A casa assombrada

A casa assombrada John Boyne




Resenhas - A Casa Assombrada


189 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 10 | 11 | 12 | 13


Júlia 24/08/2016

Podia ser melhor
Esse foi o primeiro livro que li relacionado à suspense, mas não acho que me intrigou. O fim foi bem previsível e os acontecimentos que decorrem deixam até certo mistério, mas não me deu tanta vontade de ler. Acho que só li rápido pois fiquei muito ansiosa para escrever uma resenha de um livro do Boyne.
comentários(0)comente



Marianne 12/06/2016

"A casa assombrada" (John Boyne)
Por Marianne: Livros de suspense sobrenatural sempre foram maus queridinhos, e pra tristeza das minhas noites de sono e alegria desse meu "eu" que gosta de passar medo a Cia das Letras me enviou o novo romance de John Boyne, A casa assombrada.
Ok, título bem clichê, concordo. Mas é do Boyne gente, não da pra ser ignorado.
Eliza Caine é uma jovem professora que vive com o pai em Londres no século dezenove. Depois da morte do pai, com quem tinha um relacionamento de carinho, amizade e cuidado, Eliza decide sair de casa e deixar Londres e suas lembranças e perdas para trás.
Respondendo com interesse a um anuncio para ser governanta e cuidar de crianças num casarão no condado de Nortfolk, no interior da Inglaterra, Eliza deixa casa e emprego pra trás e segue com entusiasmo para sua nova vida longe dali.
Ao chegar à estação de trem Eliza quase sofre um acidente grave, alguém a empurra diretamente pra linha do trem no exato momento que um trem está chegando à estação. Mas graças ao Sr. Toxley, médico da cidade que segura Eliza pelo braço bem na hora, a moça não cai. Sem sinal da pessoa que a empurrou, Eliza conclui que deve ter sido o vento.
Aguardando Eliza na estação está o estranho zelador da mansão. Sem demonstrar nenhuma simpatia e vontade de responder as perguntas da moça sobre as crianças e seus pais, a nova governanta desiste de obter respostas e aguarda para descobrir por seus olhos o que a espera na mansão de Gaudlin Hall.
Mas ao chegar à mansão Eliza se depara com uma situação inesperada: apenas as crianças, Eustace e Isabela, estão na casa. A antiga governanta se foi assim que Eliza chegou, os pais não estão em casa, e ninguém parece querer responder a suas perguntar ou explicar quais serão suas tarefas.
Eustace e Isabela têm oito e onze anos. Enquanto o menino parece receoso, mas amável, Isabela fala e age como se fosse adulta, desconfiada e distante de Eliza a todo o tempo.
O mistério de quem são seus patrões, onde eles estão e por que as crianças estão sozinhas só aumenta quando Eliza vai conhecer a cidade, e nota a mudança de comportamento de todos os moradores assim que ela diz ser a nova governanta de Gaudlin Hall.
Para piorar tudo, Eliza percebe estranhos e misteriosos acontecimentos pela casa, a maioria deles diretamente relacionados a machucá-la.
O livro narrado em primeira pessoa e é todo construído na base do suspense, e que suspense meus amigos! A narrativa prende e não da vontade de parar enquanto não deciframos os mistérios da mansão. Boyne monta as peças da história com maestria fazendo nosso medo e irritação pelas respostas vagas e generalizadas que TODO MUNDO parece dar a Eliza, crescerem junto com os sentimentos da personagem.
A medida que a história se desenrola um cenário de filme de terror e construído, peças vão se encaixando e nosso desespero e o terror da protagonista aumentando.
Eliza já está guardada com carinho como personagem favorita da vida. Perspicaz, ousada e com ideias consideradas modernas demais para sua época. A moça é audaciosa e mesmo com medo, e o preconceito de todos que acreditam que por ser do “sexo frágil” ela estaria perturbada pelos acontecimentos na mansão, a governanta segue determinada a descobrir o acontece na mansão, e a proteger as crianças.
O final é sensacional e deixa um gancho para continuação, mas sem parecer que foi “feito pra ganhar dinheiro”, e sim naturalmente nos dando mais desespero pela história que não chegou ao fim
Pra quem gosta de suspense sobrenatural, A casa assombrada faz jus ao gênero do começo a última página. É um dos livros de Boyne que eu MAIS gostaria que virasse filme, espero que alguém também tenha essa ideia e a coloque em prática.
Espero que tenham gostado da resenha, aproveitem o Halloween e até a próxima!

site: http://www.dear-book.net/2015/10/especial-de-halloween-resenha-casa.html
comentários(0)comente



Adriana 07/05/2016

sinceramente esperava mais desse livro, achei meio "sessão da tarde", acho essa expressão mais perto que definiria esse livro.
comentários(0)comente



@garotadeleituras 12/04/2016

Uma casa, uma família peculiar e o embate entre o físico e o sobrenatural
"Acordo em Gaudlin Hall, passo a maior parte do dia lá, durmo lá. E, durante todo esse tempo, há apenas um pensamento passando pela minha cabeça."
- E qual pensamento é esse? A casa é assombrada.

A casa assombrada mostra uma faceta bem diferente daquela a qual estamos acostumados do John Boyne. Você provavelmente já leu e ficou emocionada com o menino do menino do pijama listrado, ou ainda, se surpreendeu com aquele livro povoado do autor, o ladrão do tempo. Acontece que aqui, o autor inova, compondo uma estória de terror, mesclada com suspense e elementos sobrenaturais.
Era o ano de 1867 quando enlutada pela morte do pai, e sentindo-se completamente só, Eliza Caine, professora de 21 anos, decide recomeçar, deixando sua vida em Londres, com destino a Norfolks, para atender a uma vaga enunciada no jornal para o cargo de governanta. Entretanto, depois do ímpeto da decisão, a Srta Caine começa a refletir sobre as informações obtidas no jornal: E quem era esse H. Bennet? Será que se tratava mesmo de um cavalheiro, ou talvez do provedor de uma diminuta casa de família? Com o que ele trabalhava? Não havia como ponderar respostas. Conforme se aproximava da estação para o novo emprego, uma dose de ansiedade e coisas estranhas começa a acontecer, determinado os acontecimentos futuros.
Com uma personagem forte, dotada de pensamentos sobre independência atípicos para época, Eliza envolve o leitor, que assim como a mesma, deseja conhecer os segredos que envolvem a obscura estória da velha Gaudlin Hall e a simbiose dos personagens ocultos que a mantém de pé.
Acontecimentos como a proximidade da morte na estação de trem, a dificuldade de conversar com Heckling, a incerteza em relação aos seus empregadores, aquele pesadelo esquisito na cama (mãos puxando seus tornozelos para baixo), mãos queimadas em água fria que passou instantaneamente para o ponto de ebulição e a sensação de uma fúria sobrenatural direcionada a sua pessoa, deixaram a certeza que não era apenas um pesadelo, uma fantasia nascida da exaustão, fome ou o estado psicológico de luto. Esses e outros acontecimentos foram o empuxo necessário para motivar a busca por respostas e descobrir a verdade.

"- Não tinha sido minha imaginação, pois meus machucados eram reais. Havia uma presença naquela casa, alguma coisa profana; uma noção que eu antes desprezara como fantasia tomou conta de mim e me disse que aquela era a verdade. Mas havia outro fator, algo que eu não tinha cogitado antes. Eram duas presenças."

Temos ainda duas crianças peculiares, Isabella e Eustace. Enquanto a menina é dotada de uma personalidade controlada, fria e com certas nuances de um adulto, Eustace exala doçura, meiguice e aspectos infantis que logo cativam o coração da sua nova instrutora.
A narrativa apresenta algumas outras críticas secundárias, comoa sociedade inglesa o século XIX e seu jugo as almas femininas através do caso da senhora Sharpe, vítima silenciosa de agressões por um longo tempo do marido, foi presa de imediato, ao atacá-lo, ironia explicíta ao fato de que a violência fosse privilégio marital. E ainda, a conversa inusitada sobre o destino das almas, onde o autor, assim como a maioria das estórias desse gênero propõe a discussão ao padre sobre o destino das almas, e a possibilidade da permanência entre os vivos.

"E se uma alma parte desta vida, mas não vai para o Céu e nem para o Inferno? E se ela permanece?"

"Creio em má sorte, srta. Caine. Acredito que um homem pode partir com cem anos de idade e uma criança pode reencontrar Deus antes mesmo de seu primeiro aniversário. Acredito que o mundo é um lugar misterioso e que não podemos ter a pretensão de entendê-lo."

De forma geral, é aquele livro de leitura rápida, numa tarde de folga. No inicio o autor promete muito suspense com a omissão de informações, despertando a curiosidade do leitor para prosseguir. A Srta. Caine conquista pela determinação, mas poderia ser um pouco mais intuitiva logo nos primeiros acontecimentos sinistros, ao invés de negar-se a acreditar no sobrenatural. Quanto aos irmãos, pensei inicialmente que a Isabella iria contribuir um pouco mais para os acontecimentos. Já o irmão, foi o esperado. Quem concluiu a leitura, teve a sensação que poderia ter um segundo volume, para quem sabe, Isabella suprir as expectativas, que esperava um pouco mais de ação. Enfim, um livro que forneceu e manteve o ritmo prometido no inicio.

comentários(0)comente



Isa Books 10/04/2016

Nem tão assombrada assim
Quando ouço falar de Boyne não sei bem o que dizer. Por seus livros quase sempre serem dedicados ao público infanto-juvenil não li muita coisa, mas este em relação as suas obras anteriores na qual tive contato, foi uma grande surpresa.
A Casa Assombrada não me assustou nem um pouco (não sei se a intenção da obra seja essa), mas é um suspense levíssimo que deveria ser apreciado no finzinho da tarde com um chá.
Gostei da construção da personagem principal, forte, determinada e bem a frente de seu tempo. Os demais são tão apagados que é difícil dizer se de fato fizeram ou não alguma diferença na trama.

Ambientado no séc. XIX, acompanhamos a história de Eliza Caine. uma professora de 21 anos que mora com o pai doente.
Em decorrência do falecimento deste, ela fica completamente sozinha no mundo, já que não lhe resta nenhum parente. Ainda tomada pela dor e o luto não hesita em aceitar um emprego de governanta em uma cidade no interior de Londres. O anúncio feito no jornal não dá detalhes sobre nada e mesmo sendo algo digno de desconfiança, decide ir e viver uma nova vida.
Ao chegar na mansão de Glaudin Hall, Eliza fica completamente estupefata com a situação: duas crianças morando praticamente sozinhas. Isabella, 12 anos, desconfiada e muito adulta para a idade e Eustace, 8 anos e muito sensível.
Os pais das crianças não estão ali, não há empregados e os bens da família é administrado pelo advogado da família, Dr. Raisin.
A mansão é estranha e sinistra e constantemente ela parece sentir a presença de algo fora do comum e violento. Por vezes é atacada pelo invisível. O que deixa Eliza ainda mais assustada é quando toma conhecimento que, em menos de 1 ano as crianças já tiveram 6 governantas. Seus destinos? morreram de forma repentina e violenta; a última conseguiu fugir e sequer olhou para trás.
Mas não é isso que Eliza vai fazer, ser uma covarde e deixar duas crianças sozinhas a mercê da própria sorte. Mas fica difícil tentar descobrir qualquer coisa a respeito daquele lugar já que, todos da cidade parecem ter medo e evitam ao máximo tocar no assunto.
Sozinha, ela tentará de todas as formas descobrir o mistério de Glaudin Hall e conseguir se manter viva, já que o que provavelmente é um fantasma está tentando matá-la.


A Casa Assombrada é um livro que apesar de não ter nenhuma expectativa para com ele acabou conseguindo me surpreender.
comentários(0)comente



Luan 08/04/2016

Em A casa assombrada, Boyne nos mostra que é gente como a gente: nem sempre se acerta, mas sempre se tenta.
Em sua primeira aventura de suspense com terror totalmente ficcional, e bem longe daquele cenário de guerras reais, John Boyne se aventura por um caminho que pode ter dois caminhos: certo ou errado. É fato que um suspense com muito mistério e sobrenatural são ingredientes que podem ser favoráveis a qualquer autor. Mas isso só não basta. Por isso considero que o caminho de A casa assombrada pelo segundo, lamentavelmente. Sou fã do autor, mas, possivelmente, por ser a primeira obra do tipo, deixou a desejar por ser muito simples e rasa, uma vez que se trata de uma história cheia de possibilidades, mas pouquíssima explorada. Ele demonstrou insegurança em velejar por águas desconhecidas.

Eliza Caine vive em Londres e, aos 21 anos, não pode dizer que teve vida que sempre quis ter. Perdeu a mãe e a irmã há alguns anos, e acaba de perder o pai. Agora, ela está sozinha, em uma cidade fria, sem perspectivas para seu futuro. Mas ao ver um anúncio de jornal em que se contrata uma governanta para uma casa muito longe da capital da Inglaterra, ela acredita ter encontrado um sentido para sua vida. Por isso, não exita e aceita o desafio. Sem muitos detalhes, ela muda de vida radicalmente e passa a trabalhar numa mansão em que residem apenas duas crianças: Isabela e Eustace. Mas cadê os pais? Cadê os responsáveis? Cadê todo mundo? A partir daí muita coisa estranha passa a fazer parte da rotina da protagonista.

Assim como ela, os leitores também ficam no escuro. Em alguns casos, este recurso é favorável à leitura, neste, para mim, porém, teve efeito contrário. Desde o início, é óbvio para nós que a casa assombrada é justamente a mansão em que Eliza passará a trabalhar. Isso se torna fato quando as coisas estranhas começam a acontecer. No entanto, incomoda o fato de que a governanta, tampouco os demais personagens, assumem que existe assombração ou fantasmas naquele lugar. Ela é vítima de acidentes bizarros, no entanto, não admite o que todos - os leitores e ela - sabem. Eliza vive numa ânsia de descobrir o que está acontecendo, mas nada parece sair do lugar. Uma espécie de dito pelo não dito.

Toda a primeira parte do livro parece não avançar justamente por conta dessa passividade da protagonista, até que ela começa a tomar um atitude e ir em busca de respostas, mesmo que todas a façam de boba. Aliás, ela o é, quando um determinado confirma que ela demorou demais para perceber o que estava acontecendo. Outro fato que incomoda a fata de profundidade. Sem dúvida, é uma boa história - a conferir adiante -, mas o autor não aprofunda e não explora os temas de forma satisfatória. Existem vários personagens, um plano de fundo incrível, possibilidade enormes a serem exploradas e abusadas, mas que são deixadas de lado e até prejudicam um pouco a experiência de leitura, uma vez que se torna um livro superficial e até infantil, mesmo que aborde assombrações num grau mais maduro do que infanto.

A bem da verdade, no entanto, eu esperava ainda mais assombração, mais terror, mais medo. Esperava uma personagem mais forte. E não digo isso baseado em sinopses, já que não as vi antes de ler o livro. Mas falo baseado na própria leitura. A escrita, diferente de O menino do pijama listrado e O garoto no convés, por exemplo, também deixa a desejar. Os diálogos não são tão naturais e nem há tanta emoção no texto em geral. Mais um defeito: não consegui identificar nitidamente que o livro se passava em 1867. Quando comecei a ler, me parecia uma história recente e só soube que não era pouco depois. Porém, a obra tem sim suas qualidades.

O plano de fundo em si é muito interessante e nos remonta a histórias de terror das mais clássicas. Daquelas simples e assustadoras, diferentes das mais recentes, em que se inventa muito e foge da intenção principal. Todo o terror presente na história tem por base uma boa história criada por John Boyne. A trama é muito interessante, não soa falsa e é bastante atraente. Alem disso, os temas abordados são incríveis e muito bem encaixados. Vou listar alguns: fanatismo religioso, vida pós-morte, violência sexual e feminismo. São temas fortes em vista da época retratada no livro.

A parte final da história me agradou bastante. O livro tem vários clichês e ao longo dele não é difícil de imaginar alguns acontecimentos. Mas algumas decisões tomadas pelo autor deram um fôlego a mais para a história. A edição da Companhia das letras é muito bem feita, a capa é muito bonita, e foram poucos os erros de digitação encontrados. O livro não é de todo ruim, mas nem de todo bom. É intermediário, para um início em outros gêneros que poderia ter sido mais satisfatório. Espero ver Boyne novamente com histórias que não foquem apenas guerras e fatos reais. Espero ver Boyne evoluindo em relação a A casa assombrada, uma vez que ele mostrou insegurança por estar emergindo em um estilo pouco conhecido de sua parte. Tenho certeza que essa evolução vai acontecer. Por isso, três estrelas.
comentários(0)comente



Mateus 25/03/2016

Em A Casa Assombrada, pela primeira vez em sua carreira John Boyne cria uma história de terror, suspense e fantasmas. O livro tem como personagem principal Elisa Caine, uma jovem de 21 anos que se vê sem ter para onde ir quando seu pai morre. Em luto, sem dinheiro para permanecer na própria casa e querendo mudar de cenário e sair de Londres, ela resolve aceitar um anúncio para ser governanta e cuidar de crianças no interior do país. Ao chegar ao condado de Norfolk, a jovem encontra Gaudlin Hall, uma mansão em que mora apenas duas crianças, sem nenhum adulto por perto e uma força estranha que parece rondar pelo local. Sozinha, ela começa a querer desvendar o mistério por trás da sinistra história da família, que todos os habitantes do condado parecem ter medo de mencionar.

Charles Dickes não apenas aparece na história como é citado durante todo o livro, e é mais do que perceptível o quanto John Boyne quis fazer uma homenagem ao autor imortal, além de criar uma história aos moldes das antigas histórias de terror. Posso dizer que Boyne cria uma história satisfatória, envolvente e cativante, e que realmente faz jus aos mistérios do passado, mas não chega a ser nenhuma obra-prima.

Para conferir o restante da resenha, acesse o blog!

site: http://mateuscalazans.blogspot.com.br/2016/01/a-casa-assombrada.html
comentários(0)comente



Nena 21/03/2016

O ano é 1867, Eliza Caine é uma jovem professora órfã q decide candidatar-se a um anúncio de uma proposta de trabalho como governanta, para cuidar de crianças, em uma mansão. Chegando a misteriosa mansão, coisas muito estranhas passam a acontecer e Eliza vê-se envolvida em uma trama misteriosa, não só física, como emocionalmente. O interessante é q o autor acaba tocando em assuntos polêmicos como religião e abuso sexual, o que dá uma apimentada na história. É envolvente e bem escrito. Achei mais fantasioso q aterrorizante, mas é um bom livro.
comentários(0)comente



Moonlight Books 27/02/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

A Casa Assombrada foi o primeiro livro de John Boyne que li e sinceramente não sei o motivo de não ter mergulhado no universo deste autor antes. Ele aborda nesta obra um tema que não é inédito na literatura – uma casa assombrada por fantasmas –, mas nem por isso a obra cai na mesmice e se torna sem atrativos, ao contrário, a maneira como ele nos apresentou este cenário, os personagens e sua jornada foi impecável. É aquele livro que você chega na última página e sente vontade de ler tudo outra vez.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/01/resenha-casa-assombrada.html
comentários(0)comente



Ana 19/02/2016

A Casa Assombrada
Alguém aqui já ouviu falar do livro O Menino do Pijama Listrado? O Garoto do Convés? O Ladrão do Tempo? Aposto que ao menos um desses vocês já ouviram falar ou até já leram.

A Casa Assombrada é do mesmo autor das obras supracitadas, contudo, é o primeiro livro de suspense do autor; e o motivo de eu ter escolhido esse livro pela nossa parceria, foi o fato de eu ter adorado O Menino do Pijama Listrado. A escrita do autor, a história, tudo me deixou maravilhada e o livro conseguiu me tocar de uma maneira que fiquei semanas pensativa, beirando a depressão. Juro! Logo, não pensei duas vezes em escolher essa como minha próxima leitura. O autor é maravilhoso e numa trama de terror e suspense?! Por que não, não é mesmo? Então fui lá e embarquei nessa!

Iniciei a leitura. A história até prende e tudo mais, mas não tinha nada de extraordinário. Vou explicar:

Eliza tem um trauma que a marcou muito, mas ela cita umas três vezes durante todo livro e de forma superficial. Se o ocorrido marcou tanto a vida dela, por que não explicar direito o ocorrido? Não vi profundidade no lado “terror” da história. Vi coisas extremamente sem importância para a proposta do livro com destaque, enquanto o que deveria ter a devida importância, ser passado assim, de maneira ordinária e com o mínimo de atenção possível.

O livro se passa por volta de 1870 e o autor foca muito no racismo da época, na falta de direitos que as mulheres tinham, na submissão ao qual eram obrigadas a viver e coisas do gênero. Mostra o lado heroína de Eliza se aflorando no decorrer da história fazendo ela se tornar autossuficiente, uma vez que ela é uma jovem, solteira e sem ninguém.

O mais irritante na verdade foi o fato do desenrolar dos personagens. O autor constrói cada um deles, te faz conhecer eles, compreender, dá a entender várias coisas para o futuro deles e depois larga o personagem, faz uma coisa totalmente nada a ver, como se ele estivesse cansado da história e quisesse terminar logo o livro. O final foi extremamente frustrante.

Assim que terminei o livro, pensei: “- Não, Ana! Você tá muito bucha do Stephen King e só acha o terror dele bom!” Mas não é bem assim! Eu li livros do mesmo gênero de outros autores e adorei!
Fiquei tão possessa que escolhi um livro de malemolência pra ler e desintoxicar meu cérebro!

A Casa Assombrada aborda a vida de Eliza Caine, 21 anos, que começa como uma jovem perdida sem nenhuma família para apoia-la e nos faz acompanhar a sua jornada pela descoberta de sua força e perseverança interior em meio a todo esse mundo machista e sem oportunidades a qual vive. E vemos um segundo plano, quase translúcido, uma breve história de terror com fantasmas e eventos inexplicáveis.

Vou concluir essa resenha com a única passagem do livro que me deixou assustada pensando “Agora vai!!”, mas bem, não foi.....

Não tinha sido minha imaginação, pois meus machucados eram reais. Havia uma presença naquela casa, alguma coisa profana; uma noção que eu antes desprezara como fatasia tomou conta de mim e me disse que aquela era a verdade. Mas havia outro fator, algo que eu não tinha cogitado antes.Eram duas presenças.

Tá, peraí, só mais uma passagem! Nessa daqui eu pensei... Jesus! Quando foi que passei de livro de terror pra novela mexicana?? No final da citação veio até aquela musiquinha de quando uma revelação bombástica é feita e em seguida acaba o capitulo... uhahuahuahua.

Levantei do banco em um salto, frustrada, e o encarei com desprezo. “O senhor não está lá, padre”, esbravejei. “Acordo em Gaudlin Hall, passo a maior parte do dia lá, durmo lá. E, durante todo esse tempo, há apenas um pensamento passando pela minha cabeça.”“E qual pensamento é esse?”“A casa é assombrada.”


site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2016/02/resenha-135-casa-assombrada-john-boyne.html
comentários(0)comente



Alexandre 14/02/2016

Misterioso
Genial! Essa foi a primeira palavra que me ocorreu ao finalizar a leitura da mais recente obra de John Boyne, A casa assombrada. Quem gosta de uma boa história de mistérios envolvendo fantasmas tem aí um prato cheio, porém a narrativa vai além. Para mim, o grande destaque nas produções deste genial escritor irlandês é o narrador (inocentes em O menino do pijama listrado e Noah foge da casa), neste caso a narradora. Eliza Caine, narradora personagem, envolve o leitor na efabualção e o coloca uma casa macabra, na qual muitas situações insólitas ocorrem. O “além”, dito antes, é uma discussão de gênero, na Inglaterra de 1867 (como hoje?) a mulher não tinha espaço, não tinha voz, não tinha poder. Esse tema já havia aparecido em A coisa terrível que aconteceu com Barnaby Brocket, mas agora aparece com mais intensidade. Boyne encara essa situação e nos coloca diante de uma jovem protagonista que mostra a sua força em uma sociedade dominada pelo machismo e afronta até poder o da igreja. Por esses motivos, A casa assombrada é uma leitura necessária, com um final surpreende o autor revela sua genialidade. Indico!
comentários(0)comente



Douglas P Da Silva 10/02/2016

Excelente!!
Através de uma narrativa envolvente e muito bem escrita, o autor retrata nessa história temas muito interessantes como a perda, a solidão e o recomeço, tudo isso imerso num ambiente repleto de enigmas e aflições que faz com que o leitor não queira largar o livro nem por um segundo.Adoro as histórias de John Boyne
comentários(0)comente



Theu 30/01/2016

Surpreendente
Um livro que te traz a curiosidade do próximo capítulo antes mesmo de você termina de ler o do momento.
Uma história cheia de mistério e terror. Muito bem escrito.
Este livro saiu totalmente dos padrões de livros escritos por John, porém com a mesma qualidade. (Que é ótima) !
comentários(0)comente



Rayane.Raposo 25/01/2016

Ótimo suspense!
Sabe aquele livro que faz tu prender o fôlego a cada capítulo? Ansiosa por alguma explicação? A Casa Assombrada é um livro assim.
A forma como o autor construiu a história, mostrando aos poucos o mistério que havia por trás de Gaudlin Hall faz o leitor querer saber o que vai acontecer a seguir.
comentários(0)comente



Ana 10/12/2015

Quando Eliza se candidata a uma vaga para ser governanta, ela acha estranho que foi contratada com rapidez, sem nem mesmo uma entrevista, mesmo assim ela deixa Londres para trás e parte para Gaudlin Hall. Ainda na estação de trem, Eliza sente um empurrão que quase faz com que ela acabe embaixo de um trem.

Como se isso não fosse estranho o suficiente, ela é recebida na mansão apenas pelas duas crianças de quem ela deveria tomar conta: Isabella – uma menina tão desconfiada quanto inteligente – e Eustace – um doce menino. Os pais das crianças não estão em lugar nenhum e o único adulto presente na propriedade é o cocheiro.

Na primeira noite, Eliza sente um puxão forte em seus pés. Depois vêm outros acontecimentos estranhos: As janelas da casa, que são chumbadas, se abrem misteriosamente e ela é arremessada para fora – e depois de volta para dentro? -, a água gélida da torneira se transforma em água fervente e queima suas mãos. Intrigada pelos acontecimentos e pela ausência dos pais das crianças, Eliza tenta buscar respostas com os habitantes da cidade, mas todos eles parecem entrar em pânico quando ela chega perto.

O livro sustenta o tom de mistério com uma história bem amarrada, e o ritmo dos acontecimentos mantém o interesse na leitura.

De modo geral, gostei bastante do livro. Depois de me decepcionar um pouco com “O garoto no convés” de Boyne, este foi uma surpresa agradável. Li muito pouco de mistérios sobrenaturais, mas achei bem interessante a construção da história de A casa assombrada e me surpreendo como Boyne consegue escrever tão bem e prender tanto a atenção do leitor em temas tão variados como casa assombrada x segunda guerra mundial.

Recomendo para: A leitura é bem fácil, então pode ser lida por adolescentes ou adultos sem qualquer dificuldade. Não chega a dar medo, então pessoas medrosas podem ler sem problemas!

site: http://quasemineira.com.br/2015/05/a-casa-assombrada/
SERGIO 23/02/2016minha estante
tem certeza que não da medo ?




189 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 10 | 11 | 12 | 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR