Meio sol amarelo

Meio sol amarelo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Meio Sol Amarelo


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Gabriella.Weber 29/12/2016

Chorei várias vezes enquanto lia, em alguns momentos precisei parar para conseguir continuar.
Sincero, escrito com verdadeiro sentimento, chocante, complicado, cru, envolvente.
Recomendo.
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Luciana 03/07/2021

É sem dúvida o livro mais pesado da Chimamanda.
Sempre com a capacidade de fazer o leitor imegir na história.
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Sarah Duarte 02/11/2020

O mundo estava calado enquanto nós morríamos
Chimamanda Adichie disse uma vez em um Ted Talk que o legado do colonialismo residia na existência do perigo da história única, da perspectiva unificada de uma só história africana. Em Meio Sol Amarelo ela mostra justamente o oposto, contando de forma humanizada a história da Guerra de Biafra em uma Nigéria dividida no final dos anos 60. Uma leitura forte e rica que mostra esse outro lado de múltiplas histórias de uma África diversa.
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MahCordeiro*.* 16/06/2022

A guerra e a sua história não contada...
Mais uma das muitas leituras difíceis do ano, densa, complexa e cheia de cenas tão cruas que me fez engasgar... Perceber a crueldade mesmo que imaginada só me fez entender o quanto a humanidade é destruidora.
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Vanessa.Vtknas 19/09/2021

Envolvente e amargo
As histórias entrelaçadas de algumas vidas que seguem como podem durante a durissima guerra civil nigeriana. A autora nos envolve aos poucos e quando menos esperamos estamos sofrendo com a triste realidade enfrentada pelos biafrenses. Excelente pesquisa, romance que revela muito desta parte da história da Nigéria. Imperdível.
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afarialima 24/05/2022

Eu gosto muito quando romances tem o contexto histórico como pano de fundo. E esse livro da Chimamanda não se limita a trazer uma guerra como pano de fundo, mas consegue abordar questões muito intimas como o amor, amizade, família, perda, desespero. É um livro lindo e triste, mostrando o terror da guerra de Biafra, na Nigéria.
Chimamanda é uma escritora excelente e fico feliz de agora poder falar que li todos os seus livros (traduzidos pro português)
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Ebenézer 31/07/2021

Chimamanda maravilhosa
Apenas pelo título Meio Sol Amarelo talvez jamais teria conhecido essa escritora talentosa, mas tendo lido seu livro já me antecipo: Chimamanda é uma escritora fenomenal.
A vontade foi de reiniciar Meio Sol Amarelo para me inteirar com mais acuidade das sutilezas dessa triste e penosa narrativa e das personagens que nela transitam. Personagens, cenário e tema que evocam uma das maiores tragédias humanitárias: a guerra fratricida na Nigéria em sua agonizante emancipação do domínio imperial britânico.
Chimamanda evidencia o caldo de culturas e paradoxos que envolveram a recém-independente nação e os conflitos tribais que se sucederam numa guerra de secessão revolucionária, mal sucedida, que visava a criação de um novo território Biafra, pela hegemonia no poder, o que fez mergulhar o país num conflito entre irmãos, e milhões de mortos.
A despeito do contexto doloroso, e nada obstante os abjetos preconceitos raciais dos dominadores, a narrativa de Meio Sol Amarelo é singularmente linda e cativante. O brilho e a vivacidade que Chimamanda imprime em suas descrições é de uma beleza fotográfica cujas lentes captam não somente imagens, mas igualmente os sentimentos múltiplos das personagens. Chimamanda tem uma versatilidade que impressiona na "tomada" de cada "ângulo" para onde aponta a sua objetiva. Seu texto é de uma realidade e plasticidade que dispensa imagens. Seu texto é a própria imagem.
Chimamanda caracteriza de uma maneira singular as nuances de suas personagens principais como Egwu, Odenigbo, Olanna, Kainene, Richard Churchill...
É surpreendente e inquietante participar das "humanidades" de cada uma dessas figuras em suas questões pessoais e passionais, enquanto todos sofrem reveses insuperáveis tanto pelas vicissitudes da própria vida, e agravada pelos efeitos da guerra de secessão que transcorria.
Meio Sol Amarelo expõe com fortes cores a penúria, em muitos aspectos, a que ficou submetida a maioria esmagadora dos nigerianos, além do explosivo e caótico fracionamento da nação em incontáveis tribos.
Das personagens destaco Egwu, sem desprezar nenhuma: sua origem de pobreza que "salvava embalagens velhas de açúcar, rolhas, até mesmo casca de cará, que se ligava ao fato de nunca ter tido o suficiente e da incapacidade de jogar qualquer coisa fora, até mesmo as inúteis"; a disposição de Egwu para o trabalho, sua perspicácia em aproveitar as oportunidades, sua consciência moral, sua prontidão e, sobretudo a superação de desafios pela Educação, uma das bandeiras revolucionárias de Odenigbo: ?A educação é uma prioridade! Como é que podemos resistir à exploração se não temos as ferramentas para entender o que é exploração??.
Para mim, Egwu encarna o complexo e áspero desenvolver do espírito humano diante de desafios insuperáveis.
Apesar da atroz conjuntura em que se insere, agradabilíssima a leitura de Meio Sol Amarelo cuja narrativa envolve de sensibilidade e ternura a satisfação dos atos mais íntimos da natureza humana.
MEIO SOL AMARELO: O vermelho era o sangue dos parentes massacrados no Norte, o negro era em sinal de luto pelos mortos, o verde era pela prosperidade que Biafra teria, e, por fim, o meio sol amarelo, que significava um futuro glorioso.
"Que nós nunca...esqueçamos."
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Lia 04/07/2021

Um livro que ensina
A autora se sente a vontade para criar livremente tendo como cenário a guerra entre a Nigéria x Biafra de 1967-70.

Cenas fortes são descritas e a certeza que vem da frase retirada do livro Holmer & Langley de E.L. Doctorow que diz: "A guerra era a única indicação óbvia da insuficiência humana."

Como podemos dizer que há um vencedor, onde tudo é destruído? Honra, caráter, ética, famílias, crenças, esperança, fé... Como pode haver um vencedor onde tudo de pior do ser humano vem a tona?

Um excelente livro para Clubes de Leituras, para refletir sobre vários pontos abordados neles: política, crencas religiosas, poder, minorias, guerra, coragem, luta, humanidade, perdão, amor, família, luto, etc.
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Jaciara Borges 28/04/2020

Lindo e triste
Vamos acompanhando a história de cada personagem a ponto de sentir o que estão sentindo....
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Lucikelly.Oliveira 28/07/2022

Sensacional
Era o único livro da autora que ainda não tinha lido e digo com tranquilidade que é um excelente livro, narrativa fechadinha e com final melancólico.
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Debora.Andrade 10/05/2021

Difícil e Maravilhoso
Aiii, que livro difícil de terminar.
Trantando sobre a guerra civil Nigéria-Biafra, Chimamanda (maravilhosa) acompanha a vida de algumas pessoas no pré conflito e como suas vidas e rotinas foram alteradas pelos horrores da guerra.
Personagens muito humanos, simpáticos, que erram, sofrem, odeiam, perdem a esperança e o orgulho de tantas formas, que dói bastante ler e também ver como esses fatos foram apagados pelo ocidente-branco-rico, como a fome e o genocídio foram invisibilizados pela cor da população.
Chimamanda escreve tão bem, tem leveza para o duro e fluidez, mesmo nas passagens mais difíceis.
Ótimo livro, apesar de ter precisado lê-lo em doses homeopáticas.
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Sabrina 25/03/2020

História da Nigéria
Fui cativada pelo livro de Chimamanda Ngozi Adichie desde a primeira linha. Ela constrói seus personagens com domínio absoluto sobre seus sentimentos e emoções, com uma verossimilhança por vezes inacreditável ao leitor. Com a sua narrativa onisciente, fiquei me perguntando, por vezes, se ela viu ou sentiu os traumas que descreve, pois parece mesmo que só uma pessoa que tenha sentido na carne poderia escrever assim. Neste romance histórico, Meio Sol Amarelo, a autora descreve a Nigéria do fim dos anos 60, quando o país foi cingido ao meio por uma guerra fraticida - que teve entre um dos principais motivos o colonialismo europeu. O título se refere a bandeira do novo país que tentou nascer de um pedaço do território que era a Nigéria, e que se chamaria Biafra, lar do povo Ibo. Mas Chimamanda não se contenta em só narrar o horror. Eu comecei a ler este livro pelo nome famoso da autora, sem ter noção de sua sinopse. Portanto, na primeira metade, me surpreendi com o clima de normalidade que teimava em suas páginas, o que me aproximou dos personagens, dos costumes e de problemas do país antes mesmo da guerra. Me trouxe um vislumbre da África que nós de fora do continente raramente temos por meio das notícias. E de repente, sutilmente, sem que os personagens pudessem acreditar, lá estava o horror do massacre, tirando a normalidade do cotidiano. Aprendi muito com esse livro, e percebi que nem de longe é à toa todo o sucesso da escritora - que vai muito além de seu importante destaque como feminista. Mais do que recomendado!
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Tyssia.Rayol 02/08/2021

Sobre as dores da guerra
Esse livro nos mostra o cotidiano e as dificuldades aos quais o população é submetida durante a guerra.
As privações e a escassez até do mínimo necessário à sobrevivência nos faz enxergar tudo o que está escondido sobre os panos das supostas causas morais que motivam a continuidade desses embates sem fim.
A força e a capacidade de adaptação de Uwghu e das irmãs nos faz torcer para que essa maldita guerra se acabe e torcemos a cada capítulo para que o melhor aconteça. Mas? na vida e no livro, seja na guerra ou na paz? nem sempre o final feliz é garantido.
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Elisa.Binelli 10/05/2021

O mundo estava calado quando nós morremos
Não é um livro para se ler de forma imprudente. É visceral, rançoso e violento.

No começo me perdi no meio das narrativas de Ugwu, Olana e Richard. Mas tudo passou a ficar dolorosamente claro quando a guerra de Biafra se inicia.

A guerra é feia. Ela tira sua casa, sua saúde, sua família, sua segurança, seu status. Em dado momento, não importa se é rico ou pobre, pois se você não tem o que comprar seu dinheiro não vale nada. Se você não tem saúde você não pode lutar.

Num emaranhado de incertezas e esperanças a guerra segue, pessoas morrem e outras assumem seus lugares. Até que ponto uma causa é válida? Quantas pessoas precisam perder a vida?

A resposta acho, é que a ambição humana não tem limites. Então ou se dizimam nações completas ou morrem tentando, até outra pessoa assumir seu posto e continuar alimentando essa máquina mortal que é guerra.
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Letícia 03/07/2021

Publicado em 2006 e vencedor do National Book Critics Circle Award e do Orange Prize de ficção em 2007, Meio Sol Amarelo reconta um dos episódios mais marcantes da história recente da Nigéria: a tentativa de secessão e criação de um estado independente na região oriental do país, a República de Biafra, e a sangrenta guerra civil que a ela se seguiu.

Alternando entre o início e o fim da década de 1960, o romance é narrado pela perspectiva de três personagens. Em alguns capítulos, a estória nos é apresentada pelos olhos de Ugwu, um menino de treze anos que abandona uma vida humilde em sua aldeia para trabalhar para um jovem acadêmico chamado Odenigbo. Esse mantém um relacionamento com Olanna, uma mulher da alta sociedade nigeriana que se torna professora universitária, e a cuja visão dos fatos também temos acesso. O resto da trama é descrito pelo ponto de vista de Richard, jornalista e aspirante a escritor inglês que se apaixona pela irmã gêmea de Olanna, Kainene, a qual lidera com pragmatismo os negócios de sua família.

Com a eclosão e o desenrolar do conflito armado, que tem como tragédia secundária a fome, acompanhamos seus dramas pessoais diante de uma realidade irremediavelmente transformada. Ricamente construídos, os personagens de Chimamanda são complexos, humanos, e, por isso, falhos. Em nenhum momento a autora nos permite romantizá-los, mas todos desempenham papeis fundamentais.

Como em outros livros seus, Chimamanda é extremamente didática ao ilustrar as consequências políticas, sociais e econômicas do colonialismo europeu no continente africano. Em Meio Sol Amarelo, ela chama atenção, ainda, para a influência de outras potências estrangeiras sobre o destino de Biafra. Apesar das fortes imagens do pujante cenário de guerra, o livro conta com a fluidez da pena da autora e nos prende até a última página, à qual chegamos com surpreendente agilidade.

Se, por um lado, terminei a leitura com o amargor de tantas páginas de destruição e morte, por outro, me senti grata à Chimamanda pelo esforço hercúleo de narrar a epopeia de sua família e de sua nação.

site: https://www.instagram.com/pulsaoliteraria/
Alê | @alexandrejjr 08/01/2022minha estante
Belíssimo texto, Letícia! Tenho que ler esse livro pra ontem, creio que seja a obra-prima da Chimamanda...




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