Memória da água

Memória da água Emmi Itäranta




Resenhas - Memória da Água


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Helena.Moreira 24/05/2020

Compre livros pela capa, você pode se surpreender
Eu estava de bobeira na livraria quando me deparei com esse livro. A capa tinha um design muito bonito e ainda era em alto relevo. A história descrita na capa também parecia legalzinha (diferente de tudo que eu gosto de ler), mas insisti comigo mesma e comprei o livro.

A história é um pouco devagar mas vale a pena continuar lendo. Esse não é o tipo de livro que eu gosto normalmente. Eu prefiro livros que tenham um pouco mais de ação, romance, surpresas. Mas esse livro conseguiu me prender de um jeito surpreendente.

Se você quiser um livro simples mas com uma super mensagem por trás leia esse livro. Você vai gostar.
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JaninniS 23/04/2020

"A morte é amiga íntima da água"
Uma leitura tranquila sem muitas emoções porém muito prazerosa de ler.
Esse livro me fez refletir sobre minhas próprias atitudes com relação ao futuro do nosso planeta e seus recursos naturais.
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anne (: 22/04/2020

serena, fluida como água
por ser uma distopia, creio que muitos chegam com a expectativa de muita ação, tecnologia e a jornada do herói bem definida do começo ao fim. não é o se encontra aqui. o livro narra a realidade de um país após anos de guerra e anos sombrios, com escassez de informações, controle de recursos, pobreza. Noria, a protagonista, está se preparando para assumir a tradicional função de mestre do chá, com quase inexistentes representantes femininas e uma multitude de detalhes que envolvem a cerimônia. é bonito ver a relação familiar Noria - o pai mestre do chá - a mãe pesquisadora, suas personalidades, interesses e como eles desaguam na história. passado, presente, futuro, expectativa, conhecimento, mistério, confiança: tudo envolvido debaixo de um mesmo teto.

num dado momento da narrativa ela se vê sem essas referências, tendo que aprender a lidar com a crise hídrica e o controle do governo, a fiscalização acirrada e os segredos da tradição familiar e cerimonial do chá, e a descoberta de informações de um mundo que já não existe, na companhia de sua melhor amiga Sanja.



eu amei a temática do livro e as características da narrativa são super interessantes. foge do escopo tiro porrada e bomba de jovens com tendências suicidas tentando romper com tiranos megalomaníacos. aqui a dinâmica é mais sutil, mais delicada e por isso mesmo mais profunda e subjetiva: é sobre conciliar realidades de um novo mundo deturpado com narrativas caídas de mundos antigos e honra a tradições principalmente afetivas. tudo isso pautado pelo lirismo da água como elemento e força da natureza.

é uma boa leitura, em alguns momentos parece que falta ritmo, que a história fica um pouco arrastada, remonta à estagnação. sei que muitos acham moroso, mas pessoalmente achei uma leitura bonita, com ritmo próprio (assim como a água) e sensível. boa para nos retirar do lugar comum do barulho e da força óbvia para a circunspecção.

"Nunca atingi o mesmo grau de suavidade e fluidez: meu pai era como uma árvore se inclinando ao vento ou uma mecha de cabelo flutuando na água. Meus movimentos pareciam desajeitados e rígidos comparados aos dele. “Você está tentando copiar o movimento externo”, ele me dissera, certa vez. “A fluidez deve vir de dentro e passar para fora num fluxo constante, como o movimento da vida.” Somente mais tarde, quando comecei a pensar sobre a água, entendi o que ele queria dizer. A água não tem começo nem fim, e os movimentos do mestre enquanto prepara o chá também são assim. Cada silêncio e cada pausa são parte do fluxo e, se as pessoas em geral pensam haver interrupções nos movimentos, é apenas porque os sentidos humanos não são suficientes para perceber tudo. O fluxo apenas cresce, fenece e muda, como a água no caldeirão de ferro, como a vida."
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Ana Carolina 09/10/2019

Mais choco que chá, é olha que eu AMO .
Quand eu bati meus olhos , nessa capa eu fiquei apaixonada . E uma capa MUITO linda , a sinopse me cativou e o preço na época me convenceu a comprar , custava 11 reais . A capa tem dragões mano, mais a estória em nenhum momento tem eles . O livro e sem sentido , não chega a lugar nenhum . A única coisa que o salva e a capa . Fiquei pensando : Fui tapaeada Haha , eu li a sinopse e fiqui louca pra ler o livro . Depois foi uma chuva de decepção uma , atrás da outra .
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Mandy 21/01/2019

Estamos mais perto desse futuro distópico do que imaginamos...
❝ As águas mudam conforme a lua, abraçam a terra, não têm medo de morrer no fogo ou viver no ar. ❞.
.
Memória da Água nos apresenta um mundo distópico, onde as guerras acabaram com muitos recursos que o mundo possuía, sendo o principal deles a água. Como consequência das ações humanas, as geleiras derreteram e os oceanos avançaram, levando não só a água potável, mas também a historia e conhecimento das gerações passadas. Agora os militares são os donos da água, quem controla as poucas fontes que sobraram e distribui aos vilarejos e cidades em pequenas cotas.

Noria Kaitio vive nesse mundo. Aprendiz de seu pai, o mestre do chá, ela se dedica ao ritual assim como toda a sua família um dia fez. Quando a vida deixasse o corpo de seu pai, ela assumiria a profissão de mestre do chá e conduziria as cerimônias no vilarejo. No entanto, o que Noria não sabia, é que junto do título vinha uma responsabilidade ainda maior. Cada mestre do chá era também guardião da água em segredo. Eram responsáveis por cuidar de uma nascente, que produzia água fresca e potável para realizar as cerimônias tradicionais.

Noria era muito nova quando todas as responsabilidades recaíram sobre ela. Era ingênua, envergonhada, inexperiente e altruísta. Não tinha nenhuma outra orientação além do ritual dos chás e que a nascente era uma fonte que ninguém mais poderia saber sobre. Logo, era previsível que ela iria cometer erros grotescos até aprender algo. E gosto da evolução dela, ainda que não tenha perdido a ingenuidade por completo, Noria amadurece significantemente e tenta contornar os erros que cometeu, ainda que soubesse que muitos deles não tinham mais volta e que estava fadada a um destino breve e sombrio. Não consigo desgostar da personagem ou culpar ela inteiramente pelos acontecimentos que sucederam o final do livro. Em um mundo como o dela, onde pessoas definham por falta de água, seria impossível manter um segredo tão pesado sozinha. Ainda mais quando as poucas pessoas que restaram presentes em sua vida sofriam diretamente com isso. Ao meu ver, suas escolhas foram compreensíveis, ainda que fosse óbvio que, mais cedo ou mais tarde, ela teria um círculo azul pintado na porta de sua casa.

Sobre o plot, ele não me incomodou por nenhum segundo. Não tem envolvimento romântico ou suspense durável. O drama se desenvolve no segredo da nascente, e na sociedade castigada pelas ações humanas passadas. O livro foi escrito como uma crítica a maneira que preservamos o meio ambiente. A mensagem é bem clara desde o começo do livro. Esse futuro mostrado por Emmi não está tão longe quanto o leitor imagina. O que mais ouvimos é sobre desastre ambiental, poluição, desmatamento e aquecimento global, mas não damos atenção o suficiente para o assunto. A prova disso é que o livro foi publicado em 2014, e quase cinco anos depois, temos países saindo de acordos de preservação em vez de outros aderirem.

Finalmente, a escrita de Emmi Itäranta. A linguagem poética adotada pela autora fora, sem dúvidas, uma das melhores partes da leitura. Os sentimentos da personagem principal, o desenvolvimento da história do pai, os detalhes das cerimônias do chá, todas as descrições feitas, de forma impecável, me deixaram fascinada. Se caso a história ou as personagens não tivessem me cativado, a escrita definitivamente me manteria conectada ao livro até o fim.

Memória da Água foi uma leitura que me teve do inicio ao fim. Um livro que me fez refletir sobre a minha própria vida e as escolhas que tomo. Não tenho dúvidas que levarei comigo. E espero que todos os que leram, ou que irão ler, levem consigo também.
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Isa 10/08/2018

Um livro que nos faz pensar
O livro se paresenta num futuro distopico onde há pouca água no planeta. E uma obra para refletir sobre a conduta humana em relação a natureza. Me trouxe ótimas reflexões!
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Antonio Cesar 15/01/2018

“... Evitávamos falar sobre qualquer coisa que não fosse rotineira e banal, porque a presença dos soldados se fazia sentir como paredes invisíveis e nenhum de nós tinha coragem de derrubá-las”. ....”

5º período a partir da posição 838 no formato MOBI
Memória da água
(Memory of water)
Emmi Itäranta

Com a geopolítica da terra mudada drasticamente em decorrência das mudanças climáticas e guerras globais a região da Escandinávia é habitada por orientais é governada por um governo militar que controla com mão de ferro as fontes de água e sua distribuição. Um mestre do chá de uma aldeia marginal passa para sua filha seus conhecimentos o que inclui uma fonte clandestina de água, o que é essencial no prepara de uma boa bebida. Uma narrativa poética com boas reflexões para os dias de hoje quando ainda temos (?) possibilidade de melhorar o futuro do planeta.
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Aline Marques 01/09/2017

A água não precisa de nós. [IG @ousejalivros]
QUANDO A ÁGUA SECA, SOMOS APENAS TERRA.

Séculos de exploração inconsequente e guerras infrutíferas, transformaram o planeta num local inóspito.
Fatos históricos estão soterrados em montanhas de lixo, e lá permanecerão, porque o conhecimento é um risco que ninguém está disposto a correr.

A sede é pela água, nada mais.

Noria foi educada para assumir o título de seu pai como mestre do chá de sua comunidade, carregando consigo costumes antigos e segredos perigosos.

Não há nada mais valioso do que a água. E os militares controlam cada gota. Cada vida.

Itäranta compreende seus personagens e não duvida do poder de sua voz. Sua ficção é carregada de verdades, reflexões e alertas. Também é feita de emoções, que nos tocam e transformam.

Uma história que não será lavada da memória, permanecendo em meu coração.
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Nati @natimachadocosta 05/07/2017

Não funcionou pra mim
A obra nos leva a um futuro distópico, onde a oferta de água é muito escassa e o exército controla a distribuição para a população e, as pessoas vivem com pequenas cotas semanais.

Noria é a filha de um mestre do chá (antiga tradição oriental, onde há cerimônias para preparar e servir chás) e está sendo treinada por seu pai, até o dia em que ele revela um segredo, há um nascente de água potável escondida pela família por muitas gerações e agora Noria é quem vai controlá-la.

Continuação da resenha no blog: https://machadianablog.wordpress.com

site: https://machadianablog.wordpress.com/
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Marcia.Kellen 03/07/2017

Livro com cara de livro
Existem livros com cara de filme, que dariam ótimas adaptações cinematográficas.
E existem livros com cara de livro...
Sim, esse é um deles. O que isso quer dizer?
Quer dizer que a beleza dessa história não pode ser reduzida a imagens, pois o lirismo, a reflexão e a poesia estão entrelaçados na palavra, na escrita, em cada detalhe da pontuação. Se alguém tentasse transformar esse livro em filme, ele perderia a sua essência e graça. Muitas pessoas reclamaram da falta de ação e das demasiadas descrições, no entanto, eu acho que a proposto do livro era justamente que o leitor se deleitasse com os sentimentos, as paisagens e os silêncios. A proposto do livro era ser lido, não assistido. Se procura por uma distopia de ação com a qual já estamos acostumados não vai encontrar nesse livro.
Memória da água é um livro distópico, e um tanto realista, pois a protagonista não aprende a lutar do nada e vira a porra louca da bagaça, o grande aprendizado de Noria envolve toda a filosofia da Cerimônia do Chá que ela demora a vida inteira para aprender num processo lento e vai aprendendo até o último paragrafo do livro.
O livro é realista no sentido de que, Noria, como qualquer outra pessoa no mundo entrega ao leitor não certezas, mas dúvidas, confusão, medo e tenta encontrar no meio do caos distópico uma forma de se manter coerente àquilo que acredita.
Se você está fim de ler um livro poético que traga boas reflexões e um olhar sensível diante de pequenos detalhes, esse é o livro.
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Carol Frandsen 08/03/2017

Uma distopia para quem não aguenta mais ler sobre adolescentes salvando o mundo na base do tiro-porrada-e-bomba.
Li uma série de resenhas do Skoob com leitores revoltados com o fato da história não trazer ação, nem um desfecho catártico e emocionante.

A ausência de uma jornada do herói típica, em que a protagonista recebe uma revelação sobre seu papel inescapável na roda da história e muda a ordem mundial com as próprias mãos, rapidamente e à força, de preferência com um interesse romântico dolorosamente adiado é o que eu mais gostei nesse livro.

Pontos fortes:

- A protagonista passa fácil pelo teste de Bechdel;
- Narrativa linda e poética;
- Reforça a mensagem de “hey, vamos proteger a natureza antes que a gente estrague tudo de vez?!” (estamos em pleno 2017 mas não custa espalhar a palavra ambientalista, né mores);
- Roteiro foge do arroz e feijão de sempre.

Pontos fracos:

- O ritmo da narrativa pode afastar leitores impacientes;
- Senti falta de saber afinal qual foi o segredo que as meninas descobriram na gravação da expedição.

Continue lendo em: https://clichets.wordpress.com/2017/03/08/memoria-da-agua-emmi-itaranta/

site: https://clichets.wordpress.com/2017/03/08/memoria-da-agua-emmi-itaranta/]
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Anne! 25/02/2017

Melhor livro que eu li em 2017 até agora
No início dessa semana eu prometi para mim mesma que leria no máximo 50 páginas, por ser super atarefada e ter muitas coisas pra entregar, agora no fim dela eu li o livro todo, isso por si só já diz muito.
A primeira metade é reservada para reflexões muito delicadas que cabem tanto ao mundo distópico em que vivem quanto a nossa era.
O livro é divido em três partes, todas sempre lembrando no início da nossa ligação com a água e da ligação desta com a morte, como um lembrete que todos irão morrer.
A segunda metade é onde está toda a ação e momentos de grandes revelações, mas mantendo um ritmo cativante até o fim. Ritmo este que trabalha como crescente, sendo mais calmo e leve no começo, ficando cada vez mais tenso e agitado.
O final é bastante angustiante mesmo com um toque de esperança.
Nunca tinha lido um livro de Emmi Itäranta, mas definitivamente ficarei atenta as suas outras obrar, definitivamente um dos favoritos do ano.
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Nathy 13/09/2016

Memória da água – Emmi Itäranta – #Resenha
No momento em que li a sinopse do livro confesso que fiquei curiosa para saber do que se tratava a história. Ainda mais por se passar na China e tenho visto muitos dramas chineses. E gostado demais deles. Então eu fiquei muito empolgada esperando me envolver com a história. Tem livros que você já começa lendo querendo gostar. Foi o caso com esse livro. No entanto, por mais que eu quisesse gostar não consegui me envolver. Chegou ao ponto que não via o momento em que iria finalizar a leitura. A história tinha tudo para ser ótima, mas a meu ver não foi bem desenvolvida. Ficou faltando aquele algo há mais.

O livro conta a história de Noria uma menina que sempre soube que se tornaria uma mestre do chá. Tudo o que aprendeu foi com seu pai. Inclusive um importante segredo. Em um mundo aonde a água é escassa seu pai lhe mostra uma nascente. Um local que o militares ainda não colocou as suas mãos. Com essa nascente consegue sobreviver e preparar os melhores chás. No entanto, não relatar aos militares sobre a nascente é um crime que pode levar à pessoa a morte.

O começo foi no dia em que meu pai me levou para o lugar que não existe.

A narrativa é feita em primeira pessoa pela Noria. A forma como todos os acontecimentos foram descritos que me incomodou um pouco. Conforme, Noria contava sua história eu fiquei esperando o momento em que algo tremendo iria ocorrer. Mas, na verdade tudo ficou exatamente na mesma. O que acabou tornando o livro muito cansativo. Quando estava perto do final imaginava que nada importante iria ocorrer. Já estava até mesmo prevendo o final e me irritando. O livro poderia ter sido descrito de uma forma mais dinâmica e ter partido para outros lados. Os que mais me incomodaram foram os momentos que descreviam a cerimônia do chá – todas as vezes que ela ocorria, o que era desnecessário.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2015/05/memoria-da-agua-emmi-itaranta-resenha.html
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