O lago místico

O lago místico Kristin Hannah




Resenhas - O Lago Místico


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RUDY 23/11/2014

RESUMO SINÓPTICO
Annie Colwater tornara-se a esposa e mãe perfeita durante os dezenove anos que vive com marido Blake, namorado desde os tempos de faculdade e seu grande amor, e, a filha Natalie.


Blake é advogado renomado, pensa apenas em status e no trabalho. Não acompanhou o desenvolvimento da filha, não sabe lidar com problemas do cotidiano,não sabe demonstrar amor e acredita que presentes caros podem superar tudo.Annie sempre colocou ‘panos quentes’ nas ausências de Blake.


Natalie está com 17 anos é independente e resolve se formar mais cedo indo passar o resto do ano em Londres.


No retorno do aeroporto, sem que Annie esperasse, Blake joga a ‘bomba’: quer o divórcio. Está tendo um caso há quase um ano com Suzannah, a nova advogada sênior da empresa e não quer mais ficar casado.


O mundo de Annie desaba, tudo que ela sabia fazer era ser esposa e mãe e perdeu as duas coisas no mesmo dia.


Annie resolve voltar para Mystic, onde foi criada pelo pai Hank Bourne após a morte da mãe.


Hank foi um pai distante, machista e educou a filha para a submissão, na verdade Annie resolveu tomar conta do pai desde a morte da mãe e assim se formou sua personalidade de doação, de sempre pensar nos outros antes dela.


Agora arrasada, desolada e sem saber que rumo tomar, reencontra Nick, seu primeiro amor adolescente.


Nick é policial e em um filhinha: Isabella de apenas seis anos. Ambos passam por uma fase complicada e difícil após a morte de Kathy no ano anterior. Nick tornou-se alcoólatra e Izzy não fala e acredita estar desaparecendo.


Annie descobre um novo sentido para se redescobrir além de ajudar o amigo e sua filhinha...Quando tudo parece estar se ajeitando, Blake retorna exigindo o retorno de Annie para casa... E agora?


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/11/resenha-90-o-lago-mistico-kristin-hannah.html
Michelle 19/07/2022minha estante
me apaixonei pela escrita da Kristin ano passado


Angela Cunha 27/05/2023minha estante
Dramas familiares assim me tocam a alma!!!Não me lembro desse livro, mas já fiquei bem interessada!!!
Beijo




Mari Siqueira 12/11/2014

Minha única experiência negativa com Kristin Hannah. :/
Esposa e mãe. Isso é tudo o que Annie sempre foi. Ela não sabe ser outra coisa. Cuidar, proteger, se preocupar, isso é o que a mantém viva. Mas o que acontece quando a sua filha vai para a faculdade e seu marido diz que ama outra mulher? O que sobra? Nada. Isso é o que Annie tem, o que ela sente que é e o que, de fato, ela se torna. Um livro extremamente sensível que me causou um misto de sensações: amor e ódio. Mais ódio que amor, infelizmente.

No começo do livro eu estava adorando a narrativa, fã confessa de Kristin Hannah, eu esperava nada menos que uma história incrível, assim como em todos os seus livros anteriores. Dessa vez, porém, a autora se perdeu no meio do caminho e o final do livro é tão ruim e confuso que praticamente anula tudo o que o resto da história conquista com o leitor.

Poucas vezes fiquei tão irritada com um encerramento. Até porque não há um encerramento digno da história, foi como se outra pessoa tivesse escrito o final. Eu me recuso a acreditar que Kristin, autora de romances tão bons como Amigas para Sempre e Jardim de Inverno, seja a mesma que escreveu as últimas cem páginas de O Lago Místico. Tão frustrante que após os agradecimentos finais temos uma entrevista com a autora, onde ela responde aos leitores sobre o final do livro. Kris, um bom final não precisa ser explicado. Ele apenas encerra.

De qualquer forma, até o capítulo vinte, tudo vai muito bem. Um dos primeiros livros publicados pela autora, que tinha também a premissa de ser um de seus melhores: Annie foi trocada por uma garota vinte anos mais nova. Seu marido Blake simplesmente aproveitou a pior oportunidade possível para dizer que não a amava mais. Sua filha Natalie acabara de partir para a faculdade e a dona de casa, mãe e esposa se vê perdida. Sem sua família ela não é ninguém.

Em meio à uma forte depressão, com muita dificuldade, Annie volta ao lugar mágico onde viveu sua infância e adolescência. Em busca de algo que a motive a seguir em frente, em busca de si mesma. Os velhos cenários familiares e o clima aconchegante de interior a conquistam e depois de algumas semanas, ela vê que ali é o lugar ao qual ela realmente pertence. Descrições fantásticas e paisagens místicas são um dos poucos pontos positivos.

Na mesma cidade, Nick Delacroix ainda sofre a morte da esposa. Kathy morreu há alguns meses e deixou atrás dela um rastro de destruição. Ele se tornou um alcoólatra e sua pequena filha Izzy não fala mais, se fechou num mundinho escuro e sente que está desaparecendo (literalmente). A dor está impregnada nessa família de uma maneira visceral e se há algo que Kristin Hannah sabe fazer bem é falar sobre a dor. Esse é o núcleo mais bem construído do romance, é também o único que vale a pena. Não vou me prolongar nesse trecho, mas vale ressaltar que Izzy é uma personagem encantadora e quando a história é narrada do seu ponto de vista, o coração do leitor derrete.

Anne dedicou sua vida toda a Blake e à filha, Natalie. Antiga amiga dos Delacroix, ela vê na situação difícil deles uma oportunidade de ser útil. Aos poucos ela vai tentando colocar aquela família estraçalhada nos eixos. Antigo amor de adolescência, Nick ainda mexe com seus sentimentos. E a pequena Izzy precisa de uma mãe. Seria unir o útil ao agradável, uma família que precisa de uma mãe. Uma mãe que precisa de uma família. E aí Kristin teria criado um excelente livro, mas como eu disse anteriormente algumas coisas estranhas acontecem e a partir daí, tudo se perde. O rumo, a narrativa e Annie.

Expondo os pontos de vista machistas da sociedade, temos Blake - o marido canalha e Hank - o pai de Annie, um homem conservador, que educou sua filha para ser o capacho do marido. Sem querer dar spoiler, vou resumir o que mais me desagradou: não houve final feliz, não houve final triste. Não houve sequer um final digno do restante do livro. A única conclusão a que cheguei foi que Annie é a personagem mais patética que eu já conheci.

Aos que leram o livro, peço que percebam uma conexão entre a personagem Sally e a protagonista. A lição a se tirar desse livro é que sim, algumas mulheres podem se anular de diversas maneiras e se submeter a serem menos que nada para o outro e pelo outro. O triste é saber que é às vezes a ficção é tão real que nos incomoda. Não consegui aceitar os últimos acontecimentos e para mim um livro que tinha tudo para ser memorável se tornou apenas mais uma leitura para se esquecer.

"A verdadeira viagem de autodescobrimento não está em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos. - Marcel Proust" (p. 7)


site: http://loveloversblog.blogspot.com
Sheila 10/04/2015minha estante
Fiquei empacada com esse livro, a protagonista simplesmente me causou uma irritação que me impediu de seguir adiante, mas fiquei curiosa pelo final, vc poderia me contar? Obrigada




@APassional 27/10/2014

O lago místico * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
O Lago Místico é uma história que fala principalmente de perda, tanto a perda de um ente querido, quanto a perda da esperança, dos sonhos ou de si mesmo. Nos apresenta personagens que já não se reconhecem no espelho e que não conseguem discernir o seu papel no mundo após o trauma sofrido por cada um. Mas é também uma história que fala de reencontros, seja o reencontro com pessoas importantes que não vemos há muito tempo, como o reencontro com as nossas raízes, o amor, a esperança e os sonhos encolhidos em nosso íntimo.

Annie é uma mulher que dedicou toda sua vida adulta ao casamento e a criação da filha Natalie, que agora está dando os primeiros passos rumo ao próprio amadurecimento e acabou de partir em sua primeira viagem internacional. Assim que o avião da filha decola, Annie mergulha nos primeiros sintomas da "síndrome do ninho vazio" e começa a pensar em formas de preencher o seu tempo, já que a filha ficará fora por três meses. Mas o seu marido Blake não lhe dá nem tempo para pensar e, no retorno do aeroporto para casa, vira para a esposa e pede o divórcio.

Totalmente chocada, inconformada e deprimida, Annie vai passar um tempo em Mystic, onde poderá "lamber as feridas" na casa do pai. Porém, ao saber que sua amiga de infância havia morrido, Annie decide fazer uma visita a Nick, o viúvo da Kathy e seu antigo amigo, para entender como tudo tinha acontecido. Nesse momento, Annie entra em contato com uma situação tão triste, que sua própria dor fica "tímida": após oito meses de luto, Nick continua arrasado, perdido, carregando sentimentos de culpa, tendo problemas com o álcool e sendo incapaz de cuidar de sua filhinha de seis anos Izzy, que parou de falar após a morte da mãe, deixou de frequentar a escola e age como se partes do seu corpo estivesses desaparecendo.

Diante desse cenário, Annie se oferece para cuidar da Izzy para que o Nick possa trabalhar. Ela faz isso para ajudar o amigo, mas principalmente, para ajudar a si mesma através da Izzy, porque Annie também perdeu a mãe muito cedo e se identifica com o sofrimento da menina. Os três criam um elo de amor e confiança muito especial, capaz de curar e transformar, mas... até quando? Annie sabe que tem problemas inacabados na Califórnia e que sua filha voltará de viagem dentro de pouco tempo, ocasião em que precisará tomar uma decisão que afetará a todos os que amava e também aqueles a quem aprendeu a amar.

O Lago Místico é o primeiro livro da Kristin Hannah que leio e a autora me deixou encantada com sua história delicada, envolvente e repleta de emoção. A narrativa acontece em 3ª pessoa, mas o ponto de vista é alternado entre Annie, Nick, Izzy e Blake, dando-nos a chance de vislumbrar tipos diferentes de sofrimentos, necessidades e sentimentos. Olhando pelo lado de fora, até poderíamos achar que a dor de um é maior ou mais intensa que a dor do outro, mas "vivenciando" essa história sobre o ponto de vista dos quatro, percebemos que a dor maior é aquela que cada um carrega dentro de si. As cenas narradas sob o olhar da pequena Izzy foram as que mais me comoveram, mas até mesmo o "marido cafajeste" da Annie teve sua vulnerabilidade exposta num certo momento, tornando-o mais humano aos nossos olhos.

No final do livro, há umas quinze páginas de material extra, envolvendo uma carta da autora aos leitores, uma entrevista super interessante com Hannah, perguntas e tópicos para os leitores e os agradecimentos finais, então fiquem atentos e não façam como eu, que virei a página 349 achando que entraria no último - e melhor - capítulo da história e fiquei com cara de babaca, porque a história já tinha terminado. Não me entendam mal, o final é ótimo, mas eu queria mais, pensei que haveria mais e senti como se tivessem tirado o doce da minha boca, devo ter feito até beicinho rsrsrs...

"Era uma terra antiga, um local onde as árvores de cedro vermelho cresciam até noventa metros de altura e caíam em completo silêncio, para morrer e produzir sementes entre os seus, onde o tempo era marcado pelas marés e pelos anéis nas árvores e pelo movimento dos salmões. (...) Era uma terra maravilhosa, de paisagens sublimes, com um ar que cheirava a pinheiro, névoa e chuva."

Essa linda obra, que envolve vários tipos de amor, desperta a nossa emoção e nos leva a diversas reflexões, também possui descrições belíssimas capazes de nos fazer viajar junto com a Annie a esse local mágico que é a Floresta Olympic, localizada a noroeste de Washington, onde a história é ambientada. No blog vocês podem conferir algumas fotos do Olympic National Park, classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, acessem o link ao final:

Beijos místicos... Elis Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 27/10/2014.



site: http://www.arquivopassional.com/2014/10/resenha-o-lago-mistico.html
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