Memória da água

Memória da água Emmi Itäranta




Resenhas - Memória da Água


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kaiya 04/02/2022

Uma distopia muito interessante. Amei esse livro de paixão, cada pedacinho dele, recomendo demais pra qualquer um. Acho que nunca li um livro tão rápido qaundo li esse, eu simplesmente ENGOLI ele
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LAPLACE 04/02/2022

Um mundo seco, onde a água se tornou o bem mais valioso que existe. As pessoas tentam sobreviver não só com cotas limitadas, mas com o autoritarismo militar que comanda a sociedade com mão de ferro, penalizando o menor crime envolvendo a água. Em meio a esse cenário, Noria aprende com seu pai a prática antiga da cerimônia do chá para se tornar uma mestra do chá, pessoas que conhecem a água como ninguém, e que detêm segredos que podem salvar vidas.
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Como toda distopia, somos inseridos em um universo em que as pessoas enfrentam dificuldades para sobreviver e um governo totalitário, começando com uma ambientação que costuma ser lenta tendo em vista que tudo é novo para nós e precisa nos ser apresentado. Entretanto a narrativa segue esse ritmo mais devagar por boa parte do livro, o que pode fazer com que leitores do gênero achem entediante.

É uma história que mais traz reflexão, que nos faz pensar sobre escolhas, atitudes, confiança, do que de fato se preocupa em entregar uma trama com reviravoltas que tentam te manter preso ao final de cada capítulo. A narrativa segue por um caminho seguro, previsível pelo passar das páginas, mas ainda assim entregou um final que achei interessante. O último capítulo compensou o ritmo moroso, a autora o escreveu com maestria e cuidado, ficou belo.
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Samuel.Lino 12/07/2021

Recomendo
Livro muito bom, narrativa simples e sucinta, que nós faz do começo ao fim do livro refletir sobre nossas ações no mundo e sobre nossos privilégios. Acompanhar a história de Noria mesmo em um contexto redondinho e com uma visão limitada me fez querer conhecer mais sobre a autora e suas obras.
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Xianxian 23/06/2021

Eu simplesmente adorei como a autora usa a água para descrever os mais diversos sentimentos sem nunca se tornar repetitivo, as vezes para a leitura só para ficar admirando aquele parágrafo.
É uma distopia de ritmo lento e poética, fazendo o tempo todo pensar que esse futuro não está tão longe.
Adorei como as tradições são descritas. Noria se manteve fiel a elas até o último minuto, mesmo quando tudo estava já sem esperanças e o sentimento de estar sendo sufocada cada vez mais próximo.
Os personagens não tem a solução pra arrumar o mundo de uma hora pra outra, nem mesmo as coisas que descobrem são certezas e isso que eu amei na leitura.
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Bruna 15/06/2021

Memórias da Água
Eu simplesmente amei a maneira da autora descrever os lugares e o ponto de vista da personagem principal. Esse livro aqui é certamente um tapa na cara quanto a como os humanos tratam nosso planeta e sobre nosso futuro? é meio desesperador pensar nisso.
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Luana 15/04/2021

A água flui
Assim como a água é calma mas se provocada pode causar uma enxurrada, é esse livro.

Durante toda a história o leitor é conduzido de forma devagar (e isso pode incomodar quem gosta de ação), mas essa vagareza é compensada pelas reflexões que fazem você passar o dia pensando, e pelo final brusco.

Apesar de ter ficado decepcionada porque a autora não deu continuidade ao maior segredo do livro, é uma leitura muito bom e vale a pena.
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Andy.Sena 22/03/2021

A história é bem lenta, mas consegue nos prender e nos leva até o final assim num banho maria. Achei a protagonista ingênua em diversas situações, mas entendo esse desejo por mudança que ela tinha e querer transformar o mundo em algo melhor. Um livro bem utópico, mas que deixa um grande ensinamento sobre a importância da água numa sociedade. Uma pena que o grande mistério foi deixado para escanteio.
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Verônica 16/02/2021

Ainda penso nesse livro
Terminei a leitura já a algum tempo e sempre me pego pensando nessa história. No fim os melhores livros são aqueles que ficam voltando a nossa mente mesmo após termos terminado.
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Grace @arteaoseuredor 15/02/2021

?Memória da Água, de Emmi Itäranta
.
?Emmi Itäranta é uma escritora filandesa, e esse é seu livro de estreia.
Memória da Água é uma distopia, no futuro, a China domina toda Europa e a água está escassa. As calotas polares derreteram e uma parte do mundo foi coberta pelas águas, aconteceram várias guerras por petróleo, e as nascentes e lagos de água doce foram se extinguindo, as que sobraram ficam nas mãos dos militares, água é regulada para população, que recebe cada vez menos.
Nessa realidade, Noria, filha de um mestre do chá, está prestes a se tornar mestre como ele. Seu pai revela o segredo de uma nascente nas montanhas que só os mestres conhecem a séculos. Ela questiona até que ponto só eles podem usá-la e a população não. Os crimes de água são punidos com a morte. Achei bem interessante o tema, afinal, será que a falta de água está tão distante de nós?
Não é um livro agitado, onde adolescentes salvam o mundo, é bem devagar, tem ensinamentos do mestres do chá, fala sobre
memória (achei legal uma passagem onde Noria e sua amiga Sanja acham uma fita cassete e cds no lixão e não sabem o que são), sobre fazer o que é certo, não tem ação, talvez isso afaste alguns leitores.
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Murasakibara12 11/09/2020

Futuro nosso
Considerando as crises hídricas e as mudanças climáticas que estamos presenciando parece que esse livro é inegavelmente nosso futuro. Uma história que faz repensar o modo com que tratamos nosso planeta, com uma narrativa distopica mas muito sensível.
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becka 05/08/2020

Não é
Não é um livro pra qualquer leitor, não no sentido de ter uma imensa complexidade. Mas sim porque pessoas que buscam ação e grandes acontecimentos vão se decepcionar com ele, é um livro pra você parar e refletir tu mesmo sobre o que estamos fazendo com o meio ambiente e tem mensagens legais por de trás, se você esperar muita ação ou explosões vai se decepcionar; mas se so quiser uma leitura fluída, com uma cultura um pouco diferente e uma boa mensagem ele é ok. É um livro que por mais que pareça não acontecer muita coisa, ele tem suas mensagens e seus propósitos. Achei legal o fato de não oferecer soluções fáceis pra um grande problema também.
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Mari Siqueira 13/07/2020

Uma das melhores leituras que fiz esse ano, a história de Memória da Água vai ecoar na minha memória por um bom tempo. Uma distopia que se aproxima cada dia mais da realidade, este é o tipo de livro que assusta por sua temática - um futuro onde a água é escassa - e encanta pela forma como Emmi Itäranta a transmite.

A narrativa, quase poética, transborda sensibilidade e a água - elemento principal, protagonista e razão dessa história - está presente em cada ponto da escrita da autora. É uma homenagem, um aviso, um apelo, um grito de socorro. A água está acabando e com ela a vida.

O ciclo da vida está diretamente ligado à água e, por isso, estamos aqui. Ainda temos o privilégio de usufruir de tudo que a natureza nos dá, mas ainda assim, os desperdiçamos sem nos importar com as gerações futuras. O mal uso dos recursos naturais trará consequências que nós não iremos sentir, estamos cientes disso e pouco fazemos.

Após muitas guerras e a dominação da Europa pela China, a liberdade e a água se tornaram bens raros. A protagonista Noria é filha de um respeitado mestre do chá. Ela recebe a função de perpetuar as tradições de sua família e, portanto, estuda a sagrada cerimônia para um dia substituir seu pai. Ele a treina para honrar seu posto e guardar um precioso segredo de família.

Os habitantes do vilarejo estão aos poucos morrendo de sede. Com cotas de água cada vez mais restritas e o governo punindo aqueles que ousam obter água ilegalmente, muitas pessoas adoecem, padecem e sofrem no que restou de um mundo pós-guerra. As doenças causadas principalmente pela falta de higiene e saneamento se multiplicam e há pouco que se possa fazer além de esperar pela chuva, por um milagre ou pela morte.

O segredo que Noria precisa esconder é uma nascente embaixo das colinas. Seus ancestrais guardam essa informação há séculos e fizeram uso da água para manter viva a casa de chá e suas tradições. Ainda que o restante do vilarejo receba dois cantis de água por dia para sobreviver, compartilhar a água com o povo faria com que a fonte - como todas as outras - fosse confiscada pelo governo e, assim, ninguém mais teria direito a ela.

A falta de água, que nunca afetou sua família mas assombra o vilarejo, passa a sufocá-la. O que ela esconde poderia melhorar a vida das outras pessoas mas também condenar ela e sua família a morte. As escolhas feitas no passado parecem ter decidido por ela. Em um mundo de detritos, poeira e restos, há alternativa ou esperança? Talvez ainda seja possível escrever um final para a história do nosso mundo. No futuro, pessoas podem não durar tanto quanto os plásticos que hoje descartamos.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros
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Mari Siqueira 13/07/2020

Uma das melhores leituras que fiz esse ano, a história de Memória da Água vai ecoar na minha memória por um bom tempo. Uma distopia que se aproxima cada dia mais da realidade, este é o tipo de livro que assusta por sua temática - um futuro onde a água é escassa - e encanta pela forma como Emmi Itäranta a transmite.

A narrativa, quase poética, transborda sensibilidade e a água - elemento principal, protagonista e razão dessa história - está presente em cada ponto da escrita da autora. É uma homenagem, um aviso, um apelo, um grito de socorro. A água está acabando e com ela a vida.

O ciclo da vida está diretamente ligado à água e, por isso, estamos aqui. Ainda temos o privilégio de usufruir de tudo que a natureza nos dá, mas ainda assim, os desperdiçamos sem nos importar com as gerações futuras. O mal uso dos recursos naturais trará consequências que nós não iremos sentir, estamos cientes disso e pouco fazemos.

Após muitas guerras e a dominação da Europa pela China, a liberdade e a água se tornaram bens raros. A protagonista Noria é filha de um respeitado mestre do chá. Ela recebe a função de perpetuar as tradições de sua família e, portanto, estuda a sagrada cerimônia para um dia substituir seu pai. Ele a treina para honrar seu posto e guardar um precioso segredo de família.

Os habitantes do vilarejo estão aos poucos morrendo de sede. Com cotas de água cada vez mais restritas e o governo punindo aqueles que ousam obter água ilegalmente, muitas pessoas adoecem, padecem e sofrem no que restou de um mundo pós-guerra. As doenças causadas principalmente pela falta de higiene e saneamento se multiplicam e há pouco que se possa fazer além de esperar pela chuva, por um milagre ou pela morte.

O segredo que Noria precisa esconder é uma nascente embaixo das colinas. Seus ancestrais guardam essa informação há séculos e fizeram uso da água para manter viva a casa de chá e suas tradições. Ainda que o restante do vilarejo receba dois cantis de água por dia para sobreviver, compartilhar a água com o povo faria com que a fonte - como todas as outras - fosse confiscada pelo governo e, assim, ninguém mais teria direito a ela.

A falta de água, que nunca afetou sua família mas assombra o vilarejo, passa a sufocá-la. O que ela esconde poderia melhorar a vida das outras pessoas mas também condenar ela e sua família a morte. As escolhas feitas no passado parecem ter decidido por ela. Em um mundo de detritos, poeira e restos, há alternativa ou esperança? Talvez ainda seja possível escrever um final para a história do nosso mundo. No futuro, pessoas podem não durar tanto quanto os plásticos que hoje descartamos.

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Anderson 09/07/2020

Um futuro distópico causado por desequilíbrios ambientais
O livro relata uma sociedade distópica em que, por descuido da humanidade do denominado século do crepúsculo, as fontes, rios e outras fontes de água potável se esgotaram. Com isso, o governo passou a controlar a água potavel restante e disponibiliza uma quantidade pequena de água por família. Aliado a isso, Noria -a protagonista e narradora do livro- vem de uma família de mestres dos chá, os quais guardam ilegalmente uma fonte de água e transmitem uma tradição hierarquicamente.
Esse livro me agradou muito pelo fato de se tratar de uma distopia diferente das que eu costumo ler, além de explorar bastante o universo criado pela autora, sem muitas reviravoltas ou tramas voltadas totalmente pelos desdobramentos da protagonista, romances e etc. Nesse sentido, sobra espaço para a protagonista descobrir mais do seu mundo juntamente com o leitor e explicar grandes detalhes do universo. A escrita da autora talvez não funcione com todo mundo, pois mesmo sendo fluída, o fato de não ter muita ação na história, pode parecer lenta. O final da história foi bem condizente com tudo que foi explicado durante a história e cumpriu com o desenvolvimento da personagem. Recomendo bastante a leitura, pois além de ser uma boa história, o livro se encontra sempre por um preço baixo.
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