Resenhas - Arqueiro do Rei

Pedro 05/09/2015

É um bom livro, igual todos da saga de Rangers, mas na minha opinião foi um livro desnecessário pois tinha amado a forma como o décimo primeiro livro tinha terminado com as aventuras de Will. Não sei se Flanagan tinha planejado isso tudo desde o começo (acho que não devido ao tempo entre os livros) ou se simplesmente fez porque o povo pediu ou qualquer coisa do tipo...

Falando do livro em si, foi o maior salto temporal entre livros de todos. A história se inicia quando já se passaram dezoito meses que Alyss perde a vida (e isso porque ela perde a vida já muitos anos depois do último conto narrado no livro 11) salvando uma menina de um incêndio. Will então se torna um homem obcecado por vingança (dado que o incêndio foi proposital).
No início a história vai situando o que aconteceu com os diversos personagens, Halt se aposentou e agora vive em paz com sua mulher, Gilan é o novo líder da ordem dos arqueiros (Crowley já morreu infelizmente), Evanlyn não se tornou rainha ainda só por causa do detalhe que o pai não morreu (está inválido então ela manda em tudo, mas não é a rainha). E a filha de Horace com Evanlyn se torna uma adolescente que ama discutir com os pais (normal) e que simplesmente não consegue ficar quieta (com esses pais isso é o esperado).
Gilan então preocupado com Will, que simplesmente não obedece mais nenhum tipo de ordem ( o que pode fazer ele ser expulso da ordem dos arqueiros), pede ajuda para Halt, Horace, Evanlyn para eles "curarem" Will dessa busca frenética de vingança.

A solução é simples e dada é claro por Halt: A princesa, Maddie, vai se tornar aprendiz de Will.
A partir desse ponto o livro começa a ficar bom (na minha opinião) e como todo e qualquer outro livro de Rangers (lembrando muito o primeiro). Will toda hora lembra de Halt o ensinando e se surpreende por estar fazendo exatamente as mesmas coisas.
E também não tem muito o que falar a partir desse ponto, é claro que o "destino" desse livro faz com que Will e Maddie encontrem o homem que Will procurava por vingança. E mais uma vez um jovem (no caso uma jovem) prefere a Ordem dos Arqueiros que ser da família Real no caso em questão.

Elvis Alves 27/06/2015

Como sempre, John Flanagan sendo sensacional.
Depois de todas as aventuras do livro 1 ao 10, John Flanagan (JF) explicou alguns pontos que deixaram muitos leitores com duvidas no livro 11. Mas qual o sentido de escrever o livro 12? Bom, é ai que todo o sentido é explicado lendo. E que leitura.
Ao meu ver, JF terminou bruscamente as aventuras dos nossos heróis no livro 10 (Imperador Nihon-Ja) e por ter feito isso, ele meio que tentou se desculpar conosco com o "Arqueiro do Rei".
Aqui não teremos mais tanto a participação de todos os Araluenses dos livros anteriores. Essa aventura é toda focada em Will Tratado e Maddie (filha de Evanlyn/Cassandra e Horace). A menina que cresceu no berço de ouro e estava acostumada a ter tudo realizado por seus empregados, teve uma drástica mudança na vida.
JF conseguiu mais uma vez escrever uma 'sensacional' aventura. Para quem leu os outros livros, esse aqui possui a mesma narrativa sólida que JF consegue fazer e uma história de emoção que vai fazer todos os que lerem, torcer para que o final seja os mocinhos vencendo.