Neve na Primavera

Neve na Primavera Sarah Jio




Resenhas - Neve na Primavera


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Jansen 26/01/2016

Meloso, mas com uma história interessante e inteligente.
Não gostei. O enredo é bom, mas a autora é muito melosa na narração. Um homem rico quer ajudar as pessoas e não sabe como... por exemplo. Esse homem se apaixona por uma mulher de classe inferior mas tem medo da família, inclusive da irmã.

Mas o enredo tem qualquer coisa de um filme muito bom, "Em algum lugar do passado". Objetos e lugares que existiram e tiveram participação em situações anteriores. Esta parte é boa, mas merecia uma redação mais enxuta e objetiva. Questão de gosto.
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Adriana 19/01/2016

Blog Eu Insisto
Então. Serei sincera e direi que o livro me enganou um pouco com a sinopse. Acho que eu esperei um pouco de bang-bang ou um suspense mais, sei la, tórrido. Não entra no meu top do ano, mas entra na lista “dos que me fizeram chorar que nem uma criancinha”. Ao som de Rebecca Ferguson, Sarah Jio me fez sentir a indignação dos anos 30, a revolta do capitalismo e um pouco de romance. Em geral, sou um pouco contra o romance convencional, e esse livro não me fez mudar de ideia, na verdade me deu mais razões para evita-lo no mundo literário. O amor é ainda mais complicado fora das folhas.

(...)

site: http://euinsisto.com.br/neve-na-primavera-sarah-jio/
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GeL 18/01/2016

Neve na Primavera
De inicio tanto a capa quanto o título não chamaram muito minha atenção. Se o título tivesse ficado igual ao original Blackberry Winter eu teria corrido direto pra ele rs, adoro amoras. Lendo a sinopse acabei gostando por ser narrado em duas épocas diferentes, esse tipo de história também sempre tem algo que conecta os personagens e o interessante é descobrir o que é e como isso acontece.

1933 - Vera é uma jovem bonita, filha de pescador que se apaixona por Charles, um homem gentil de família rica que não se importa com a origem humilde da moça. Eles tem um belo romance e ele acredita que juntos podem fazer coisas maravilhosas pois Charles tem um coração bom, mas algo acontece e ela se vê sozinha criando o filho dos dois com muita dificuldade. Ela consegue um emprego de camareira no hotel onde conheceu Charles e como trabalha no turno da noite precisa deixar o pequeno Daniel sozinho em casa. Ao voltar pra casa depois de seu turno, ela não encontra Daniel em sua cama.

"Era apenas um turno. Estaria de volta em casa antes do amanhecer. Voltei até a porta e balancei a cabeça, tranquilizando-me. Era a única forma. Ele estaria seguro. São e salvo.

2 de Maio, o Inverno das Amores Pretas como é chamado quando ocorre uma grande nevasca no final da primavera é também o dia em que Daniel desaparece. Infelizmente para a policia ele é considerado um fujão, por ser de família pobre não dão a devida atenção para o desaparecimento da criança, desolada e sem casa Vera acaba tomando decisões desesperadas para tentar encontra-lo e sofrendo com as consequências e também com a perda do filho.

Quase um seculo depois, o dia é 2 de Maio e uma nova tempestade de neve surpreende Seattle, Claire é escolhida para fazer um artigo ligando essa nevasca e a que aconteceu a muitos anos atrás nessa mesma data. Ela encontra o relato do desaparecimento de uma criança que nunca foi solucionado, a história de Vera a atrai de uma maneira que Claire se vê engajada a descobrir o que aconteceu com Daniel. Justo quando ela ainda tenta superar o trauma que passou e lidar com o suposto caso de seu marido, a busca por Daniel parece lhe dar forças pra recuperar sua vida de volta e superar sua perda.

As personagens Vera e Claire ganharam minha simpatia logo no inicio e isso tornou a leitura muito prazerosa. A escrita da autora é uma delicia e flui muito bem, li o livro de uma vez só em um domingo nublado embaixo das cobertas, não poderia ter escolhido melhor leitura pra esse dia. Os capítulos alternam entre Vera e Claire e não deixam a leitura cansativa, a autora soube medir muito bem a narrativa entre as duas personagens sem que uma sobressaísse a outra.

Os personagens secundários mesmo aparecendo pouco contribuem muito bem para o desenvolvimento da história. Com o tempo a leitura vai te deixando mais ansiosa e quando começamos a fazer as primeiras conexões entre passado e presente você simplesmente precisa terminar o livro e descobrir o que aconteceu com Vera e Daniel e claro com Claire também.

"- Minha tia Bee sempre disse que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a definição de um verdadeiro amigo não é uma pessoa que te ajuda quando você está passando por maus bocados. - Ela balançou a cabeça. - Qualquer um pode fazer isso. A verdadeira amizade, ela diz, é quando alguém pode apreciar a sua felicidade, até celebrar sua felicidade, mesmo quando ele mesmo não está feliz. - Olhou para mim com olhos compreensivos. - Você é assim, Claire."

Confesso que nas primeiras 100 paginas eu desvendei algumas coisas mas isso não não tornou a leitura menos interessante, ainda tinha outras perguntas sem respostas para nos instigar até o final do livro.

Só quando terminei a leitura que me dei conta de que é a mesma autora de As Violetas de Março que está na minha lista de futuras leituras. Esse livro me emocionou e acredito que todos vão se sentir tocados com a história dessas duas mulheres.

Eu recomendo muito esse livro, pra quem gosta de romance e drama é perfeito, só prepare a caixinha de lenços se você for uma pessoa que se emociona fácil como eu. No final eu lia com meus olhos marejados até que as lagrimas caíssem no livro.

"E então o vento recuperou seu ritmo, fazendo farfalhar os galhos do choupo acima, agitando seus botões felpudos e soltando-os pelo ar. Como se fosse neve."

~Mi

site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/
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Nina 08/01/2016

Essa é a minha segunda experiência com Sarah Jio, a primeira foi com As Violetas de Março que me tocou profundamente, tanto que eu estava ansiosa para ler mais da autora e comprovar seu talento. Meu veredicto é que Jio é tão talentosa que deve ter a alma na ponta dos dedos, pois ela conseguiu me transportar de tal forma para dentro da história que eu não conseguia largar o livro - a toda e qualquer oportunidade estava eu lá lendo só mais um página.

O mais impressionante é que ela consegue fazer isso com personagens simples e uma história tão cotidiana que poderia acontecer com qualquer um de nós. Claire e Vera são duas mulheres com mais de 70 anos de distância uma da outra, mas que tem um mundo em comum e são incrivelmente apaixonantes em sua luta incansável contra a dor.

O livro fala sobre duas tempestades de neve que atingiram Seatle em plena primavera, uma em 1933 e a outra em 2010. Em 1933 acompanhamos Vera Ray, uma mãe solteira que trabalha muito para sustentar sozinha seu filho de três anos, Daniel. Na noite da nevasca ele teve que deixar o menino sozinho para trabalhar como camareira e quando finalmente consegue voltar para casa, descobre que Daniel foi levado.

Em 2010, conhecemos Claire Aldridge, uma jornalista que tenta superar sem sucesso um grande trauma que está abalando seu casamento. Ela é designada pelo seu editor para fazer uma matéria sobre a estranha nevasca que cobre a cidade, e em suas pesquisas ela descobre a história de um menino desaparecido e fica determinada e encontrá-lo.

O livro é narrado do ponto de vista das duas protagonistas e intercala capítulos nos dias atuais e flashbacks. De um lado temos a luta de Vera, uma jovem apaixonada pelo filho que luta para sustentá-lo e depois para encontrá-lo. Do outro temos Claire, uma mulher que passou por maus bocados mas que tenta se manter firme, trabalhando e tentando salvar um relacionamento que já parece fadado ao fracasso. É praticamente impossível não se apaixonar por essas duas mulheres tão fortes e com histórias de vida tão parecidas. Eu gosto muito de histórias que intercalam tempos diferentes, e Sarah Jio mais uma vez fez isso com perfeição. Ela criou uma dinâmica que funcionou muito bem para o livro e a leitura fluiu rapidamente. O mistério do enredo também é muito bem construído, deixando as pistas certas e nos prendendo ao livro. Não é aquele tipo de mistério inesperado, mas consegue nos surpreender.

Enfim, o livro é maravilhoso e no final eu estava como um sorriso bobo no rosto e o choro preso na garganta, pois a história me tocou de uma maneira profunda e tenho certeza que vai tocar em cada leitor a sua maneira. Então se você não leu ainda, não perca mais tempo e venha conhecer essa história linda!


site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/01/neve-na-primavera-sarah-jio.html#.Vo_YwBUrLIU
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Mari 28/12/2015

Impossível parar de ler
Oi gente, tudo bem?

Ainda não tinha lido nada escrito pela Sarah Jio; na minha estante tenho Violetas de Março mas ainda não tive a oportunidade de ler. Então, a escrita da autora foi uma agradável surpresa.

Neve na Primavera conta a história de uma família em Seattle em duas épocas diferentes. Claire Aldridge é uma jornalista dos tempos atuais que está passando por um momento complicado da vida e do casamento. Vera Ray é uma camareira de 1933 que sofre pelo sumiço do filhinho de 3 anos.

Algo de extraordinário aconteceu duas vezes em Seattle em um espaço de tempo de 80 anos: uma grande nevasca atingiu a cidade no mês de maio, bem na primavera do hemisfério norte; algo muito incomum, mas que gerou uma grande matéria para Sarah Aldridge.

Para escrever a matéria para o jornal, Sarah mergulhou nas histórias de 02 de maio de 1933 e descobriu que, naquela mesma noite, durante a nevasca, o pequeno Daniel Ray sumiu do apartamento onde morava com a sua mãe, Vera Ray e nunca mais foi encontrado. Enfrentando os próprios problemas, mas com um prazo e uma boa história nas mãos, Sarah resolveu investigar o desfecho daquela história.

A autora tem uma forma muito sensível de escrever e eu adorei. O livro tem algo que sempre me atrai: passado e presente. Os capítulos são alternados, ouvimos as vozes de duas grandes mulheres: Vera Ray, em 1933 e Claire Aldridge, nos dias atuais.

A cada capítulo nos aprofundamos ainda mais na história de vida de Vera Ray, como ela encontrou o amor junto a um dos homens mais ricos de Seattle e a ruína com o sumiço de seu filho, o pequeno Daniel Ray. Ao mesmo tempo, acompanhamos os problemas de Claire, que se fechou em seu próprio sofrimento e observava de longe o seu casamento ruir cada vez mais.

O livro é comovente e me fez chorar em muitas oportunidades, ainda não sou mãe, mas posso imaginar como Vera Ray ficou com o coração em pedaços ao retornar de seu trabalho no hotel e não encontrar o seu filho dormindo como deixara ao sair algumas horas antes.

A história de Daniel Ray e sua mãe precisava ser contada e o destino daquele menino de 3 anos perdido na nevasca da primavera de 1933 merecia um desfecho. Enquanto Claire cuidava de narrar os fatos em sua matéria, os ferimentos de seu coração iam, pouco a pouco, se fechando.

Os problemas de Claire também não eram poucos, entendo que ela estava passando por um momento delicado da vida mas, em algumas vezes, ela me irritou um pouco. Não lutava para reestruturar o casamento e o amor próprio, apenas observava o marido cada vez mais distante e nada fazia, o que me fez gostar mais dos capítulos narrados por Vera Ray do que os de Claire Aldridge.

Acabei o livro querendo muito conhecer outras histórias escritas por Sarah Jio que tem uma forma de escrever que me conquistou. A leitura é rápida e flui muito bem. Sei que esse mês a Editora Novo Conceito publicou um novo livro da autora, O Bangalô, e eu não poderia estar mais ansiosa para conhecer mais uma história de Sarah Jio.

Espero que gostem.


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2015/11/resenha-neve-na-primavera.html
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Anna 26/12/2015

Drama leve, livro muito bom
Livro leve, romance bem estruturado, com um enredo que prende sua atenção até o final, apesar de ficar cada vez mais previsível a cada página virada. A autora sabe como contar uma história dramática, mas não se aprofunda em personagens ou temática (um romance best-seller). Ainda assim, recomendo como passatempo: gostei bastante! Envolvente, vale a pena como distração!
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Vívian 11/12/2015

Apenas uma palavra: Fascinante
Neve na primavera ou Blackberry winter é um dos melhores livros que já tive a oportunidade de ler em toda minha vida! Delicado, instigante, simplesmente FASCINANTE!
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Mila F. @delivroemlivro_ 10/12/2015

Adorável!
Blackberry Winter (2012) foi escrito por Sarah Jio, mesma autora de As Violetas de Março e segundo a autora, foi inspirado na música de Hilary Kole Blackberry Winter.
Neve na Primavera traz a história de duas mulheres que acontecem em tempos distintos: Vera Ray e Claire Aldridge. Cada capítulo vamos delineando a história de cada uma dessas mulheres.
Vera Ray viveu na Seattle de 1933 e teve ponto crucial de sua narrativa o sumiço de seu filho Daniel Ray e sua busca desenfreada pela recuperação do menino exatamente num evento climático conhecido como Inverno das Amoras Pretas que consiste em uma temperatura baixíssima (neve) numa época em que não é comum.
Claire Aldridge é uma repórter e sua história de passa num tempo mais contemporâneo, 2010, ela está passando por uma situação de luto com a perda de seu bebê e ao mesmo tempo vê seu casamento ‘naufragar’, além do mais, após um incidente climático incomum: o inverno das amoras pretas, na primavera, Claire é incumbida de escrever uma matéria sobre algo fascinante que aconteceu no último evento climático e é por conta dessa matéria que Claire conhece a história de Vera Ray e Daniel Ray.
Em Neve na Primavera fica evidente que o tema principal da narrativa é a maternidade e as várias forma de poder sobreviver a uma grande perda. Sem dúvida é um livro belíssimo e significativo, num piscar de olhos nos vemos envolvidos com ambas as histórias e torcendo ansiosos para um desfecho feliz para as duas mulheres.
Parece-me que Sarah Jio gosta de escrever histórias dessa forma, mas mesmo tendo esse ‘estilo’ e o leitor já esteja preparado para ele é sempre bom poder ver uma narrativa tão saborosa, com uma história que encanta e emociona. Uma história que poderia ser real!
Para finalizar a resenha, com certeza, gostaria de indicar Neve na Primavera para os leitores que gostam de romances, dramas e história emocionantes. Vale a pena ler, sobretudo de você for fã de Sarah Jio.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Vanessa Vieira 01/12/2015

Neve na Primavera - Sarah Jio
O livro Neve na Primavera, da autora Sarah Jio, nos traz um romance soberbo que arraiga em seu interior drama, mistério e amor. A forma como a autora orquestrou sua trama, intercalando o passado com o presente e sua abordagem sucinta sobre as perdas e danos que a vida nos reserva tornaram o enredo primoroso e fascinante.

A história se inicia na Seattle de 1933. A jovem camareira Vera Ray se despede do filho Daniel com um beijo e segue para o trabalho. Ela não suporta o turno da noite, mas este emprego é a única forma que ela tem para sustentar a si mesma e ao seu pupilo. Na manhã seguinte, dia 2 de maio, uma forte nevasca desaba sobre a cidade e Vera faz de tudo para chegar em casa antes que Daniel acorde. Porém, ela encontra a cama do garoto vazia e o seu ursinho de pelúcia jogado na rua, sobre a neve.

Em 2 de maio de 2010, a jornalista Claire Aldridge acorda surpreendida por uma tempestade de neve fora de época. Seu chefe solicita que ela escreva uma matéria sobre esse fenômeno, que acontece pela segunda vez em setenta anos e ao buscar informações para construir sua reportagem, ela se depara com o misterioso caso de desaparecimento de Daniel Ray, que até hoje permanece sem solução. Instigada pelo drama do garotinho desaparecido, ela decide mergulhar fundo em busca de respostas e promete para si mesma desvendar a verdade. Durante seu trajeto, Claire descobrirá que está mais próxima de Vera do que poderia imaginar...

Neve na Primavera foi a minha primeira experiência com a escrita de Sarah Jio e por sua vez, bem gratificante e majestosa. A autora possui uma escrita vigorosa e magistral, conseguindo mergulhar no passado e no presente com um dinamismo surpreendente e intercalando mistério e romance como num passe de mágica. Suas personagens são fortes, intrigantes, determinadas e conseguem aguçar a curiosidade do leitor. Narrado em primeira pessoa, sob os pontos de vista de Claire e Vera, o livro se mostrou uma obra esplêndida e bem construída, arquitetada com afinco e com um capricho soberano em cada detalhe.

O desespero de Vera comove e toca fundo na alma. Ela passa toda a sua existência em busca do filho desaparecido e por ser uma mãe solteira e sem muitos recursos, não recebe todo o apoio e atenção que lhe eram cabidas. Muitas pessoas até mesmo a culpam e a tacham de negligente por deixar uma criança de 3 anos sozinha à noite em casa, mas se esquecem de que era a única forma que ela tinha para garantir o sustento dos dois. Sua dor foi descrita de uma forma quase que palpável na trama e o desfecho da personagem me emocionou ao ponto de verter lágrimas.

Apesar de viverem em épocas diferentes, com mais de sete décadas as separando, Claire tem muito em comum com Vera. As duas foram dilaceradas por tragédias da vida e não conseguiram se recuperar de seu passado. O casamento de Claire está por um fio desde que um infortúnio se abateu sobre a sua família e por mais que ela tente manter a normalidade, sente que cada dia mais seu marido se afasta. Quando ela toma conhecimento do caso do pequeno Daniel, se identifica de certa forma com o drama de Vera e decide empenhar todos os esforços possíveis em busca da verdade. Claire se mostrou uma personagem muito corajosa e o mistério que envolve sua ruína familiar foi bem incrustado à trama, além de possuir um teor quase que visceral.

Em suma, Neve na Primavera possui uma história muito bem construída, que passeia livremente entre o passado e o presente e nos traz um belo relato de esperança, amor, perda, fé e redenção. Acima de tudo, é a história de duas mulheres fortes, determinadas e corajosas que mesmo flageladas pelas duras penas da vida não desistiram de seus objetivos. O pano de fundo do livro é magistral e a tempestade de neve fora de época que norteia a trama só tornou o enredo ainda mais convidativo e misterioso. A capa é belíssima e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2015/11/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
Nati 03/12/2015minha estante
Esse foi para lista! Lembrou-me do livro A chave de Sarah. Parabéns pela resenha!!




Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/11/2015

Emocionante

''Tome cuidado! Em um simples piscar de olhos, tudo o que você me ama pode ser levado de você! ''

Como não se sentir envolvida por esta história?

Como ser capaz de descrever as inúmeras emoções sentidas ao virar de cada página?

Como não chorar? Sentir? Sofrer? Lamentar e torcer?

NEVE NA PRIMAVERA me deixou em lágrimas, com o coração apertado e milhares de emoções bagunçadas. Desde que havia recebido o livro venho adiando a leitura, eu estava louca para ler, mas cada vez que começava não me sentia preparada, mas enfim li e UAU, devastada.

Duas mulheres Vera e Claire, dois períodos de tempo separados por quase oitenta anos, duas perdas e um fenômeno da natureza raro - uma nevasca na primavera, e por coincidência no mesmo dia, 02 de maio.

Seattle 1933, Vera uma jovem cheia de preocupações, mãe dedicada, apaixonada por seu menininho Daniel de três anos de idade. Ela precisa trabalhar, é camareira em um hotel e o turno da noite é sua única opção, é este emprego que garante o sustento de seu filho. No dia seguinte, uma nevasca fora de época cai sobre Seattle. Assim que termina seu turno Vera vai para casa o mais rápido que pode preocupada com seu filhinho e ao chegar em casa não o encontra, o único vestígio da doce criança é seu ursinho de pelúcia encontrando em meio a neve.

Nos tempos atuais (2010) temos Claire, uma jornalista que também passou por um momento muito complicado em sua vida e que é pega de surpresa pela nevasca fora de época e com um telefonema de seu chefe solicitando uma matéria especial sobre o assunto, de inicio ela fica um tanto quanto contrariada, já que não consegue imaginar o que se possa escrever de interessante sobre a neve na primavera, mas é ai que ela vai descobrir que este fenômeno raro da natureza havia ocorrido em 1933, consequentemente fica ciente do desaparecimento do pequeno Daniel que nunca foi solucionado e com seus instintos aflorados e a necessidade de descobrir o que aconteceu com a criança, Claire embarca na busca pela verdade e a matéria perfeita.

Conforme Claire vai buscando a verdade, vamos tendo a oportunidade de conhecê-la melhor. Está mulher tem muitos problemas em sua vida pessoal, a convivência com seu marido é complicada e ela acaba não conseguindo se conectar com nenhum de seus trabalhos, e então o caso do pequeno Daniel, trás a chama de volta, faz com que ela se sinta empolgada e animada novamente.

'' - É estranho. Eu sinto como se uma tempestade estivesse a caminho; uma bem grande, para a qual não estou preparada. Tenho a sensação de que ela vai levar minha casa, minha vida, tudo a que eu tive tanto apego, por tantos anos. Estou me preparando para isso. Sei que vai me machucar. - Suspirei - E, depois do que passei este ano, não sei bem se tenho força para lidar com isso.''

NEVE NA PRIMAVERA é um livro intenso, denso, com uma carga emocional gigante. É difícil não se envolver, sofrer e sentir o que ambas as mulheres passaram em sua vida. É um livro que te prende do começo ao fim, uma mistura de suspense com romance, falando sobre o amor de mãe, lidar com a perda, o que o torna ao mesmo tempo lindo e devastador. Duas histórias que me conquistaram, das quais senti um tremendo orgulho e chamo de guerreiras.

A autora foi sensacional, os personagens são bem construídos, o enredo envolvente, e ela nos permite viajar pelas lembranças de ambas as mulheres. A riqueza da obra está nos pequenos detalhes que nos levam para o verdadeiro desfecho da trama. É impossível não se envolver, não sentir e ficar com o coração apertado, é emocionante. Este foi meu primeiro contato com alguma obra da autora e estou muito feliz em dizer que amei e estou ansiosa por mais.

Procurando por um belo drama, regado a suspense e descobertas fascinantes? Buscando uma história capaz de te levar as lágrimas? Este é o livro certo para você. Eu recomendo!


site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2015/10/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Sil 18/11/2015

Resenha: Neve na Primavera
Neve na Primavera tem uma história comovente, com elementos que pode deixar qualquer leitora emocionada (e eu me refiro aquelas que raramente experimenta essa sensação com um livro). No meu caso o que me “pegou” de cara foi a maneira que Sarah nos guiou para as duas histórias, que mesmo com tantos elementos em comuns ainda são diferentes. Protagonistas que passaram por diferentes provações se mostrando realmente a que vieram. E bom, eu sou uma apaixonada por flashbacks.

Vera é uma pobre jovem que vive em Seattle com seu filho Daniel de apenas quatro anos. Infelizmente por não ter um marido cabe a ela cuidar de seu filho e sustenta-lo e quando não tem com quem deixar a criança ela é obrigada – de coração partido – deixa-lo em casa sozinho. Ao voltar de um turno de trabalho Vera percebe de cara a ausência de Daniel na casa e à partir daí sai em busca de seu filho; Tudo o que ela quer/deseja é apenas encontra-lo e não ira medir esforços para isso. Já Claire é uma jornalista do século XXI que tem uma vida, aparentemente, perfeita. Porém, algo aconteceu e mudou toda a sua perspectiva de vida, estabilidade, incluindo o relacionamento com o marido, família e trabalho que ela tanto ama. Com uma diferença de 77 anos aparentemente a vida dessas duas mulheres não tem nada em comum e ao longo da história descobrimos que elas estão mais ligadas do que imaginam.

Ao decorrer da leitura não foi muito difícil adivinhar qual seria o desfecho da história, porém o processo investigativo de Claire no caso de Daniel Ray foi algo realmente prazeroso de acompanhar. Cada vez que ela entrava em algum lugar em que sabia que Vera ou Daniel eu pude sentir, assim como ela, o ambiente da época e o amor que mãe e filho sentiam um pelo outro. Todo o processo foi extremamente importante para Claire não apenas para descobrir sobre Daniel mas também para descobrir a si mesma depois de um processo traumático que estava afetando toda a sua vida. Muitas vezes nos perdemos dentro de nós ao viver determinados eventos e não notamos o quanto isso nos prejudica em todos os aspectos até que algo acontece e aparentemente é tarde demais para consertar os erros – mas sempre existe a “luz no fim do túnel”.

Falar sobre Vera é um pouco mais complicado pois podem acontecer spoilers mesmo que sem querer. Talvez facilite apenas descreve-la como uma ótima mãe, guerreira e que não tem medo de ir atrás do que quer. Sabe quando sua mãe te diz coisas que só uma mãe é capaz de fazer por um filho? Pois bem: Vera é uma dessas mães. Seu amor por Daniel é tão grande que ela coloca esse amor acima de tudo, assim como tenta de todas as formas possíveis encontra-lo.

Neve na Primavera é um livro que emociona, prende e em alguns pontos até surpreende (depende do quanto o leitor é afiado para desvendar mistérios).

site: http://cantaremverso.com
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Fabi Brandes 10/11/2015

Neve na Primavera
Seattle, 1933. Vera Ray dá um beijo no pequeno Daniel e, mesmo contrariada, sai para trabalhar. Ela odeia o turno da noite, mas o emprego de camareira no hotel garante o sustento de seu filho.
Na manhã seguinte, o dia 2 de maio, uma nevasca desaba sobre a cidade.Vera se apressa para chegar em casa antes de Daniel acordar, mas encontra vazia a cama do menino. O ursinho de pelúcia está jogado na rua, esquecido sobre a neve.Na Seattle do nosso tempo, a repórter Claire Aldridge é despertada por uma tempestade de neve fora de época. O dia é 2 de maio. Designada para escrever sobre esse fenômeno, que acontece pela segunda vez em setenta anos,Claire se interessa pelo caso do desaparecimento de Daniel Ray, que permanece sem solução, e promete a si mesma chegar à verdade. Ela descobrirá, também, que está mais próxima de Vera do que imaginava.

****

Olá, meu povo querido!
É com muita alegria e emoção que venho falar do livro Neve na Primavera. Nossa, quando olhei a capa já me apaixonei, e ao ler a sinopse, fiquei mais empolgada ainda. Dizia na contracapa que eu encontraria drama, mistério e amor nessa história, e sim! Eu encontrei todos esses elementos muito bem alinhados durante toda a trama. Fazia tempo que eu não lia um livro tão bom, e por ser a minha primeira experiência com a autora, já me encantei.

Falando sobre a história, ela acontece em dois tempos, na grande depressão dos anos 30 e na Seattle dos tempos atuais. Em 1933, Vera Ray se vê obrigada a trabalhar e deixar seu filho Daniel de 3 anos sozinho em casa, durante a noite. No dia seguinte, uma grande nevasca assola a cidade, um fato incomum para aquela estação do ano. Ao retornar ao seu humilde apartamento, eis que o menino Daniel não está mais em seu berço. Começa aí uma história triste do que uma mãe seria capaz de fazer para recuperar seu filho. O que você faria? Eu me envolvi muito na história.

É então que adiantamo-nos no tempo e conhecemos Claire, uma jornalista com a carreira e o casamento em crise, devido a um terrível acidente que aconteceu há um ano. Durante muitas e muitas páginas, ficamos sem saber o que aconteceu com ela, tentando adivinhar o que aconteceu, como aconteceu e quais os reflexos desse acidente. O drama dela toca tanto o coração, que quando eu descobri eu chorei ( tá, eu sou uma manteiga derretida mesmo...)

Bom, eis que Claire recebe de seu editor a difícil missão de falar sobre outro fenômeno acontecido: uma nevasca exatamente na mesma data da nevasca de 70 anos atrás. Que relação e que histórias poderiam ser descritas nessas duas nevascas? É então que Claire começa a desvendar mistérios e segredos sobre Vera Ray e mais: seu filho desaparecido Daniel.

Gente, a história é muito coerente, muito bem montada e a autora está de parabéns, eu amei cada pedacinho. A diagramação do livro está muito correta e mais uma vez, parabenizo a Novo Conceito pela belíssima capa. Super recomendo a leitura para quem curte um bom mistério e drama.

Por hoje é só! Até mais!

site: www.amoreselivros.com.br
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Tamara 05/11/2015

Emocionante
Esse é mais um dos livros que com toda certeza mereceu cinco estrelas. Estava sendo bem comentado e há tempos eu estava desejando lê-lo, e nesse fim de semana durante uma única tarde não consegui desgrudar. O livro é dividido em vinte capítulos, e hora mostra a visão de Vera, no ano de 1933 e hora a de Claire, em 2010 e ambas são narrados em primeira pessoa, mas apesar disso o leitor não se perde em nenhum momento, é um livro bem claro. A cada mudança de capítulo o desejo é voltar para a personagem anterior. Quando eu finalizava a parte de Vera, queria mais sobre ela. Mas então começava uma de Claire e quando ele finalizava também o desejo era de ficar ali. Ambas as personagens são muito intrigantes e não consigo escolher a melhor. Mas quem realmente, realmente ganhou meu coração foi o pequenino Daniel, apesar de ele não aparecer o tempo inteiro. Em primeiro lugar porque eu adoro o nome Daniel e em segundo porque ele é um menininho muito meigo e grande parte da história gira em torno do que aconteceu com ele.
O livro tem um pouco de tudo. Mistério, Suspense, nada de tão excessivo mas deixa o leitor querendo chegar ao final para desvendar e tem também romance, nada também tão meloso que deixe chato mas um romance ao ponto de fazer o leitor suspirar. O título neve na primavera é bem adequado, pois descreve a tempestade de neve que ocorre no mês de maio, que nos Estados Unidos está em plena primavera, e que é a ligação entre a história de vera e Claire. Um dos pontos negativos, mas que não faz diminuir a nota do livro, é o fato de Claire conseguir encontrar as vezes as pistas de que precisa com muita facilidade, não ocorrendo tantos esforços, o que deixa um pouquinho forçado. Porém a história é tão envolvente que não chegamos a pensar nisso.
Para quem já leu a outra obra da autora como eu, As violetas de março, que por sinal também é fantástica, poderá reconhecer algumas semelhanças nos enredos, sempre semelhanças boas que transformaram o primeiro livro em ótimo e também esse segundo em ainda melhor. Mas são semelhanças sutis. Outro ótimo fator é que os temas são pesados, mas pela maneira que são escritos acabam se tornando leves.
Fiquei extremamente emocionada no final com todo o desfecho da história. O livro trata sobretudo das perdas que temos ou que nos arriscamos a ter. Da maneira como estas se tornam mais fáceis com o passar do tempo e fala também de amor, em todas as suas formas.
Recomendo para aqueles que gostam realmente de mergulhar em um enredo e que gostam de se emocionar e se sentirem dentro da história. Para aqueles que gostam de histórias sobre a essência humana.



site: Para conhecer mais sobre a história, ler quots ou a reflexão que fiz a respeito do livro acesse: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2015/06/resenha-neve-na-primavera_3.html
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Portal JuLund 03/11/2015

Neve na primavera, @Novo_Conceito
Quando uma tempestade de neve em plena primavera chega à cidade de Seattle em 02 de maio de 2010, a jornalista Claire Aldridge se vê muito curiosa sobre como um fenômeno desse pode acontecer,. Depois, descobre pela sua amiga que esse mesmo fenômeno ocorreu no ano de 1933 na mesma data, e seu lado jornalista é acionado e ela começa a buscar explicações que a levam a um mistério muito maior do passado.

Quando uma tempestade de neve em plena primavera chega à cidade de Seattle em 02 de maio de 1933, a camareira Vera Ray se encontra desesperada para voltar para casa, seu pequeno filho Daniel Ray, de apenas 3 anos ficou em casa sozinho, enquanto ela estava em seu plantão noturno. Ela detestava deixar seu pequeno sozinho, mas não tinha muita opção então se arriscava. Até o momento em que ele lhe foi arrancado.

Leia a resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/neve-na-primavera-novo_conceito
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