Neve na Primavera

Neve na Primavera Sarah Jio




Resenhas - Neve na Primavera


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Marcos 19/10/2015

Vera Ray trabalha como camareira no turno da noite de um hotel em Seattle, Estados Unidos. Estamos em 1933, mais precisamente no dia 2 de maio. Ao sair de casa ela ainda fala com Daniel, seu filho pequeno, que cria sozinha. O pai sumiu logo após ela dizer que estava grávida e sua família mora longe. Sua rotina é puxada, ter que deixá-lo não é fácil, mas mesmo assim ela tem de sustentá-lo sozinha e se esforça dia e noite para tal. Porém naquela noite a previsão do tempo indica que a maior nevasca da história da cidade está para cair. Com o coração aflito, ela o deixa e segue para o seu turno.

Ao voltar de casa no dia seguinte, Vera percebe que tudo está muito silencioso. Ao ir para o quarto de Daniel, ela percebe que ele não está lá. Desesperada, ela sai pelas ruas em busca de seu filho, mas encontra apenas o seu ursinho de pelúcia, jogado sobre a neve. Ainda assim ela não desiste e junta esperanças para encontrá-lo. Para isso, ela conta com a ajuda de um policial local. Tudo indica que Daniel foi sequestrado.

A história dá um salto no tempo e chegamos aos dias atuais. Claire é uma jornalista que tenta salvar seu casamento do fracasso. Há um ano um grande acidente transformou a sua vida para sempre e o trabalho se tornou a única forma de não ficar lembrando o tempo todo do acontecido. No dia 2 de maio de 2013, uma nevasca tão grande quanto a que ocorreu 80 anos antes, está para acontecer. Com isso, Claire então fica com a incumbência de escrever uma reportagem sobre a anterior. Durante a pesquisa ela descobre um recorte de jornal com a notícia do desaparecimento de Daniel. A partir dali, ela decide ir em buscas de pistas sobre a resolução do caso do garoto e tenta devolver a paz àquela família tão sofrida.

Neve na Primavera é o segundo livro de Sarah Jio publicado no Brasil, e também o segundo dela que li. A autora costuma usar elementos de drama, mistério, em pequena escala, e romance em seus enredos e com esse não foi diferente. O primeiro livro dela, As Violetas de Março, também tem resenha aqui no blog.

O livro me fisgou desde a primeira linha e não consegui parar de ler até chegar ao desfecho final. A escrita de Sarah é deliciosa, em vários momentos nem percebi que estava lendo, de tão conectado às cenas que eu estava. Essa é uma história sobre o poder do amor ao longo do tempo e como não há limites para fechar ciclos em suas vidas. É emocionante acompanhar a jornada de cada personagem e ver que são sempre guiados pela fé e pela esperança.

Os capítulos se alternam ora com a visão de Claire no presente, ora com a de Vera no passado. A linha narrativa que a autora construiu, aliada a esse formato de organização do texto, funcionou muitíssimo bem para a proposta do livro. À medida que a jornalista descobria um fato novo sobre a história, tínhamos esse fato destrinchado no capítulo posterior. Tudo isso contribuiu bastante para as doses de mistério que o livro traz.

Eu sempre detesto flashbacks gigantes, com centenas de páginas, em livros. Sempre que isso acontece, ao voltar para a história original, fico completamente perdido e me esqueço do que estava acontecendo anteriormente. Sarah Jio conseguiu resolver esse problema com perfeição. Ela dilui, ao longo da narrativa, os elementos do passado de modo a, ao mesmo tempo, não ficar longo demais e conseguir prender o leitor com a alternância de pontos de vista.

Recomendo demais a leitura a todos que gostem de livros nesse formato.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/10/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio.htmlv
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PorEssasPáginas 08/10/2015

Esta é uma história tocante de uma mãe, Vera Ray, em um momento de extrema necessidade, que perde seu filho e tenta de tudo para encontrá-lo. Décadas mais tarde a história de Vera Ray volta à tona quando um fenômeno climático volta a acontecer, a neve na primavera, e a repórter Claire Aldridge deve escrever um artigo sobre o fenômeno. E é aí que as vidas das duas mulheres se cruzam.

Ao longo do livro acompanhamos, entre capítulos intercalados, toda a angústia de Vera à procura de seu filho e os fantasmas que tumultuam a vida de Claire e seu casamento. Descobrimos aos poucos como foi a busca de Vera até o fim e o que aconteceu no passado de Claire que a atormenta tanto.

É um livro muito tocante e sensível, que fala de forma muito especial sobre o amor de uma mãe por seu filho e a tragédia de perdê-lo. Outra coisa que gostei muito do livro são as idas e vindas entre passado e presente. Se vocês já leram resenhas anteriores minhas devem ter percebido que adoro este recurso para prender o leitor.

Infelizmente, por outro lado, o livro traz tantas coincidências, mas muitas mesmo, que acaba quase virando ficção científica. rs E chega um momento do livro que as coisas ficam meio óbvias e previsíveis, o que decepciona um pouco.

Gosto da forma como a Sarah Jio e provavelmente vou lhe dar mais uma chance.

Este livro é ótimo se você estiver procurando um drama leve para passar o tempo.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-neve-na-primavera
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Juliana 04/10/2015

Neve na Primavera, de Sarah Jio, conta a história de Claire Aldridge, uma jornalista que está passando por um problema em sua vida pessoal, em razão de um acidente e de seu casamento, que parece estar ruindo um pouco a cada dia. Ela é escalada pelo seu chefe para escrever uma matéria sobre a nevasca que assolou a cidade naquele dia, 2 de maio. É a segunda vez em oitenta anos que este fenômeno acontece e, apesar de inicialmente Claire achar que não tem realmente muito o que escrever sobre o assunto a não ser a enorme coincidência de datas, logo ela descobre uma notícia de um jornal muito antigo, sobre o desaparecimento de Daniel Ray, um garotinho de apenas três anos de idade.

Tocada pelo mistério do desaparecimento do garoto, que permaneceu este tempo todo sem solução, Claire começa a pesquisar e investigar o que realmente aconteceu naquela época. A busca acaba se tornando algo muito pessoal para ela, que pecebe que o desfecho deste caso pode estar mais perto do que realmente imagina.

A história de Neve na Primavera é narrada do ponto de vista de Claire, em 2013 e de Vera, em 1933. Aos poucos, vamos sabendo o que aconteceu no passado, ao mesmo tempo em que Claire faz suas descobertas nos dias atuais. A trama vai se fechando em torno das duas narrativas, construindo aos poucos o quebra cabeças que é o desaparecimento do garoto.

Gostei bastante da premissa da história, principalmente por abordar, ainda que de forma leve e sutil, não só a questão do sofrimento pela perda de um filho, mas também a autodestruição que a falta de comunicação e a falta de perdão geram para o indivíduo e seus relacionamentos. A escrita de Sarah Jio é bastante delicada e usa um vocabulário leve e gracioso, sem uso de termos muito coloquiais. A leitura é rápida e envolvente, repleta de descobertas e novidades ao longo dos capítulos.

Entretanto, não posso afirmar que é um dos melhores livros dos últimos tempos. Apesar de ser uma excelente distração, e uma história bonita, há coincidências demais. O tempo todo parece que as coisas se resolvem como em um passe de mágica. Claro que há aquelas situações em que fica claro o esforço do personagem em resolver algum mistério, mas na grande maioria das vezes, a impressão que temos é que as coisas caem do céu, de bandeja no colo de Claire.

Sem falar que, em algumas cenas, é muito previsível o desenrolar, e isso acabou me incomodando um pouco. Por exemplo, em uma das cenas Claire insiste em não atender a chamada do marido, e isso é exaustivamente destacado no capítulo, depois de ele ter feito algo que a magoou. Claro que, destacar tanto isso só poderia significar que ele estava ligando para dar uma notícia séria. E foi batata. Nada que seja essencial para a trama, mas que deixa a obra com um tom adolescente demais para uma história com personagens que já passaram dos trinta anos.

De um modo geral, porém, a história vale a pena e eu certamente recomendo sua leitura. Foi o primeiro livro da autora que li, mas quero ver se leio outros, para poder fazer uma comparação adequada.

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/06/13/resenha-neve-na-primavera/
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The Best Words Br 03/10/2015

Resenha The Best Words Br
O livro conta a história de duas mulheres que viveram em épocas bastante diferentes, mas que são unidas por um evento totalmente fora de época... uma grande nevasca em plena primavera deixou a cidade de Seattle embaixo de neve.

A primeira vez foi em 1933, onde se passa a história da nossa primeira personagem - Vera Ray.

Vera é uma jovem humilde que se apaixona por um rapaz de classe alta chamado Charles. Um amor digno de um verdadeiro conto de fadas, porém nem todos aceitam o romance dos dois. A família de Charles, principalmente sua irmã, não a vêem com bons olhos. Os distratos recebidos por Vera por parte da família de Charles fazem com que ela se afaste de seu grande amor para não atrapalhar o convívio da família em questão.

No entanto, Vera não imaginava como seria carregar em seu ventre o fruto desse amor sem a ajuda do pai.... mas, mesmo com muitas dificuldades, Vera vai criando Daniel da maneira que pode. E como ela precisava trabalhar para sustentar seu menino e como não tinha com quem deixá-lo, ela sai para trabalhar e o deixa dormindo em casa sozinho.

Neste exato dia a grande nevasca fora de época acontece e, por isso, Vera demora muito para chegar em casa. E o que ela mais temia acaba acontecendo: Daniel desaparece sem deixar rastros.... Assim, Vera se desespera e começa sua saga a procura de seu menino.

Na Seattle de hoje, mais precisamente no dia 2 de Maio, uma nova nevasca acontece fora de época. Diante deste fenômeno raro é que surge a história de nossa segunda personagem - Claire Aldridge, uma jovem jornalista que passa por um momento muito delicado em sua vida pessoal. Sem ânimo para fazer suas matérias, seu chefe a designa para cobrir o fenômeno da grande nevasca.... evento raro que só aconteceu 2 vezes: em 1933 e no ano atual. Meio que a contra gosto, ela decide procurar sobre o que houve na nevasca de 33 e descobre que houve um desaparecimento de uma criança de 3 anos e, ao investigar os artigos antigos, percebe que nada fora feito para desvendar o sumiço do pequeno Daniel.

Claire decide tomar as dores de Vera e, mesmo tendo se passado tanto tempo, decide investigar o que realmente aconteceu.

O que Claire nem desconfiava é que ela teria uma grande surpresa em suas investigações. Um elo a une com esses acontecimentos do passado.

Mas que mistério é esse??

Leia essa incrível obra e desvende o desfecho da incrível história de Claire e Vera e o que há de tão comum entre as duas.

*************
Cara, eu sei que muitas das vezes eu sou bastante repetitiva aqui, mas o que eu posso fazer se a nossa incrível parceira Novo Conceito só nos manda livros maravilhosos?

O que falar de uma história de duas mulheres de décadas diferentes, mas com muito em comum??

Esse enredo é simplesmente perfeito!!!!

Não sou tão sensível como a Alê, mas preciso ser honesta com vocês, esse livro me fez chorar de fato. É realmente uma história lindíssima e que te prende do início ao fim.

O livro é muito bem redigido e, mesmo tendo trechos de Vera e outros de Claire, em épocas totalmente diferentes, o leitor não fica confuso, ou seja, conseguimos distinguir bem cada momento.

Ahhhh.. preciso falar para vocês: eu sou meio do fantástico mundo de Bob, então, eu viajo mesmo naquilo que estou lendo. Nesse livro, tem um personagem Russo que se chama Svein. E no que minha cabecinha pensou?
Isso mesmo, no Alce do desenho Frozen...rs....ele é lindinho também, né?? rs

Bom, mas voltando ao livro, eu super, hiper, mega recomendo e sem medo algum de errar, pois vocês irão amar!!!!

site: http://thebestwordsbr.blogspot.com.br/2015/07/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Lu 21/09/2015

Vera Ray vive em Seattle no ano de 1933 e trabalha como camareira no Olympic Hotel para sustentar seu filho de três anos, Daniel em uma época em que a recessão econômica é marada pela miséria e desemprego. Já na Seattle de 2010, Claire Aldridge é jornalista e está se recuperando de um acidente que, há um ano, abalou sua vida e seu casamento, sua vida está sem estímulos, até que a história de Vera e Daniel Ray invade sua vida.

No começo, Claire acha que a matéria é bobagem, mas conforme vai descobrindo a história de Vera e Daniel, vamos embarcando junto a ela numa busca angustiante para saber o que aconteceu com o pequeno garoto de três anos que sumiu na primavera de 1933.

Peguei "Neve na Primavera" já sabendo que iria amar a história. Adoro livros que mesclam histórias do passado com o presente e Sarah soube conduzir a história com maestria, sem nos deixar perdidos, mas nos deixando completamente ansiosos e curiosos, torcendo por Vera e Daniel a cada pagina, ao mesmo tempo que vamos nos apegando a Claire e seus problemas pessoais.

Em algumas partes, Claire se tornava um pouco repetitiva com seus problemas, com seus dramas, sem passar por cima e continuar a vida. Infelizmente ela continuava a se martirizar como única culpada e isso me irritou um pouco, mas não durou o livro todo, eram só alguns momentos depressivos da personagem que não eram muito longos.

Não tenho filhos, mas um dos meus grandes sonhos é ser mãe e não consigo imaginar nem perder meu gatinho, imagina perder um filho. Fiquei muito, muito ligada a Vera durante toda a história. Entendi cada sacrifício que ela fez para encontrar o filho, cada coisa que ela se rebaixou a fazer, tudo para achar seu pequeno Daniel e ela foi uma mulher MUITO forte.

Quando, enfim, o desaparecimento de Daniel Ray é desvendado, meu queixo caiu. Literalmente caiu. Li o parágrafo sobre toda a história e meu queixo lá, caído, chocada com as revelações. Pensei em algo parecido com o que aconteceu, mas não imaginava que estava tão na cara e eu não tinha visto, ao mesmo tempo fiquei completamente surpresa.

Enfim, "Neve na Primavera" se tornou um dos meus livros favoritos. Sarah tem uma escrita maravilhosa e, apesar de algumas partes lentas durante o livro, ela consegue nos prender até o final com uma verdadeira história de amor em todos os sentidos. Posso usar vinte elogios, mas nunca conseguirei dizer o quanto essa história é maravilhosa.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/08/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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C. Aguiar 20/09/2015

Vera Ray é uma mulher que trabalha muito para que seu filho, o pequeno Daniel, tenha as condições minimas para sobreviver. Como não pode levar o filho para seu trabalho no hotel ela tem de deixá-lo dormindo em seu apartamento e ir trabalhar no turno da noite. É nesse momento que começa o sofrimento de Vera.

Uma grande nevasca desabou na cidade e Vera tenta de tudo para chegar antes que Daniel possa acordar, porém ao chegar em seu apartamento ela depara-se com o pior, pois o filho não está dormindo e muito menos está no local. Com isso a busca por Daniel começa e a única coisa que a mulher consegue encontrar é apenas o bicho de pelúcia do filho jogado na neve.

Vários anos se passaram após o sumiço de Daniel e no mesmo dia (2 de maio) acaba tendo outra nevasca e o editor da repórter Claire acaba pedindo para que ela escreva uma matéria sobre isso, mas o que ela poderia encontrar de tão interessante nesse evento? É assim que Claire depara-se com a história do desaparecimento de Daniel e resolve investigar. Afinal, ele foi encontrado ou não?

A autora intercala cada capítulo com uma das personagens e vamos acompanhando o mistério do ponto de vista de cada uma, fora isso cada personagem tem outros dramas pessoais para lidar fazendo com que o leitor seja apresentado a mulheres fortes que tentam fazer de tudo para superar os obstáculos.

Mesmo com todo o mistério eu consegui descobrir algumas coisas muito antes de finalizar a leitura. Confesso que isso me desmotivou um pouco porque pareceu óbvio demais (eu descobri sobre o Daniel depois de ler 112 páginas), mas o mistério foi revelado de fato apenas no final. Li para confirmar (vai que algo me surpreendia) e acabei acertando, mas fiquei feliz pelo modo como a autora ligou algumas pontas e foi por causa disso que o livro levou uma nota razoável, pois se não fosse isso a leitura seria decepcionante demais!

As personagens fora muito bem construídas, mas eu preferia os capítulos narrados pela Claire do que os capítulos da Vera. Não consegui me conectar muito com ela e isso não me ajudou durante a leitura.
É um livro sobre amor, dor, aceitação, relacionamentos e acima de tudo mostra a força de vontade de duas mulheres tentando vencer as adversidades.

A autora escreve muito bem, mas eu esperava um pouco mais depois de todas as opiniões positivas acerca desse livro. No mais foi uma boa leitura, porém nada que me marcou muito.
Não me recordo de achar qualquer erro e a diagramação da editora está de parabéns.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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estantedasuh 19/09/2015

Neve na Primavera - Blog Era Uma Vez o Livro
Vera Ray é uma jovem pobre que trabalha desde cedo para se sustentar. Ela nunca teve uma vida fácil. Nos anos de 1930 a vida era muito complicada em Seattle, havia uma divisão muito tênue entre a sociedade os ricos e pobres. Mas a vida de Vera começou a mudar especificamente no ano de 1933, quando ela perde o seu filho Daniel.

Claire Aldridge é jornalista do Seattle Herald. Ela há um ano teve uma perda muito grande. Depois disso ela não foi à mesma, seu casamento está abalado e ela não sabe como consertar. No seu trabalho Claire recebeu do seu chefe a incumbência de escrever uma matéria sobre uma nevasca que aconteceu na mesma data a mais de 80 anos atrás. E é ia que Claire descobre uma história muito interessante, um menininho havia desaparecido na mesma data, Daniel Ray. Claire ficou fascinada pela história e irá tentar descobrir qual foi o desfecho dela.

Gente que livro foi esse! Estou com ele na cabeça até agora. Uma história muito, muito emocionante. O livro conta histórias de duas mulheres, Vera que está em busca do seu filho desaparecido e Claire que está com um dilema no casamento e na sua vida mesmo. As histórias se passam em anos diferentes Vera no ano de 1933 e vera no ano de 2011 mais ou menos.

Nós leitores vamos desvendando os fatos junto com Claire. O que deve ter acontecido com o menino Daniel? Será que ele foi morto ou sobreviveu? Eu fiquei o tempo todo tentando decifrar o que teria acontecido, mas jamais imaginaria um desfecho melhor do que a autora criou. Ao mesmo tempo vemos Claire dar um rumo pra sua vida e torcemos para que seu casamento aguentasse todos os problemas que estavam passando.

Esse livro me tocou muito, fiquei triste pela Vera, não me imagino perdendo o meu filho. Deve ser a dor maior do mundo. Você não saber como ele está, se está comendo, se está bem agasalhado e foram esses sentimentos que Vera me transmitiu. Claire me passou que mesmo com uma grande perda, temos que nos permitir sofrer, mas nunca nos deixar abater para sempre. Temos que dar a volta por cima e seguir em frete.

Além das duas personagens temos Dominic o dono de um café, que vai ajudar muito a Claire com os seus problemas. Abby a melhor amiga de Claire, Caroline melhor amiga de Vera, Sr. Ivanoff um faz tudo muito simpático e muito importante para desvendar parte dos mistérios. Charles o grande amor da vida de Vera, Ethan o marido de Claire e Warren um dos personagens principais dessa história.

A capa do livro é linda, a diagramação é simples e não vi erro de ortografia. A Novo Conceito está de parabéns por ter trazido essa história para o Brasil. É um livro que super recomendo a todos que gostam de história emocionantes com finais surpreendentes.

site: http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/2015/09/neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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Saleitura 29/08/2015

"Nenhuma mãe deveria jamais perder um filho."
Neve na Primavera de Sarah Jio é uma leitura de tantos adjetivos que qualquer um será pouco para descrever a grandiosidade desta obra. Uma história que fala sobre a dor da perda, o perdão, o amor que nem mesmo o tempo pode apagar. A autora vai nos envolver em um drama cheio de mistério e suspense.

Vera Ray vive em Seattle no ano de 1933. Uma época de recessão econômica marcado pelo desemprego e a miséria onde Vera teve que se sujeitar a um emprego de camareira no Olympic Hotel. Passa por muitas dificuldades para poder sustentar a si e seu filho de três anos, Daniel.

Por trabalhar a noite tinha que deixar o filho sozinho em casa, pois não podia levar consigo. Isso a deixava com o coração partido, mas era necessário mesmo que o pouco que ganhava mal desse para pagar as contas. Tinha que priorizar o alimento e muitas vezes comprar um calçado, um agasalho para o filho deixando atrasar o pagamento do aluguel. Daniel não queria que a mãe fosse trabalhar. Ficava com medo e enfiava o rosto no focinho do seu urso, Max, esfregando o seu nariz. Tinha essa mania desde a infância. Sua mãe a cada dia ficava admirada “como ele era parecido com o pai. Se ao menos Charles estivesse aqui.” Com muito amor e paciência tentava explicar.
“-Logo a mamãe volta, querido - eu disse, beijando suas duas bochechas, macias e frias nos meus lábios.”

Queria poder contar com sua amiga Caroline, mas ela trabalhava no turno da noite também e tinha uma filha, Eva, que era uns meses mais velha que Daniel. Vera ficou receosa e ainda mais que Daniel contara que quando ia brincar no parque com Eva uma moça de chapéu ficava olhando para eles.

Quando saiu para trabalhar o tempo já ameaçava uma tempestade e “na manhã seguinte, o dia 2 de maio, uma nevasca desaba sobre a cidade”. Vera ao sair do trabalho se vê em dificuldades para chegar a casa.
“O apartamento não era longe, mas na neve, e com um buraco na sola do meu sapato direito, ele poderia muito bem estar a quilômetros. Mas não importava; Daniel era meu destino.”
Quando chega a casa ela não encontra Daniel e no início pensa que ele está brincando de se esconder, mas depois de correr por todos os lugares do apartamento ela ficou desesperada. Desceu as escadas e saiu correndo pela rua “abafada por uma camada de neve” e gritando pelo Daniel, perguntando a todos, mas sua busca foi em vão quando viu o urso do pequeno Daniel, Max, caído sobre a neve. Em prantos Vera apertou contra seu peito e embalou o Max como se fosse o seu Daniel. “Estremeci bem fundo. Meu filhinho tinha sumido.”

Claire Aldridge é uma jornalista e está se recuperando de um terrível acidente que enfrentou há um ano. Seu casamento está por um fio. Para Claire que está desgastada pela culpa e pela dor da perda, o trabalho no jornal é um estímulo.

Claire acordou com o toque insistente do telefone e vendo que seu marido, Ethan, já saíra para trabalhar, é obrigada a se levantar. Quando vai até a sala ao olhar para a janela se depara com tudo branco. “Uma tempestade de neve em 2 de maio? Inacreditável.” Atende ao telefone e é Frank, seu chefe no jornal, que vendo aquela neve em pleno mês de maio e estando quase no verão considera um caso raro. Verificando uns arquivos antigos ele constata que não é a primeira vez que ocorre uma tempestade dessas em Seattle. Que em 1933 nesta mesma data ocorreu uma tempestade de neve de final de estação.
“Mais de oitenta anos atrás, uma tempestade idêntica, uma gigantesca nevasca, paralisou completamente a cidade.”

Com isso estava Claire incumbida de fazer uma matéria sobre o fato de “duas nevascas ocorrerem na mesma data do calendário separadas por quase um século." A tempestade é chamada de inverno das amoras-pretas. Motivo pelo fato de que uma onda de frio ocorrer no final da estação onde as amoreiras estão em flor.

Ethan era editor-geral do jornal e sua família era dona dele. Mesmo tendo se casado com um Kensington assinava como Claire Aldridge, pois já o fazia antes e no lado profissional não havia motivo em mudar seu nome.

Com a ajuda de Abby, editora de pesquisa do jornal, que tem “o dom de descobrir fatos obscuros sobre qualquer coisa ou qualquer pessoa”, ela consegue matérias de fatos ocorridos em maio de 1933. A partir de uma notícia sobre o desaparecimento de um menino de Seattle com três anos de idade chamado Daniel Ray na manhã de 2 de maio, Claire começa uma busca para descobrir sobre esse caso sem solução. A dor e o sofrimento daquela mãe que perdera seu filho a comove e ela vai descobrindo fatos importantes. Será que pelo tempo teria alguém vivo para contar sobre essa tragédia?

“Existem mistérios que a neve não deve esconder.”

A cada descoberta Claire quer saber mais sobre o que aconteceu ao menino Daniel e vendo umas fotos velhas encontra uma que chama sua atenção.
“Então, olhei outra vez para a foto do jovem casal e imaginei o que havia acontecido na noite da maratona de dança. A foto fora tirada antes do nascimento de Daniel. Será que a Vera era feliz naquela época? E quem era esse homem, esse tal de Charles? Como essa foto foi deixada aqui?”

A cada capítulo as histórias de Claire e Vera vão sendo narradas. Lugares, esconderijos e segredos vão sendo descobertos. Passado e presente vão unindo a vida dessas duas mulheres e não tem como não se emocionar com essa história de amor, perdão, dor, perda que é levada a um desfecho lindo, emocionante e sem palavras. Muito suspense, mistério e grandes revelações vão tocar os corações dos leitores.

Sarah Jio que já nos encantou com o seu livro “As violetas de Março” mais uma vez nos presenteia com uma história fascinante que super-recomendo. E tem uma nota da autora ao final do livro que é muito interessante, pois nos conta o que a inspirou a escrever Neve na Primavera. Apaixonada por essa história que já está na lista das minhas favoritas.

Resenhado por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/atividades/post/user/55e19d0a99d9980c458b4934

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/08/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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Irene Moreira 29/08/2015

O que é um inverno de amoras-pretas?
Neve na Primavera de Sarah Jio é uma leitura de tantos adjetivos que qualquer um será pouco para descrever a grandiosidade desta obra. Uma história que fala sobre a dor da perda, o perdão, o amor que nem mesmo o tempo pode apagar. A autora vai nos envolver em um drama cheio de mistério e suspense.
Vera Ray vive em Seattle no ano de 1933. Uma época de recessão econômica marcado pelo desemprego e a miséria onde Vera teve que se sujeitar a um emprego de camareira no Olympic Hotel. Passa por muitas dificuldades para poder sustentar a si e seu filho de três anos, Daniel.
Claire Aldridge é uma jornalista e está se recuperando de um terrível acidente que enfrentou há um ano. Seu casamento está por um fio. Para Claire que está desgastada pela culpa e pela dor da perda, o trabalho no jornal é um estímulo.

Que saber sobre essas duas histórias que confrontam passado e presente?

Visite o blog Saleta de Leitura e leia a resenha completa que fiz sobre essa leitura emocionante.





site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/08/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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Thalita 05/08/2015

Claire ainda não se recuperou do acidente que sofreu há um ano, quem ela era tornou-se apenas uma sombra, e para piorar seu casamento está por um fio. O trabalho no jornal é sua única motivação.
Em uma manhã de maio, uma nevasca fora de época desaba sobre a cidade, Claire se vê obrigada a fazer uma matéria sobre esse fenômeno que acontece pela segunda vez em setenta anos.
Ela não estava nada feliz com a matéria, mas acabou descobrindo um caso não solucionado de um menino desaparecido na década de 1930, na mesma Seattle onde ela vive e no mesmo dia em que a nevasca fora de época aconteceu pela primeira vez.
Claire promete a si mesma chegar à verdade, que irá desvendar esse mistério e dar finalmente a justiça para aquela família. O que ela não sabia é que estava mais próxima desse caso do que imaginava... Os capítulos são alternados entre o ponto de vista da Claire e da Vera, mãe do menino desaparecido.
Achei muito legal esses capítulos alternados, pois você vê o que realmente aconteceu em 1930 e como tudo está sendo desvendado décadas depois.
Cada capítulo que acabava eu sentia mais vontade de ler para descobrir o que acontecia, e no final foi maravilhoso ver a maneira como tudo se resolveu.
Confesso que fiquei esperando mais capítulos quando cheguei no final, acho que se tivesse um epílogo eu teria gostado mais ainda desse livro.
Neve na primavera é um suspense muito bom, é uma estória que faz você refletir sobre o amor e o perdão.

site: https://instagram.com/p/4CnU9XuAxP/?taken-by=5livreiros
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Ana Luiza 31/07/2015

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books - www.mademoisellelovesbooks.com
Vera Ray é uma mãe solteira de Seattle de 1933. Sua vida gira em torno do filho, o pequeno e fofo Daniel, cujo pai nem ao menos sabe de sua existência. Para sustentar o menino que tanto ama, Vera trabalha arduamente como camareira de um hotel de luxo e às vezes precisa deixá-lo sozinho durante a noite para trabalhar, algo que odeia. E é em uma dessas noites que caí uma nevasca fora de época intensa e Vera chega atrasada em casa, apenas para encontrar a cama de seu filho vazia.

Daniel desapareceu e ao encontrar o ursinho de pelúcia favorito dele jogado sobre a neve, Vera tem a certeza de que seu pequeno foi levado por alguém. Entretanto, a polícia a trata com descaso e afirma que a criança fugiu. Sozinha, Vera fará de tudo para encontrar o seu filho, até mesmo mergulhar de volta no seu passado e reencontrar o único homem que amou na vida e que partiu seu coração: o pai de Daniel.

Na Seattle de 2010, Claire Aldridge é uma repórter que também perdeu seu filho e está com o coração partido. A trágica morte de seu bebê, que nem mesmo chegou a nascer, tirou todas as cores da sua vida e afastou profundamente seu marido, Ethan. Nas ausências cada vez mais longas de Ethan, Claire mergulha na sua dor, mesmo que já faça quase um ano desde o acidente. Entretanto, um dia ela é acordada por um telefonema de seu chefe, que quer que ela escreva uma matéria sobre a repentina nevasca fora de época que atinge a cidade, evento que acontecera também em 1933.

Assim, a história de Vera e Claire e seus bebês se cruzam. Daniel nunca foi encontrado e Claire sente que resolver esse mistério trará de volta paz para sua vida. Mas, conforme mergulha cada vez mais na matéria, a repórter esbarra com segredos antigos e acaba descobrindo que ela e Vera têm muito mais ligações do que imaginava. Conforme passado e presente se enlaçam, uma trama irresistível é tecida e o leitor se vê tragado para dentro de uma história sobre perda e amor incondicional.

Leia a resenha completa: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/07/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/07/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Vanessa Meiser 25/07/2015

Nossa, que livro!!!
Assim que iniciei a leitura de Neve na Primavera, já foi possível perceber a grandiosidade deste livro, a narrativa da autora é algo inimaginável e que surpreendentemente deu muito certo. Não deve ser nada fácil mesclar passado e presente com tantos ganchos de uma época com a outra, obra de mestre, sem dúvida!

Este livro começa pela narrativa da personagem Vera Ray em 1º de maio de 1933. Vera é camareira de um hotel de luxo e tem um filhinho de 03 anos - Daniel. É com muito custo que ela luta diariamente para colocar comida na mesa, para ter o que dar de comer ao filho que, mesmo tão novo é sempre tão compreensível e parece entender que tudo o que a mãe faz é por ele. Daniel é uma fofura e Vera, apesar da vida simples que levam, sente-se feliz só por tê-lo.
Este início de maio está sendo atípico, é primavera e uma nevasca inesperada e fora de época tomou conta de Seattle. O frio é de congelar e Vera precisa deixar Daniel sozinho em casa a noite toda para poder cumprir seu turno no hotel. Sua chefe a proibiu de levá-lo junto e não existe ninguém que possa ficar com o menino. Não há outra saída. Mesmo com o coração na mão, ela coloca o filho na cama e sai para o hotel.
Na manhã seguinte, após enfrentar a neve para chegar em casa o mais rápido possível, Vera se depara com a casa vazia, Daniel não está lá, em parte alguma. Desesperada ela sai para a rua a procura do filho e não o encontra, ela é incansável, mas, não têm êxito, Daniel parece ter evaporado. São tempos difíceis a partir de agora. Daniel era tudo para Vera e ela não sabe como prosseguir sem seu filho...
O 2º capítulo se passa na mesma Seattle, porém, no início de maio do ano de 2010 quando, um segundo episódio de nevasca pega de surpresa os moradores. Alguns ainda lembram ou já ouviram falar de quando isto ocorreu pela primeira vez, inclusive no mesmo dia, porém com 77 anos de diferença. Claire Aldridge é jornalista e está passando por uma fase muito difícil depois de ter sofrido uma grande perda. Ela e o marido estão lutando - cada um à sua maneira - para manterem o casamento de pé, em vista do que sofreram.
Claire é designada para cobrir a nevasca. Aparentemente, isto é apenas uma matéria sem importância e ela acaba se negando a fazê-la, no entanto, depois de muito insistir e de conversar com sua melhor amiga, também jornalista, ela cede e aceita fazer a matéria. Não demora para que fatos a respeito da primeira nevasca chamem a sua atenção, mais precisamente o sumiço do menino Daniel Ray, a mais de 70 anos. Claire fica intrigada com a notícia encontrada num jornal da época e se pergunta o que teria acontecido com o menino, se ele reapareceu, se sua mãe descobriu o que teria ocorrido... Eis que ela encontra algo em que se apoiar e tentar desviar o pensamento de sua própria dor.
Claire parte em busca de pistas para desvendar este mistério e a cada nova descoberta, mais ansiosa para chegar ao desfecho ela fica ainda mais quando fatos que pareciam simples acasos começam a lhe deixar espantada.
Bem, eu posso dizer que não estava preparada para a carga de sentimentos que este livro me proporcionou. Eu sou mãe e não posso imaginar minha vida sem minhas filhas, seja pelo motivo que for, simplesmente não consigo e não sei se sobreviveria caso algo acontecesse a elas. Não consigo imaginar a dor que Vera sentiu ao perceber que não encontraria Daniel, a incerteza de saber se ele estava vivo, se estava bem, se não estaria na rua, no frio, com fome, passando por todos os tipos de perigos que um garotinho de apenas 03 anos poderia enfrentar sem saber como enfrentar. É necessária muita força para seguir em frente na busca, levantar todos os dias e ter que lidar com a ausência daquele que mais ama. Claire também está vivendo o momento mais difícil da sua vida, tudo o que ela vem enfrentando há cerca de 01 ano, vai lhe deixar marcas profunda, feridas que nunca serão cicatrizadas, mas ela sabe que a vida não acabou e precisa voltar a viver, a trabalhar, a lutar pelo casamento que ameaça ruir, sua vida segue o curso e mesmo não querendo, ela precisa acompanhar.
Sarah Jio foi de uma sensibilidade sem igual neste livro. Ela soube exatamente como tocar em cada ponto frágil de suas personagens, soube conduzir com perfeição os acontecimentos que iam se desenrolando paralelamente durante toda a leitura, ou seja, num capítulo estávamos em 1933 e no outro já nos encontrávamos em 2010.
Foi impossível não engolir o livro, depois que você começa a lê-lo, não há mais como largá-lo. É lindo, é tocante, é profundo, é triste e ao mesmo tempo emocionante. Eu amei cada página lida e agradeço muito a NC pela publicação desta obra aqui no Brasil, recomendo a quem não tem medo de se entregar a uma leitura, de se deixar levar pelas emoções. Sem dúvida merece todas as estrelas deste mundo!!!


site: http://balaiodelivros.blogspot.com.br/
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Arca Literária 20/07/2015

leia uma super resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/neve-na-primavera-sarah-jio/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/neve-na-primavera-sarah-jio/
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Khrys Anjos 20/07/2015

Derretendo as emoções
Vera viveu na cidade de Seattle em 1933. Era uma mulher trabalhadora e honesta. Se apaixonou perdidamente por um dos hóspedes do hotel e viveu momentos de conto de fadas. Até se deixar levar pelo medo e acabar por perder a chance de ser feliz com o seu amado.

Eis que num dia incomum para a meteorologia durante o seu turno de trabalho o seu adorado filho Daniel desaparece misteriosamente sem deixar rastros.

Vera quase enlouquece e acaba por cometer um erro que a faz se sentir muito mal pois ia contra os seus princípios. Porém o que uma mãe desesperada não é capaz de fazer para encontrar o seu filho?

Mas infelizmente ela não teve muita sorte na procura e terminou por ser vítima de uma vingança cruel.

Agora na Seattle do nosso tempo é a vez da jornalista Claire mostrar a sua trajetória de vida ao se deparar com o mesmo fenômeno climático.

Ela é casada e está tendo problemas no relacionamento com o marido. Aquela alegria inicial da paixão parece estar se esvaindo criando uma oportunidade para que outra pessoa se aproxime.

Quando surge a história inacabada da Vera na sua vida esta lhe serve como uma âncora para mantê-la firme na superfície.

Ela passa a investigar o que aconteceu e termina por descobrir que um fato do passado pode interferir de forma brusca no presente.

Sua amizade com o Dominic vai lhe mostrando uma nova maneira de ver o mundo. E a faz ter a certeza do que ela quer na sua vida. Com isso em mente ela vai atrás do que realmente deseja e luta por sua felicidade.

O final é totalmente surpreendente.

A Sarah construiu uma história delicada e forte que nos faz repensar sobre as nossas escolhas.

Estamos tão acostumados a nos acomodar no trabalho, no relacionamento e no dia a dia que não percebemos que podemos estar deixando a felicidade escorrer por entre os nossos dedos.

Vera teve um momento de dúvida e preferiu fugir em vez de encarar o problema e buscar a solução. Quando tentou já era tarde demais.

Claire também ficou em dúvida mas não fugiu. Mesmo estando navegando no mar da incerteza conseguiu encontrar um porto seguro no qual atracar.

Mas a maior lição veio por parte do pequeno Daniel.

Este é um romance para aqueles que estão deixando a neve congelar o coração. Ele serve como o primeiro dia de Verão. O sol aparece de maneira mansinha até explodir a sua magnitude total e nos aquecer a alma.


site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/07/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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rafaellamv 18/07/2015

Emocionante!!! Recomendo!
"Desci a escada na ponta dos pés, coloquei outra tora na lareira, fiz uma oração em silêncio e caminhei até a porta da frente, trancando-a após passar por ela. Era apenas um turno. Estaria de volta em casa antes do amanhecer. Voltei até a porta e balancei a cabeça, tranquilizando-me. Era a única forma. Ele estaria seguro. São e salvo."

Este livro me surpreendeu positivamente. A princípio gostei da sinopse mas achei um tanto quanto clichê, mas não tem uma só linha de trivialidade deste livro. São duas histórias paralelas de diversos pontos de vista com os quais podemos nos identificar. O trecho citado acima pertence ao primeiro capítulo e mostra o coração aflito de uma mãe solteira que vive nos Estados Unidos durante a Grande Depressão da década de 30 e precisa deixar seu filho de apenas 3 anos em casa sozinho, pois precisa trabalhar, para que eles tenham o que comer e um teto sobre a cabeça. Neste mesmo dia ocorre um fenômeno climático raro, uma tempestade de neve em plena primavera.

O ano é 1933 e ao chegar em casa do trabalho Vera descobre que seu filhinho desapareceu. Ao encontrar o seu ursinho inseparável caído na neve o mundo inteiro parece sair de foco ao seu redor. O que uma mãe solteira, pobre e desnutrida pode fazer para recuperar esta criança? A polícia é de pouca ajuda, mas essa mãe que não consegue passar um minuto sem lembrar do filho não irá descansar enquanto não o encontrar.

No segundo capítulo avançamos para o ano de 2010 e conhecemos Claire Aldrigde, uma jornalista excepcional, bem sucedida, casada com o herdeiro de um dos jornais mais importantes da cidade. Uma mulher cujo coração se quebrou em mil pedaços após ser atropelada aos 8 meses de gravidez e perder seu bebê. A tragédia a atinge com tanta intensidade que mesmo um ano depois seu casamento já não é mais o mesmo, sua alegria de viver parece extinta e o brilho no olhar que encantava a todos está apagado. Ela não encontra motivação para trabalhar e suas matérias são cada vez mais simples. Porém, eis que acontece um fenômeno climático raro, uma tempestade de neve em plena primavera. Sim, quase 80 anos depois volta a cair neve na primavera.

Continue lendo a resenha no blog Romances & Leituras

site: http://www.romanceseleituras.com/2015/07/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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