Cacau

Cacau Jorge Amado




Resenhas - Cacau


121 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Carol Alvim 01/05/2022

O livro é bom, tem uma leitura leve e a história muito bem contada e faz com que possamos imaginar como era a vida e o dia a dia dos alugados da fazenda e dos demais personagens. Vale a pena sua leitura.
comentários(0)comente



Mila 01/05/2022

Miséria e desertar para comunismo
Cacau, um dos primeiros romances de Jorge Amado mostra como seriam as próximas obras do autor: mostrando a miséria e vida difícil dos trabalhadores e pobres em contraste com a vida boa e maldade de senhores.
Uma obra que aborda a luta de classes e comunismo entre linhas, mas que diz claramente a importância do movimento.
Mais uma obra do autor favoritada.
comentários(0)comente



Luiza.Rufino 16/04/2022

Demorei um pouco de ler mesmo sendo curtinho por causa da correria. Eu gostei desse livro pois ele mostra bem a realidade daqueles trabalhadores, tem frases que vc tem que ler umas duas vezes para entender oq queria dizer. Porém vale muito a pena!
comentários(0)comente



davioved 28/03/2022

Amarelo doce
Jorge Amado segue se afirmando em um dos meus preferidos. O popular, o povo o regional, o sertanejo, o interiorano, o que realmente forma, fundamenta e estruturariam nação é por ele tão bem retratado que torna algo de um século atrás próximo como atual. Mas é atual o que ele conta, sobretudo, a desigualdade. E a revolta, a exploração, a insatisfação, e os amores do povo?
Em cacau, como se revela no final, o que importa das memórias são as trajetórias de cada personagem, as tristezas de cada um, suas paixões mas também a forma como cada um chegou ao sofrimento, à penúria. E como cassino foge dela. Com o amarelo doce do mel proibido do cacau, seguimos na missão Jorge Amado.
comentários(0)comente



CaioB 16/03/2022

Consciência de Classe
Está sendo uma delicia conhecer o nordeste pelas palavras de Jorge Amado, as páginas nos prendem com os seus personagens e casos tão verdadeiros, cheios de uma beleza crua onde a poesia vem com a naturalidade do real.
Cacau deixa claro o tema desde o seu prefácio, e desenvolve o seu enredo com pequenos acontecimentos que vão reafirmando o contexto sociopolítico do livro, contexto esse que é inimaginável para os habitantes da obra, mas quando são colocados em evidência transportam uma enxurrada de sentimentos que me fizeram entender todo aquele companheirismo e até então a desconhecida consciência de classe.
Esse livro me conectou com o Brasil e com as pessoas que aqui vivem cheias de histórias e lutas, e assim como os personagens do Jorge Amado, elas possuem uma riqueza simples cheia de força e esperança.
comentários(0)comente



Rafaela.Cruz 13/03/2022

Como imaginado.
Por se tratar de um dos primeiros livros da fase romanista de Jorge Amado, imaginei que seria uma escrita de quem está iniciando, apesar de ser uma história muito reflexiva.
comentários(0)comente



Nat 22/02/2022

^^ Pilha de Leitura ^^
Segundo livro de Jorge Amado, lançado em 1933, 2 anos após o primeiro (O País do Carnaval) e já mostra uma evolução absurda em sua escrita. Cacau se passa na região cacaueira do sul da Bahia, a região de Jorge Amado. Há o contexto histórico – o cacau se tornava de grande importância econômica devido a sua exportação, o que atraía muitos trabalhadores que queriam fugir da seca, até que passou por sua primeira crise e, consequentemente, maior exploração dos trabalhadores. O livro trata muito sobre essa questão dos trabalhadores, com certo viés político. Muito me agradou!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
comentários(0)comente



Lucas Fagundes 20/02/2022

#2
E eu decidi, um por um, ler os mais de 35 livros de Jorge Amado, meu baiano e autor preferido, em ordem de publicação. Muitos deles foi e serão lidos pela primeira vez; outros, como esse, serão relidos.
Cacau é o segundo livro que Jorge Amado publicou. Seu lançamento ocorreu em 1933, dois anos após o lançamento de ?O País do Carnaval?, já resenhado aqui (dois posts anteriores).
Temos aqui, uma mudança de cenário em relação a ?O País do Carnaval?. Enquanto seu primeiro livro traz como cenário o Rio de Janeiro e Salvador, esse segundo se passa na região natal de Jorge: a região cacaueira do sul da Bahia.
Para entender Cacau a fundo, temos que conhecer um pouco sobre a história do plantio do fruto que dá nome ao livro. O início do plantio de cacau na Bahia data ainda do século XVII. Entretanto, o cultivo comercial do fruto em Ilhéus só vai ocorrer em meados do século XIX, com exportações para o mercado europeu e estadunidense.
Assim, não demorou para o fruto dos cacaueiros ilheenses ser o mais importante produto de exportação da Bahia, sendo, o estado, o maior produtor de cacau do mundo. Tal produção atraía, então, grandes contingentes de retirantes das secas do próprio estado e de Sergipe.
Entretanto, o plantio monocultor do cacau, que empobrecia o solo, somado, principalmente, à quebra da Bolsa de Valores de Nova York (principal importador do cacau baiano) fez com que, no final da década de 20 do século XX, surgisse a primeira das grandes crises no mercado ilheense, com perda do valor do cacau e, consequentemente, maior exploração do trabalhador da terra.
Então, é nesse panorama que iniciamos o livro. A obra vai seguir extremamente bem a contextualização histórica: temos um retirante que, buscando uma vida melhor, foge de Sergipe e se encaminha para trabalhar nas fazendas de cacau. Lá, é extensamente explorado pelo coronel na fazenda em que trabalha, recebendo créditos que poderiam ser utilizados numa espécie de mercearia da fazenda, para comprar seus alimentos e objetos pessoais (num sistema de aviamento, típico do sistema capitalista presente nos seringais brasileiros na época de ouro da Borracha, mas não incomum na região cacaueira).
Entretanto, talvez o detalhe mais importante do livro e que mais está presente nessa primeira fase da literatura de Jorge Amado vem no final da obra. Um dos trabalhadores foge da fazenda e se encaminha para o Rio de Janeiro, a capital do país na época. No Rio, tal operário fugido ouve sobre luta de classes e movimento grevista e social, e começa a escrever cartas contando sobre a importância dessas questòes para o nosso personagem principal (o retirante de Sergipe). Não devemos esquecer que, no ano anterior ao lançamento desse livro (1932), Jorge Amado tinha se filiado ao Partido Comunista do Brasil (partido pelo qual se tornaria Deputado Federal em 1946), então temas relacionados à luta operária estão bem fortes no seu imaginário e vão ser partes das suas obras nessa primeira fase de sua literatura.
comentários(0)comente



gigica 17/02/2022

Se a classe operária tudo produz, p4u no c u da burguesia
Jorge Amado escreveria o Manifesto Comunista mas Engels e Marx JAMAIS escreveriam cacau.
O livro é pesado, é triste, é real e necessário, não dou 5 estrelas pois tiveram algumas coisas que me deixaram muito impactada e enojada (isso não é culpa do autor a única coisa que ele fez foi retratar a realidade dura e triste da miséria, da fome, da escravidão e das relações abusivas) e eu não estava preparada para esse conteúdo tão sensível. Jorge impecável como sempre
Cketh 17/02/2022minha estante
Convenceu!




Henrique 01/02/2022

Cacau, um romance proletário
Um excelente livro, com uma narrativa bem escrita, personagens bem desenvolvidos e uma boa crítica social.
A história ocorre numa fazenda latifundiária de cacau, comandada por um coronel, que explora seus trabalhadores literalmente até a morte. Narrado em primeira pessoa, tem-se um relato das vivências de vários moradores da fazenda e de seus arredores. Passando desde os camaradas do protagonista até às mulheres de um prostíbulo, a narrativa explora bem as suas características e as suas dificuldades, sem romantizar.
Um livro que eu considero necessário para qualquer pessoa que tenha uma preocupação com consciência de classe, e que entende seu papel no mundo.
comentários(0)comente



Capitu 24/12/2021

Cacau
Jorge Amado e mais um romance proletário.
Dentro de mais uma das suas obras com críticas sociais fortes e uma linguagem popular e ao mesmo tempo poética; Jorge Amado retrata a vida dos fazendeiros de café, e suas jornadas até ali.
comentários(0)comente



Lorena 25/11/2021

Segundo romance de Jorge Amado, traz um enredo interessante e militante nas (entre)linhas.
Retrata o cotidiano dos trabalhadores nas fazendas de cacau, apresentando suas relações interpessoais, sofrimentos e revoltas.
Leitura super curtinha e bacana de acompanhar ?
comentários(0)comente



Rachel 16/09/2021

É incrível o poder de Jorge Amado de nos transportar para outras realidades e nos fazer entender as estruturas do nosso país que não são expostas é muito menos levadas em consideração. Perfeito ensaio sobre consciência de classes. Recomendo.
comentários(0)comente



Nayarinha 29/08/2021

Nossa!
Esse livro me surpreendeu muito, nunca tinha lido um livro de literatura brasileira na minha vida e esse se tornou o meu livro favorito, a história me encantou de uma forma, senti muita dor com alguns capítulos e ri muito em outros, esse livro se tornou o meu favorito do Jorge Amado!
comentários(0)comente



Ale 02/08/2021

É tranquilo de ler, mas bem militante. A gente conhece um pouco de como é a vida dos trabalhadores, "alugados" como são chamados, da zona cacaueira de Ilhéus, contada em primeira pessoa pelo Sergipano, sabemos seu nome apenas so fim do romance.
Não entendi nada do posfácio.
comentários(0)comente



121 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR