A casa assombrada

A casa assombrada John Boyne




Resenhas - A Casa Assombrada


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Pandora 28/04/2017

A casa assombrada
Uma protagonista que passa de uma jovem comum, protegida num lar amoroso e confortável a uma mulher destemida e corajosa, disposta a enfrentar o desconhecido e desafiar uma sociedade que menospreza as mulheres. Como pano de fundo, uma mansão no interior da Inglaterra que presenciara eventos terríveis e dramáticos, onde vivem duas crianças solitárias. John Boyne constrói a partir daí uma deliciosa história de fantasma que te deixa preso do início ao fim.
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Vitor 21/04/2017

Inofensivamente assustador.
Mais um livro amável de John Boyne. É um livro que ao mesmo tempo te dá momentos tão reconfortantes e no momento seguinte tão assustadores. Explêndido!
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João 25/02/2017

Quando vi o título desse livro e a sinopse fiquei muito interessado em ler o livro,pois trata de um dos meus temas favoritos:casa assombrada. Mas fiquei com um pé atrás pois John Boyne é um autor de primeira no quesito romance\drama mas assombrações?
Mas confiando no talento de Boyne e curioso decidi arriscar.

E Boyne arrasou.
O tema sobrenatural do livro,inserido aos poucos,foi criando uma aura de mistério e tensão até chegar ao final. Não é um livro de terror\suspense. É um livro com conteúdo dramático(a marca registrada do autor)com um toque sobrenatural. Muito bem conduzido,do começo ao fim. Destaque para a participação de Charles Dickens no início do livro narrando um conto de terror para uma platéia onde os personagens são inseridos.
Excelente leitura!
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Rafa Ferrante 25/02/2017minha estante
Concordo


Shaiane.Fichtenhagen 29/03/2017minha estante
Excelente resenha !!!


Ernani.Maciel 20/07/2019minha estante
Por que deu três estrelas?




Zeppy 08/02/2017

Livro de suspense, sem suspense
Gostoso de ler. Bem no estilo John Boyne. Não assusta ninguém, mas vale a leitura. O final é previsivel, mas ???.
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Tai Massi 16/01/2017

Bom livro, sem muita surpresa
A história não assusta, é bem previsível. Porém é uma leitura agradável e rápida. A protagonista é bem construída e cativante. Fiquei com a impressão de que deveria ter continuação... Leria com certeza
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Roberta Harris 04/01/2017

Envolvente
A casa assombrada tem uma história que te deixa bem instigado, mas do meio do livro você já pode fazer especulações sobre a resolução do mistério se tornando um pouco previsível. Mas a escrita do John Boyne é muito gostosa de acompanhar e a história que ele criou foi muito bem elaborada.
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AmadosLivros 28/12/2016

Resenha do blog Amados Livros
Olá lindos!! Tudo bem com vocês? Eu sinceramente espero que sim! No VEDA de hoje eu venho trazer para vocês um livro que arrepiou todos os pelos de minha nuca! Deixou aquele frio na espinha, e o medinho de olhar por cima do ombro! Estou falando sobre o livro A Casa Assombrada, do John Boyne!

Eliza Caine é uma jovem de 21 anos, que, após a morte do seu pai, encontrou-se sozinha no mundo. Desesperada por uma mudança de ares (e preocupada em como faria para pagar o aluguel da casa onde morava), Eliza se candidata, sem pensar duas vezes, para o cargo de governanta de Gaudlin Hall, respondendo um anuncio de um tal H. Bennet que ela vira no jornal.

(Continue lendo no blog)

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2015/04/veda-22-livro-casa-assombrada.html
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Paulo.Monteiro 02/11/2016

Da Hora!!!!
No começo você acha que é só mais livro clichê de assombração, mas tudo pode nos surpreender nesta obra literaria e se tornar muito alem do esperado!
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Caverna 31/10/2016

Eliza Caine tem 21 anos quando perde o pai para uma gripe forte. Desamparada, sem mais familiares por perto e muito menos dinheiro para pagar aluguel, ela encontra um anúncio pedindo urgentemente por uma governanta para cuidar de crianças em Norfolk, sem relatar quantas crianças são, quantos anos tem, qual seria o salário. Mesmo assim, Eliza se interessa e responde ao anúncio, esperando ser chamada para uma entrevista, mas a contratam de imediato.

Estranhando, Eliza faz as malas e parte de Londres. Ao chegar à mansão Gaudlin Hall, ela é recebida por duas crianças: Isabella, uma menina inteligente, esperta e até mesmo mandona, e Eustace, um garoto tímido e simpático. Eliza fica surpresa pela ausência de adultos na casa, e insiste em saber onde estão os pais das crianças. Eles não respondem. E o mistério prossegue consistente durante páginas do livro, algo que Eliza não vai deixar quieto. Ela vai atrás do advogado da família, o responsável pelo seu salário, e faz inquisições a respeito da casa.

Onde estavam os pais? Quem fazia a limpeza e cozinhava? Porque todos da cidade torciam o nariz ao descobrirem onde ela trabalhava? Porque recusavam, assustados, o convite de ir à casa? O que, afinal, acontecera com as governantas anteriores?

E não para por aí. Desde que chegou à cidade, Eliza passa por situações peculiares. Portas batem, mãos invisíveis agarram seus pés, a água sempre tão gelada de repente queima seus braços, sente como se quisessem empurrá-la, jogá-la da janela. As tentativas foram várias, e Eliza sempre suspeitou ser provocado pelo cansaço, mas após tirar respostas do advogado, ela cai na real. Aquilo não era produto de sua imaginação. A casa era assombrada de verdade e, seja quem fosse a presença fantasmagórica, estava atrás dela. As crianças pareciam protegidas, intocáveis. O alvo de toda a tortura era Eliza.

A solução era fácil: fugir. Mas e as crianças? Ela se apegara tanto a elas, por mais que o comportamento delas fosse incomum, que jamais as abandonaria. Ela teria de ser forte e lutar.

Sem brincadeira, esse foi um dos melhores livros de terror que já li. Tem a pegada exata que bota horror ao leitor, do jeito que sempre quis ler e nunca havia encontrado até então. A história em si é previsível, sim, é uma leitura inclusive rápida, mas esse é o ponto admirável, não se prolonga ou estende só para promover um terror arrastado, ele é realizado na medida certa e suficiente para amedrontar

Eu costumo achar filmes muito mais assustadores do que livros, por conta dos barulhos e toda a ambientação criada pra dar susto, mas com A Casa Assombrada, sim, posso dizer que vocês enfartariam. Eu li o trecho que citei adivinhem em que momento, em taantos na vida? Justamente quando estava deitada na cama, com as luzes todas apagadas. Morri ali mesmo, sim ou claro? Muita sacanagem, fala sério.

Enfim, é um livro que recomendo a todos os fãs de terror. Uma história simples, composta dos elementos perfeitos para promover aquele calafrio.


site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2016/10/especial-halloween-casa-assombrada.html
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carolina.trigo. 04/10/2016

A Casa Nem Tão Assombrada...
Mais um livro do desafio terminado. Depois de ler "O Menino do Pijama Listrado" acho que esperava algo do John Boyne à altura. Porém vamos dizer que "A Casa Assombrada" (Ed. Cia das Letras) não conseguiu alcançar a qualidade e o brilhantismo contido no livro já citado anteriormente. Mas daqui a pouco já falamos disso. Primeiro vamos à sinopse...
O livro todo é narrado pela jovem Eliza Caine, na Londres de 1867. A história já começa com a morte do pai dela e é a partir desse acontecimento que os problemas realmente aparecerão. Determinada a deixar para trás as lembranças tristes, ela vê a oportunidade perfeita em um anúncio de governanta, que está a procura de alguém para cuidar das crianças de um casarão no leste da Inglaterra.
Mas algo a aguarda nesta casa misteriosa. Algo maligno e que faz Eliza correr sérios perigos. À frente disso, a srta. Caine se vê em uma guerra de nervos contra esse adversário desconhecido, invisível e cruel que a acompanha em todos os momentos com a aparente intenção de feri-la ou até mesmo de matá-la.
O maior problema em si que eu vi foi que nenhum personagem é carismático e nem a história te prende. Achei bem lento e o desenrolar bem fraquinho, do estilo que vemos em várias histórias de terror. Além de que no momento que iniciei a leitura, a história me lembrou MUITO "A Volta do Parafuso" do Henry James e por muito tempo, praticamente o livro todo essa relação voltava. E isso é muito preocupante e me deixou bastante irritada. Além de uma cena já no finalzinho do livro, que é tipo uma luta - muito, mas muito mal feita.
Porém, teve alguns momentos bons também. Vou dar dois exemplos: a primeira ocorreu logo no começo do livro, nos primeiros capítulos, em uma cena que eu particularmente fiquei com muito medo - porque para quem não sabe, eu sou MUITO medrosa - algo relacionado com tarde da noite, deitada na cama, pés descobertos... Quem assistiu o primeiro Atividade Paranormal vai entender!
E a segunda parte é já quase no final da história, que é uma conversa entre nossa personagem principal e um padre da igreja local (no capítulo 20 para ser específica). Essa conversa é espetacular, principalmente por causa da Eliza, no qual foi o momento que mais me surpreendi com ela. Sério, foi uma das conversas que gostei dos últimos livros que li e que bate muito com o que eu penso também. Algo relacionado com bruxas, como elas eram aceitas (nesse caso, não aceitas), a Bíblia, a igreja e a relação entre homens e mulheres da época (tanto das bruxas, quanto do livro). É ótima, tanto que a frase do começo da resenha eu tirei dessa parte.
Então chegamos a conclusão que alguns autores não deveriam escrever outro gênero no qual não tem conhecimento ou até mesmo "qualidade". Ele deveria ficar mesmo nos romances de guerra. Terror não é a praia dele.
No final, foi um livro bem decepcionante. No entanto, não desistem de ler, pois só porque eu não gostei, não quer dizer que vocês não gostem. Só talvez não vão com a expectativa tão alta e talvez vocês gostem mais do que eu.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/04/a-casa-nem-tao-assombrada-resenhadesafio.html
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Paraíso das Ideias 24/09/2016

Olá
Pessoal!

Olha eu aqui com mais uma resenha de terror, acho que Anna Vestida de Sangue me despertou para um novo mundo da literatura, e isso associado ao fato de que desde que li O menino do Pijama listrado estou louca para experimentar outras obras de John Boyne, temos a soma perfeita para essa leitura eletrizante.


"Qualquer história que se dedique ao além-túmulo e às forças que a mente humana não pode compreender arrisca inquietar o leitor"



Como citado na sinopse, Eliza possui apenas 21 anos, orfã de mãe muito cedo, ela foi criada pelo pai, até que um forte resfriado o acomete e ela se vê sozinha no mundo, a história se passa em 1867, naquela época os costumes eram totalmente contraditórios com que o que estamos acostumados hoje, sendo assim, só quando seu pai falece é que Eliza vem ter conhecimento de que a casa onde cresceu não pertence a sua família. Sozinha no mundo, mulher e apenas com um salário humilde de professora, ela se vê perdida e sem saber como prosseguir, e é nessa hora que ela encontra o anuncio no jornal.

O anuncio apenas solicita uma governanta, sem muitos esclarecimentos além do valor do salário, ela resolve se candidatar a essa vaga, e quem sabe, ter a oportunidade de se mudar, se afastar de tudo aquilo que lembra seu pai e ainda sim se manter na área de que tanto gosta tendo contato com crianças, mas o que realmente aguardava nossa jovem protagonista era sem dúvida inesperado.

Eliza deixa tudo para trás e parte em direção ao interior para exercer seu cargo de governanta na mansão Gaudlin Hall, em sua imaginação de leitora avida, existe uma mansão belíssima com crianças doces e ar puro, mas o que espera por Eliza não passa de uma mansão abandonada quase caindo aos pedaços com apenas duas crianças, e apesar de Eustace ser sim, um doce de menino, não posso dizer o mesmo de sua irmã.

Tudo começa a ficar muito estranho desde sua chegada à estação, quando Eliza é quase atropelada pelo trem, quando ela finalmente chega a mansão é recepcionada apenas por Isabella de 12 anos e Eustace, seu irmão mais novo, essas são as crianças as quais ela ficará responsável, mas surpreendentemente, não existe adultos na casa, apenas ela e as crianças, e quando coisas estranhas e assustadoras começam a acontecer Eliza se vê obrigada a investigar e tentar entender o que assola aquela mansão, e acima de tudo porque apenas as crianças estão protegidas.


"Havia uma presença naquela casa, alguma coisa profana; uma noção que eu antes desprezara como fantasia tomou conta de mim e me disse que aquela era a verdade."

O livro funciona como se fosse um diário, logo no primeiro capitulo já é possível notar que Eliza esta contando sua história para quem queira ouvir, acompanharemos toda sua trajetória desde a falência do pai até o inesperado fim de sua jornada.John Boyne nos leva por essa emocionante viagem com a mesma maestria que me tirou lágrimas em O menino do Pijama Listrado.

O livro acontece em uma época em que as mulheres não possuíam muitos direitos, onde tudo era ditado pelos homens, sendo assim, consigo imaginar minha doce protagonista com aqueles vestidos rodados e gigantescos se encaminhando para a estação de trem, rumo a sua aventura. O livro é cheio de mistério, e conforme as coisas vão acontecendo é possível ir juntando as peças do quebra cabeça, como minha mente anda muito treinada no seriado policial, desvendei o caso antes do livro chegar ao meio, mas isso não impediu que a leitura fosse incrível e me prendesse do começo ao fim.


"(...)antes de aprendermos a ter medo das coisas, nossos corpos sabem naturalmente como fazê-las. É um dos aspectos decepcionantes de ficar mais velho. Temos mais medo e, por isso, fazemos menos coisas."


Eliza não é uma jovem de beleza estupenda, mas seu coração possui uma doçura e bondade inenarrável, e é isso que a faz permanecer na casa mesmo depois de se dar conta de que sua vida corre perigo, para ela se torna impossível abandonar as crianças mesmo sabendo que elas não correm perigo. John Boyne criou personagens incríveis, cada um possui sua personalidade marcante e sua importância no decorrer da história, desde Eliza até o caseiro mau humorado.

Se utilizando de contextos, termos e folclores da época descrita, John consegue criar um terror leve e viciante, cheio de mistérios e fantasias, daquele que você só larga depois que dá o último suspiro. A leitura flui com uma velocidade incrível, e mesmo sendo um terror e tendo seus momentos assustadores, me arrisco a dizer que tudo flui perfeitamente.

A edição esta muito bem trabalhada, a capa vem com cores sombrias, e de um material quase aveludado, muito gostoso ao toque, a edição vem em um formato um pouco menor que a comum possibilitando ser levada até mesmo no bolso do moletom ( Acreditem, eu fiz isso kkkkkk), com as páginas amareladas e a fonte em tamanho padrão, a leitura é mais do que agradável.

Enfim posso dizer que John me deixou com gostinho de quero mais, a forma como ele termina a leitura me deixou sem chão e cheia de especulações, como se a história já não tivesse sido boa o suficiente para me viciar. Sendo assim, me arrisco a dizer que vou sim ler seus outros volumes e que esse aqui já foi para a lista dos favoritos!!!

Espero que tenham gostado da resenha, e se leram me conte o que acharam, e se não, aqui vai uma boa pedida para quem curte terror e também para quem quer conhecer uma categoria nova de leitura.



Resenha postada em parceria com o Blog Quem lê, Sabe PORQUÊ

site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Kelly 24/09/2016

Olá
Pessoal!

Olha eu aqui com mais uma resenha de terror, acho que Anna Vestida de Sangue me despertou para um novo mundo da literatura, e isso associado ao fato de que desde que li O menino do Pijama listrado estou louca para experimentar outras obras de John Boyne, temos a soma perfeita para essa leitura eletrizante.


"Qualquer história que se dedique ao além-túmulo e às forças que a mente humana não pode compreender arrisca inquietar o leitor"



Como citado na sinopse, Eliza possui apenas 21 anos, orfã de mãe muito cedo, ela foi criada pelo pai, até que um forte resfriado o acomete e ela se vê sozinha no mundo, a história se passa em 1867, naquela época os costumes eram totalmente contraditórios com que o que estamos acostumados hoje, sendo assim, só quando seu pai falece é que Eliza vem ter conhecimento de que a casa onde cresceu não pertence a sua família. Sozinha no mundo, mulher e apenas com um salário humilde de professora, ela se vê perdida e sem saber como prosseguir, e é nessa hora que ela encontra o anuncio no jornal.

O anuncio apenas solicita uma governanta, sem muitos esclarecimentos além do valor do salário, ela resolve se candidatar a essa vaga, e quem sabe, ter a oportunidade de se mudar, se afastar de tudo aquilo que lembra seu pai e ainda sim se manter na área de que tanto gosta tendo contato com crianças, mas o que realmente aguardava nossa jovem protagonista era sem dúvida inesperado.

Eliza deixa tudo para trás e parte em direção ao interior para exercer seu cargo de governanta na mansão Gaudlin Hall, em sua imaginação de leitora avida, existe uma mansão belíssima com crianças doces e ar puro, mas o que espera por Eliza não passa de uma mansão abandonada quase caindo aos pedaços com apenas duas crianças, e apesar de Eustace ser sim, um doce de menino, não posso dizer o mesmo de sua irmã.

Tudo começa a ficar muito estranho desde sua chegada à estação, quando Eliza é quase atropelada pelo trem, quando ela finalmente chega a mansão é recepcionada apenas por Isabella de 12 anos e Eustace, seu irmão mais novo, essas são as crianças as quais ela ficará responsável, mas surpreendentemente, não existe adultos na casa, apenas ela e as crianças, e quando coisas estranhas e assustadoras começam a acontecer Eliza se vê obrigada a investigar e tentar entender o que assola aquela mansão, e acima de tudo porque apenas as crianças estão protegidas.


"Havia uma presença naquela casa, alguma coisa profana; uma noção que eu antes desprezara como fantasia tomou conta de mim e me disse que aquela era a verdade."

O livro funciona como se fosse um diário, logo no primeiro capitulo já é possível notar que Eliza esta contando sua história para quem queira ouvir, acompanharemos toda sua trajetória desde a falência do pai até o inesperado fim de sua jornada.John Boyne nos leva por essa emocionante viagem com a mesma maestria que me tirou lágrimas em O menino do Pijama Listrado.

O livro acontece em uma época em que as mulheres não possuíam muitos direitos, onde tudo era ditado pelos homens, sendo assim, consigo imaginar minha doce protagonista com aqueles vestidos rodados e gigantescos se encaminhando para a estação de trem, rumo a sua aventura. O livro é cheio de mistério, e conforme as coisas vão acontecendo é possível ir juntando as peças do quebra cabeça, como minha mente anda muito treinada no seriado policial, desvendei o caso antes do livro chegar ao meio, mas isso não impediu que a leitura fosse incrível e me prendesse do começo ao fim.


"(...)antes de aprendermos a ter medo das coisas, nossos corpos sabem naturalmente como fazê-las. É um dos aspectos decepcionantes de ficar mais velho. Temos mais medo e, por isso, fazemos menos coisas."


Eliza não é uma jovem de beleza estupenda, mas seu coração possui uma doçura e bondade inenarrável, e é isso que a faz permanecer na casa mesmo depois de se dar conta de que sua vida corre perigo, para ela se torna impossível abandonar as crianças mesmo sabendo que elas não correm perigo. John Boyne criou personagens incríveis, cada um possui sua personalidade marcante e sua importância no decorrer da história, desde Eliza até o caseiro mau humorado.

Se utilizando de contextos, termos e folclores da época descrita, John consegue criar um terror leve e viciante, cheio de mistérios e fantasias, daquele que você só larga depois que dá o último suspiro. A leitura flui com uma velocidade incrível, e mesmo sendo um terror e tendo seus momentos assustadores, me arrisco a dizer que tudo flui perfeitamente.

A edição esta muito bem trabalhada, a capa vem com cores sombrias, e de um material quase aveludado, muito gostoso ao toque, a edição vem em um formato um pouco menor que a comum possibilitando ser levada até mesmo no bolso do moletom ( Acreditem, eu fiz isso kkkkkk), com as páginas amareladas e a fonte em tamanho padrão, a leitura é mais do que agradável.

Enfim posso dizer que John me deixou com gostinho de quero mais, a forma como ele termina a leitura me deixou sem chão e cheia de especulações, como se a história já não tivesse sido boa o suficiente para me viciar. Sendo assim, me arrisco a dizer que vou sim ler seus outros volumes e que esse aqui já foi para a lista dos favoritos!!!

Espero que tenham gostado da resenha, e se leram me conte o que acharam, e se não, aqui vai uma boa pedida para quem curte terror e também para quem quer conhecer uma categoria nova de leitura.



Resenha postada em parceria com o Blog Quem lê, Sabe PORQUÊ

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Fillipe Gontijo 18/09/2016

Crianças, governantas e acidentes
"A Casa Assombrada" é um livro que demora a deslanchar, ainda que seja curto, mas que conseguiu me cativar. Sempre gostei de histórias de terror e suspense e encontrei nesse livro a realização de uma fórmula básica desse gênero: mansão antiga, passado misterioso e forças sobrenaturais. Não há um grande enredo, nem originalidade que salte aos olhos, o desenvolvimento é vagaroso, um livro com essas características seria possivelmente um enorme fracasso. No entanto, a escrita de John Boyne faz toda a diferença. Com uma escrita detalhada na medida certa e com uma solidez invejável, Boyne conduz a história muito bem. Sobre a história, um ponto controverso é a protagonista, Eliza Cane. Enxergo a personagem como alguém em transição, uma pessoa acomodada, sufocada pelos costumes de sua época, pelo machismo, pela confortável vida com o pai, mas que dentro de si, em meio aos desejos de uma moça comum de 21 anos do século 19, há uma fagulha de revolução, de força e anseio por romper com essas amarras. Outro ponto a se destacar sobre a história é a impessoalidade entre os personagem, sobretudo, entre Eliza e os outros moradores do vilarejo. As meias-palavras dos personagens acabam por construir o muro que Eliza precisa destruir para enxergar toda a verdade sobre os mistérios de Gaudlin Hall e encontrar a força que ela parece não ter. Destaco a homenagem a Charles Dickens, que até mesmo aparece como personagem, e é mencionado ao longo de toda a história. Digo que há alguns detalhes no livro que me irritaram um pouco, como a revelação em conta-gotas do passado de Gaudlin Hall e os vários personagens que não desembuchavam dando desculpas esfarrapadas , e a previsibilidade de vários acontecimentos que acabam por tirar um pouco do brilho da história.
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