Terra das Mulheres

Terra das Mulheres Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - Herland


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carneiro11 13/06/2021

achei um livro interessante?
me prendeu bastante durante a leitura e fluiu super bem.
achei o tema bem legal, trouxe umas discussões e comparações mto boas sobre feminismo.
eu só esperava q alguma história surgisse no meio de tudo isso, o q teve de ?drama? foi abordado mto pouco no livro, queria mais dessa parte, mas no geral eu gostei e aproveitei bastante a leitura, me trouxe um ponto de vista mto legal sobre as mulheres na sociedade!
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Aline 23/06/2021

"Entendam, elas não tinham guerras. Não tinham reis, nem padres, nem aristocracia. Eram irmãs, e conforme cresciam, cresciam juntas - não competindo, mas em ação unificada."
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Inaiara.LAbo 27/11/2021

Apesar de ser uma história sobre um país só de mulheres, a autora fez a escolha de narrar o livro diante da expedição de três homens que ali chegaram. Achei que esse recurso poderia limitar o entendimento da visão das mulheres na história, mas foi bem colocado no sentido de que ainda assim permite perceber críticas e contradições ao mundo ocidental. A partir desse mundo utópico e do contato que elas tem com os três homens, são colocadas questões como religião, maternidade, sexismo, educação infantil, etc. Ainda que sejam temas colocados de maneira interessante, em alguns momentos achei a história arrastada, me lembrando um pouco o estilo de Frankenstein, que intercala a história com questões filosóficas.
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Queria Estar Lendo 17/09/2018

Resenha: Terra das Mulheres
Terra das Mulheres foi originalmente publicado em 1915; a autora, Charlotte Perkins Gilman, imagina nele um mundo utópico habitado unicamente por mulheres - e usa esse cenário para trazer críticas intensas e poderosas ao patriarcado e ao machismo.

Exemplar foi cedido pelo Grupo Editorial Record para a resenha.

Por dois mil anos, nenhum homem pisou naquele país. Quando a expedição de Van, Terry e Jeff acaba por ouvir falar da "terra das mulheres", eles decidem que precisam conhecê-la. Quando o fazem, acabam prisioneiros-convidados das habitantes do misterioso e secreto país. E, através dos relatos de Van, Charllote Perkins Gilman ilustra o que seria o mundo ideal se a história tivesse sido construída sem a presença da figura masculina.

E que mundo ideal, senhoras e senhores! O país em questão foi criado a uma perfeição absurda. Tecnologia e avanços na medicina, na psicologia, nos estudos, na criação das meninas. É tudo impecável. Não existem doenças, guerras, rivalidade. Não existe nada além da coexistência pacífica de uma sociedade grandiosa e amorosa.

"Hoje, agora, imaginemos uma sociedade livre da opressão do patriarcado. Como ela se organizaria, e o que faríamos com a liberdade conquistada? As rachaduras e os problemas insolúveis de Terra das Mulheres são um terreno fértil que nos permite sonhar com novas utopias, assim como Charlotte Perkins Gilman ousou sonhar um dia. [Prefácio]"

O livro se inicia com um prefácio da editora, onde ela relata os ideais e a construção de mundo feita por Charlotte. É bem distante do que seria uma utopia feminista nos dias atuais porque a luta das mulheres, naquela época, se distanciava do que conhecemos hoje. A palavra "igualdade" difere do que se é exigido nos dias atuais, mas isso não torna Terra das Mulheres um livro ruim. Muito pelo contrário. É uma obra poderosa em seus questionamentos.

A partir do momento em que esses três homens caem no país dessas mulheres, toda a diferença de criação, tratamento e posição entre ambos os sexos é devidamente questionada. Charlotte usa a visão machista e misógina de seu protagonista - bem menos perturbador do que Terry, por exemplo, mas ainda fadado aos males do patriarcado abusivo - para levantar críticas a tudo que é tóxico e aterrorizante na sociedade longe daquele pedaço de terra.

As mulheres de Charlotte são matriarcas. A sociedade dessa terra é construída em volta da Mãe, da figura materna, da ideia de que as mulheres existem para continuar a existir - que seu ciclo de vida gira em torno de "dar a vida" a outras mulheres. Elas se reproduzem através do desejo de ser mãe; não existem relação sexual, não existe prazer. As mulheres não se relacionam amorosamente no sentido homoafetivo da palavra. Elas se amam como irmãs e mães; não existe nada além dessa ordem estabelecida.

"- Elas parecem não perceber que somos homens. Tratam-nos... bem... como tratam umas às outras. É como se sermos homens fosse um detalhe menor."

Com os homens ali, o interesse da sociedade matriarcal é de entender como funciona o mundo deles. Um mundo devastado por guerras e inconsistência, erguido à base de desigualdade e da inferiorização das mulheres. A cada questionamento de uma das personagens do livro e a cada resposta de Van, o narrador, para explicar tal situação, meu sangue fervia mais e mais.

É um livro que abre seus olhos para as injustiças, e escancara tudo ainda mais caso você já as perceba no dia a dia. Por se tratar de uma publicação de 1915, era de se esperar que algumas críticas fossem ultrapassadas, mas não. É tudo exatamente atual. A posição da mulher como mãe, trabalhadora, esposa, como indivíduo dentro da sociedade. Tudo isso é trazido à tona pela narrativa e comparado entre a sociedade patriarcal e aquela utopia edificada pelas mulheres.

"Para aquelas mulheres, na extensão ininterrupta de dois mil anos de civilização feminina, a palavra "mulher" evocava esse amplo contexto, em todo o seu desenvolvimento social; e a palavra "homem" significava para elas apenas macho - o gênero."

Mulheres que nunca conheceram o sexismo, a violência, a luxúria, a obsessão, o ciúme, a rivalidade. Mulheres que são mães acima de tudo e que por dois mil anos trabalharam, estudaram, pesquisaram, evoluíram e se fortificaram sem a presença de um homem. Que criaram um mundo perfeito à sua imagem e semelhança e mostraram ao trio de invasores que subjugar um gênero com base em ideias preconceituosas e ofensivas não significa nada. Em sua calmaria e paz, aquelas mulheres mostraram o quanto são melhores do que toda a História do homem.

E foi interessante como, através dos olhos do Van, Charlotte expôs a aceitação do personagem e a maneira com que ele reagia aos novos conhecimentos. Jeff era uma figura bem mais aberta, um homem disposto a se curvar à verdade e a aceitá-la, a fazer parte dela. Van, ainda que relutante, via naquelas mulheres o avanço e as melhorias e o quanto a civilização da sua terra era tão melhor e mais ideal do que a conhecida por ele.

"- Bobagem, Terry. Você sabe quem, em geral, homens gostam mais de cachorros.
- Porque o amam tanto, principalmente os homens, esse animal é mantido preso ou acorrentado."

Alguns pontos do machismo nos relatos do personagem ainda me deixaram pistola ao extremo; justificar estupro marital e "desculpar-se" pela situações ao qual Terry, o mais babaca e abusivo, foi "forçado" a viver, sem dúvidas encabeçam a lista. Mas são coisas que estão ali exatamente para incomodar. Nada que Charlotte usa no livro existe por qualquer razão. É tudo parte da grande crítica, do gigantesco questionamento que a obra deixa.

O próprio Terry está ali como alegoria ao mundo masculino. Ele é a representação precisa do machismo, com sua postura opressora, com a voz relutante em entender a igualdade, com a postura resoluta em não ceder espaço para que essa igualdade se faça totalmente presente. É de um nojo enfurecedor o quanto o Terry é parecido com muitos homens que vemos hoje em dia; de 1915 até aqui, muito pouca coisa mudou.

Terra das Mulheres pode ter ideais ultrapassados e que se distanciam do que o feminismo clama nos dias atuais. Contudo, em suas discussões, tira de letra tudo que coloca em pauta.

"Pensávamos nelas como "Mulheres", e, portanto, tímidas, mas havia dois mil anos que não temiam nada, e certamente mais de mil desde que esqueceram essa sensação."

Como a editora questiona no prefácio, uma das coisas mais impressionantes desse livro é a interrogação que deixa em nossas cabeças. O que seria a Terra das Mulheres hoje em dia? Qual seria o cenário utópico de igualdade para se construir um mundo ideal regido apenas por mulheres? Se Charlotte já levantou tantas questões em sua época, o que poderíamos produzir hoje em dia? O tanto que esse livro deixa em aberto para fazer pensar é absurdamente indescritível.

Terra das Mulheres foi uma leitura impressionante, carregada em simplicidade narrativa e em criatividade questionadora.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/09/resenha-terra-das-mulheres.html
Lígia 08/11/2018minha estante
Livro pré-feminismo... Já vi que não vou gostar. Sou conservadora e o feminismo NÃO me representa.




July 13/07/2021

Terra das Mulheres
A Terra das Mulheres é um país que há mais de 2 mil anos é povoado apenas por mulheres. Elas têm sua própria [*****]ltura, religião, deusa... É uma sociedade altamente civilizada e desenvolvida, pensada para o bem coletivo.
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Anna caldieri 07/06/2021

Gostei muito do livro e da distopia criada, achei muuuuito criativo e AMEI as reflexões que esse livro me trouxe. Pude pensar em muitas coisas que temos como normal na nossa sociedade e devemos refletir para mudar.

Me decepcionei em alguns pontos, principalmente porque queria mais desenvolvimento em algumas partes. Mas gostei muito da leitura!
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Alan kleber 09/08/2023

Adentrando o mundo das possibilidades
Uma aventura emocionante e provocativa

Em 'Terra das Mulheres' de Charlotte Perkins Gilman, somos convidados a mergulhar em um cenário utópico onde os papéis de gênero são completamente transformados. Através da perspectiva do personagem Van, somos apresentados a uma sociedade onde as mulheres detêm o poder e a autoridade, enquanto os homens são relegados a papéis secundários. Essa inversão radical nos desafia a questionar nossas próprias noções preestabelecidas sobre gênero e hierarquia.

Conforme Van explora essa nova realidade, somos apresentados a um mundo onde a maternidade é valorizada acima de tudo, e as mulheres desempenham papéis-chave na política, na economia e nas tomadas de decisão. A solidariedade feminina é uma força motriz poderosa, substituindo a competição e a rivalidade masculina que conhecemos. Gilman cria uma paisagem rica e vívida, repleta de detalhes que estimulam a imaginação do leitor e desafiam nossas noções tradicionais de sociedade.

No entanto, à medida que Van se integra a essa nova cultura, surgem questionamentos sobre os extremos do idealismo. A autora habilmente explora as complexidades das relações humanas e os desafios inerentes à criação de uma sociedade verdadeiramente igualitária. Enquanto os homens enfrentam suas próprias formas de opressão e restrições, somos confrontados com a noção de que qualquer sistema, mesmo bem-intencionado, pode cair em suas próprias armadilhas.

A trama se desenrola com reviravoltas intrigantes à medida que Van se vê envolvido em uma série de eventos que testam seus valores e convicções. A narrativa habilmente tecida por Gilman nos envolve, levando-nos a questionar o que realmente significa ser livre e igual em uma sociedade complexa e em constante evolução.

À medida que a narrativa atinge seu clímax, somos lembrados de que mesmo nas utopias, há desafios inesperados. A busca pela igualdade genuína exige não apenas mudanças estruturais, mas também uma compreensão profunda da natureza humana. 'Terra das Mulheres' nos deixa com um convite duradouro para questionar e imaginar, desafiando-nos a explorar as fronteiras da nossa própria compreensão sobre gênero, poder e sociedade.


'Terra das Mulheres' é uma exploração audaciosa das dinâmicas de gênero, do poder e das complexidades sociais. Através das experiências de Van, somos desafiados a reconsiderar nossas próprias percepções e a refletir sobre como a estrutura de nossa própria sociedade pode influenciar nossas vidas e interações diárias.
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Brenda Santina 09/09/2020

Gostei de como esse mundo foi idealizado e que parece algo que realmente poderia existir sem problemas.
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juliapassos14 29/05/2020

Apaixonada por distopias e utopias, encontrei a referência de Terra das Mulheres, e logo fui atrás para ler. Felizmente, o prefácio, escrito por Renata Corrêa, me preparou para o "feminismo" (leia o livro e entenda as aspas) que viria a seguir.

O livro traz a história de três exploradores homens (um geógrafo, um biólogo e um sociólogo) que em uma de suas expedições deparam-se com uma sociedade composta unicamente por mulheres. Essa sociedade era altamente civilizada, onde tudo era limpo, organizado e abundante, a ponto de até as florestas parecessem cultivadas. O sistema educacional era extraordinário e acessível à todas.

O livro aborda pontos atuais como a masculinidade tóxica, estupro marital, questionamento da capacidade de mulheres e amor que aprisiona.

No entanto, existem limitações claras, como a maternidade como valor moral, condenação ao aborto e absoluramente nenhuma menção à homossexualidade.

Claro que é importante pontuar que o livro foi escrito em 1915 e, para a época, deve ter quebrado inúmeras barreiras. No entanto, deixa a desejar em diversos pontos. De todo jeito, é uma referência interessante para que pensemos nossas próprias utopias feministas.
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Gi Gutierrez 11/11/2020

Terra das Mulheres
Como seria uma sociedade em que houvesse apenas mulheres? É exatamente sobre isso que trata o livro Terra das Mulheres. Um terra utópica (ou não?!) em que mulheres governam, constroem, plantam.... em total harmonia entre elas e o meio. Uma viagem a um país distante e isolado que nos dá um pequeno vislumbre de como poderia ser...
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Ellenn. Cardoso 08/06/2021

Uma utopia boa. Gostei principalmente das reflexões e comparações que o livro faz, mas deixou algumas lacunas no final.
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Yasmin.Valim 02/03/2022

Ok, a resenha foi longa, mas eu precisava falar desse lilvro
Terminei esse livro em um dia.
É um livro com uma temática interessantíssima, que explica evita deixar nada não explicado, onde a autora não joga toda a explicação desse novo mundo na conta de "magia" ou com mais de uma interpretação. O livro deixa claro como tudo funciona e espera nosso próprio tempo para nos acostumar com as diferenças de terras (os delas e o nosso), como esperou a adaptação de Val e Jeff, algo que não podemos dizer sobre Terry).
Falando nos três protagonistas e únicos homens, eles (como já era previsto) tem uma visão deturpada sobre as mulheres, e eles sofrem para mudar sua mente sobre Elas, o que torna o amaduricento, principalmente de Val que narra a história, mais real que qualquer outra coisa. O único que não evolui em nada e em certo bom do livro mostra isso claramente é Terry, inclusive esse só deu problema.
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brendbatista 09/08/2021

A ideia é boa, mas não gostei do desenvolvimento.

Porém, vale a pena ler.

Narra a história de três homens que encontram um novo *país* onde só existem mulheres.

Intrigados por não existir nenhum homem nessa nova terra, eles buscam conhecer um pouco mais da história de vida delas, como se reproduzem e como se comportam, além de que, descrevem um pouco sobre as suas vidas no seu país natal.

A visão desses homens é completamente machista e duvidosa.
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Tayla Cristina 13/12/2020

Livro muito a frente do seu tempo!! Uma terra de mulheres fortes, inteligentes, independentes é muito desenvolvida! Adorei a leitura e a escrita da autora!
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