As veias abertas da América Latina

As veias abertas da América Latina Eduardo Galeano




Resenhas - As Veias Abertas da América Latina


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Anthony 08/11/2021

Mais atual que nunca
Muito embora seja da década de 70, a ideia da obra reflete a atualidade. Se os dados quantitativos forem atualizados o livro pode ser lido como se fosse escrito o tem.
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Fael 30/12/2021

Expropriação de um povo
Um povo expropriado desde a chega dos primeiros europeus. A América Latina sofreu e sofre com o saque praticado por estrangeiros desde sua colonização. Prata, ouro, açúcar, petróleo, mão-de-obra. É repugnante observar o progresso europeu e estadunidense às custas da miséria latinoamericana.

Galeano, com uma escrita forte e leve ao mesmo tempo, consegue explicitar de maneira contundente os diversos ataques realizados, numa relação de serventia que permanece nos dias atuais.

A falta de uma economia independente, totalmente refém de economias do norte fez e faz com que a América Latina se torne uma grande peça em vias de desenvolvimento, fomentando o contínuo padrão desenvolvido de outros. O saque das riquezas!

As diversas formas de expropriação sofridas fazem com que o livro seja lido sentindo a dor das entranhas dos atacados. Desde a população originária no final do século XV até a população marginalizada no século vigente.
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Juan 27/06/2020

Apesar de ter achado meio massante de ler, o conteúdo é muito bom e super importante pra compreender toda a exploração que a Améria Latina sofreu e que ainda sofre.
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Ma. 01/05/2013

Um discurso sensível e mordaz em favor da América Latina; que ao longo da história foi tratada como um submundo. Uma oportunidade única, de reconhecer a história dos vencidos e dar um sopro de esperança através da consciência de tal história, para espantar qualquer fantasma, que queira repetir a tradição da apropriação da América Latina. Somos América Latina, por isso o pulso é a pluralidade, a beleza e a própria vida que está em cada espaço, tempo, e sujeito Latino Americano.
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Pedro Oliveira 28/11/2020

Foi a leitura mais esclarecedora e importante que fiz esse ano. Nesse livro Galeno nos leva à um passeio dolorido porém necessário através da história do povo latino, mostrando o constante ciclo exploratório que se reproduz por diferentes razões mas com mesmo objetivo: o de subjugar os povos latinos enquanto enriquece os povos do hemisfério norte. Um livro transformador, nos faz questionar todos os erros de pobres criaturas colonizadas ao qual teimamos em repetir atualmente. No meu ponto de vista, leitura mais que obrigatória!
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Vic 27/11/2021

muito bom
Eu diria que é uma leitura obrigatória pra quem quer começar a entender essa confusão que é o nosso continente. Além de continuar muito atual, Galeano tem uma escrita muito gostosinha que te embala na história da América Latina, gostei demais!
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AleixoItalo 31/03/2020

Quando Hugo Chávez deu a Barack Obama um exemplar de "As Veias Abertas Da América Latina" em 2009, o livro chegou novamente ao topo dos mais vendidos ressaltando seu poder como símbolo político. Mais tarde o próprio autor ressaltaria: "Nem Obama e nem Chávez entenderiam o livro".
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Proibido em diversos países durante as ditaduras militares, As Veias Abertas Da América Latina é um símbolo da literatura de esquerda na América, da luta contra o imperialismo, contra a exploração, um chamado à revolução!
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O livro conta a história da descoberta da América, da escravização e sacrifício de seus povos nativos, e de como foi desde então sempre sendo sangrada, humilhada e pilhada (primeiro pela Europa e depois pelos EUA) até se tornar o que é hoje.
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Anos após sua publicação, Eduardo Galeano viria "desgostar" de sua própria obra, considerando-a inocente ou dotada de um discurso que não encanta mais. Era de se esperar, afinal escrita na mesma época que a revolução Cubana, a obra flerta muito com ditadores de esquerda, com o comunismo como resolução para todos os problemas e uma demonização de tudo o que vem de fora.
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De qualquer forma, o fato é que ainda se trata de um livro dolorosamente atual, que traça um panorama geral de como a América Latina foi construída e explorada. Um retrato de como nossos países surgiram, de como perderam suas riquezas naturais, de nossas guerras, de nossa literatura. Deixando a tendenciosidade de lado (como o próprio autor o fez) ainda é um relato nu e cru da alma sulamericana!
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Rafael 16/06/2023

Quanto potencial é possível enxergar nos países latino americanos?

"Este livro é uma busca de chaves da história passada que contribuem para explicar o tempo presente, que também faz história, a partir do princípio que a primeira condição para mudar a realidade é conhecê-la."

Facilmente, ao analisar algumas características da nossa América, identificamos uma variedade de pontos estratégicos que poderiam servir de alavanca para impulsionar a região no cenário global. Podemos mencionar, por exemplo, o potencial turístico dos países da América Latina (AL) que apresenta, sem esforço nenhum, lindos cartões postais, que vão desde praias paradisíacas, como as do Caribe, florestas tropicais, até geleiras deslumbrantes como as encontradas na região da Patagônia. Podemos citar ainda o potencial econômico, já que a região é abundante em terras férteis, água, petróleo, minérios e é cortada por rios e banhada por dois oceanos que facilitam a circulação de bens. É possível mencionar também o potencial natural, com toda a fauna e flora encontrada nessas terras das quais fazem parte a Floresta Amazônica, a Cordilheira dos Andes, o Pantanal e o mar caribenho.
Com tanto potencial, resumido aqui em poucos exemplos, é natural que seja levantada a seguinte questão: por que a AL padece com tanto descaso, pobreza, violência, fome, analfabetismo e exclusão? Problemas esses que assolam grande parte de sua população. Esse é o ponto sensível, em que, acredito, que o autor, o uruguaio Eduardo Galeano, quer chegar. Através de um grande apanhado de fatos históricos, o livro tenta explicar como a região, ao longo do tempo, tem sido explorada pela ganância sem limites de outras nações e como o povo originário e posteriormente outros povos trazidos para região foram desumanizados e usados para a geração de riqueza alheia, fazendo com que poucos se beneficiassem (muito) com todo o potencial generosamente ofertado por essas terras.
O livro destaca ainda a submissão da AL no cenário mundial e o seu papel de inferioridade na Divisão Internacional do Trabalho, além de tratar todos os absurdos ocorridos por aqui, desde a carnificina protagonizada pelos europeus, quando chegaram à América e sua insaciável sede por riquezas naturais até as estratégias de grandes corporações estrangeiras contemporâneas para se apropriar dos recursos da região com o mínimo de investimento e o máximo de lucro.
Por fim, apesar do livro ser escrito no início da década de 70 e ter sido posteriormente atualizado no final dessa mesma década, podemos ver que (lamentavelmente) pouca coisa mudou desde então. Na minha opinião, este livro tem muito a oferecer e, mesmo entendendo as críticas do próprio autor ao seu texto, penso que a sua leitura tende a contextualizar diversos fatos e poderia servir como material complementar de conscientização dentro do processo educacional nas escolas latino americanas.

"A divisão internacional do trabalho significa que alguns países se especializam em ganhar e outros em perder. (...) a América Latina (...) especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do renascimento se aventuraram pelos mares e lhes cravaram os dentes na garganta."

"Em certo sentido, a direita tem razão quando se identifica com a tranquilidade e com a ordem. A ordem é a diuturna humilhação das maiorias, mas sempre é uma ordem - a tranquilidade de que a injustiça siga sendo injustiça e a fome faminta."
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gustavohwolm 09/06/2020

Um livro exaustivo, como é a história da América Latina.
Nesse trabalho Galeano denuncia os mais de 500 anos de exploração que as terras e os povos latino-americanos sofreram e continuam a sofrer agora, 50 anos após publicado o livro. Trata-se de uma enxurrada de histórias, dados, números e nomes, tantas e de tal forma a serem muitas vezes difíceis de serem assimiladas, reunidos para nos lembrarem, a todos os momentos, tudo o que é nosso e de nosso povo por direito e tem nos sido privado e roubado há séculos em prol do desenvolvimento e da riqueza de poucos países e pessoas. Assim, poderiam até ser outras as histórias, dados, números e nomes trazidos nessas páginas: certamente não faltam exemplos para mostrar e provar os crimes cometidos contra a história desses países e a vida de seus povos. Indica, afinal, nosso subdesenvolvimento não como apenas um período na história anterior a um desenvolvimento por vir, mas sim como resultado dele: resultado do desenvolvimento alheio, feito às nossas custas, nos colonizando.
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Matheus656 30/12/2020

As veias abertas da América Latina
Leitura que deveria ser obrigatória para todos os Latinoamericanos, Galeano em sua obra nos traz a síntese da exploração que sofremos primeiro com o colonialismo das antigas potências europeias e agora a exploração capitalista norte-americana
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nambookclub 03/02/2022

aprendi mto, senti mta raiva e chorei algumas várias vzs. ai, esse livro é sensacional. a escrita de galeano é mto acessível e gostosa de ler, nunca senti a leitura pesada ou cansativa, além de ele ser bem divertido palhacinho usando uma ótima dose de sarcasmo :p embora eu odeie essa sensação de impotência e tristeza e raiva, amei mto amei pra smp :c
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gusta 30/07/2021

Leitura obrigatória pra todo latino-americano, aborda desde a chegada dos ibéricos até anos recentes, é uma verdadeira aula
Só não acho perfeito porque demorei muito para terminar a leitura, algumas passagens são muito densas
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Alisson 12/02/2022

Ao som de BaianaSystem
Nas veias abertas da América Latina tem fogo queimando nas esquinas.
Um golpe de estado ao som da carabina, um fuzil.
Se a justiça é cega, a gente pega quem fugiu
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isabelfilardo 23/07/2021

Biblioteca básica latino-americana
Leitura que deveria ser obrigatória para latino-americanes e imperialistas que até hoje exploram nossas veias ainda abertas.

?O subdesenvolvimento da América Latina provém do desenvolvimento alheio e continua alimentando-o.?
(Eduardo Galeano)

Uma leitura revoltante, que cumpre o que se propõe, eu acho. Nos desperta para a consciência de nosso pertencimento latino-americano e nos impele à raiva e a não-aceitação da realidade atual. Apesar disso, é um livro desatualizado e não há clareza do quanto o que Galeano escreve ainda se sustenta, mas a mensagem geral não se perde nessa percepção de que o livro é excessivamente datado.

Me lembrou Julio Cortázar, que em seu O Jogo da Amarelinha nos incita a ?Apreender a unidade em plena pluralidade?. Somos latino-americanes. Não esqueçamos.
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