mari: Achei a escrita da Michelle bem simples, é como se ela estivesse conversando com o leitor, contando sua história. Em alguns momentos senti que ela ainda não estava preparada para reviver o que passou, por isso algumas coisas são omitidas. Mesmo contando superficialmente alguns dos horrores pelo qual passou, é o suficiente para enojar o leitor, gerar um sentimento de revolta, encher os olhos d'água e deixar o coração apertado.
A forma como a autora consegue descrever os locais, cheiros, sentimentos, me deixou com a sensação de estar vivenciando como expectadora seus martírios. Senti nojo da casa com falta de higiene, do cheiro das pessoas, da privação do banho e até mesmo de roupas em pleno inverno. O cheiro de maçãs podres citado no começo do livro me acompanhou a leitura toda e só foi piorando a cada página lida.

Alba: Michelle nos dá seu background antes de entrar na história de seu cativeiro. Nascida em uma família muito pobre que estava sempre vivendo com outros familiares, ela foi estuprada por um desses parentes dos 5 aos 15 anos. Construindo assim sua personalidade e vendo o que ela viveu até o dia de seu sequestro, aos 21 anos, a forma como ela mantém sua sanidade e consegue passar por tantas provações é, no mínimo, admirável.

Vale a pena, meninas?

Alba: Mari levantou no Whatsapp a questão de que a escrita em alguns momentos é desconectada de sentimentos e se o problema não seria ter escrito o livro tão perto de quando foi libertada. Concordo muito, mas mesmo assim o livro não deixa de abordar e chocar com todas suas descrições e com a história de vida de Michelle. A escrita é enxuta, emocionante e é impossível não se compadecer e se admirar com a força de vontade dessas 3 mulheres.
Super-recomendo.

Mari: Para quem gosta de não-ficção, Libertada é sensacional. Preciso deixar claro que é uma leitura dolorosa e revoltante, que te faz pensar em como existem pessoas cruéis, na força e coragem que essa moça teve ao passar por tudo e ainda enfrentar o mundo de cabeça erguida ao contar sua história.

Deixando claro o porquê das estrelas

Alba: Ler não-ficção é sempre um negócio meio complicado. Como avaliar se aquela história vale um número x ou y de estrelas? Quando a história é de superação e tão chocantemente doída como a de Michelle, essa "tarefa" é ainda mais difícil.
Michelle Knight, as 5 estrelas ali embaixo vão para você simplesmente pelo fato de ter tido coragem de contar sua história e continuar sorrindo.

Mari: Essa sou eu assinando embaixo de tudo o que a Alba disse

site: www.psychobooks.com.br
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Eliana Romão 09/10/2014

Impactante!
Livros deste tipo são difíceis de ler. Mas, admiro a coragem dessa jovem em conseguir escrever sobre isso depois. Deve ser realmente doloroso reviver todas estas estórias. Fico entristecida em saber de sua falta de sorte na vida como um todo, crescendo num lar desestruturado, tendo que morar na rua, sem falar dos abusos dentro do próprio lar e além de passar por tudo isso...ainda teria que encontrar o monstro Ariel Castro ou somente o cara mesmo, pois segundo ela, ele não merece ser chamado pelo nome, eu concordo totalmente. Que tipo de homem é esse? Como ele conseguiu sequestrar três jovens todas da mesma região e trancá-las em casa e ninguém nunca foi atrás dele? Uma casa altamente suspeita com as janelas sempre fechadas por tábuas? Cadê a polícia do primeiro mundo que vemos nos filmes? Só nos filmes mesmo...
Perseverança e fé é o que a motivou por estes anos. Que bom ela não ter perdido a esperança, pois no final do livro podemos ver fotos de uma Michelle muito mais feliz!

" Deus amado...não vou deixar que esta tragédia me ponha de joelhos ou me defina por toda a vida... O que não me mata só pode fortalecer meu coração. A morte pode parecer uma solução fácil, mas acho que sobreviver de cabeça erguida é melhor do que baixar a cabeça. Estou olhando pela janela da dor, esperando meu final perfeito..." Trecho da oração que ela fazia durante a noite.

Isso aí, Michelle você conseguiu!!
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Vanderni 16/07/2015

Nunca em toda a minha vida li algo semelhante a esse livro, a não ser talvez o livro "Esperança", que narra a história das outras duas garotas vítimas de Ariel Castro, Amanda Berry e Gina DeJesus. Até nesse último livro, consigo ver a diferença. As outras duas vítimas escreveram um livro juntas, tinham famílias que passaram anos atrás delas, fazendo barulho, distribuindo panfletos, aparecendo na televisão, sem nunca desistir delas. Ambas tiveram infâncias felizes, se comparadas com Michelle.
Michelle foi a esquecida, uma sobrevivente desde a infância. Sofri com ela desde o início. Ainda bem que li o livro "Esperança" antes e já estava com o coração e o estômago parcialmente preparados. Se não fosse assim, não sei se teria continuado a ler o livro "Libertada".
E o que me resta é esperar, desejar e orar para que as três consigam superar essa crueldade abominável que sofreram, que consigam viver plenamente após toda essa dor. E para Michelle, especialmente, desejo que ainda consiga conhecer Joey e fazê-lo saber que ela nunca desejou abandoná-lo, que nunca o esqueceu, que sempre o amou.
Um dia de cada vez, Michelle! Segue em frente... torço por você!
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Prof. Angélica Zanin 27/11/2016

Sobrevivendo ao caos
Muito triste a história de Michelle Knight contada por ela mesma com a assistência da escritora Michelle Burford. De uma família pobre e totalmente disfuncional, chegou a morar nas ruas de Cleveland, mãe solteira de um garoto que lhe foi tirado pelo conselho tutelar, até que foi sequestrada por um porto-riquenho que a manteve em cativeiro e lhe impôs todo tipo de abuso mental e físico. No entanto, o amor por seu filho ajudou-a a permanecer viva e a sobreviver ao caos. Hoje, Michelle se dedica à culinária, ainda vive em Cleveland e narra sua experiência de dor e sofrimento. É um exemplo de coragem e uma comprovação de que "aquilo que não nos mata, fortalece-nos".
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