Resenhas - Ser Feliz É Assim

Itar Oagara 26/10/2020

Ser Feliz é Assim - Resumo com Spoilers
O livro conta a história de Graham Larkin e Ellie O’Neill, duas pessoas completamente diferentes, mas que acabam se conhecendo virtualmente por causa de um mal-entendido.
Graham é um ator famoso, que já participou de diversos filmes e séries de sucesso. Mora em uma casa sozinho, apenas com seu porco de estimação, Wilbur. Enquanto isso, Ellie vive em Henley, uma cidadezinha no litoral do Maine, trabalha em uma lojinha de sorvete e na loja da mãe, todos os dias. Ela gosta muito de poesia, e foi aceita em um curso de poesia em Harvard. O problema é que não tem como pagar por isso, e possivelmente terá que desistir da ideia.
Certo dia, Graham envia acidentalmente o seguinte e-mail a Ellie: “Oi, por aqui tá tudo atrasado. Dá pra você levar Wilbur pra passear agora à noite pra mim?”
Ellie responde que ele escreveu para a pessoa errada, mas desde então, eles começam a se corresponder, mesmo sem saber quem são de verdade.
Eles ficam meses se correspondendo, trocando opiniões, histórias, gostos e ideias.
As gravações de um novo filme estrelado por Graham irão começar em breve, e a produção ainda não sabe onde será a locação principal. Por isso, Graham, incentivado por sua curiosidade, sugere a cidade que Ellie vive.
A produção, depois de algum tempo, aceita a sugestão, e Graham e a equipe viajam para lá. Em um dos e-mails, Ellie já tinha mencionado que trabalhava em uma pequena sorveteria. Portanto, a primeira coisa que Graham faz ao chegar lá é visitar a tal loja.
Enquanto isso, Ellie não sabe sobre a inesperada chegada de seu correspondente secreto, muito menos quem ele realmente é. Quando estava saindo de seu turno na sorveteria, sua melhor amiga e companheira de trabalho, Quinn, acaba se sujando com um milkshake. Por isso, Ellie a empresta uma camisa e volta para casa.
Graham entra na loja, e se depara com uma garota, identificada pelo crachá como Ellie O’Neill. Como o e-mail de Ellie era apenas EONeill22@hotmail.com, Graham não sabia ao certo seu verdadeiro nome, mas liga os pontos e supõe que a outra garota, do outro lado do balcão, é sua correspondente, e a convida para jantar.
Quando Ellie chega na loja da mãe, mais tarde, Quinn aparece, e diz que foi convidada por Graham Larkin para jantar naquela noite. Ellie e sua mãe ficam um pouco surpresas, mas ficam felizes pela amiga.
Mais tarde, no Lobster Pot, restaurante sugerido por Quinn, quem Graham ainda pensava que era Ellie, eles conversam e acabam entendendo o mal entendido. Quinn, a pedido de Graham, indica a ele o caminho para a casa de Ellie, um pouco confusa pelos últimos acontecimentos.
Ao atender a porta de casa, Ellie fica muito surpresa ao encontrar um famoso ator batendo na sua porta. Eles conversam, e só então ela se dá conta que vinha trocando mensagens como Graham Larkin durante os últimos meses. Depois de certo tempo, a mãe de Ellie aparece, e Graham, constrangido, vai embora.
Porém, desde então, eles começam a interagir mais, mesmo com a agenda cheia de Graham.
Mas Ellie sabe que ficar com ele não seria uma boa ideia. Isso porque seu pai, Paul Whitman, é um famoso político, cogitado até para a presidência, e que anos atrás, teve um caso com a mãe dela. Por isso, se ela for fotografada com Graham por qualquer fotógrafo ou paparazzi, a notícia se espalharia nas revistas de fofoca. As pessoas, curiosas, provavelmente pesquisariam sobre ela, e acabariam encontrando informações sobre seu pai, o que poderia estragar a reputação dele (até porque ele já tem outra esposa e dois filhos), como arruinar a vida dela e de sua mãe.
Por essa razão, Ellie acaba se distanciando de Graham, que a princípio não entende o motivo do súbito afastamento dela. Por três semanas, eles ficam sem se falar, sem trocar e-mails, sem nenhum tipo de contato. Ellie chega a rascunhar mensagens, mas nunca as envia.
Até que em um dia de calor, Ellie entra em uma loja, e ao ler uma das matérias que está no jornal, ela fica surpresa: seu pai irá passar o feriado do Quatro de Julho em uma cidadezinha muito próxima, durante três dias. Depois de ler a matéria, ela acaba se desequilibrando e derrubando uma máquina de balas. Enquanto está se recuperando do susto e catando as balinhas que caíram, Graham entra na loja, e Ellie se sente meio mal por não ter falado nada com ele, apenas se afastado. Depois desse incidente, Ellie volta para a loja da mãe, onde emoldura um desenho que Graham tinha feito para ela, e o coloca na vitrine.
O empresário de Graham, Harry, desaprova que ele tenha relacionamento com outras pessoas. Mesmo que ele esteja afastado de Ellie, tinha sido visto algumas vezes com ela, e Harry o alertara de que aquilo não ia ser uma boa ideia, porque poderia “arruinar a imagem dele”. Sendo assim, quando ouve que Graham foi visto novamente com ela (na lojinha onde Ellie derrubou as balas), ele decide pesquisar mais sobre ela, e encontra tudo sobre seu pai. Na esperança de que Graham fique horrorizado ao descobrir tais informações, ele mostra a seu cliente tudo o que encontrou. Mas, ao contrário do que pensa, Graham sente uma onda de alívio ao descobrir sobre aquilo, pois isso explicava o súbito afastamento dela: não era por causa dele, e sim por causa das câmeras.
Ellie vai para uma praia pequena, onde gosta de passar o tempo, e fica refletindo sobre a notícia de seu pai. Um tempo depois, Graham chega, e depois de certa hesitação, eles começam a conversar e passam o dia lá. Ellie aproveita para contar a Graham sobre a visita de seu pai dali a pouco tempo.
Quando estão voltando para a cidade mais tarde naquele dia, eles são vistos por três fotógrafos, que insistem em tirar fotos e fazer perguntas à eles. Ellie esconde o rosto debaixo da toalha, para prevenir que sua imagem não seja captada. Enquanto isso, durante o tempo que um dos fotógrafos persevera em perguntar milhões de perguntas a Graham, ele, em um impulso, acaba dando um soco na cara do repórter.
Alguns dias depois, a notícia é divulgada por dezenas de revistas. Por sorte, a foto que conseguiram tirar não mostrava o rosto de Ellie, que ficou aliviada. Mesmo assim, ela sabe que todos estão curiosos para saber mais sobre a “acompanhante desconhecida” de Graham. Para o lado dele, as coisas não estão indo muito bem, mas a única coisa que importa para ele agora é a segurança de Ellie.
No dia seguinte, Graham faz uma visita-surpresa a Ellie, bem na hora que ela está saindo de casa com o carro da mãe, em direção a Kennebunkport, cidade onde o pai ficará hospedado. Graham pede para ir com ela, mas ela diz que é melhor não, porque se por algum motivo eles forem vistos, não haveria dúvida que ela seria relacionada a menina da reportagem. Mas ele insiste, e de última hora, tem uma ideia: a produção do filme que estava atuando usava um barco, que nesse momento estava estacionado no porto. Ellie acaba aceitando, pois essa ideia, além de fazer com que eles não sejam vistos por ninguém, elimina a ideia de Ellie de ter que pegar o carro de sua mãe sem pedir.
No barco, a viagem é longa e cheia de problemas. Por causa da falta de gasolina, eles acabam tendo que sair do barco e pegar um ônibus, onde finalmente chegam ao seu destino principal.
Para Ellie, não é muito difícil achar seu pai, pois este estava sendo cumprimentado por uma fila enorme de pessoas. Ela fica tensa à medida que vai se aproximando dele, e quando sua vez finalmente chega, ela congela, e perde toda a coragem que tinha reunido. Anteriormente, ela havia planejado pedir ao pai o restante do dinheiro que faltava para pagar seu curso de poesia.
Quando eles trocaram um aperto de mãos, Ellie ficou ao mesmo tempo triste e decepcionada por ele não a ter reconhecido. No fundo, ela sabia que não era culpa dele, mas sentiu certa tristeza perante a este fato. Do seu lado, Graham, usando óculos escuros e boné para não ser reconhecido, percebe isso. Depois de um tempo, os dois voltam para Henley, a cidade de Ellie, onde a menina se encontra com Quinn e Graham volta para o trailer onde vêm se hospedando.
Naquela mesma noite, ela conta tudo a sua mãe, que ao contrário do que ela pensava, não ficou brava, Apenas compreendeu a filha, e as duas passam o resto da tarde e da noite apreciando os fogos de artifício, afinal, é Quatro de Julho.
No fim, naquela mesma noite, Ellie e Graham se dirigem àquela mesma prainha onde tinham se encontrado várias vezes, e ficam lá até o amanhecer.
O livro não tem uma conclusão precisa do que aconteceu com os dois, está livre para interpretações.
Obrigada por ter lido! ;)

bella 03/03/2021

Um livro muito fofo
Peguei este livro emprestado de recomendação da minha prima , e amei!
A história é leve, divertida, muito encantadora.
Ainda mais pelos personagens principais Ellie e Graham, fofos demais juntos.
Muito lindo ? Recomendo demais a leitura.

Rah de Oliveira 07/12/2014

Após terminar A Probabilidade Estatística.... (e por aí vai) fiquei inconsolável por não haver uma continuação. O livro me cativou de uma forma que poucos fizeram.

Então quando me deparei com Ser Feliz É Assim quase chorei de alegria e postei uma selfie no facebook. (No fim postei a selfie, mas não tava chorando, tava bem fofa).

A leitura começou bem, estava curiosa e completamente envolvida na história. Que conta a hisória de dois personagens que se conhecem depois de um deles enviar um e-mail para o endereço errado. (Sempre sonhei que isso acontecesse comigo, mas teho certeza que o cara do outro lado ia ser um quarentão de bunda peluda com fetishe por pés, UGH.) Depois desse e-mail eles começam a se comunicar e criam um laço de amizade pra lá de fofinho.

Porém, a partir da metade do livro as coisas começam a desandar um pouco. Acho que a autora pesou um pouco a mão nas descrições, querendo nos introduzir o máximo na cena, mas, ela fez isso de uma forma muito cansativa. Quando estávamos no embalo da história ela fazia um corte e falava sobre uma coisa X que a gente não está nem aí e quer que acabe logo. Confesso que demorei a acabar o livro porque quando chegavam esses momentos eu ficava de saco cheio.

Sobre os personagens, todos muito bem colocados e construídos, mas, lotados de clichês. Coisa para que tenho pouca paciência, sei que nesse tipo de história é um pouco inevitável, mas gente, sério, tem umas partes que você acha que está assistindo seriado do Disney Channel. (Aham, nesse nível, juro mesmo.) (Não que eu ainda assista Disney Channel) (Juro mesmo.)

Ellie a mocinha tem a cabeça bem no lugar e muito diferente de vários livros, pensa e age como uma adolescente de 17, com suas incertezas e inseguranças e chatices e burrices. O mesmo com Graham, o personagem amorzinho frufru (Que pra mim tinha a cara do Zac Efron, hihi) (Mas um Zan inocente né, porque agora né, tá mais pra 50 Tons de Cinza).

A partir do meio achei que as coisas foram um pouco forçadas e enroladas demais. Poderia ter acabado muito antes, e um certo acontecimento que era um dos focos principais teve um desfecho muito do cretino, o que me decepcionou um pouco.
Porém, o desfecho da história em si foi muito digno e realista, o que não estava esperando mesmo, e me deixou muito feliz.

Concluindo, dei duas estrelinhas apenas por (lá vem um resumão de tudo, se você dormiu no meio e perdeu alguma coisa): A escritora querer prolongar tanto coisas que não tinham necessidade, atitudes sem noção de alguns personagens (EU SEI que é um livro fofuxo miguxo de amoruxo, mas gente, calma né, já temos um Crepúsculo no mundo!) e por esse acontecimento que teve um final decepcionante.

Ainda não perdi minha fé na Jennifer e recomendo SIM o livro, pois por muitas vezes me sonhando acordada e querendo alguns dos momentos só pra mim.

oops_ray 18/04/2021

Ser feliz é...
Ler livros como esse!

"? Você está querendo dizer que eu sou o circo?
Ela sorriu
? Circo, não sei, mas palhaço, com certeza."

Ellie mora num fim-de-mundo no Maine. Graham mora no umbigo-da-Califórnia.
Até que um email errado muda tudo, e graças a Wilbur, o porco de estimação de Graham, esse email no endereço errado acaba criando um vínculo entre eles.
As vidas dos dois não poderiam ser mais diferentes. Um astro de cinema e uma garota que viveu a vida inteira se escondendo do seu passado, numa cidade no litoral do fim do mundo. Mas ele, encantado como estava por aquela figura dos emails, mexeu todos os pauzinhos de astro de cinema pra que a pequena cidade fosse um dos cenários pra o filme que está gravando.
Ele não sabe nem o nome dela, só endereço de email e o lugar em que ela trabalha...
Ela não sabe nem o nome dele...
Mas essas não são as informações importantes, pois 3 meses de trocas de mensagens fazem que ambos sintam que realmente se conhecem.
Porém, o encontro pessoalmente pode ser um ponto de virada na vida dos dois, e nem sempre pontos de viradas são positivos. Ou será que são?

Um livro fofo, leve, uma leitura rápida e reconfortante.
Os personagens são fáceis de se apegar e esse é o típico livro que você lê pra ser feliz.

Afinal, ser feliz é assim!

Tina 11/08/2023

Ops...digitei o endereço de e-mail errado!
Troquei esse livro em um sebo, de forma mais ou menos aleatória (como raramente costumo fazer) e não criei muitas expectativas em relação a ele. Acontece que ele me surpreendeu, e positivamente! "Ser feliz é assim" é um young adult para passar o tempo e se deliciar com uma história pra lá de fofa. Ellie e Graham não poderiam ser mais diferentes: ela, uma garota do interior do Maine que vive a vida calma e sossegadamente, longe do agito da cidade grande; ele, um astro do cinema, em início de carreira, arrasando corações por onde quer que passe, com uma vida agitada em Los Angeles. Mas um destinatário de e-mail errado entrelaçou suas vidas para sempre. Assim, os dois começam a conversar despretensiosamente e criam um laço de amizade profundo. Vale ressaltar que Ellie pensa estar conversando com um menino comum, que tem um porco de estimação, não fazendo a mínima ideia de que vinha se correspondendo com Graham Larkin, o ator famoso. Tudo muda quando Graham vai para a pacata cidadezinha de Ellie para gravar algumas cenas de seu novo filme. Eles finalmente se encontram pessoalmente e ali começa o desenrolar de um relacionamento conturbado, com todas as problemáticas da fama e de um segredo escondido por Ellie e sua mãe. Será que Ellie é apenas mais uma menina comum, ou tem mais similaridades com Graham do que pensa? Uma leitura fluida, rápida, gostosa, perfeita para aquele tempo de lazer em que queremos descansar a mente e simplesmente relaxar. E de quebra, ainda aprendemos que para ser feliz, basta pouco.

Alana 11/11/2022

Happiness ?
A leitura perfeita se a procura é algo leve de deixar o coração quentinho. Esse é o livro perfeito pra isso. Com personagens cativantes e incríveis, e um romance leve, o aconchego e acolhimento são sensações que a história te traz.

?O resultado também são muitos sorrisos ao longo da leitura.No final você se pega pensando: Ser feliz é assim.?

Lorrayne104 16/01/2022

Clichê mas nem tanto
Gostei bastante. É livro bem leve e fofo, estilo romance adolescente mesmo, sabe? Com uma história muito clichê, mas ao mesmo tempo inovadora, uma vez que muitas vezes acabei sendo pega de surpresa (principalmente no final), a leitura se torna extremamente rápida e fluida, acho uma ótima indicação para sair de uma ressaca literária.

Viviane 11/06/2015

Não empolguei.
Não crie expectativas. O livro nos deixa sem muitas respostas. :(

Ana Isquierdo 28/09/2021

É um livro ok, mas se enrola muito. Deveria ser menor para valer a pena a leitura. Para adolescentes acho que talvez seja mais interessante por se tratar da história de um primeiro amor, trazendo uma história bem tranquilinha e bobinha, com personagens sem muita personalidade.

giovana 20/03/2021

Entediante...
Vi umas duas pessoas falando bem deste livro e me deu vontade de ler e como estava no Kindle Unlimited eu acabei pegando pra ler. A questão é que esse livro é entediante, o enredo é chato, os personagens têm zero personalidade, nada acontece o livro inteiro. Não sei nem como consegui termina-lo e não abandonei pela metade. Se você está lendo essa resenha pra ver se quer ler o livro ou não meu conselho é não leia. De nada rs

Patricia Lima 12/01/2016

Ser Feliz É Assim
Jennifer E. Smith usou neste livro a mesma fórmula da probabilidade estatística do amor a primeira vista. Personagens carismáticos, diálogos super fofos repleto de piadas internas do casal, e com uma história não focada apenas no romance mas também nos dramas familiares dos personagens. E foi toda essa combinação que me fez gostar dessa autora, mas preferia que a escrita evoluísse um pouco e que não ficasse parecido com o outro livro, por isso não dei 5 estrelas. O romance é bem clichê, mas por causa dos diálogos e do carisma dos personagens tudo é muito fofo, e você fica também bem conectado com o desenrolar de todos os dramas que surge. PS: queria que o Wilbor aparecesse mais no livro, adoro miniporcos

Maria Emília 12/08/2020

Uma história simples, mas ao mesmo tempo complexa, envolvente e apaixonante.

Suellen 01/08/2020

O final sendo aberto não me surpreendeu, mas eu gostei demais dessa experiência. Foi um verão milagroso, mesmo que aquela não seja uma cidade de milagres.

Ceile.Dutra 17/12/2014

Fofo como parece ser.
Você já deve conhecer a autora por causa do livro pequeno de título grande (A probabilidade estatística do amor à primeira vista), mas agora temos o livro grande de título pequeno - mas de igual fofurice, devo dizer. O que mais eu poderia esperar?

Já devo ter confessado em alguma resenha por aí, mas vou repetir: tenho uma quedinha por histórias com personagens famosos (no mundo fictício deles, claro). Não sei exatamente por quê, afinal eu não sou o tipo de fã descabelada que dorme na fila do show ou que escreve fanfics ou que sonha acordada com uma cena de romance tórrido com alguma celebridade. Talvez meu subconsciente imagine coisas assim, mas, definitivamente, eu sou bem tranquila quanto a isso (o que não quer dizer que eu não fique babando quando vejo fotos do Mateus Verdelho ou Ian Somerhalder ou Alex Pettyfer ou ~uma lista infinita de caras gatos~). Agora imagine minha reação ao me deparar com um livro que traz na capa o nome Jennifer E. Smith e na sinopse as palavras "um astro das telas de cinema": expectativa. Mas se você acha que agora vou falar como isso acabou estragando minha leitura, pode despensar. O livro é mesmo o que eu esperava.

Começar o livro com uma troca de emails foi golpe baixo pra mim. Misturada à sensação de invasão, estava a curiosidade e diversão de acompanhar a relação que logo se estabeleceu por conta de um engano. No capítulo seguinte, o ritmo se estabelece e iguala à cidade pacata que Ellie vive. Naquele momento, eu só continuei lendo para entender a relação do primeiro capítulo com o enredo, onde aquilo faria sentido. Apesar de um pouco óbvio, eu ansiei pelo encontro e a "revelação", e vibrei pela autora não ter escolhido estender aquilo até o final do livro, trazendo milhões de mal-entendidos, desencontros e todo aquele lenga-lenga que estamos habituados. Para minha felicidade, aquilo foi só um pontinho no enredo que estava muito mais concentrado em desenvolver questões pessoais dos protagonistas. E deixa eu destacar que Jennifer sabe fazer isso muito bem. Parece um romance adolescente, mas é também um drama familiar, é a vida de cada um, enfim.

"(...)Só que, dessa vez, ele não estava sozinho; dessa vez, os dois tinham perdido o equilíbrio juntos."

Os capítulos são narrados em terceira pessoa, mas alternando o foco - ora Ellie, ora Graham. No início foi cansativo, porque nada acontecia, era só uma caminhada para um encontro e, diferente de Oz, o objetivo era o principal, porque o caminho foi bem morno. Da metade pra frente, o ritmo foi outro e me vi encantada novamente com a história, suspirando, querendo saber os próximos passos do possível casal e torcendo para resolverem seus dramas pessoais. Dificilmente um livro desses não cai na armadilha do clichê, então nem me importei muito com os caminhos óbvios e convenientes que a história tomou, porque eu também não via outra saída. O ponto positivo disso é que os sentimentos não foram banalizados, tudo foi muito bem trabalhado e, esperado ou não, ficou coerente. O final poderia ser mais conclusivo, mas não vou comentar muito, por motivos de: spoilers.

Apesar de ter demorado para recuperar o ritmo do primeiro capítulo, Ser feliz é assim é um bom livro, com todo clichê e fofura que parece ter. Nada muito surpreendente, mas o tipo de leitura que nunca canso de fazer e, talvez, ser feliz seja isso mesmo, né? Uma leitura despretensiosa, mas apaixonante.

site: www.estejali.com

Flaviað 03/01/2022

Eu gostei bastante
Eu enrolei para terminar porque eu parei de entender o que estava acontecendo na metade do livro. Enfim, eu gostei bastante.