Autoridade

Autoridade Jeff VanderMeer




Resenhas - Autoridade


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Sarah 21/02/2020

eu não gosto de personagem burro não viu victor hugo
Senti muita falta de alguns elementos do primeiro livro, a urgência, a ideia de que você não sabe o que está acontecendo, mas ainda assim, você sente que as coisas estão acontecendo, que a trama está se movimentando. Esse livro, considerando que é o segundo volume, deveria oferecer mais respostas do que o primeiro, mas tudo que ele faz é andar em círculos e permanecer enrolando tudo e todos, como se nós já não soubéssemos o básico sobre a Área X. Toda a ideia de "o que a diretora queria e como ela se planejou pra isso" tinha uma boa premissa, uma ideia de que no final ela sempre soube o que estava fazendo e que é trabalho deles descobrir o que era, mas enrolam tanto que nada acontece e não se chega a conclusão alguma.

E só para deixar claro o título: eu li sobre a foto do faroleiro e matei a charada na hora, por isso me irritou tanto terem "segurado" a informação até o final, sendo que era óbvio desde o começo. Tinha um potencial imenso para distribuir informações, mas tudo que fez foi entregar acontecimentos aleatórios e utilizar as últimas 15 páginas para resolver um "conflito amoroso" super forçado.
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Alexandre Torres 03/02/2020

Inferior ao primeiro
No segundo volume, Jeff tenta explicar melhor seu universo, acompanhando um novo personagem principal. O foco agora é fora da Área X, em um terror mais corporativo. Os elementos bizarros do primeiro livro permanecem, mas não há a mesma urgência. Tem muita descrição de personagem que tenta estabelecer o novo protagonista como alguém importante, mas a verdade é que eu não tive a mínima simpatia por ele.
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Mauricio 07/01/2020

Um teste
Autoridade é um teste de paciência para o leitor. Um livro arrastado, cheios de nadas e conversas estranhas que não levam a lugar nenhum. Os personagens de Aniquilação ficam para trás e somos apresentados aos burocratas do Comando Sul e seus agentes de campo incompetentes.
A certo ponto da leitura eu imaginei que esse livro foi uma espécie de aposta do Van der Meer, algo como "vamos ver quantas páginas conseguimos preencher com linguiça".
O último quarto do livro melhora, mas ainda é apenas regular.
O outro expoente da New Weird, China Miéville, também escreve mais do que o necessário, mas sua prolixia é elegante e original, o Jefferson é apenas mais do mesmo.
Só terminei a leitura graças à Alexa, que leu para mim no carro, pois já tinha abandonado.
Agora é ver se melhora a coisa no terceiro volume da série.
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Carlos.Cesar 28/01/2019

Chato
Depois de um Aniquilação maravilhoso vem essa continuação triste e sem sal, sinceramente o autor usa da boa escrita pra enrolar e nada mais. Apenas do meio pro final que as coisas melhoram e então temos um desfecho espetacular, mil vezes melhor que o de Aceitação.
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MF (Blog Terminei de Ler) 28/10/2018

Enfadonho e mal desenvolvido
Nota inicial: Eu fiz a resenha para os outros dois volumes dessa trilogia.

"Autoridade", segundo livro da trilogia "Comando Sul", escrito pelo estadunidense Jeff VanderMeer. Trata-se uma obra da chamada "New Weird", subgênero literário que unifica elementos do Horror, da Fantasia e da Ficção Científica, causando um certo estranhamento proposital no leitor.

Na história, após os acontecimentos ocorridos com a décima segunda expedição, o Governo envia para o Comando Sul um novo responsável, cujo pseudônimo é "Controle". Ele tem como objetivo investigar o desaparecimento da Psicóloga, entrevistar a Bióloga, que retornou da missão em condições estranhas, e, por fim, tentar decifrar a origem do fenômeno conhecido como "Área X".

Ao contrário do primeiro volume, a narração aqui é em terceira pessoa. E, da mesma forma, todas as qualidades que o primeiro volume tinham, aqui estão diminuídas ou até inexistentes em diversos momentos. Há o estranhamento e certo suspense, mas em quantidade tão tênue que, a leitura que deveria ser fluída (como em "Aniquilação") torna-se rapidamente enfadonha.

Além da narrativa pobre e desinteressante, os personagens acabam padecendo da falta de empatia do leitor. Controle é um personagem que se mostra covarde, egoísta e irresponsável, em diversos momentos. Deve ser por isso que os demais personagens não lidam bem com ele. Falta desenvolvimento dos personagens como, por exemplo, Grace e Witby, cujas atitudes são, por vezes, obscuras, não por mérito literário, mas por fraqueza da narrativa.

E, tal como disse na resenha de "Aniquilação". Esse livro evidencia mais um pouco minha tese que, em trilogias, o segundo volume costuma ser uma encheção de linguiça. "Autoridade" não agrega absolutamente nada ao primeiro volume. Trata-se de uma leitura chata, arrastada e mal desenvolvida, que só toma certo fôlego próximo de seu final, o que é muito pouco para mim.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2018/12/11/trilogia-comando-sul-aniquilacao-autoridade-aceitacao-jeff-vandermeer/
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giovana 14/10/2018

meh
bem mais ou menos no começo, no meio fica okay e o final é muito bom, só q a tradução do livro é uma bosta. sinceramente, acho q isso prejudicou mt minha fruição da obra.
Isa 23/10/2018minha estante
Concordo. Tradução horrorosa, certas partes não fazem sentido algum.




Saulo Barreto 06/08/2018

Os Mistérios Continuam
Na continuação da Trilogia do Comando do Sul, temos a inserção de novos e bem desenvolvidos personagens que agregam e muito aos mistérios da Área X. A presença constante da mãe de Controle e da Voz em sua vida é algo que me fez pensar bastante sobre a influência externa sobre nossa carreira.
Mais uma vez, o final do livro nos deixa aquela curiosidade do que acontecerá na sequência, pois não deixa nenhuma pista do que acontecerá de fato.
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Igor.Camilo 19/07/2018

Como disse previamente, livro é extremamente chato, arrastado e POUQUÍSSIMO recompensador.
É galera, esse livro foi o cúmulo, não vai rolar de continuar a ler essa trilogia.
Aniquilação foi um livro com uma série de probleminhas, mas que no fundo acaba sendo bem intrigante em diversos momentos, principalmente pela forma da qual a narrativa é conduzida.
Porém nesse, o personagem protagonista é extremamente desinteressante, a trama é chatíssima, com muita enrolação e blá blá blá pra acrescentar o mínimo de informações na história.
Enfim, apesar da premissa boa, o que foi mostrado não me foi bom o suficiente pra me fazer continuar interresado na série a ponto de ler o próximo livro. Fica pra uma próxima.
Millene 19/07/2018minha estante
Parabéns por ter conseguido concluir a leitura, eu abandonei. Muito chato mesmo


Igor.Camilo 19/07/2018minha estante
Foi sofrido viu, tá maluco.. Não deu vontade nenhuma de pegar o próximo.


Millene 21/07/2018minha estante
Digo o mesmo. E o filme vc assistiu?


Igor.Camilo 25/07/2018minha estante
Vi, achei legal.. Foi o que me incentivou a ir atrás dos livros! O aniquilação é até legal, mas esse autoridade foi INTRAGÁVEL.




Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 12/07/2018

Já Li
O Comando Sul que dá nome à trilogia é uma agência secreta que gerencia expedições a uma área da Terra chamada Área X. Nesta área, algum evento bizarro aconteceu, mas ninguém conseguiu obter uma explicação para ele: formou-se uma fronteira invisível, como um campo magnético super potente, e só o Comando Sul possui a fórmula que permite que seres humanos a atravessem. Além disso, a natureza tomou conta do local delimitado pela fronteira, comportando-se de forma atípica e anormal para os padrões terrestres. As pessoas que aceitam participar das expedições se suicidam, assassinam umas às outras ou voltam de lá esvaziadas, sem personalidade e sem sentimentos.


Publicado em 2014, "Autoridade" é centrado no Comando Sul. Se em "Aniquilação" o leitor não possui quase nenhuma informação sobre a agência secreta, este segundo volume tem todo seu enredo ao redor dela e descreve, não apenas suas instalações, como os profissionais que lá trabalham e os processos que utilizam.

Em linhas gerais, o Comando Sul é uma instituição fracassada, que está fadada ao fim e ao controle da Central, que detém o poder e as decisões relevantes sobre a Área X. A credibilidade do Comando Sul decaiu ao longo dos seus trinta anos de existência, pois nenhuma das expedições enviadas fez descobertas sobre a Área X. Suas instalações físicas estão abandonadas, e as pessoas ali trabalham em meio à sujeira, bagunça e depredação. Os próprios profissionais não acreditam mais em suas missões, e tornaram-se apáticos e inúteis.

John Rodriguez, que se autodenomina Controle, foi enviado pela Central para investigar o sumiço da psicóloga. No volume anterior, ela resolve acompanhar a 12ª expedição sem autorização da Central e está desaparecida desde então. As demais integrantes da expedição retornaram, mas no mesmo estado mental alterado e alheio dos homens da 11ª expedição. Só a bióloga parece ter algum resquício de personalidade, mas se recusa a conversar com Controle sobre o que aconteceu na Área X. Ele também enfrenta a resistência de Grace, antiga subordinada da psicóloga que, agora, não quer se subordinar a ele, pois ela acredita que a psicóloga irá voltar.

Aos poucos, Controle encontra diversas pistas, segredos e mistérios sobre a Área X, mas não é capaz de encaixar todas as partes. E é aqui que começa o problema do livro.

Jeff VanderMeer tentou repetir a mesma fórmula narrativa de "Aniquilação" mas, infelizmente, não obteve o mesmo sucesso. Em "Aniquilação", o grande trunfo da estória é a atmosfera misteriosa e incompreensível da Área X, pelo ponto-de-vista da bióloga, e que mantém o leitor preso à trama, querendo entender o que está acontecendo. No entanto, em "Autoridade", a estória não engrena e algo realmente significativo e interessante só acontece nos dois últimos capítulos.

Controle é uma personagem chata, que não tem um arco evolutivo na estória. Ele começa e termina mais ou menos do mesmo jeito. Se o enredo tivesse sido narrado pelo ponto-de-vista de Grace, as coisas seriam mais interessantes. Além disso, VanderMeer solta diversos elementos bizarros ao longo do livro - coelhos brancos, celulares-planta, frases pintadas atrás de portas que dão para paredes - e não há nenhuma amarração entre eles. São só coisas esquisitas jogadas pelo livro, que não fazem sentido e nem tem função.

Por isso, este livro foi uma decepção, ainda mais comparando com o quanto gostei do primeiro. Ainda assim, apenas por causa do último capítulo, pretendo finalizar a leitura da trilogia, na esperança de que a combinação entre Controle e a bióloga o ritmo se recupere.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com/2018/07/ja-li-71-trilogia-comando-sul-vol-2.html
Igor.Camilo 19/07/2018minha estante
Chato demais, esse livro foi uma grande PERDA DE TEMPO.




Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 21/06/2018

Livro desnecessário.
Quase 300 páginas da bióloga falando que não lembra de nada a todo momento, muito irritante, achei esse segundo livro super desnecessário.
Porém, as últimas 70 páginas são super legais e deixa um super gancho para o terceiro livro.
Pretendo continuar e ler o último livro, espero que seja melhor que esse embuste que foi o segundo.
Jorge 21/06/2018minha estante
Desisti de ler a série no primeiro livro, Aniquilação. Realmente muito fraco.


Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 21/06/2018minha estante
Eu até gostei do primeiro livro mas, com minhas ressalvas...
Eu tinha esperança que melhorasse ao decorrer da história mas pelas resenhas que eu li, o terceiro livro é pior que o segundo....


Jorge 21/06/2018minha estante
Puts...


Jorge 21/06/2018minha estante
Essa série tá parecendo a minha vida: Só ladeira.


Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 21/06/2018minha estante
Ksksksks somos dois jorge


Sandro.Zacarias 24/06/2018minha estante
Não sei bem. Acredito no livro, mas penso que a aparente monotonia do enredo é reflexo da própria área X ou da influência dela.


Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 25/06/2018minha estante
Não Sandro, em algumas partes o livro tem ação sabe? Mas é chato ler o tempo todo a mesma coisa só que de modos diferentes...
Tudo poderia se resumir em "A bióloga não lembra de nada" e esquecer as outras 300 páginas que daria a mesma coisa!!!! Se fosse uma duologia e não uma triologia eu creio que me agradaria bem mais, parece que o autor só escreveu esse livro pra encher linguiça mesmo...


Igor.Camilo 19/07/2018minha estante
Assino embaixo, melhora no finalzinho mas não é nada que compense o SACRIFÍCIO que foi chegar até o fim.. Achei PÉSSIMO.




Amanda 08/05/2018

Quem está no Controle?
Segundo livro da trilogia Comando Sul, Autoridade começa após o fracasso da 12ª Expedição à Área X. As integrantes do grupo foram aleatoriamente encontradas em locais com algum significado para elas, exceto pela bióloga, que apareceu em um terreno baldio, e a psicóloga, que não foi localizada de forma alguma.

Enquanto Aniquilação apresentou um formato de diário com relatos metódicos e levemente impessoais pela visão da bióloga durante a expedição, contando sobre seus achados e suspeitas, sobre sua obsessão com a Torre, ou túnel, ou simplesmente anomalia topográfica, em cima da qual gira toda a tensão da história, e sobre as bizarrices que ela encontrava pela Área X, Autoridade muda radicalmente o foco para Controle, um burocrata consultor colocado no coração do Comando Sul para tentar descobrir o que raios está escapando a todo mundo. Controle tem a missão impossível de consertar o que nem se sabe se está quebrado em uma agência à beira do colapso e de uma iminente falência.

Essa virada na história, tenho certeza, assustou muita gente e as notas baixas de reviews só provam esse ponto. Fomos literalmente tirados da ação para um escritório com suas pilhas de relatórios e angústias administrativas impalatáveis. O dia a dia de Controle é terrivelmente maçante! Mas vamos dando uma chance para ele porque se ele está atrás de respostas, bom, nós também estamos.

Em defesa do Controle, o personagem é bem construído. Isso é um fato inegável. O tanto que VanderMeer economizou na construção das personagens de Aniquilação (ainda que propositalmente), ele esbanjou em Controle com traços marcantes, trejeitos, vivacidade e a completa falibilidade a que qualquer ser humano está sujeito. Cada emoção que Controle sente é perceptível, passando da vergonha ao pânico. Esse é o ponto primordial de Autoridade e, sinceramente, palmas para o autor por esse aspecto.

Pelos restante do livro... nem tanto. Eu considero um livro de 384 páginas de curto para médio, mas em Autoridade essa foi uma quantidade exacerbada de páginas. O livro parecia não acabar nunca! Não precisamos de vários capítulos descrevendo rotina; ainda que haja mudanças sutis que marcam pontos interessantes, continua sendo rotina. Os pontos que queremos ler, toda a investigação sobre a Área X, os mistérios deixados em aberto em Aniquilação, tudo isso demora demais a ser apresentado. O autor escreve com o pé no freio o tempo todo, o que infelizmente só causou solavancos na narrativa.

Sobre as perguntas e respostas, eu compreendo completamente que a proposta de VanderMeer é perguntar e nos fazer pirar com teorias, possibilidades com múltiplas interpretações e sinceramente eu adoro isso. Defendo Aniquilação até a morte por isso. E Autoridade segue pelo mesmo caminho. Só conseguimos vislumbres de respostas, como se olhássemos para um enorme panorama através de um buraco de fechadura. Tudo é muito sujeito a perspectivas, especulações e interpretações. E, se por um lado isso é ótimo porque continuamos na vibe de Aniquilação, por outra pode se tornar um pouco cansativo quando não sentimos real progresso nesses questionamentos.

Não posso dizer que cheguei a me sentir decepcionada, estaria mentindo. A experiência com Autoridade foi o que eu buscava: uma narrativa densa, cheia de detalhes, perturbadora, interpretativa. Mas faltou, e isso é lamentável. Faltou envolvimento, faltou pegada nesse livro. Ainda assim, é uma boa leitura se você gosta de desafios, de quebrar a cabeça e não aceita enredos fáceis.
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thai.oliveira2 21/04/2018

Fica melhor só da metade para o final
No início achei bem estranho ter ficado tão monótono, por que estava acostumada com o ritmo de Aniquilação. Acredito que o autor colocou muitas informações desnecessárias, tal qual algumas partes do primeiro livro, só que bem mais. Senti-me imersa da metade pro final, quando os empregos do Comando Sul começaram a ficar estranhos demais e o desenrolar da história começou realmente. Mas indico às pessoas que gostaram (muito) do primeiro livro, leiam esse, por mais de tantos comentários desmerecendo esse livro, acredito que ele deixa a tua mente mais ampla para o que aconteceu no Comando Sul.
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romulo mafra 12/04/2018

Assustador!
O segundo livro da trilogia "Comando Sul" mais uma vez, envolve, apesar de estar FORA da já famosa (pelo filme) Área X. Mas, lembrando, se o primeiro que era pra ser parecido com o filme, não tem praticamente NADA A VER, o segundo, obviamente, continua a saga, porém, com outros personagens e o principal deles, se chama, estranhamente, Controle. Leia o primeiro e corra pra ler em seguida este. Amanhã tentarei começar o terceiro e último da trilogia. VanderMeer é um pirado e as imagens que ele cria grudam no seu cérebro mais ou menos como acontece no livro. Às vezes, assusta.
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Aline 08/04/2018

O segundo livro da trilogia Comando Sul mostrou-se uma leitura entediante. Narrado em terceira pessoa, mostra a perspectiva de Controle, jovem prestes a assumir a diretoria do Comando Sul, organização responsável por estudar os fenômenos ocorrendo na Área X.

Neste segundo volume novos personagens são apresentados e situações bizarras seguem ocorrendo. Apesar de continuar curiosa com relação ao desenrolar dessa trama, achei a leitura cansativa pelo fato de praticamente não ter resoluções ou respostas. Algumas informações são reveladas, mas julgo-as pouco empolgantes considerando-se o tamanho do livro. A trama ficou interessante apenas após 70% de leitura. Obviamente, isso refere-se a meu gosto pessoal e cada leitor terá uma experiência distinta.

Novamente, resta esperar por respostas no terceiro volume para poder apresentar uma opinião definitiva dessa trilogia.
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Rahmati 22/02/2018

Mais lento, mas ainda ótimo
Autoridade é o segundo livro da trilogia Comando Sul e continuação direta de Aniquilação, do autor Jeff VanderMeer. O primeiro livro, como vocês podem ver aqui, foi escolhido como o melhor livro internacional que li em 2016. Autoridade, no entanto, muda bastante o foco da narrativa. Se em Aniquilação o foco é na 12.ª expedição à Área X, aqui acompanhamos o personagem de codinome “Controle”, o novo diretor do Comando Sul — a agência paragovernamental que tenta entender a Área X. O problema é que ele meio que “cai de paraquedas” na história toda, e, além de ter que desvendar o mistério da área anômala, tem que prosseguir com a investigação iniciada pela antiga diretora — não vou dizer o porquê para não dar spoiler —, conhecer os funcionários do Comando Sul, interrogar uma das sobreviventes da 12.ª expedição… e reportar suas atividades e o que descobriu — o que, praticamente, nem ele consegue resumir.

É um livro bem mais lento do que o anterior, mas o desenvolvimento da trama é essencial para absorver o nível de terror dos momentos finais do romance. Absorver, não entender — porque o terror em Autoridade acontece num nível tão absoluto que deixa a conclusão da história tão difícil de especular que, para mim, literalmente qualquer coisa será possível a partir de agora. É com o nível de expectativa no máximo que vou iniciar a leitura de Aceitação, o terceiro volume — e vou fazer isso imediatamente, aproveitando que tenho os três lindos volumes físicos que compõem a história.

site: www.rahmati.com.br
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