Resenhas - A lista

Mari 12/07/2015

"Todo indivíduo em qualquer parte do mundo tem uma história extraordinária para contar."

Depois de cometer um erro gravíssimo, ser processada e afastada do trabalho, Kitty Logan não poderia estar se sentindo pior. Ou melhor, poderia. Seu namorado resolveu terminar o relacionamento deles do nada, sua melhor amiga está morrendo e ela não imagina o que está prestes a acontecer. Depois que Constance lhe deixa uma lista com cem nomes para que ela faça uma matéria, ela vê que a amiga queria lhe deixar a oportunidade de recuperar sua carreira e fazer uma matéria inesquecível. Só que ela tem cem nomes, um prazo apertado e a vontade de fazer isso dar certo, agora só falta saber por onde começar.
"A questão é aprender a parte mais importante do que é real."
Eu gosto demais da escrita da Cecelia Ahern e depois de participar de um Hangout com a autora, graças ao Grupo Editorial Novo Conceito, passei a admirá-la ainda mais. Admito que gosto mais de uns livros do que de outros, mas ,mesmo os que não gostei, me trouxeram alguma mensagem e eu tenho certeza que será sempre assim. Dessa vez tentei começar o livro sem muitas expectativas e, também, nem poderia, já que assim como a protagonista o leitor não tem nem ideia do que os cem nomes tem a ver um com o outro e com Kitty e isso conta muito na hora do envolvimento com a história e a protagonista.
"As pessoas raramente sabem o que querem; só ficam sabendo depois do fato."
A partir do capítulo em que Kitty descobre a lista comecei a ficar mais curiosa a respeito das coisas que iriam acontecer e muito ansiosa para descobrir quem eram aquelas pessoas. Neste livro a narrativa de Cecelia não tem altos e baixos e ela conseguiu manter suas mensagens marcantes e novos aprendizados a cada página. Isso é algo que admiro na Cecelia; ela consegue me envolver e me fazer refletir independente da história, da personalidade do protagonista e da maneira como passa isso no livro.

Kitty é uma personagem nada perfeita que, muitas vezes, age de maneira errada e fala coisas desnecessárias, mas a autora conseguiu mostrar que ela pode até errar, porém sabe quando errou e sabe que deve reparar o erro. Kitty passa por muitas mudanças ao longo do livro e, consequentemente, seus pensamentos e opiniões mudam, fazendo com que o leitor a acompanhe nesse amadurecimento. Claro, aquelas cem pessoas ajudam demais nesse quesito.
"Você foi a única em meio àquelas entrevistas a me mostrar verdadeiramente que não tinha medo de voar e que, na verdade, seu medo mesmo era o de não errar."
Cada nome, cada pessoa, cada história acrescenta algo para o enredo e para a personagem e isso torna este o livro de Cecelia que mais me fez refletir. Temos histórias que emocionam, diálogos marcantes e pessoas especiais. É impossível não comparar acontecimentos da ficção com nossa vida e não pensar em como seria estar no lugar daquelas pessoas - sendo a história divertida ou triste. O mais legal é que, no final, nós percebemos que desde a primeira página havia um ensinamento sobre o que fez Constance deixar a lista para Kitty e, por mais que a gente pense que aquela primeira conversa das duas já nos deixam algumas mensagens, vai muito além disso.

[...] RESENHA COMPLETA EM: http://www.magialiteraria.net/2015/06/resenha-lista-cecelia-ahern.html

Emocionante, envolvente e marcante, A Lista não tem apenas Kitty como protagonista. O protagonista da vez é o leitor, que irá se deixar levar pela narrativa da autora e irá parar a leitura várias vezes para poder pensar sobre seus próprios atos. Se você já leu algum livro de Cecelia Ahern, vai se impressionar com como a autora consegue se superar. Se você nunca leu nada da autora, este livro seria uma ótima maneira de começar.

Pamys 23/04/2024

Cada pessoa tem uma história para contar. É um livro que nos leva a refletir sobre como cada pessoa é um universo, cada um é protagonista de uma história.
O mistério envolvendo a lista é instigante e a forma como a Kitty, apesar de tudo o que enfrenta internamente, se dedica para desvendar e escrever a história da amiga é lindo de se ver. Muito riso, muito choro e muita surpresa nesse livro.

Danika 30/06/2015

Todas as histórias...
"Todo indivíduo em qualquer parte do mundo tem uma história extraordinária para contar."

Kitty é uma personagem cativante. É humana, real. Seus problemas são palpáveis e comuns a qualquer um. Tendo cometido um erro gigantesco ao acusar um professor de pedofilia em rede televisiva, e ser grandemente processada por conta disso, ela vê sua carreira declinar. Como apresentadora, nem se fala. Mas sente que até na revista onde trabalha, seu emprego está em jogo. O que Kitty não consegue ver é que, por mais que ela tenha sido prejudicada nisso, tem sempre as outras partes da história, e ela não aprendeu a enxergar isso. Até seu melhor amigo Steve jogar a real para ela não muito delicadamente. Para completar, seu namorado a deixou e sua melhor amiga, Constance, dona da revista Etecetera, acaba de falecer. Em sua última conversa com Kitty, Constance fala sobre uma matéria que gostaria de publicar ainda. Mas somente diz onde está o arquivo. Com sua morte, Kitty fica responsável pela matéria, trabalho que se torna mais difícil do que Kitty imaginava.

"[...] Mas passara tantos dias ocupada andando de um lado para o outro, encontrando as pessoas na lista, que mal tivera tempo de encarar a verdade. E a verdade era que ela estava em apuros. Era hora de admitir isso, não apenas para sim mesma, mas para uma pessoa ainda mais importante."



Uma lista com o nome de 100 pessoas e nenhuma outra informação sobre o que deveria se tratar. Nomes que estavam na lista telefônica, nomes que Kitty começou a procurar, tendo o tempo como inimigo pois tinha poucos dias para fechar a matéria. A partir do momento em que Kitty começa a conhecer outras pessoas, vamos nos envolvendo em outras histórias, conhecendo novos personagens e o tempo todo tentando descobrir o que é que liga todos eles para estarem todos juntos na mesma lista. E isso move o livro de maneira tão deliciosa que você nem vê o tempo passar e quando se dá conta já está no fim do livro vibrando delirantemente. Cecelia juntou um grupo de pessoas totalmente diferentes e colocou-as na história de uma maneira única, e foi muito divertido ler tudo. Em paralelo com os dramas e problemas pessoais de Kitty, conhecer novas pessoas e ouvi-las falarem sobre suas próprias histórias, fez com que Kitty, aos poucos, fosse enxergando toda a verdade por trás daquela lista, entendendo, enfim, o que sua amiga Constance tinha em mente.

"A questão era que Kitty sentia que sabia o que estava fazendo; voltara a agir de acordo com seus instintos, em vez de reagir aos dos outros."

Como o livro é narrado em terceira pessoa temos uma visão mais ampla de cada um dos nomes da lista que Kitty consegue conversar. É muito divertido ver como toda a trama se desenrola. É um livro cheio de romance, exemplos de vida, drama e uma boa dose de humor. Não conseguia largar a leitura. Quase virei o dia lendo, embora soubesse que no outro acordaria cedo. Cecelia consegue fazer isso com A Lista. Ela nos deixa apaixonados.

"Talvez pensemos que somos pessoas comuns, que nossa vida é entendiante por que não estamos fazendo nada de extraordinário nem estampando as capas dos jornais, tampouco suas manchetes, nem ganhando prêmios memoráveis. Mas a verdade é que todos nós fazemos coisas fascinantes e admiráveis e das quais deveríamos sentir orgulho."

Ainda me encontro maravilhada com o livro que li. Não esperava menos da Cecelia, ela me conquista acada livro que leio dela. É fantástico o modo como ela te envolve na trama, como te deixa sensível a tudo que ocorre durante o livro. O que não foi nem um pouco diferente com A Lista. Estou ainda com um sorriso bobo no rosto e uma reflexão interna de que há uma lista infinita de pessoas cheia de histórias para contar; cheia de segredos, de dores, de realizações, de arrependimentos, de novos planos. Uma lista de pessoas cheias de vida. E é isso que a autora nos apresenta nesta obra.

site: http://www.garotaselivros.com/2015/06/a-lista-cecelia-ahern.html

Leninha Sempre Romântica 30/06/2015

Cecelia, Ahern. A Lista. Tradução: Amanda Moura. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2015. 384p. Título original: One hundred names.

Acho que essa história pode ser resumida em apenas uma frase: “Cada pessoa tem uma história para contar!”. Seja ela triste, alegre, simples ou monótona, cada pessoa é única e tem alguma coisa pelo qual passou na vida que vale a pena ser contada.

Essa não foi minha primeira experiência com a autora e mesmo só tendo lido alguns poucos livros dela tenho certeza de que vale realmente a pena conhecer suas histórias. Em “P.S.: Eu te amo” temos o romance, e o drama de um amor perdido como foco principal, já em “A Lista” o foco e o que deslancha a narrativa são as pessoas comuns e suas histórias.

Imagine uma lista com 100 nomes e uma repórter que acaba de cometer um erro imperdoável em sua carreira para decifrá-la?! São 100 histórias que deveriam ter algo em comum, e cabe a Kitty tentar descobrir num prazo de duas semanas o que os une... Missão impossível.

Então o que falar dessa história? Que ela deixa o leitor em total expectativa para desvendar junto a Kitty o que essas pessoas têm em comum? O que elas têm de importante para que seus nomes estejam naquela lista? O que a autora quer nos mostrar? E que lição tiramos ao término da leitura?

Só posso afirmar que A Lista foi uma grata surpresa, que me fez pensar, repensar em tudo que já passei em minha vida, em como posso ter tido uma vida simples, porém, importante ao mesmo tempo, que um dia posso fazer falta para algumas pessoas ou que minha ausência não faça diferença para outros... O livro é uma lição das mais simples e que vale a pena descobrir.

A Lista é uma história emocionante que traz uma mensagem inspiradora. Senti-me refém de suas páginas, assim como me emocionei com cada nova história que me era apresentada. Apeguei-me aos personagens e com eles eu ri, chorei, me emocionei, entre outras emoções e sentimentos que se fizeram presentes durante toda a narrativa. Cecelia Ahern tem o dom da escrita e consegue transformar pessoas simples em personagens inesquecíveis.

Um livro que nos faz dar valor às pequenas coisas, em cada etapa da nossa vida, em cada erro e acerto que já cometemos, nos faz refletir e pensar na importância que temos nesse universo de pessoas insubstituíveis.

Então para finalizar essa resenha quero dizer que foi fácil amar essa história. Foi um grato prazer conhecer cada personagem, seus defeitos, as lições que eles deixaram; suas falhas e suas qualidades. Esse com certeza é um livro que eu indicaria sem pensar duas vezes para qualquer amigo, conhecido ou transeunte em busca de um livro em uma livraria. Depois de A Lista ficou em mim a vontade de pegar todos os outros livros de Cecelia Ahern ainda não lido em minha estante e passar na frente dos outros, com certeza cada um deles tem uma mensagem diferente a passar e quero conhecer todas!
Recomendo a leitura!

site: http://www.sempreromantica.com.br/2015/06/a-lista-cecelia-ahern.html

@retratodaleitora 23/06/2015

Kitty Logan está desmoronando. Depois de cometer um grave erro em uma matéria que foi ao ar e ter que conviver com a culpa de ter incriminado um homem inocente sua carreira está por um fio. Seu namorado a largou sem mais nem menos e sua melhor amiga está morrendo. Não tinha como piorar.

Antes de morrer, Constance entrega para Kitty uma lista com 100 nomes, a matéria que não teve tempo de escrever. Essa lista misteriosa pode ser a chance de Kitty de recuperar a credibilidade que perdeu com a última matéria que escreveu e ela irá dedicar todas as suas forças para fazer a vontade da amiga. Só não imaginava o quanto seria difícil.

Com um prazo apertado e cem nomes que aparentemente não possuem nenhum vínculo Kitty tem em mãos a matéria mais desafiadora de sua carreira. Como fará para entrevistar pessoas nunca ouviu falar sobre, e quando não tem ideia do terá que escrever sobre elas?

Com a ajuda do amigo Steve, que está sempre disposto a ajudar e puxar sua orelha quando necessário, e de pessoas que entram em sua vida e mais parecem anjos Kitty verá que essas cem pessoas tem mais a dizer do que ela pensava. Cada nome, uma história; algumas tristes e outras divertidas, mas todas elas vão inspirar e impulsionar Kitty, além de fazê-la amadurecer e começar a acreditar no impossível.


Eu estava super ansiosa para ler esse livro, e com as expectativas nas alturas!
Eu já li dois livros da Cecelia Ahern antes desse e os dois foram ótimas leituras, foi impossível não esperar coisa boa desse aqui. E não me decepcionei.

Cecelia Ahern tem o dom de encantar e prender seus leitores com suas premissas simples e seus personagens "comuns", além de arrancar risadas com seu bom humor que fica evidente a cada virar de páginas. Isso tudo encontramos também em A Lista, apesar da sinopse simples é um livro cheio de significados e aprendizados.

Kitty Logan é uma personagem que passa por grandes transformações durante a narrativa, que é em terceira pessoa. No começo nos deparamos com uma personagem egocêntrica, desinteressada pelos sentimentos alheios e que mesmo tendo detonado a imagem de um homem inocente em rede nacional só conseguia pensar na própria carreira. Seu melhor amigo, Steve, é quem tenta fazê-la enxergar o que seu erro causou àquele homem e que a culpa era dela, culpa essa que Kitty tenta empurrar para os colegas.

A lista em si tem um papel muito importante no amadurecimento da personagem. A cada encontro com alguma pessoa da lista Kitty aprende algo maravilhoso. Aquelas pessoas que parecem não possuir nenhuma ligação especial estão dispostas a lhe contar suas histórias, só resta a Kitty escutar e seguir em frente com o desejo de Constance.

"Todo indivíduo em qualquer parte do mundo tem uma história para contar. Talvez pensemos que somos pessoas comuns, que nossa vida é entediante porque não estamos fazendo nada de extraordinário nem estampando as capas dos jornais, tampouco suas manchetes, nem ganhamos prêmios memoráveis. Mas a verdade é que todos nós fazemos coisas fascinantes, admiráveis e das quais deveríamos sentir orgulho. Todos os dias as pessoas fazem coisas que não são comemoradas. Coisas que deveriam ser estampadas nos jornais. Os heróis anônimos, as pessoas que não se consideram heroínas porque estão fazendo simplesmente o que acreditam que têm de ser feito em sua vida."

Uma leitura rápida, fluída e muito proveitosa. Cecelia Ahern mais uma vez prova que menos é mais, que uma história simples pode sim tocar e surpreender o leitor. O final poderia ter sido melhor, admito que esperava um pouquinho mais do desfecho e achei que foi um pouco rápido, mas é aceitável e muito emocionante.

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2015/06/a-lista-cecelia-ahern.html

Fernanda 17/06/2015

Resenha: A lista
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/06/resenha-lista-cecelia-ahern-novoconceito.html

"Ana Paula" 16/06/2015

Este é o meu segundo contato com os livros da autora Cecelia Ahern. O primeiro livro que li dela foi P.S. Eu Te Amo e sem sombra de dúvida, um dos melhores livros que já li. Depois disso, comecei a colecionar livros dela, tenho mais dois na minha estante e que pretendo ler assim que possível. A Lista veio até mim, através da parceria do blog com a Editora Novo Conceito, e quando a Mari me ofereceu o livro para leitura e resenha, não pensei duas vezes e aqui estou eu, mais uma vez encantada com a escrita e história da autora.

"Não importava que ainda não tivesse conseguido encontrar a relação entre as pessoas com quem havia falado até o momento, a história individual de cada uma já era interessante para ela."

A Lista é um livro que dá vazão aos sentimentos das pessoas: A protagonista principal, Kitty Logan, é uma jornalista que acaba de cometer um equívoco enorme que põe sua carreira em risco. Além disso, sua melhor amiga e editora, chefe da primeira revista onde Kitty trabalhou, está com câncer. Constance falece logo no começo do livro e deixa para Kitty uma lista com 100 nomes. Kitty não sabe o que Constance queria fazer com essa lista... aliás, ninguém sabe ou conhece alguém da lista, cabe a Kitty descobrir e escrever a matéria para o memorial de sua grande amiga. Mas isso não será fácil, já que agora ela é reconhecida por seu erro jornalístico, e seu editor é um chato que não para de pegar no seu pé.

No começo do livro, fiquei um pouco frustada por não encontrar o romantismo que encontrei no livro anterior, mas depois que a história começou a ganhar corpo, me senti completa e cheia de curiosidade - curiosidade essa que não acabou com o fim do livro. Cecelia é uma talentosa escritora, ela consegue criar personagens marcantes e que são quase reais.

A Lista fala sobre a história que cada um pode contar. Apesar de sermos pessoas normais, cada ser humano tem uma história única, que pode ser muito legal ou chata, triste ou alegre. Cabe a nós escutarmos com atenção e decidir por nós mesmos.
Kitty é uma personagem egoísta no começo do livro, o que me deixou muito insatisfeita - tudo o que ela quer é voltar a ser o centro das atenções. Também tem um gosto para homens que olha... só por Deus! Mas ela também é engraçada, um pouco ingênua, e muito, muito mesmo, curiosa. No decorrer dos capítulos, depois que ela começa a conhecer algumas pessoas da lista, ela aparenta crescimento e maturidade, o que faz a obra ficar mais completa e intrigante.
Também devo mencionar que ela possuí o melhor amigo do mundo: Steve é aquele cara legal, que está sempre ali para ajudá-la, até quando é preciso limpar cocô na escada de sua quitinete. Shippei esses dois desde o começo do livro, mas enquanto Kitty não amadurecia, era impossível pensar em um homem maravilhoso desses, junto com ela! rsrsrs.

"... - Ela tentou soar agradável e autêntica, mas tudo o que pôde ouvir foi sua própria voz dizendo: A sua felicidade me deixa infeliz e com inveja, Steve. Sou um ser humano amargo e perturbado."

Sobre a edição do livro, tenho poucas ressalvas. A capa é linda, fosca com detalhes em verniz nas flores prata, no título e no nome da autora. A diagramação é simples, com pequenos detalhes no início dos capítulos, tudo muito bem feito e charmoso. Encontrei alguns erros de revisão, o que me surpreendeu, já que os livros da editora são muito bem revisados, mesmo assim, não prejudicou minha leitura.

Para quem gosta de um livro leve, cheio de histórias incríveis, com uma protagonista pra lá de doida e muito engraçada, super recomendo a leitura deste livro. Encante-se com pessoas improváveis, conheça histórias únicas! Leiam A Lista!

"Todo indivíduo em qualquer parte do mundo tem uma história extraordinária para contar."


site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/06/resenha-lista.html

Raffafust 16/06/2015

Você certamente conhece a autora, ela é a mesma do sucesso P.S Eu Te Amo e do recente Simplesmente Acontece. Citei duas de minhas histórias favoritas dela para explicar porque eu espero tanto de seus livros!
Dessa vez a protagonista é uma jornalista Kitty Logan , que aos 32 anos está vivendo o pior momento de sua vida. Ela fez uma matéria acusando injustamente um professor de Educação Física de abusar de duas moças, o que foi provado mais tarde que ele era inocente, mas Kitty acreditou nas duas meninas e destruiu a vida do cara que não só perdeu o emprego como sofre de depressão depois do episódio. Para completar ela está a um fio de perder eu emprego porque está sendo processada, seu chefe pede que ela nem apareça no escritório, sua melhor amiga no trabalho e quem lhe apadrinhou a carreira, Constance, está morrendo no hospital , um dia ao chegar em casa vê que Glen seu namorido fez a limpa nos armários e levou até mesmo a tv de plasma. Se isso não é o fundo do poço o que seria?
Desesperada, com os pais morando distante, Kitty visita sempre Constance no hospital para ouvir seus conselhos, mas ela acaba morrendo e deixa para ela uma lista de 100 nomes, sem nenhuma informação a mais. é isso que ela encontra e não sabe o que fazer.
Começa aí a tentativa de Cecelia de fazer algo tão bom quanto P.S Eu Te Amo mas que não consegue ser tão original e perfeito quanto a história citada.
Gostei da ideia da autora de procurar pessoa por pessoa e entender o que Constance queria com elas- já que as pessoas parecem não conhecê-la e nem fazem a menor ideia de porque tem seus nomes na tal lista - mas ao conseguir contato com a primeira começamos a ver que os sinais estão lá, a senhora de 85 anos que tem uma história comum mas ao mesmo tempo forte e que a faz voltar para visitá-la outras vezes. São 100 nomes e cada um deles há histórias simples mas que nos fazem parar para pensar em como a vida é mesmo feita de altos e baixos.
A maior lição para Kitty ela já sentia mesmo antes de terminar sua matéria sobre " A lista", a de que não devemos julgar antes de conhecer a verdade, me lembrou muito locais onde há a pena de morte e que o suspeito depois é inocentado. Há crimes que existem dúvidas e o de Colin ( o homem que é acusado injustamente) é um deles. Mais do que um aprendizado o livro é sobre se conhecer, conhecer os outros e perdoar, não somente aos outros, mas a si mesma. Leiam!

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/06/resenha-lista-novoconceito.html

bia prado 09/06/2015

Simplesmente tocante
A Lista conta a história de Kitty Logan, que está na lista negra em posição de jornalista após um erro escandaloso envolvendo um professor. Com seu nome manchado, ninguém mais a leva a sério ou quer trabalhar com a mesma. E, para piorar, sua melhor amiga e editora chefe, Constance, faleceu recentemente. Uma matéria envolvendo 100 nomes foi a última coisa que sua mentora lhe deixou e, sem saber, esta pode ser a chave que mudará a vida de Kitty. Determinada a desvendar esta charada e reconstruir sua autoconfiança, ela se joga de cabeça na investigação. E eu fui junto. Nunca tinha lido um livro mistério-drama (nem sabia que isso era possível), mas foi o que encontrei aqui. Ao mesmo tempo que criava especulações malucas que reunissem os nomes, também me emocionei com algumas histórias (pode até ter rolado uma lágrima, fica em suspense). Fui cativada, e a autora fez um trabalho maravilhoso retratando tantas pessoas "normais", mas cada um com sua própria personalidade. Amei aprender sobre todos eles separadamente, e achei ótimo quando finalmente se juntaram, formando um grande conceito. Meu coração de manteiga até aqueceu de tão verdadeiro e bonita que a conclusão é.
Kitty me conquistou desde que o primeiro capítulo, especificamente quando pergunta para Constance qual história ela gostaria de ser escrita, mas por algum motive nunca a escreveu. Achei-a sensível, criativa e em muitas partes me relacionei com ela. Se mostra intrigada e comprometida em fazer uma bela homenagem a amiga, apesar de sua vida pessoal e professional estar em ruinas. Conforme vai ouvindo as histórias das pessoas entrevistadas, eles vão fazendo o mesmo por Kitty, fazendo-a sentir bem consigo mesma e lhe dando a confiança de que precisa para escrever a matéria. Seu crescimento como personagem é evidente e gostei da forma como deu a volta por cima.
Tem algo encantador nas narrativas da Cecelia e neste não foi diferente. A autora soube balancear muito bem aventura, humor, amor e esperança. E é por conseguir tocar meu coração com esse livro charmoso que super recomendo.

site: https://instagram.com/p/3mG53PhbWD/?taken-by=trechosdelivros

La Oliphant 07/06/2015

Sua próxima ressaca literária
A Lista é uma daquelas leituras que vai fazer você se perguntar um monte de coisa sobre si mesmo. Durante todo o livro, a cada nova história que surgia, a cada acontecimento, eu começava a me perguntar se eu me via daquela forma, ou como aquela história e aquele personagem se encaixava na minha vida.

É um livro para as pessoas que falam muito e ouvem pouco, sinceramente. Faz você questionar as histórias que passaram por você, e você simplesmente não ouviu porque estava ocupado demais procurando por outra coisa na timeline do Facebook. Acho que vocês entenderam como eu fiquei fascinada com cada capítulo dessa história, certo?

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/a-lista-por-cecelia-ahern

Mariana Knorst 03/06/2015

A Lista
Cecelia Ahern ficou conhecida pelo livro P.S. Eu Te Amo, publicado em 2004 e adaptado para os cinemas em 2007, sendo que a partir daí a jovem autora escreveu uma série de livros de sucesso, dentre os últimos Simplesmente Acontece (também adaptado recentemente para os cinemas) e A Lista (tema desta postagem).

Em A Lista temos mais uma história desencadeada pela morte de uma personagem, assim como em P.S. Eu Te Amo. Constance, uma editora respeitada no meio em que trabalhava, descobriu que possuía câncer, doença que a levou à óbito, e cuja melhor amiga, Kitty, é a protagonista da história.

Kitty, uma jovem e talentosa jornalista, trabalhava na revista de Constance e em uma emissora de televisão, sendo que nesta última Kitty acabou pisando na bola ao acusar injustamente, em rede nacional, um pai de família de abuso sexual, fato que lhe rendeu suspensão do emprego, um processo judicial e o início de todo o drama.

Um dia, em uma visita à Constance no hospital, Kitty a questiona se existia alguma matéria que ela gostaria de escrever e que até aquele momento não havia encontrado uma oportunidade, prontamente a editora diz que sim, mas que o assunto da matéria ela só revelaria na próxima visita da amiga. No entanto, a próxima visita nunca ocorreu porque Constance acabou falecendo.

Assim, com o ocorrido, a equipe da etcetera, revista de Constance, resolveu dedicar a publicação daquele mês à sua fundadora e Kitty ofereceu a ideia de realizar a homenagem ao escrever a matéria que a editora sempre quis escrever. Contudo, o problema de conseguir desenvolver a matéria era que Kitty não fazia a menor ideia de seu conteúdo e a única pista que havia conseguido era uma lista contendo o nome de 100 pessoas aleatórias.

Sem revelar muitas informações para evitar spoilers, posso dizer que a missão de Kitty serve como lição de moral e como uma forma de recolocá-la nos eixos (de certo modo segue a mesma "filosofia" utilizada em P.S. Eu Te Amo). Além disso, a história apresenta uma essência carismática, bastante sensível e com alguns toques de comédia, drama e até mesmo um suspensezinho, o que transforma a leitura em um processo fluído e com gostinho de quero mais.

Por fim, de forma resumida, ainda posso dizer que gostei bastante da história e do estilo da escrita (foi meu primeiro contato com a Cecelia, pois apenas havia assistido ao filme de P.S. Eu Te Amo), o que me deixou morrendo de vontade de ler os outros livros da autora. De outro lado, o único aspecto que fez com que o livro perdesse pontos na minha avaliação, foi a forte semelhança com a estrutura de P.S. Eu Te Amo (filme), o que deixou a história um pouco previsível. Mas mesmo assim, não vejo a hora de que a história ganhe uma continuação ou, melhor, uma adaptação cinematográfica (por favor!).

site: http://gargalhandopordentro.blogspot.com.br/2015/06/livro-lista-de-cecelia-ahern.html

Glauci 30/05/2015

E a protagonista, vira coadjuvante.....
Leitura Concluída: A Lista - Cecelia Ahern.

Um livro muito bem escrito, que nos leva a refletir sobre "a dor e a delicia de ser o que se é".
Cada um de nós temos uma história, cada um de nós fazemos coisas importantes, mesmo que achamos ser insignificantes. Todos temos sonhos, alguns bobos mas nossos. Temos talentos ocultos, mesmo que seja o de fazer com que os outros fiquem bem apenas com a nossa presença, e temos segredos: que muitas vezes precisam e podem ser compartilhados.
Cecelia nos leva para conhecer melhor a vida de seus personagens, através da jornalista Kitty, que de protagonista, passa a ser coadjuvante do livro, que resgata o valor próprio dos personagens, mas não consegue superar sua autopiedade (isso seria motivo de ficar chateada com a protagonista, mas é tão real e tão humano, que nem fiquei).
O livro nos transporta para a aventura de conhecer desconhecidos. Uma ótima leitura para ser feita sem criar expectativas, apenas embarcar. Sem planos, sem tentar decifrar um segredo que não existe, apenas olhar os personagens e escutar (ou melhor, ler,rs rs) o que eles têm para nos contar.... Por esses personagens/protagonistas serem tão reais, dou ★★★★★ (cinco estrelas).

PS: em alguns momentos a narrativa é bem lenta, principalmente nos momentos em que Kitty se sente humilhada, se sente culpada e se entope de auto piedade .... mas a Ana Santiago​ me ajudou a superar essas páginas! Rs

Biia Rozante | @atitudeliteraria 27/05/2015

APENAS PERMITA QUE O INESPERADO TE SURPREENDA, PORQUE É QUANDO MENOS SE ESPERA QUE O MELHOR ACONTECE.
Eu não ERA uma grande fã da autora, na verdade vivíamos uma relação de amor e ódio devido a outras obras dela que já havia lido, mas como disse não ERA, porque após ler “A Lista”, Cecelia ganhou totalmente minha admiração.

Confesso que quando li a sinopse fiquei alucinada e muito curiosa para ler o livro. Em minha mente nada controlada, milhões de possibilidade foram crescendo e quando me dei conta estava com as expectativas lá no alto, e apesar disso, em nenhum momento me senti decepcionada, pelo contrário FUI SURPREENDIDA. Ainda que tenha sentido falta de um epílogo.

A Lista é uma história de reflexão, um livro intenso que te obrigada a questionar e analisar a vida, e tudo a sua volta. Agora ao invés de, ser um ser humano normal caminhado e me relacionando com as pessoas na rua e no trabalho, fico me perguntando: Qual será a sua história?

Kitty Logan é jornalista e está passando por uma queda livre em sua vida profissional. Após cometer um erro em uma reportagem investigativa, para a emissora em que trabalhava. Seu nome está ameaçado e sua carreira também, para ajudar a deixar a situação ainda mais complicada, sua grande amiga e mentora também jornalista e fundadora da revista Etcetera em que Kitty ainda mantém um emprego, está perdendo a batalha contra o câncer.

Um pouco antes de falecer Constance entrega a Kitty uma fonte de esperança e uma nova perspectiva, a chave para um recomeço, uma caminhada para o autoconhecimento. O problema, é que tudo isso vem em formato de uma lista, uma folha com cem nomes escritos e só. Nenhum endereço, nenhum número de telefone ou qualquer informação válida. Apesar de ficar desorientada, perdida e aflita, não conseguindo compreender exatamente o que tem em mãos, Kitty embarca nessa missão “quase impossível”. Escrever uma matéria que homenagearia sua amiga e em troca limpar sua reputação. O problema é que ela tem apenas duas semanas para isso. Contatar as cem pessoas, descobrir o que significa a lista, e o que as une, em que momento essas cem pessoas se relacionam.

E foi então que me surpreendi com a obra. A história deixa de focar apenas na Kitty e seu drama, e passa a explorar os demais personagens que vão surgindo ao longo do enredo. Novas histórias vão aparecendo e você vai sendo sugado, e envolvido para o meio de tudo aquilo, e quando se dá conta os olhos estão lacrimejando o coração está acelerado, a respiração presa, e você completamente apaixonado pelo livro.

(...) Todo individuo em qualquer parte do mundo tem uma história para contar. Talvez pensemos que somos pessoas comuns, que nossa vida é entediante(...) Mas a verdade é que todos nós fazemos coisas fascinantes, admiráveis e das quais deveríamos sentir orgulho...

Costumamos ser escravos da nossa rotina, permitimos que acontecimentos a nossa volta, e pessoas as quais consideramos “influentes e interessantes” nos ofusquem, nos façam sentir menos do que realmente somos. Menosprezamos nossa própria existência e o significado que a nossa vida tem. Quantas vezes nos perguntamos, por que nasci? Será que só eu passo por isso? Existe uma vida melhor? Ou nos comparamos e ficamos inquietos, resmungado sobre como a vida de Fulano é melhor, como Ciclano tem uma rotina mais agitada, e que Beltrano faz algo de bom perante a sociedade. E em meio a tudo isso, nós nos esquecemos do que realmente tem valor. Esquecemo-nos de como somos importante para as pessoas a nossa volta, o poder que temos de ajudar aos outros e que se pararmos para conversar e nos abrir, temos uma linda história para contar, um fato marcante que de alguma forma te guiou para o que você é hoje.

Porque a vida é isso, é um livro aberto no qual vamos rascunhando, riscando, aprendendo e reescrevendo a cada novo amanhecer. Não somos como um artigo, um arquivo que pode ser redigido, editado e revisado, mas ainda assim somos corajosos e nos esforçamos para escrever da melhor maneira possível e ao invés de apagar os erros, nós os rabiscamos e ele fica lá registrado nos lembrando de não voltar a cometê-los.

Cecelia Ahern me proporcionou uma leitura prazerosa e tocante. Seu livro realmente mexeu comigo, e assim como eu aprendi, extrai algo de positivo e extraordinário dessa obra, eu sei que você também vai, porque A Lista, é sobre nós. Sobre seres humanos normais, com historias reais, e nos mostrando o lado bom e ruim da vida.

A Editora Novo Conceito deixo meu muito obrigada e parabéns pelo trabalho maravilhoso realizado no livro, a capa é brilhante e encantadora e a diagramação perfeita. Cada detalhe está incrível nos proporcionando uma leitura ainda mais maravilhosa. (Amei o tamanho das abas e a seleção de cores).

site: http://letraselivros2.blogspot.com.br/2015/05/resenha-lista-cecelia-ahern-editora.html

Valdirene.Perez 26/05/2015

Como todos os livros da Cecelia Ahern, a trama se desenvolve meio lenta, a parte narrativa é extensa demais, porém depois voce começa a se envolver com os personagens, seus conflitos, enfim, o final é bem emocionante.

MiCandeloro 25/05/2015

Delicado e reflexivo!
Katherine Logan era uma jornalista de faro apurado e muita curiosidade correndo nas veias. Depois de construir uma carreira de sucesso na Revista Etcetera, foi contratada para cobrir notícias no programa de televisão Thirty Minutes.

Logan queria virar uma estrela. Não se contentava mais com matérias medíocres, como as que escrevia antes. Katherine estava em busca do seu primeiro grande furo de reportagem, e conseguiu! O problema é que, para isso, a jovem pôs de lado as premissas básicas do jornalismo investigativo e não agiu com ética, muito menos com prudência, deixando de averiguar a veracidade dos fatos que apresentou para milhares de pessoas e prejudicando uma em especial.

Agora, a emissora de TV e Katherine estavam sendo processadas num montante milionário. A sua imagem e credibilidade havia sido queimada perante a todos e a repórter passou a ser alvo diário da revolta popular, tendo seu apartamento frequentemente vandalizado, sem ter para onde fugir.

Kitty só tinha uma pessoa com quem contar: Constance, sua amiga, mentora, fundadora e editora da Etcetera, mas não por muito tempo, já que Constance estava morrendo de câncer. Ela era a única que conseguia enxergar a verdadeira essência de Kitty e sabia que a mesma conseguiria dar a volta por cima. Só lhe faltava um pouco de motivação, que chegou no formato de uma lista.

Antes de morrer, Constance confessou à Kitty que havia uma história que gostaria de ter escrito, mas que nunca escreveu. Uma história que surgiu de uma ideia ousada um tempo atrás e que ajudava a manter a sua mente ocupada enquanto estava no hospital. Kitty se convenceu de que deveria escrever a tal história pela amiga. Esta era a sua chance de fazer uma boa matéria, limpar seu nome e, ainda por cima, prestar uma justa homenagem à Constance.

Entretanto, Kitty não tinha a mínima ideia sobre o que se tratava a tal reportagem. Constance não lhe deixou detalhes, apenas uma lista com 100 nomes de pessoas que nunca ninguém tinha ouvido falar. Kitty tinha menos de duas semanas para localizar estes sujeitos, descobrir o que Constance queria com eles, entender o ponto comum entre todos e redigir a notícia.

Quando os nossos valores estão corrompidos, será que conseguimos ver um palmo diante do nariz?

"Alguns dizem que não devemos agir com base em nossos medos, mas, se não houver medo, onde estará o desafio?"

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Desde que soube do lançamento de A Lista, fiquei maluca para lê-lo. Me tornei fã de Cecelia Ahern por causa do livro A vez da minha vida, que mexeu demais comigo e, de certo modo, tinha expectativas de que o mesmo fosse acontecer com essa obra.

Narrada em terceira pessoa, A Lista tem uma escrita delicada, profunda e completamente reflexiva, como tudo o que Cecelia escreve. Entretanto, durante boa parte do texto, tive dificuldades de me conectar com a história simplesmente por não compreendê-la, assim como Kitty.

De certo modo, imaginei que o enredo fosse versar sobre as investigações que a jornalista faria para encontrar as tais 100 pessoas, apresentando suas dificuldades, percalços e o seu amadurecimento ao longo da jornada. Em suma, o meu interesse estava em Kitty e na matéria que ela estava tentando escrever.

Todavia, logo no início, percebi que a trama passou a girar em torno dos personagens que integravam a lista e que, ao longo das páginas, iam contando sobre as suas vidas. Eu não queria saber deles, não queria saber o que eles tinham para falar e muito menos compreendia a ligação que todos tinham em comum, e isso me deixou um pouco frustrada.

Por mais que A Lista não tenha sido exatamente o livro que esperei que fosse, fiquei totalmente presa à história da metade para o fim, quando as coisas realmente começaram a acontecer. Gostei muito de presenciar o amadurecimento de Kitty e o processo que ela teve que passar para se redimir e tentar corrigir seus erros. Ademais, rolou uma road trip na obra que foi demais! E eu adoro esse tipo de aventura, então super valeu a pena.

O final foi muito emocionante e nos ensinou que todos somos pessoas especiais e temos boas histórias para contar, basta prestarmos atenção uns nos outros e termos o interesse de nos envolver e de conhecer estranhos que podem vir a transformar as nossas vidas.

"Todo indivíduo em qualquer parte do mundo tem uma história extraordinária para contar. Talvez pensemos que somos pessoas comuns, que nossa vida é entediante (...). Mas a verdade é que todos nós fazemos coisas fascinantes, admiráveis e das quais deveríamos sentir orgulho. Todos os dias as pessoas fazem coisas que não são comemoradas. Coisas que deveriam ser estampadas nos jornais. Os heróis anônimos, as pessoas que não se consideram heroínas porque estão fazendo simplesmente o que acreditam que têm de ser feito em sua vida."

Cecelia nos propõe, com A Lista, uma mudança de perspectiva, convidando a nos libertarmos dos casulos individualistas e egoístas que vivemos, sempre rodeados nos nossos umbigos, reclamando dos nossos problemas e choramingando pelas nossas derrotas, para olharmos para o outro e valorizarmos a tudo o que nos cerca.

"Kitty finalmente sentiu que estava chegando a algum lugar. Ela havia conseguido uma parte muito pequena e estava começando a conhecer as pessoas mais a fundo, a camada que todos nós escondemos, o que havia por detrás da máscara, da gentileza social, da insegurança."

Posso confessar uma coisa? Depois de ler A Lista, fiquei com muita vontade de passar pela mesma experiência que Kitty passou, de abordar estranhos na rua e me aproximar deles. Então, se você não me conhece e receber um telefonema meu, já sabe do que se trata.. hehe.

site: http://www.recantodami.com/