O muro

O muro Céline Fraipont




Resenhas - O Muro


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Rafiza 02/07/2020

sobre uma garota perdida, uma criança que nao sabe como olhar pro mundo ou pra si ainda.

gostei, o traço é lindo. só nao acho que os autores conheçam muitas meninas de 13 anos.
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Victor 09/08/2020

Um pouco de uísque na minha coca

Uma garota de apenas 13 anos que fora abandonada pela mãe enquanto o pai vive para o trabalho. A protagonista Rosie é negligenciada por sua família e melhor amiga, e a raiz desse abandono evoluiu para uma série de outros sintomas como angústia, medo, raiva e depressão. Tudo isso faz com que o único conforto que ela sinta venha das garrafas de uísque do pai, resultando em um chamativo quadro de alcoolismo. Mas tudo começa a melhorar ao conhecer Jô, um judeu punk de 16 anos que apresenta a ela discos que se tornaram clássicos pós punk e do punk rock (The Cure, Sonic Youth, D.R. I, Ramones, Minor Threat etc), assim como, o único conforto que combate o sentimento de solidão da personagem. Agora, Rosie passa a desfrutar da companhia de Jô e de algumas aventuras ilícitas envolvendo música e punk rock.

A história é repleta de sutilezas que produzem empatia imediada com a figura de Rosie. E para os amantes de shows de punk rock, os discos e a ambientalização do show da banda D.R.I são perfeitos, sendo o segundo, repletos de stage dive.

O único problema da história é que ela acaba. E ao terminar a leitura de maneira surpreendente, entendemos que um segundo volume se faz absolutamente necessário, pois, queremos acompanhar mais momentos na vida de Rosie.
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Maíra Marques | @literamai 09/12/2020

Siga: @literamai
📝 ❝Agora tenho que me forçar a fazer as coisas... Tudo me aborrece... E estou sempre angustiada... (...) Quero ficar na minha bolha, quero que me deixem em paz.❞

⊰⊹ "O Muro" é uma graphic novel da @editoranemo , roteirizado por Céline Fraipont e ilustrado por Pierre Bailly. A história se passa em 1988 pela visão de Rosie, uma menina de 13 anos.

Sinceramente nem sei por onde começar a falar dessa GN, pois mais uma vez fui impactada com uma história incrível. Rosie acabou de ser abandonada pela mãe, ela foi embora da Bélgica com um cara para Dubai. O pai da menina passa a trabalhar mais do que antes para esquecer a situação e manter a família, chegando a passar dias em outro país. Rosie fica sozinha em casa.

Quanta responsabilidade para uma criança né? Por mais que o pai confie nela, ele não é o único que se feriu. Claramente Rosie está depressiva e busca nas pessoas ao seu redor a falta da mãe. Entre faltas frequentes na escola e envolvimento com bebidas alcoolicas, ela conhece Jô.

Jô dividiu minha opinião sobre ele diversas vezes durante a leitura, me levando a uma reflexão muito profunda do mundo. Ele é judeu, tem 16 anos e mora sozinho. Usa a estrela de Davi em suas roupas, orgulhoso de mostrar ao que pertence. Fã de rock, vende drogas com mais quatro amigos para possuir alguma renda. Apesar do seu histórico não tão agradável, em nenhum momento ele foi maldoso ou desrespeitoso com Rosie. Ao contrário, é belíssimo a forma como ele a instruiu a consertar sua vida.

Essa GN aborda tantos assuntos importantes que não acredito que listá-los seria o suficiente para te convencer a lê-la! Abandono materno, depressão, imigração, descoberta do próprio corpo, vícios... E assim segue! Não me canso de ressaltar o quanto as edições da Editora Nemo são sensacionais! É uma verdadeira aula em quadrinhos, quanta reflexão!

site: https://www.instagram.com/literamai
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Anny Karol 06/02/2021

Deixa a desejar
Nem sei o que dizer dessa história, rasa, não consegui me conectar com a personagem mas se salvou com o final e com o que conseguir extrair de lição do livro.
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Túlio 01/04/2021

Gatilho para muita gente
Ao ler a sinopse eu achei que iria encontrar algo muito mais "punk", algo mais até mais infanto-juvenil, mas me surpreendi positivamente ao folhear cada página ao ver uma história sobre amadurecimento.
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Ryan 05/05/2021

"Me sinto como um soldadinho numa trincheira"
O que mais gosto em uma leitura é o sentimento de me tornar espectador da vida de outras pessoas, sejam elas reais ou fictícias, e nessa obra, Celine Fraipont nos mostra um fragmento - ainda que sucinto - da juventude conturbada de Rosie.

Bastam poucas páginas para que você se sinta preso a história e se importe com a personagem, no meu caso, me vi mtas vezes nas reflexões da jovem, mesmo tendo uma realidade bem diferente, e senti empatia, medo, dor, junto com ela.

A arte de Bailly é excelente. Não há ressalvas. De forma que nos passa todas as mensagens necessárias sobre as personagens, acontecimentos e sentimentos, as vezes sem nem precisar de um balão sequer.

O único ponto negativo da HQ se dá pelo seu fim abrupto e apressado, justo em um momento que poderíamos ter novas reflexões e um novo desenvolvimento da trama.

"O muro" representa muitas coisas, mas no caso de Rosie simboliza a solidão e claustrofobia causada pelo distanciamento de todos, mas principalmente de si mesma.

Vale a pena a leitura.
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Katrina 05/07/2021

O muro caiu em cima de mim
Essa graphic novel me surpreendeu e me destruiu na mesma proporção. Pierre Bailly traz uma arte em preto e branco que é simples e expressiva, carregada de um sentimento melancólico que acompanha o roteiro de Céline Fraipont. Fiquei encantada com a profundidade dessa história, é uma trama muito simples, mas que tem muitos nuances, tem algo poético e tocante que conseguiu me prender apesar da simplicidade.

Fiquei chocada com o quão jovens os personagens são e com a dor que carregam (mesmo sendo tão jovens), eles são complexos e profundos, e surpreendentemente simples. Céline e Pierre em apenas 190 páginas trazem assuntos como depressão, consumo de álcool e drogas, sexo, abandono, amor e superação de uma forma que nem sei como descrever, gostei da forma crua como esses assuntos foram abordados, dando um desconforto e apreensão que deixa tudo muito palpável. Fiquei bastante angustiada por vê-los em situações que são claramente consequências da vulnerabilidade. Essa é uma história que conseguiu me marcar de uma forma que eu não esperava.
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Esther 18/07/2021

Rápido e reflexivo
Um livro bem rápido de ler. Ele fala sobre depressão e tentar esquecer sobre a sua situação com bebidas.
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Saay! 05/02/2023

eita
No livro todo eu me senti representada, cm pode ser tao engual meus pensamentos, ??. O namo dela eh meio exótico mas quesou eu p julgar mulher alheia
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Armando.Edra 27/12/2021

Espante os seus medo para poder seguir em frente
Acho que essa é a grande lição da obra. Rosie sofre demais com a "fuga" da mãe e a ausência do pai. Fica claro que ela não sabe o que fazer com sua vida diante da situação em que se encontra, afinal de contas ela só tem 13 anos.

O uso abusivo de cigarros e álcool marcam a trajetória da protagonista que buscava sempre um alívio dos medos que sentia e, mesmo sendo algo que ela sabia ser ruim, era o necessário para apaziguar seu estado de espírito. O uso carregado de tons escuros em determinando momentos mais depressivos e de tons claro nos mais alegres fazem um excelente contraste com o estado mental de Rosie.

A obra se passa no final da década de 80 e reflete como a solidão era um assunto muito intrínseco ao jovens daquela sociedade e permanece sendo na atual. Encontrar seu lugar no mundo não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível se você sempre olhar para frente, enfrentando os seus medos e dores, e se conectando com pessoas que trilhem o mesmo caminho.

O único ponto que eu diria negativo, mas que fique claro que é na minha visão da obra, é a falta de algumas amarrações na história de determinados personagens que poderiam agregar novas camadas na trama. Tirando isso, acho uma leitura bem fluída, visualmente competente e com um tema importante.

O
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Rafael.Montoito 13/02/2022

Cercada por muros reais e sentimentais
"O muro" é uma HQ com tom bastante introspectivo, o que fica claro pelas ilustrações carregadas no preto. Os desenhos são assertivos e colocam diretamente o leitor com o quotidiano da adolescente Rosie, de 13 anos, que se sente perdida no mundo, vivendo uma vida que se arrasta, sem propósitos e sem expectativas de mudanças.
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Rosie vive sozinha porque sua mãe foi embora para morar com o novo namorado. Ela é, então, dona de sua própria vida, mas devido à tenra idade, não tem maturidade para "romper seus próprios muros" e desenvolver-se como pessoa. Por isso, ela passa horas trancada em casa, ou tentando se comunicar com poucos amigos desinteressantes; o que a salva um pouco do tédio é a companhia dos discos, que ela alterna com doses grandes de whisky bebidas direto da garrafa.
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Além dos muros interiores que a impedem de crescer, há um outro muro, físico, onde ela passa o tempo empoleirada, fazendo nada. Lá ela conhece um traficantezinho judeu, por quem se apaixona.
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Esta HQ é uma leitura muito interessante, mas "puxa o leitor para baixo" com uma temática pesada. É aconselhável para quem quer fazer uma imersão em sentimentos profundos, mas pode não ser adequada para quem está vivendo sensações e momentos semelhantes às da personagem.
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Bia 18/05/2022

Gostei de como os traços e as cores dos desenhos acompanharam o que a personagem tava sentindo, mas não sei se gostei do final da história
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