Suor

Suor Jorge Amado




Resenhas - Suor


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Perla.Campos 26/11/2023

Neste livro, Jorge Amado, não deixa de mostrar a pobreza da grande maioria da população nordestina, que na verdade não se distinguia da população brasileira da época. Mas, nos demonstra com clareza que mesmo passando por todas as dificuldades da vida cotidiana, as pessoas mantêm a solidariedade entre elas, mesmo não tendo a empatia como maior virtude.
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marianna158 23/11/2023

Eu nunca vou conseguir explicar o sentimento que é Jorge Amado. Ele me faz grata, ele me faz tudo. Amo a nossa literatura. Amo ele. Amei Suor
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Camila1856 22/11/2023

Inesquecível
Eu tava muito ansiosa pra ler esse livro e ele felizmente atendeu minhas expectativas. É incrível pensar que o Jorge Amado com apenas 22 anos escreveu essa obra prima, de uma forma tão crua, e realista (infelizmente). Não tem como terminar de ler esse livro sem uma visão de mundo diferente. Perfeito!!!
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Fernando 19/10/2023

"- São ciganos! - Não, são flagelados"
Acho que o teria em empate técnico com Cacau. O ótimo posfácio descreve suas semelhanças (cadernos de incubação, de aprendiz, além da temática proletária campo/cidade). A narrativa parece um pouco mais elaborada, sobretudo formalmente, que Cacau. Seus pontos altos e baixos talvez residam no mesmo aspecto: o lado do personagem mor não ser humano, mas ambiental, o que as vezes confere um formato de novela com abundância de personagens não muito desenvolvidos, pode soar estranho para alguns. "O drama de um único sujeito não interessa".
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Jessica858 01/10/2023

O livro Suor lembra muito O Cortiço, de Aluísio Azevedo, não só pelo ambiente parecido, mas também pelas lutas dos moradores por uma vida melhor.
Gleidson 01/10/2023minha estante
Bom saber disso! Gostei muito de O Cortiço.




Laís Gonçalves 20/09/2023

Jorge Amado do Velho Testamento
Tendo como pano de fundo a revolta por direitos trabalhistas no Brasil da época, Jorge Amado aproveitou para descrever em detalhes toda a pobreza, moral e física, encontrada na época.

É um livro cheio de revolta.

Muito bem escrito, tenho que reconhecer, mas o uso de termos racistas e a homofobia (por parte da narração, não dos personagens) me afastaram da narrativa.

Pontos positivos: o uso de expressões da época, a representação de um grande elenco de personagens e problemáticas, o capítulo Notícia de negro escravo, a luta dos trabalhadores e os três últimos capítulos.

[Primeiro livro lido em grupo, boa experiência]
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Lindinhasue 10/07/2023

Amei o Amado (de Jorge Amado)
Essa foi minha primeira experiência com o autor e até agora estou me perguntando porque não li antes.
Suor, terceiro livro do autor, traz a história de um casarão, que na verdade é um cortiço, e de seus muitos moradores.
Pensa em uma confusão de histórias, enredos, tramas; Amado mistura tudo e todos em meio à sujeira, fedentina, quereres e não quereres.
Falta tudo naquele casarão: água, comida, saúde, dinheiro. Sobra tudo naquele casarão: tristeza, doença, ambição desmedida e esquisita.
Não há tempo de se apegar a nada nem a ninguém; e se você (como eu!) já viveu a pobreza, prepare- se pra se encontrar. Eu me vi em alguns personagens, encontrei minha mãe ali retratada, mesmo com o autor tentando escondê-la de mim.
Depois de terminada a leitura, você não lembrará das pessoas, você lembrará da pena que sentiu delas ao longo do livro!
O final me ganhou demais, mais precisamente na última frase, juro! Mas se eu contar o que foi, serei obrigada a marcar com spoiler essa resenha.
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Josiene 06/07/2023

Pura realidade das ruas
Amei a leitura, mostra a realidade de muitas pessoas no Brasil e qualquer época da história, pessoas simples, sofridas, que tentam sobreviver, morando em condições precárias e insalubres, mas que mesmo assim, ainda encontram motivo para sorrir.

Jorge Amado, é muito sagaz ao denunciar essas mazelas e sempre colocando uma pitada de revolta que nata, naqueles que sofrem alguma dificuldade, mas ele sempre coloca um personagem para ir lá e dar nome a essa revolta, genial.
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Cristiane 31/05/2023

Suor
Eu sou fã de Jorge Amado, em minha opinião, ele é um dos maiores escritores brasileiros. Essa leitura faz parte do projeto do bookttuber Chris Assunção de lermos a obra de Amado em ordem cronológica. É muito interessante ver o processo de formação desse escritor.
Essa é uma obra política. A personagem principal é o Casarão 68 do Pelourinho. Ali muitas pessoas viviam em péssimas condições. No romance o que se destaca é o sofrimento das pessoas, a exploração do sistema capitalista.
Operários do mundo todo uni-vos!
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Nath Mel 28/05/2023

Os únicos inquilinos gratuitos eram os ratos
?Suor? foi publicado em 1934, retrata a vida dos trabalhadores nas fábricas de cacau na região de Ilhéus, na Bahia, Brasil.

Tem uma narrativa realista sobre as condições precárias de trabalho, as desigualdades sociais e as lutas enfrentadas pelos trabalhadores da época.

A história gira em torno de uma jovem chamada Lívia, que trabalha exaustivamente em uma fábrica de cacau para sustentar a si mesma e à sua mãe doente. O livro aborda temas como exploração, pobreza e injustiça social, revelando a dura realidade enfrentada pelos trabalhadores.

Jorge amado explora as relações humanas, os conflitos internos e a força de vontade dos trabalhadores, criando uma atmosfera densa e impactante.
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arqueofarias 25/05/2023

O puro suco de Jorge Amado. Em seu terceiro livro já vemos o supra sumo de sua escrita pelos olhos do povo, a sua principal matéria-prima. A interseção de diversos personagens tão distintos, mas semelhantes na busca diária e cotidiana da sobrevivência. A ?bagunça? dos capítulos funcionam como uma analogia a confusão dos diversos personagens que permeiam todo o sobrado 68, um pequeno recorte de um Brasil da fome, da miséria, do sofrimento e do puro e simples cotidiano.
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Jamille Madureira 25/05/2023

Atualíssimo
Incrível como quase 100 anos depois, a realidade da classe operária e dos moradores do Pelourinho não se diferenciam em nada. A miséria resiste.
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V_______ 19/05/2023

Suor
O terceiro romance de Jorge Amado, Suor já mostra a grande capacidade narrativa desse autor que na época possuía apenas 22 anos, não atoa se tornaria um dos mais importantes autores nacionais.
Na ladeira do Pelourinho, o velho casarão número 68 é um grande cortiço, o que outrora abrigava a alta nata social hoje está ocupada por seu extremo oposto, os excluídos e marginais da sociedade, desempregados, prostituição, homossexuais, pedintes, pobres trabalhadores, sobreviventes e ratos, muitos ratos. Vários personagens vão passando pelas páginas e somos expostos as suas sórdidas e infortúnias histórias, os esquecidos também têm voz, apesar de quase inaudível.
O livro mais panfletário dos que li de Jorge Amado, ligado ao partido comunista na época, apresenta as injustiças sociais a qual o homem é exposto para que o lucro prevaleça, e convida os trabalhadores a unir e lutar pelo amanhã mais igual.
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Philipe 08/05/2023

Livro maravilhoso, contato de uma forma belíssima pós Jorge amado , que neste livro já melhora bastante a sua narrativa...
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MarcosQz 23/04/2023

Eu poderia falar muitas coisas sobre Suor, mas serei breve, Suor merece artigos e teses unicamente sobre ele.
O título já diz tudo, o ranço, a sujeira, o odor, tudo o que suor pode nos remeter é o que consta na páginas do livro. O número 68 do Pelourinho é o personagem principal e central da história proletária de Jorge Amado, inspirado, inclusive, em certa época do próprio autor. Mas cada um dos personagens que aparecem na história são únicos, complexos, com direitos a livros sobre eles, característica única de Jorge Amado, de criar personagens tão reais e ordinários.
Suor é um cortiço, que lembra muito O Cortiço, de Aluízio Azevedo, é sujo, imundo, lugar de prostitutas, lavadeiras, operários, pedintes, costureiras, lugar da classe mais baixa, mais imunda, dos roubados e ignorados, um lugar onde os ratos vivem de forma mais digna e mais alimentados, onde todo mundo sabe da vida de todo mundo, onde se fofoca e se julga, mas onde se unem também por um bem comum.
Suor é um retrato ainda atual da sociedade brasileira, um lugar de "Gente sem nome... Gente sem pai... Filhas da puta."
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