Neve na Primavera

Neve na Primavera Sarah Jio




Resenhas - Neve na Primavera


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Anna 26/12/2015

Drama leve, livro muito bom
Livro leve, romance bem estruturado, com um enredo que prende sua atenção até o final, apesar de ficar cada vez mais previsível a cada página virada. A autora sabe como contar uma história dramática, mas não se aprofunda em personagens ou temática (um romance best-seller). Ainda assim, recomendo como passatempo: gostei bastante! Envolvente, vale a pena como distração!
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Vívian 11/12/2015

Apenas uma palavra: Fascinante
Neve na primavera ou Blackberry winter é um dos melhores livros que já tive a oportunidade de ler em toda minha vida! Delicado, instigante, simplesmente FASCINANTE!
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Mila F. @delivroemlivro_ 10/12/2015

Adorável!
Blackberry Winter (2012) foi escrito por Sarah Jio, mesma autora de As Violetas de Março e segundo a autora, foi inspirado na música de Hilary Kole Blackberry Winter.
Neve na Primavera traz a história de duas mulheres que acontecem em tempos distintos: Vera Ray e Claire Aldridge. Cada capítulo vamos delineando a história de cada uma dessas mulheres.
Vera Ray viveu na Seattle de 1933 e teve ponto crucial de sua narrativa o sumiço de seu filho Daniel Ray e sua busca desenfreada pela recuperação do menino exatamente num evento climático conhecido como Inverno das Amoras Pretas que consiste em uma temperatura baixíssima (neve) numa época em que não é comum.
Claire Aldridge é uma repórter e sua história de passa num tempo mais contemporâneo, 2010, ela está passando por uma situação de luto com a perda de seu bebê e ao mesmo tempo vê seu casamento ‘naufragar’, além do mais, após um incidente climático incomum: o inverno das amoras pretas, na primavera, Claire é incumbida de escrever uma matéria sobre algo fascinante que aconteceu no último evento climático e é por conta dessa matéria que Claire conhece a história de Vera Ray e Daniel Ray.
Em Neve na Primavera fica evidente que o tema principal da narrativa é a maternidade e as várias forma de poder sobreviver a uma grande perda. Sem dúvida é um livro belíssimo e significativo, num piscar de olhos nos vemos envolvidos com ambas as histórias e torcendo ansiosos para um desfecho feliz para as duas mulheres.
Parece-me que Sarah Jio gosta de escrever histórias dessa forma, mas mesmo tendo esse ‘estilo’ e o leitor já esteja preparado para ele é sempre bom poder ver uma narrativa tão saborosa, com uma história que encanta e emociona. Uma história que poderia ser real!
Para finalizar a resenha, com certeza, gostaria de indicar Neve na Primavera para os leitores que gostam de romances, dramas e história emocionantes. Vale a pena ler, sobretudo de você for fã de Sarah Jio.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/11/2015

Emocionante

''Tome cuidado! Em um simples piscar de olhos, tudo o que você me ama pode ser levado de você! ''

Como não se sentir envolvida por esta história?

Como ser capaz de descrever as inúmeras emoções sentidas ao virar de cada página?

Como não chorar? Sentir? Sofrer? Lamentar e torcer?

NEVE NA PRIMAVERA me deixou em lágrimas, com o coração apertado e milhares de emoções bagunçadas. Desde que havia recebido o livro venho adiando a leitura, eu estava louca para ler, mas cada vez que começava não me sentia preparada, mas enfim li e UAU, devastada.

Duas mulheres Vera e Claire, dois períodos de tempo separados por quase oitenta anos, duas perdas e um fenômeno da natureza raro - uma nevasca na primavera, e por coincidência no mesmo dia, 02 de maio.

Seattle 1933, Vera uma jovem cheia de preocupações, mãe dedicada, apaixonada por seu menininho Daniel de três anos de idade. Ela precisa trabalhar, é camareira em um hotel e o turno da noite é sua única opção, é este emprego que garante o sustento de seu filho. No dia seguinte, uma nevasca fora de época cai sobre Seattle. Assim que termina seu turno Vera vai para casa o mais rápido que pode preocupada com seu filhinho e ao chegar em casa não o encontra, o único vestígio da doce criança é seu ursinho de pelúcia encontrando em meio a neve.

Nos tempos atuais (2010) temos Claire, uma jornalista que também passou por um momento muito complicado em sua vida e que é pega de surpresa pela nevasca fora de época e com um telefonema de seu chefe solicitando uma matéria especial sobre o assunto, de inicio ela fica um tanto quanto contrariada, já que não consegue imaginar o que se possa escrever de interessante sobre a neve na primavera, mas é ai que ela vai descobrir que este fenômeno raro da natureza havia ocorrido em 1933, consequentemente fica ciente do desaparecimento do pequeno Daniel que nunca foi solucionado e com seus instintos aflorados e a necessidade de descobrir o que aconteceu com a criança, Claire embarca na busca pela verdade e a matéria perfeita.

Conforme Claire vai buscando a verdade, vamos tendo a oportunidade de conhecê-la melhor. Está mulher tem muitos problemas em sua vida pessoal, a convivência com seu marido é complicada e ela acaba não conseguindo se conectar com nenhum de seus trabalhos, e então o caso do pequeno Daniel, trás a chama de volta, faz com que ela se sinta empolgada e animada novamente.

'' - É estranho. Eu sinto como se uma tempestade estivesse a caminho; uma bem grande, para a qual não estou preparada. Tenho a sensação de que ela vai levar minha casa, minha vida, tudo a que eu tive tanto apego, por tantos anos. Estou me preparando para isso. Sei que vai me machucar. - Suspirei - E, depois do que passei este ano, não sei bem se tenho força para lidar com isso.''

NEVE NA PRIMAVERA é um livro intenso, denso, com uma carga emocional gigante. É difícil não se envolver, sofrer e sentir o que ambas as mulheres passaram em sua vida. É um livro que te prende do começo ao fim, uma mistura de suspense com romance, falando sobre o amor de mãe, lidar com a perda, o que o torna ao mesmo tempo lindo e devastador. Duas histórias que me conquistaram, das quais senti um tremendo orgulho e chamo de guerreiras.

A autora foi sensacional, os personagens são bem construídos, o enredo envolvente, e ela nos permite viajar pelas lembranças de ambas as mulheres. A riqueza da obra está nos pequenos detalhes que nos levam para o verdadeiro desfecho da trama. É impossível não se envolver, não sentir e ficar com o coração apertado, é emocionante. Este foi meu primeiro contato com alguma obra da autora e estou muito feliz em dizer que amei e estou ansiosa por mais.

Procurando por um belo drama, regado a suspense e descobertas fascinantes? Buscando uma história capaz de te levar as lágrimas? Este é o livro certo para você. Eu recomendo!


site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2015/10/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Sil 18/11/2015

Resenha: Neve na Primavera
Neve na Primavera tem uma história comovente, com elementos que pode deixar qualquer leitora emocionada (e eu me refiro aquelas que raramente experimenta essa sensação com um livro). No meu caso o que me “pegou” de cara foi a maneira que Sarah nos guiou para as duas histórias, que mesmo com tantos elementos em comuns ainda são diferentes. Protagonistas que passaram por diferentes provações se mostrando realmente a que vieram. E bom, eu sou uma apaixonada por flashbacks.

Vera é uma pobre jovem que vive em Seattle com seu filho Daniel de apenas quatro anos. Infelizmente por não ter um marido cabe a ela cuidar de seu filho e sustenta-lo e quando não tem com quem deixar a criança ela é obrigada – de coração partido – deixa-lo em casa sozinho. Ao voltar de um turno de trabalho Vera percebe de cara a ausência de Daniel na casa e à partir daí sai em busca de seu filho; Tudo o que ela quer/deseja é apenas encontra-lo e não ira medir esforços para isso. Já Claire é uma jornalista do século XXI que tem uma vida, aparentemente, perfeita. Porém, algo aconteceu e mudou toda a sua perspectiva de vida, estabilidade, incluindo o relacionamento com o marido, família e trabalho que ela tanto ama. Com uma diferença de 77 anos aparentemente a vida dessas duas mulheres não tem nada em comum e ao longo da história descobrimos que elas estão mais ligadas do que imaginam.

Ao decorrer da leitura não foi muito difícil adivinhar qual seria o desfecho da história, porém o processo investigativo de Claire no caso de Daniel Ray foi algo realmente prazeroso de acompanhar. Cada vez que ela entrava em algum lugar em que sabia que Vera ou Daniel eu pude sentir, assim como ela, o ambiente da época e o amor que mãe e filho sentiam um pelo outro. Todo o processo foi extremamente importante para Claire não apenas para descobrir sobre Daniel mas também para descobrir a si mesma depois de um processo traumático que estava afetando toda a sua vida. Muitas vezes nos perdemos dentro de nós ao viver determinados eventos e não notamos o quanto isso nos prejudica em todos os aspectos até que algo acontece e aparentemente é tarde demais para consertar os erros – mas sempre existe a “luz no fim do túnel”.

Falar sobre Vera é um pouco mais complicado pois podem acontecer spoilers mesmo que sem querer. Talvez facilite apenas descreve-la como uma ótima mãe, guerreira e que não tem medo de ir atrás do que quer. Sabe quando sua mãe te diz coisas que só uma mãe é capaz de fazer por um filho? Pois bem: Vera é uma dessas mães. Seu amor por Daniel é tão grande que ela coloca esse amor acima de tudo, assim como tenta de todas as formas possíveis encontra-lo.

Neve na Primavera é um livro que emociona, prende e em alguns pontos até surpreende (depende do quanto o leitor é afiado para desvendar mistérios).

site: http://cantaremverso.com
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Fabi Brandes 10/11/2015

Neve na Primavera
Seattle, 1933. Vera Ray dá um beijo no pequeno Daniel e, mesmo contrariada, sai para trabalhar. Ela odeia o turno da noite, mas o emprego de camareira no hotel garante o sustento de seu filho.
Na manhã seguinte, o dia 2 de maio, uma nevasca desaba sobre a cidade.Vera se apressa para chegar em casa antes de Daniel acordar, mas encontra vazia a cama do menino. O ursinho de pelúcia está jogado na rua, esquecido sobre a neve.Na Seattle do nosso tempo, a repórter Claire Aldridge é despertada por uma tempestade de neve fora de época. O dia é 2 de maio. Designada para escrever sobre esse fenômeno, que acontece pela segunda vez em setenta anos,Claire se interessa pelo caso do desaparecimento de Daniel Ray, que permanece sem solução, e promete a si mesma chegar à verdade. Ela descobrirá, também, que está mais próxima de Vera do que imaginava.

****

Olá, meu povo querido!
É com muita alegria e emoção que venho falar do livro Neve na Primavera. Nossa, quando olhei a capa já me apaixonei, e ao ler a sinopse, fiquei mais empolgada ainda. Dizia na contracapa que eu encontraria drama, mistério e amor nessa história, e sim! Eu encontrei todos esses elementos muito bem alinhados durante toda a trama. Fazia tempo que eu não lia um livro tão bom, e por ser a minha primeira experiência com a autora, já me encantei.

Falando sobre a história, ela acontece em dois tempos, na grande depressão dos anos 30 e na Seattle dos tempos atuais. Em 1933, Vera Ray se vê obrigada a trabalhar e deixar seu filho Daniel de 3 anos sozinho em casa, durante a noite. No dia seguinte, uma grande nevasca assola a cidade, um fato incomum para aquela estação do ano. Ao retornar ao seu humilde apartamento, eis que o menino Daniel não está mais em seu berço. Começa aí uma história triste do que uma mãe seria capaz de fazer para recuperar seu filho. O que você faria? Eu me envolvi muito na história.

É então que adiantamo-nos no tempo e conhecemos Claire, uma jornalista com a carreira e o casamento em crise, devido a um terrível acidente que aconteceu há um ano. Durante muitas e muitas páginas, ficamos sem saber o que aconteceu com ela, tentando adivinhar o que aconteceu, como aconteceu e quais os reflexos desse acidente. O drama dela toca tanto o coração, que quando eu descobri eu chorei ( tá, eu sou uma manteiga derretida mesmo...)

Bom, eis que Claire recebe de seu editor a difícil missão de falar sobre outro fenômeno acontecido: uma nevasca exatamente na mesma data da nevasca de 70 anos atrás. Que relação e que histórias poderiam ser descritas nessas duas nevascas? É então que Claire começa a desvendar mistérios e segredos sobre Vera Ray e mais: seu filho desaparecido Daniel.

Gente, a história é muito coerente, muito bem montada e a autora está de parabéns, eu amei cada pedacinho. A diagramação do livro está muito correta e mais uma vez, parabenizo a Novo Conceito pela belíssima capa. Super recomendo a leitura para quem curte um bom mistério e drama.

Por hoje é só! Até mais!

site: www.amoreselivros.com.br
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Adriana 19/01/2016

Blog Eu Insisto
Então. Serei sincera e direi que o livro me enganou um pouco com a sinopse. Acho que eu esperei um pouco de bang-bang ou um suspense mais, sei la, tórrido. Não entra no meu top do ano, mas entra na lista “dos que me fizeram chorar que nem uma criancinha”. Ao som de Rebecca Ferguson, Sarah Jio me fez sentir a indignação dos anos 30, a revolta do capitalismo e um pouco de romance. Em geral, sou um pouco contra o romance convencional, e esse livro não me fez mudar de ideia, na verdade me deu mais razões para evita-lo no mundo literário. O amor é ainda mais complicado fora das folhas.

(...)

site: http://euinsisto.com.br/neve-na-primavera-sarah-jio/
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Portal JuLund 03/11/2015

Neve na primavera, @Novo_Conceito
Quando uma tempestade de neve em plena primavera chega à cidade de Seattle em 02 de maio de 2010, a jornalista Claire Aldridge se vê muito curiosa sobre como um fenômeno desse pode acontecer,. Depois, descobre pela sua amiga que esse mesmo fenômeno ocorreu no ano de 1933 na mesma data, e seu lado jornalista é acionado e ela começa a buscar explicações que a levam a um mistério muito maior do passado.

Quando uma tempestade de neve em plena primavera chega à cidade de Seattle em 02 de maio de 1933, a camareira Vera Ray se encontra desesperada para voltar para casa, seu pequeno filho Daniel Ray, de apenas 3 anos ficou em casa sozinho, enquanto ela estava em seu plantão noturno. Ela detestava deixar seu pequeno sozinho, mas não tinha muita opção então se arriscava. Até o momento em que ele lhe foi arrancado.

Leia a resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/neve-na-primavera-novo_conceito
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Marcos 19/10/2015

Vera Ray trabalha como camareira no turno da noite de um hotel em Seattle, Estados Unidos. Estamos em 1933, mais precisamente no dia 2 de maio. Ao sair de casa ela ainda fala com Daniel, seu filho pequeno, que cria sozinha. O pai sumiu logo após ela dizer que estava grávida e sua família mora longe. Sua rotina é puxada, ter que deixá-lo não é fácil, mas mesmo assim ela tem de sustentá-lo sozinha e se esforça dia e noite para tal. Porém naquela noite a previsão do tempo indica que a maior nevasca da história da cidade está para cair. Com o coração aflito, ela o deixa e segue para o seu turno.

Ao voltar de casa no dia seguinte, Vera percebe que tudo está muito silencioso. Ao ir para o quarto de Daniel, ela percebe que ele não está lá. Desesperada, ela sai pelas ruas em busca de seu filho, mas encontra apenas o seu ursinho de pelúcia, jogado sobre a neve. Ainda assim ela não desiste e junta esperanças para encontrá-lo. Para isso, ela conta com a ajuda de um policial local. Tudo indica que Daniel foi sequestrado.

A história dá um salto no tempo e chegamos aos dias atuais. Claire é uma jornalista que tenta salvar seu casamento do fracasso. Há um ano um grande acidente transformou a sua vida para sempre e o trabalho se tornou a única forma de não ficar lembrando o tempo todo do acontecido. No dia 2 de maio de 2013, uma nevasca tão grande quanto a que ocorreu 80 anos antes, está para acontecer. Com isso, Claire então fica com a incumbência de escrever uma reportagem sobre a anterior. Durante a pesquisa ela descobre um recorte de jornal com a notícia do desaparecimento de Daniel. A partir dali, ela decide ir em buscas de pistas sobre a resolução do caso do garoto e tenta devolver a paz àquela família tão sofrida.

Neve na Primavera é o segundo livro de Sarah Jio publicado no Brasil, e também o segundo dela que li. A autora costuma usar elementos de drama, mistério, em pequena escala, e romance em seus enredos e com esse não foi diferente. O primeiro livro dela, As Violetas de Março, também tem resenha aqui no blog.

O livro me fisgou desde a primeira linha e não consegui parar de ler até chegar ao desfecho final. A escrita de Sarah é deliciosa, em vários momentos nem percebi que estava lendo, de tão conectado às cenas que eu estava. Essa é uma história sobre o poder do amor ao longo do tempo e como não há limites para fechar ciclos em suas vidas. É emocionante acompanhar a jornada de cada personagem e ver que são sempre guiados pela fé e pela esperança.

Os capítulos se alternam ora com a visão de Claire no presente, ora com a de Vera no passado. A linha narrativa que a autora construiu, aliada a esse formato de organização do texto, funcionou muitíssimo bem para a proposta do livro. À medida que a jornalista descobria um fato novo sobre a história, tínhamos esse fato destrinchado no capítulo posterior. Tudo isso contribuiu bastante para as doses de mistério que o livro traz.

Eu sempre detesto flashbacks gigantes, com centenas de páginas, em livros. Sempre que isso acontece, ao voltar para a história original, fico completamente perdido e me esqueço do que estava acontecendo anteriormente. Sarah Jio conseguiu resolver esse problema com perfeição. Ela dilui, ao longo da narrativa, os elementos do passado de modo a, ao mesmo tempo, não ficar longo demais e conseguir prender o leitor com a alternância de pontos de vista.

Recomendo demais a leitura a todos que gostem de livros nesse formato.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/10/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio.htmlv
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PorEssasPáginas 08/10/2015

Esta é uma história tocante de uma mãe, Vera Ray, em um momento de extrema necessidade, que perde seu filho e tenta de tudo para encontrá-lo. Décadas mais tarde a história de Vera Ray volta à tona quando um fenômeno climático volta a acontecer, a neve na primavera, e a repórter Claire Aldridge deve escrever um artigo sobre o fenômeno. E é aí que as vidas das duas mulheres se cruzam.

Ao longo do livro acompanhamos, entre capítulos intercalados, toda a angústia de Vera à procura de seu filho e os fantasmas que tumultuam a vida de Claire e seu casamento. Descobrimos aos poucos como foi a busca de Vera até o fim e o que aconteceu no passado de Claire que a atormenta tanto.

É um livro muito tocante e sensível, que fala de forma muito especial sobre o amor de uma mãe por seu filho e a tragédia de perdê-lo. Outra coisa que gostei muito do livro são as idas e vindas entre passado e presente. Se vocês já leram resenhas anteriores minhas devem ter percebido que adoro este recurso para prender o leitor.

Infelizmente, por outro lado, o livro traz tantas coincidências, mas muitas mesmo, que acaba quase virando ficção científica. rs E chega um momento do livro que as coisas ficam meio óbvias e previsíveis, o que decepciona um pouco.

Gosto da forma como a Sarah Jio e provavelmente vou lhe dar mais uma chance.

Este livro é ótimo se você estiver procurando um drama leve para passar o tempo.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-neve-na-primavera
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Juliana 04/10/2015

Neve na Primavera, de Sarah Jio, conta a história de Claire Aldridge, uma jornalista que está passando por um problema em sua vida pessoal, em razão de um acidente e de seu casamento, que parece estar ruindo um pouco a cada dia. Ela é escalada pelo seu chefe para escrever uma matéria sobre a nevasca que assolou a cidade naquele dia, 2 de maio. É a segunda vez em oitenta anos que este fenômeno acontece e, apesar de inicialmente Claire achar que não tem realmente muito o que escrever sobre o assunto a não ser a enorme coincidência de datas, logo ela descobre uma notícia de um jornal muito antigo, sobre o desaparecimento de Daniel Ray, um garotinho de apenas três anos de idade.

Tocada pelo mistério do desaparecimento do garoto, que permaneceu este tempo todo sem solução, Claire começa a pesquisar e investigar o que realmente aconteceu naquela época. A busca acaba se tornando algo muito pessoal para ela, que pecebe que o desfecho deste caso pode estar mais perto do que realmente imagina.

A história de Neve na Primavera é narrada do ponto de vista de Claire, em 2013 e de Vera, em 1933. Aos poucos, vamos sabendo o que aconteceu no passado, ao mesmo tempo em que Claire faz suas descobertas nos dias atuais. A trama vai se fechando em torno das duas narrativas, construindo aos poucos o quebra cabeças que é o desaparecimento do garoto.

Gostei bastante da premissa da história, principalmente por abordar, ainda que de forma leve e sutil, não só a questão do sofrimento pela perda de um filho, mas também a autodestruição que a falta de comunicação e a falta de perdão geram para o indivíduo e seus relacionamentos. A escrita de Sarah Jio é bastante delicada e usa um vocabulário leve e gracioso, sem uso de termos muito coloquiais. A leitura é rápida e envolvente, repleta de descobertas e novidades ao longo dos capítulos.

Entretanto, não posso afirmar que é um dos melhores livros dos últimos tempos. Apesar de ser uma excelente distração, e uma história bonita, há coincidências demais. O tempo todo parece que as coisas se resolvem como em um passe de mágica. Claro que há aquelas situações em que fica claro o esforço do personagem em resolver algum mistério, mas na grande maioria das vezes, a impressão que temos é que as coisas caem do céu, de bandeja no colo de Claire.

Sem falar que, em algumas cenas, é muito previsível o desenrolar, e isso acabou me incomodando um pouco. Por exemplo, em uma das cenas Claire insiste em não atender a chamada do marido, e isso é exaustivamente destacado no capítulo, depois de ele ter feito algo que a magoou. Claro que, destacar tanto isso só poderia significar que ele estava ligando para dar uma notícia séria. E foi batata. Nada que seja essencial para a trama, mas que deixa a obra com um tom adolescente demais para uma história com personagens que já passaram dos trinta anos.

De um modo geral, porém, a história vale a pena e eu certamente recomendo sua leitura. Foi o primeiro livro da autora que li, mas quero ver se leio outros, para poder fazer uma comparação adequada.

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/06/13/resenha-neve-na-primavera/
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The Best Words Br 03/10/2015

Resenha The Best Words Br
O livro conta a história de duas mulheres que viveram em épocas bastante diferentes, mas que são unidas por um evento totalmente fora de época... uma grande nevasca em plena primavera deixou a cidade de Seattle embaixo de neve.

A primeira vez foi em 1933, onde se passa a história da nossa primeira personagem - Vera Ray.

Vera é uma jovem humilde que se apaixona por um rapaz de classe alta chamado Charles. Um amor digno de um verdadeiro conto de fadas, porém nem todos aceitam o romance dos dois. A família de Charles, principalmente sua irmã, não a vêem com bons olhos. Os distratos recebidos por Vera por parte da família de Charles fazem com que ela se afaste de seu grande amor para não atrapalhar o convívio da família em questão.

No entanto, Vera não imaginava como seria carregar em seu ventre o fruto desse amor sem a ajuda do pai.... mas, mesmo com muitas dificuldades, Vera vai criando Daniel da maneira que pode. E como ela precisava trabalhar para sustentar seu menino e como não tinha com quem deixá-lo, ela sai para trabalhar e o deixa dormindo em casa sozinho.

Neste exato dia a grande nevasca fora de época acontece e, por isso, Vera demora muito para chegar em casa. E o que ela mais temia acaba acontecendo: Daniel desaparece sem deixar rastros.... Assim, Vera se desespera e começa sua saga a procura de seu menino.

Na Seattle de hoje, mais precisamente no dia 2 de Maio, uma nova nevasca acontece fora de época. Diante deste fenômeno raro é que surge a história de nossa segunda personagem - Claire Aldridge, uma jovem jornalista que passa por um momento muito delicado em sua vida pessoal. Sem ânimo para fazer suas matérias, seu chefe a designa para cobrir o fenômeno da grande nevasca.... evento raro que só aconteceu 2 vezes: em 1933 e no ano atual. Meio que a contra gosto, ela decide procurar sobre o que houve na nevasca de 33 e descobre que houve um desaparecimento de uma criança de 3 anos e, ao investigar os artigos antigos, percebe que nada fora feito para desvendar o sumiço do pequeno Daniel.

Claire decide tomar as dores de Vera e, mesmo tendo se passado tanto tempo, decide investigar o que realmente aconteceu.

O que Claire nem desconfiava é que ela teria uma grande surpresa em suas investigações. Um elo a une com esses acontecimentos do passado.

Mas que mistério é esse??

Leia essa incrível obra e desvende o desfecho da incrível história de Claire e Vera e o que há de tão comum entre as duas.

*************
Cara, eu sei que muitas das vezes eu sou bastante repetitiva aqui, mas o que eu posso fazer se a nossa incrível parceira Novo Conceito só nos manda livros maravilhosos?

O que falar de uma história de duas mulheres de décadas diferentes, mas com muito em comum??

Esse enredo é simplesmente perfeito!!!!

Não sou tão sensível como a Alê, mas preciso ser honesta com vocês, esse livro me fez chorar de fato. É realmente uma história lindíssima e que te prende do início ao fim.

O livro é muito bem redigido e, mesmo tendo trechos de Vera e outros de Claire, em épocas totalmente diferentes, o leitor não fica confuso, ou seja, conseguimos distinguir bem cada momento.

Ahhhh.. preciso falar para vocês: eu sou meio do fantástico mundo de Bob, então, eu viajo mesmo naquilo que estou lendo. Nesse livro, tem um personagem Russo que se chama Svein. E no que minha cabecinha pensou?
Isso mesmo, no Alce do desenho Frozen...rs....ele é lindinho também, né?? rs

Bom, mas voltando ao livro, eu super, hiper, mega recomendo e sem medo algum de errar, pois vocês irão amar!!!!

site: http://thebestwordsbr.blogspot.com.br/2015/07/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Lu 21/09/2015

Vera Ray vive em Seattle no ano de 1933 e trabalha como camareira no Olympic Hotel para sustentar seu filho de três anos, Daniel em uma época em que a recessão econômica é marada pela miséria e desemprego. Já na Seattle de 2010, Claire Aldridge é jornalista e está se recuperando de um acidente que, há um ano, abalou sua vida e seu casamento, sua vida está sem estímulos, até que a história de Vera e Daniel Ray invade sua vida.

No começo, Claire acha que a matéria é bobagem, mas conforme vai descobrindo a história de Vera e Daniel, vamos embarcando junto a ela numa busca angustiante para saber o que aconteceu com o pequeno garoto de três anos que sumiu na primavera de 1933.

Peguei "Neve na Primavera" já sabendo que iria amar a história. Adoro livros que mesclam histórias do passado com o presente e Sarah soube conduzir a história com maestria, sem nos deixar perdidos, mas nos deixando completamente ansiosos e curiosos, torcendo por Vera e Daniel a cada pagina, ao mesmo tempo que vamos nos apegando a Claire e seus problemas pessoais.

Em algumas partes, Claire se tornava um pouco repetitiva com seus problemas, com seus dramas, sem passar por cima e continuar a vida. Infelizmente ela continuava a se martirizar como única culpada e isso me irritou um pouco, mas não durou o livro todo, eram só alguns momentos depressivos da personagem que não eram muito longos.

Não tenho filhos, mas um dos meus grandes sonhos é ser mãe e não consigo imaginar nem perder meu gatinho, imagina perder um filho. Fiquei muito, muito ligada a Vera durante toda a história. Entendi cada sacrifício que ela fez para encontrar o filho, cada coisa que ela se rebaixou a fazer, tudo para achar seu pequeno Daniel e ela foi uma mulher MUITO forte.

Quando, enfim, o desaparecimento de Daniel Ray é desvendado, meu queixo caiu. Literalmente caiu. Li o parágrafo sobre toda a história e meu queixo lá, caído, chocada com as revelações. Pensei em algo parecido com o que aconteceu, mas não imaginava que estava tão na cara e eu não tinha visto, ao mesmo tempo fiquei completamente surpresa.

Enfim, "Neve na Primavera" se tornou um dos meus livros favoritos. Sarah tem uma escrita maravilhosa e, apesar de algumas partes lentas durante o livro, ela consegue nos prender até o final com uma verdadeira história de amor em todos os sentidos. Posso usar vinte elogios, mas nunca conseguirei dizer o quanto essa história é maravilhosa.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/08/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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C. Aguiar 20/09/2015

Vera Ray é uma mulher que trabalha muito para que seu filho, o pequeno Daniel, tenha as condições minimas para sobreviver. Como não pode levar o filho para seu trabalho no hotel ela tem de deixá-lo dormindo em seu apartamento e ir trabalhar no turno da noite. É nesse momento que começa o sofrimento de Vera.

Uma grande nevasca desabou na cidade e Vera tenta de tudo para chegar antes que Daniel possa acordar, porém ao chegar em seu apartamento ela depara-se com o pior, pois o filho não está dormindo e muito menos está no local. Com isso a busca por Daniel começa e a única coisa que a mulher consegue encontrar é apenas o bicho de pelúcia do filho jogado na neve.

Vários anos se passaram após o sumiço de Daniel e no mesmo dia (2 de maio) acaba tendo outra nevasca e o editor da repórter Claire acaba pedindo para que ela escreva uma matéria sobre isso, mas o que ela poderia encontrar de tão interessante nesse evento? É assim que Claire depara-se com a história do desaparecimento de Daniel e resolve investigar. Afinal, ele foi encontrado ou não?

A autora intercala cada capítulo com uma das personagens e vamos acompanhando o mistério do ponto de vista de cada uma, fora isso cada personagem tem outros dramas pessoais para lidar fazendo com que o leitor seja apresentado a mulheres fortes que tentam fazer de tudo para superar os obstáculos.

Mesmo com todo o mistério eu consegui descobrir algumas coisas muito antes de finalizar a leitura. Confesso que isso me desmotivou um pouco porque pareceu óbvio demais (eu descobri sobre o Daniel depois de ler 112 páginas), mas o mistério foi revelado de fato apenas no final. Li para confirmar (vai que algo me surpreendia) e acabei acertando, mas fiquei feliz pelo modo como a autora ligou algumas pontas e foi por causa disso que o livro levou uma nota razoável, pois se não fosse isso a leitura seria decepcionante demais!

As personagens fora muito bem construídas, mas eu preferia os capítulos narrados pela Claire do que os capítulos da Vera. Não consegui me conectar muito com ela e isso não me ajudou durante a leitura.
É um livro sobre amor, dor, aceitação, relacionamentos e acima de tudo mostra a força de vontade de duas mulheres tentando vencer as adversidades.

A autora escreve muito bem, mas eu esperava um pouco mais depois de todas as opiniões positivas acerca desse livro. No mais foi uma boa leitura, porém nada que me marcou muito.
Não me recordo de achar qualquer erro e a diagramação da editora está de parabéns.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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estantedasuh 19/09/2015

Neve na Primavera - Blog Era Uma Vez o Livro
Vera Ray é uma jovem pobre que trabalha desde cedo para se sustentar. Ela nunca teve uma vida fácil. Nos anos de 1930 a vida era muito complicada em Seattle, havia uma divisão muito tênue entre a sociedade os ricos e pobres. Mas a vida de Vera começou a mudar especificamente no ano de 1933, quando ela perde o seu filho Daniel.

Claire Aldridge é jornalista do Seattle Herald. Ela há um ano teve uma perda muito grande. Depois disso ela não foi à mesma, seu casamento está abalado e ela não sabe como consertar. No seu trabalho Claire recebeu do seu chefe a incumbência de escrever uma matéria sobre uma nevasca que aconteceu na mesma data a mais de 80 anos atrás. E é ia que Claire descobre uma história muito interessante, um menininho havia desaparecido na mesma data, Daniel Ray. Claire ficou fascinada pela história e irá tentar descobrir qual foi o desfecho dela.

Gente que livro foi esse! Estou com ele na cabeça até agora. Uma história muito, muito emocionante. O livro conta histórias de duas mulheres, Vera que está em busca do seu filho desaparecido e Claire que está com um dilema no casamento e na sua vida mesmo. As histórias se passam em anos diferentes Vera no ano de 1933 e vera no ano de 2011 mais ou menos.

Nós leitores vamos desvendando os fatos junto com Claire. O que deve ter acontecido com o menino Daniel? Será que ele foi morto ou sobreviveu? Eu fiquei o tempo todo tentando decifrar o que teria acontecido, mas jamais imaginaria um desfecho melhor do que a autora criou. Ao mesmo tempo vemos Claire dar um rumo pra sua vida e torcemos para que seu casamento aguentasse todos os problemas que estavam passando.

Esse livro me tocou muito, fiquei triste pela Vera, não me imagino perdendo o meu filho. Deve ser a dor maior do mundo. Você não saber como ele está, se está comendo, se está bem agasalhado e foram esses sentimentos que Vera me transmitiu. Claire me passou que mesmo com uma grande perda, temos que nos permitir sofrer, mas nunca nos deixar abater para sempre. Temos que dar a volta por cima e seguir em frete.

Além das duas personagens temos Dominic o dono de um café, que vai ajudar muito a Claire com os seus problemas. Abby a melhor amiga de Claire, Caroline melhor amiga de Vera, Sr. Ivanoff um faz tudo muito simpático e muito importante para desvendar parte dos mistérios. Charles o grande amor da vida de Vera, Ethan o marido de Claire e Warren um dos personagens principais dessa história.

A capa do livro é linda, a diagramação é simples e não vi erro de ortografia. A Novo Conceito está de parabéns por ter trazido essa história para o Brasil. É um livro que super recomendo a todos que gostam de história emocionantes com finais surpreendentes.

site: http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/2015/09/neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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