Terra das Mulheres

Terra das Mulheres Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - Herland


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Yasmin.Valim 02/03/2022

Ok, a resenha foi longa, mas eu precisava falar desse lilvro
Terminei esse livro em um dia.
É um livro com uma temática interessantíssima, que explica evita deixar nada não explicado, onde a autora não joga toda a explicação desse novo mundo na conta de "magia" ou com mais de uma interpretação. O livro deixa claro como tudo funciona e espera nosso próprio tempo para nos acostumar com as diferenças de terras (os delas e o nosso), como esperou a adaptação de Val e Jeff, algo que não podemos dizer sobre Terry).
Falando nos três protagonistas e únicos homens, eles (como já era previsto) tem uma visão deturpada sobre as mulheres, e eles sofrem para mudar sua mente sobre Elas, o que torna o amaduricento, principalmente de Val que narra a história, mais real que qualquer outra coisa. O único que não evolui em nada e em certo bom do livro mostra isso claramente é Terry, inclusive esse só deu problema.
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juliapassos14 29/05/2020

Apaixonada por distopias e utopias, encontrei a referência de Terra das Mulheres, e logo fui atrás para ler. Felizmente, o prefácio, escrito por Renata Corrêa, me preparou para o "feminismo" (leia o livro e entenda as aspas) que viria a seguir.

O livro traz a história de três exploradores homens (um geógrafo, um biólogo e um sociólogo) que em uma de suas expedições deparam-se com uma sociedade composta unicamente por mulheres. Essa sociedade era altamente civilizada, onde tudo era limpo, organizado e abundante, a ponto de até as florestas parecessem cultivadas. O sistema educacional era extraordinário e acessível à todas.

O livro aborda pontos atuais como a masculinidade tóxica, estupro marital, questionamento da capacidade de mulheres e amor que aprisiona.

No entanto, existem limitações claras, como a maternidade como valor moral, condenação ao aborto e absoluramente nenhuma menção à homossexualidade.

Claro que é importante pontuar que o livro foi escrito em 1915 e, para a época, deve ter quebrado inúmeras barreiras. No entanto, deixa a desejar em diversos pontos. De todo jeito, é uma referência interessante para que pensemos nossas próprias utopias feministas.
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JoiceAlfonso 09/03/2024

Não foi nada do que eu esperava pra essa leitura antes de pegar o livro (fui no escuro, sem saber sobre a história), mas foi tudo o que o prólogo disse que seria.
É sim sobre feminismo, mas um feminismo como enfatiza o prólogo: escrito por uma "mulher de família burguesa e bem-educada" ainda com todos os seus privilégios. E que promove uma sociedade utópica com um tipo de socialismo próprio, onde o trabalho e a cultura são de todas igualmente, e a maior significância ali dentro é a vida voltada à puericultura, à maternidade e o desenvolvimento dessas pequenas bebês que serão as próximas gerações.
Não deixa de ser mais ou menos feminista por nada do que apresenta, pois é com certeza um caminho para discussões muito valiosas e que certamente abriu espaço para a pauta em âmbitos que jamais seria possível. Tem sim seu valor como precursor - mesmo não sendo o primeiro. E não pode ser descartado por não atender ao que se tem como luta feminina atual, até porque são incontáveis vertentes de situações sociais completamente diferentes. Não dá pra comparar sequer o feminismo negro de continentes diferentes, imagina comparar com o branco, amarelo e tantos outros?! Isso só falando da questão de colorização, mas e quando se acrescenta classe social? Religião? Há tantas vertentes hoje e nenhuma está totalmente livre de ter passado pelas portas que Terra das Mulheres abriu no passado.
É um livro lento, pra ser lido e digerido aos poucos. Pra incomodar e, mesmo que a gente não concorde com grande parte da visão utópica da autora, é inegável que tem seu valor.
Não pretendo reler, pois foi tudo muito morno para mim, acho que peca em instigar como narrativa apenas para que a autora possa discorrer sobre a visão que a própria queria passar do assunto.
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Roneide.Braga 10/02/2020

Não me cativou
Não me cativou. Esperava mais, muito mais. Reconheço a importância do livro, principalmente porque o ano da primeira publicação foi em 1915. Mas atualmente, não trouxe nada de novo.
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Gusta 10/05/2021

Bom, mas prolixo
O livro traz assuntos muito cotidianos, e é muito interessante no quesito social faz vc repensar mtt coisa. É um ótimo livro para usar em red. Entretanto, acho q n tava mt na vibe de ler, pq para mim o início foi muitooo bom, e o decorrer da história foi maçante, chato, e repetitivo. Todavia, eu reconheço e n tiro o mérito da escritora a respeito desse livro, ele, com absoluta certeza é mttt bom, e no futuro darei outra chance. Mas no momento a história n rolou para mim, apesar de sua importância histórica.
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Rafa 18/02/2020

Muito bom
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Cla 09/12/2021

[TERRA DAS MULHERES]

Um livro publicado em 1915 com uma proposta muito diferente, onde a escritora se propôs a pensar uma comunidade onde só tinham mulheres. Então ela vai falar sobre organização social, riquezas, valores, maternidade.

Esse país é isolado do mundo e viveu durante anos sem a presença de homens. Nisso, 3 homens escutam falar sobre esse lugar e resolvem ir ver como funciona, afinal "como poderia existir um lugar sem homem?" rs

Confesso que gostei de muitas coisas e me decepcionei com outras. Vale pela reflexão de que as coisas poderiam ser diferentes. Pensando que foi escrito há tanto tempo, dá pra entender bastante coisa e não ser tão chata de querer exigir mais.

Não vou me estender para não dar spoiler... indico a leitura para que possamos repensar nosso modelo social, principalmente no que envolve mulheres, cuidados, sustentabilidade, viver coletivamente, comunicação não violenta, enfim uma sociedade muito melhor do que vivemos hoje.

Essa autora também escreveu "Papel de parede amarelo" que também é uma incrível reflexão.
Julia Agnes | @pontoparagrafoo 17/12/2021minha estante
Aiii o que você achou?? Um dos meus sonhos de consumo




Susitcha 10/04/2021

Gostei da leitura, mas confesso que foi um pouco difícil de finalizar. Surtei com algumas coisas, mas compreendo que é uma obra atemporal e, portanto, as questões e a escrita são um tanto diferentes.
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re.lendoo 20/01/2021

Por ser uma narrativa masculina, fiquei muito incomodada, até porque né, 3 machistas.
Terry é o pior, não sei como aguentaram ele. Van passa pano pro Terry com seu machismo sútil, e Jeff é o menos pior, mas ainda vê a mulher como inferior.
A forma como a autora aborda os temas como feminismo, maternidade, religião, é otimaaaaa!
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Ananda 18/06/2020

Cá estava eu aqui em casa, sem saber qual seria o próximo mundo que eu iria bisbilhotar. Eis que então uma amiga me recomenda este livro e vou logo me debruçar na leitura. Nas primeiras páginas, o livro conta com diálogos entre os três personagens homens principais da história, que são de revirar os olhos à luz da contemporaneidade. Sabendo a data de publicação do livro, fiquei impressionada com a acidez da autora ao trazer à tona preceitos que na época se fincavam no meio social enquanto verdades absolutas. Mas o pior mesmo foi constar que algumas falas, retratando essa época tão distante, ainda se encontram enraizados na mentalidade da sociedade. Para quem procura algo leve e de desenrolar suave, sem muitos momentos de tensão, aconselho fortemente a leitura. Em relação às críticas quanto ao foco na beleza da maternidade e na perfeição completa de uma sociedade formada somente por mulheres, devo discordar. É claro que a imagem de mulheres enlaçadas na maternidade e vinculadas à um Ideal de Perfeição pode provocar certo aborrecimento, mas tais elementos, ao meu interpretar, não aparecem de forma avulsa no enredo e carregam também outros princípios e valores que podem não estar tão implícitos assim na superfície do livro. No geral, eu adorei! Ouso ainda recomendar, para aqueles que curtem um ambiente sonoro para acompanhar a leitura, o músico Ludovico Einaudi. Os sons combinam bastante com os cenários e o tom da escrita.
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Tai 08/11/2021

Nessa obra utópica três exploradores vão em busca de uma terra composta unicamente por mulheres, criada com a intenção de suprir a necessidade das mulheres e 100% independente da figura masculina.

Os três amigos partem na expedição visualizando encontrar um meio desunido e caótico pois acreditam que mulheres são incapazes de governar e, principalmente, acham que elas vão se render ao "charme" deles.

No entanto, o plot twist maravilhoso acontece quando se deparam com um país desenvolvido, com língua própria e sem a necessidade de homens para reprodução e vivência. Didático e objetivo encanta pela sua forma basilar de expor a história.
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Alexandre 11/08/2021

Como é legal ser levado para um lugar onde tudo funciona de maneira completamente diferente do que estamos habituados. Me faz pensar também o quanto "querendo fazer diferente" não estamos na realidade nao estamos, de algum modo, fazendo mais do mesmo.

Para futuros leitores dessa edição, chamo a atenção somente para a leitura do prefácio. Deixem para lê-lo ao final do livro, pois mesmo sendo um ótimo prefácio ele contém um mega spoiler.
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Luiza Eugênia 19/03/2021

Leitura rápida e prazerosa
Livro é curto e em um final de semana terminei, ele é bem gostoso de ler (apesar de repetitivo). Não vou entrar no mérito da discussão da utopia criada pela autora, das desigualdades perpetuadas na sociedade desde 1915, além disso tudo (que eu já estava preparada para ler) um personagem categoricamente machista e tóxico que poderia ser vários dos que eu já esbarrei na vida (sem tirar nem por).
Esse personagem que já existe há 100 anos e que tem um discurso tão parecido com vários rapazes de 20, 30, 40 anos hoje.
De forma cômica podemos dividir os personagens em: macho escroto, isentão e o esquerdomacho kkkkk
Belizia 01/05/2021minha estante
Amei o comentário




Dayane.Jeniffer 30/04/2021

Feminismo do seu tempo
Leitura muito agradável e curiosa. O livro é uma espécie de estudo de caso, porém bem mais narrativo. Os personagens são muito interessantes e o Terry é a visão do puro machismo e conservadorismo.
A história com viés feminista é muito usual para o seu tempo, no qual com certeza foi uma perspectiva muito revolucionária. Mas de fato, como passado no prólogo, tem suas limitações ao que diz respeito a maternidade como único sentido da vida das mulheres, sua assexualidade e a possível homogeneização de pensamento (como se todas as mulheres pensassem do mesmo pq é uma terra de um só gênero), entre outras coisas. Mas também tem suas grandes contribuições em relação ao relacionamento entre homem e mulher e seus locais na sociedade.
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