Selva de Gafanhotos

Selva de Gafanhotos Andrew Smith




Resenhas - Selva de Gafanhotos


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Marcello 18/10/2021

Excrementum Sanctum

Quando você faz a menor das pesquisas sobre como escrever um livro, uma dica que sempre aparece (quer seja o seu 1º livro, ou o seu 10º), é: saiba administrar as informações que você coloca na história. Basicamente seria você ter um controle sobre o que é relevante, e o que é descartável para o todo, para a compreensão do que você quer contar e afins. Aparentemente, se esqueceram de dizer isso para o Andrew Smith, autor de "Selva de Gafanhotos".

"Li em algum lugar que os seres humanos têm predisposição genética para registrar a história.
Acreditamos que isso pode evitar que façamos idiotices no futuro.
Contudo, apesar de termos arquivado cuidadosamente os registros elaborados de tudo o que já fizemos, também continuamos a fazer merdas cada vez mais idiotas."

"Selva de Gafanhotos" para mim começou até bem, esse trecho aí de cima é literalmente os primeiros parágrafos do livro, então eu pensei: [*****], legal; em dois dias eu consegui ler 40-45% do livro e estava animado para dar continuidade. Até que eu cheguei à metade da Parte 3, chamada 'O Silo'. E foi aqui que eu percebi no que eu havia me metido.

"Eu me perguntei se um dia eu deixaria de sentir tesão, ou ficar confuso sobre meu tesão, ou confuso sobre por que eu sentia tesão por coisas que não deveriam me dar tesão."

O personagem principal tem 16 anos. Aparentemente é bissexual. E como a maioria dos adolescentes, sente "tesão" por qualquer coisa. Os outros personagens se resumem ao melhor amigo gay, Robby (que não é estereotipado, o que poderia ser um ponto positivo, mas sinceramente, eu só acho que o autor tentou se livrar de mais um problema e o fez ser só mais um personagem sem sal); e a namorada do protagonista, Shann, que coitada, é só mais uma personagem feminina mal aproveitada que tá lá só para o protagonista questionar a própria sexualidade.
Espero que tudo isso que falei não seja spoiler, gosto de falar minhas interpretações ao invés de falar sobre a história em si, pois gosto de deixar a pessoa curiosa para ter a iniciativa de ler o livro e não formular a própria opinião em cima da opinião alheia.

"Gente burra nunca deveria ler livros."

Quando eu decidi começar a resenha dizendo que o autor deveria ter tomado umas aulas básicas, nem que fossem online, de escrita criativa (eu não falei exatamente isso, mas que fique subentendido que foi isso que eu quis dizer), é com o intuito de nos poupar a ler um livro em que mais de 50% dele é de informações inúteis. É sério. Teve um momento, mais para o final do livro (aqui pode conter um pequeno spoiler, mas é bem irrelevante, como mais de 50% do livro) em que o autor decidiu simplesmente cortar uma cena de correria, de tiroteio e de gafanhotos de 1,80m explodindo cabeças humanas, para falar sobre um personagem novo, que nunca tinha sido introduzido na história até então e de como esse personagem tinha perdido um dos testículos quando tinha 9 anos... Gente, sério, eu só não larguei o livro porque eu já tava nos 80%, eu não ia saltar do barco a essa altura do campeonato.

"Essa é a verdade."

A parte mais engraça do livro todo foi o agradecimento no final. O autor escreve:
"Cerca de dois anos atrás, resolvi parar de escrever. Bem, para ser honesto, não o verbo escrever, mas resolvi desistir do aspecto comercial dessa atividade, para o qual não tenho a menor estrutura. Nunca me senti tão livre ao escrever coisas que por mim nunca seriam vistas por ninguém. 'Selva de Gafanhotos' foi uma dessas coisas."
Olha, Andrew Smith, eu concordo totalmente com você na parte do "que por mim nunca seriam vistas por ninguém".

"(...) se o que nós acreditamos cegamente sobre a história for verdade - aquele velho clichê que nos ensina a não repetir várias vezes a mesma merda -, então por que as mesmas merdas sempre continuam a acontecer?"
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Bibis8 30/07/2021

Muitas palavras porém pouco a dizer.
Este livro é uma absurdo, um caos completo. O autor tenta entregar um protagonista historiador {amador} com bastante bagagem que vai te falar muitos {MUITOS} fatos aparentemente desconexos para depois traçar uma relação e tal {na verdade ele vai repetir esses fatos até você decorar}, no entanto Smith faz isso da pior maneira possível, também tem todo um lance sobre confusões a respeito da sensualidade do menino principal {que é muito mau trabalhado} e um apocalipse scifi {é a melhor parte do livro} tudo misturado de um jeito que parece um vomito de informações com o enredo da história.
O infeliz autor tenta fazer um negocio muito parecido com Douglas Adams junto com Daniel Handler e falhou miseravelmente, sinto muito por todos que precisaram ler esta bendita história.

Obs:. Qual é o problema desse cara com homens capados {meus Deus}
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Marina 16/07/2021

Decepcionante
Li há bastante tempo e até hoje me recordo do quão péssima foi essa leitura para mim, extremamente cansativa, sem nexo e SURREAL (no pior dos sentidos hahaha). A estética do livro é maravilhosa, confesso que foi um dos motivos que me fizeram comprá-lo, mas o ditado ''não julgue um livro pela capa'' veio à tona como um tapa na cara, capa linda mas conteúdo decepcionante.
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Celly 21/04/2021

Incrível do seu jeito
Não minto que comprei este livro logo após o seu lançamento, por dois motivos: 1- pela sua estética, suas laterais verdes florescentes me deixaram intrigada e 2- havia um comentário do John Green sobre ele dizendo que era magnífico. Após esses dois pontos não tinha como eu não comprá-lo!
Posso dizer que é um dos livros mais aleatórios, divertidos,confusos e incríveis que li até o momento. Sempre que posso o indico, mesmo sendo um pouco duvidoso que todos possam aprecia-lo da mesma maneira! Me surpreendeu de várias formas, e com certeza me arrancou boas risadas.
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Caio.Reis 18/04/2021

Não é um livro que eu recomendaria pra muitas pessoas, porém achei uma ficção engraçada e muito viajada, bom na minha opinião.
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Ally 19/01/2021

Um dos piores livros da vida.
Comecei a ler acho que em 2019 e não consegui dar continuidade à leitura. Me livrei imediatamente dele, trocando por outro. É simplesmente horrível.
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Gabriel 11/01/2021

Adolescentes com tesão...
Eu imaginava que o livro fosse sobre o fim do mundo por gafanhotos gigantes, mas me parece mais sobre a descoberta da sexualidade e paixões de 2 adolescentes.

A confusão sobre a própria sexualidade que o protagonista sente eu achei interessante, só senti falta de uma conclusão para isso, o livro tinha tudo para ter um casal poliamoroso.

Tem momentos de divagações excessivas que alguns eu pulei, não fazem falta nenhuma para a história, só servem para quebrar a fluidez e desconectar o leitor.

O fim do mundo acontece nas 10 últimas páginas e se resume a eles matando 3 gafanhotos e é isso, depois tem um salto no tempo e só.

Terminei o livro decepcionado.
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Diego 08/12/2020

Problemas que seriam facilmente resolvidos com *poliamor*
Desculpa, pensar em títulos para resenhas é difícil.

Ao mesmo tempo que o estilo de narrativa remete bastante a trilogia (de cinco) do guia do mochileiro das galáxias, a história é bem diferente disso.

Acompanhar o drama dos personagens em temas como sexualidade, adolescência e Soldados Irrefreáveis em forma de louva-a-deus é uma forma bem cativante de conquistar o público.

Além da história de ficção científica interessante, também posso trazer como ponto positivo a representatividade bissexual apresentada pelo livro.
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Pedro 13/10/2020

A história antes do fim do mundo
Selva de Gafanhotos com certeza foi para mim uma experiência única. Andrew Smith conseguiu passar exatamente a proposta que informou: o registro de um garoto adolescente informando como aconteceu o apocalipse.
A narrativa acontece em primeira pessoa, ao mesmo tempo que lhe é informado que o próprio protagonista está escrevendo a história também. Esse fato faz com que haja repetições constantes de informações que não precisavam, tornando um pouco massiva a leitura. Mas ao mesmo tempo é interressante essa constante repetição, pois assim da uma sensação mais "real", como se um adolescente realmente estivesse lhe fornecendo um livro sobre como aconteceu o fim do mundo.
Um ponto que obviamente não poderia ficar de fora, é os dilemas do protagonista com sua bisexualidade. Austin, que é nosso protagonista, ama sua namorada, Shann. Mas ao mesmo tempo, ama seu melhor amigo, Robby, que é homossexual. Isso faz sua mente ficar em conflito a cada momento, tentando entender qual o seu lugar de verdade, além de várias e várias fantasias sexuais com ambos. A todo momento. Seus hormonios da puberdade estão a flor da pele.
Outro detalhe bem interessante é como Austin gosta de repetir a história de seus antepassados poloneses. Quando vai contando a história de cada um, em algum momento ela se encaixa no presente que ele está narrando. Mas para mim, o ponto alto está em seu bisavô, que era homossexual. Sua triste história faz pensar, quantas pessoas vivem infelizes com a realidade que lhes é imposta, e não podem fazer nada sobre isso?
Por fim, sobre o apocalipse. Nosso protagonista Austin, que também é escritor e desenhista, narra todos os detalhes dos fatos que se antecederam ao apocalipse. Quem imagina que o fim do mundo será causado por insetos gigantes? E que, como sempre, a ganância do homem está envolvida nisso?
Por fim, é um livro que posso dizer com tranquilidade: é único. Recomendo a qualquer pessoa de mente aberta haha
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Paula Thalia 12/09/2020

"Não foi uma boa ideia"
Um livro extremamente repetitivo, personagens que não evoluem, partes completamente desnecessárias e muitas vezes incômodas. A narrativa em primeira pessoa de certa forma é fluída, mas cansativa e o personagem principal faz a gente querer deixar o livro de lado durante toda a leitura.
Como eu não gosto de deixar leituras incompletas fui até o fim, mas certamente não recomendo pra ninguém, até o momento essa foi minha pior leitura de todas!
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Mariana.Oliveira 22/08/2020

- livro extremamente confuso e repetitivo, só continuei lendo porque não gosto muito de abandonar leituras.
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Gabi.ccoutinho 14/08/2020

Pior livro que já li na vida
Se você está pensando em comprar esse livro, recomendo que muda de ideia. O protagonista é simplesmente insuportável, o texto é repetitivo demais. Eu não consegui nem me forçar a terminar isso.
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belaland_ 12/08/2020

Realmente eu nunca li nada igual...
É um livro bem único, tanto a história como a narrativa. No início foi um pouco confuso e difícil de acompanhar, mas depois foi de boa. A história é doida, divertida, engraçada e emocionante. Os personagens, principalmente o personagem principal é fácil se identificar com ele, ainda mais que também sou bissexual. Gosto muito de personagens imperfeitos que são legais mas fazem merda, como o ser humano é, e ele é assim. O final não foi o que eu esperava mas não me surpreendeu nem positivamente e nem negativamente, só surpreendeu.
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Kauan 28/07/2020

Edição incrivel, história nem tanto
No post de hoje, venho falar sobre a minha maior decepção do ano. Eu poderia falar sobre a economia do nosso país, sobre o óbito de parentes e até mesmo da minha dificuldade em acompanhar as coreografias do Fit Dance. Mas não, nesta terça-feira trago-lhes a resenha de "Selva de Gafanhotos", de Andrew Smith, cuja leitura prometeu muito, mas acabou cumprindo vários nada.

Como contei no post de primeiras impressões sobre o livro, tomei conhecimento de sua existência numa Turnê Intrínseca. Lá, fiquei sabendo que era sobre uma pequena cidade que era invadida por gafanhotos gigantes e tarados. A sinopse era bizarra, e eu amo sinopses bizarras. Nela, a todo momento é prometida ao leitor uma história apocalíptica intensa, complexa e hilária, mas não é bem o que encontramos em "Selva de Gafanhotos".

Iniciando a leitura, acompanhei um momento da adolescência de Austin (um garoto polonês que mora em Ealing, no Iowa) narrado por ele mesmo. O rapaz tem uma namorada, Shan, e um melhor amigo, o Robby. Enquanto conta a história que está vivendo, Austin ainda faz um paralelo com seus antepassados poloneses. De começo, achei interessante, mas, à partir de certo momento, vi que alguns fatos inúteis trazidos pelo protagonista não acrescentavam em nada na história e até começou a irritar.

Leia o texto completo, com fotos da edição, no link http://www.conexaomista.com.br/2017/01/resenha-selva-de-gafanhotos-de-andrew.html

site: http://www.conexaomista.com.br/2017/01/resenha-selva-de-gafanhotos-de-andrew.html
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daiane301 02/07/2020

Quem quer fazer tudo, não consegue fazer nada
Eu nem sei o que dizer sobre esse livro, como o protagonista diz, bons livros são sobre tudo. Esse livro com certeza fala sobre muita coisa, mas não é necessariamente bom. O livro fala de diversos assuntos, mas não diz nada sobre nenhum deles.
O autor é repetitivo, acredito que parte da repetição faz parte do estilo de escrita e até combina com o protagonista, mas pecou no excesso. Os personagens são bons e poderiam ter sido mais explorados, as relações entre eles também. Austin fala o livro inteiro sobre a confusão que é gostar de seus dois melhores amigos, Robby e Shann, mas sem se aprofundar também. Austin também só pensa em sexo, isso é compreensível, porque ele é uma garoto de 16 anos afinal.
O fim do mundo parece um pano de fundo na história, porque o autor perde tempo demais revivendo e contanto histórias de personagens que eu já nem lembro mais. Apesar disso, o fim do mundo foi a parte que mais gostei e o que me prendeu no livro, eu queria saber de onde vinham os insetos gigantes e como iriam detê-los, as descobertas foram interessantes, mas a prática foi rápida e chata.
Não recomendaria o livro, ele te prende em algumas perguntas mas te deixa na mão quanto as respostas. A bissexualidade (ou não) de Austin não é bem aprofundada, diferente das histórias quase que irrelevantes de personagens que nem participam do livro. Tudo se arrastou demais e desnecessariamente nesse livro e ao fim ele deixa um sentimento de grande vazio, falou de tudo e não falou sobre nada.
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