Resenhas - A Vida Peculiar de Um Carteiro Solitário

Marvin.Cross 08/07/2016

Apesar de um texto em prosa, a narrativa é ricamente poética e nos presenteia com uma leitura fluída, além de dar um foco especial à poesia (sobretudo aos haicais). Um ponto positivo é o fato de o livro ter menos de 130 páginas, pois alguns pontos da história são um pouco maçantes por não estarem acontecendo "nada" (apesar da prosa ser bem deliciosa de se ler). No entanto, o final me deixou um pouco intrigado. Gostei de como aconteceu e confesso que, embora eu tivesse uma certa ideia de como terminaria, houve um tanto de surpresa reservada para o desfecho, mesmo não tendo ficado 100% claro pra mim. Porém, isso não estragou a minha experiência de leitura. Para quem se sente aberto para uma narrativa com altos toques poéticos, recomendo.

Ash 11/04/2024

Ens?
GENIAL

De primeira instância, é uma leitura boa, mas solitária... A vida desse carteiro é tão monótona e angustiante, além de que é sufocante o jeito perseguidor de ser (precisava de terapia)
Mas ao longo da leitura, você descobre novas coisas, sobre haikas e coisas do gênero, e a obsessão do carteiro o faz incorporar sua "musa"... E no final é Ens?....

Daniela 26/07/2016

Um ciclo literário
A capa em si é encantadora. Contudo o admirável é que ao abrirmos o livro nós temos um texto bastante poético com toques de lirismo. Do início ao fim, Bilodo se torna um amigo nosso, que queremos saber dos seus dias. Assim seguem as páginas, cheias de poesias e sentimento. O livro passa uma sensação boa, satisfatória. Gostei muito!

Veronica 08/08/2016

Incrível!
Comprei o livro pela capa, já que veio lacrado na loja e não tinha ideia do que encontraria ao desembrulhar o plástico. Uma grata surpresa com essa história de fácil leitura, poética e que retrata um amor vivido através de correspondências, mas fugindo do lugar-comum das histórias de amor convencionais. Bilodo é enigmático do início ao fim e, quando pensamos que o deciframos, surge outro traço de sua personalidade. Recomendo a leitura.

Jéssica Libranumo 08/08/2016

Cativante!
O livro narra a história do carteiro Bilodo, que tem como costume,abrir as correspondência antes de entrga-las.
Ele se apaixona por umas das remetentes, Ségolène, que só à conhece por sua escrita, e uma fota que enviara ao destinatário Grandpré, junto aos seus poemas.
Um dia Grandpré morre atropelado na frente de Bilodo, que tem a genial idéia de se mudar para o apartamento alugado com todos os pertences do falecido, para continuar a ler os poemas que Ségolène o enviava, que passou a ser a razão de sua vida.
Lá, Bilodo encontra um material rico de poemas chinês , e inspirado pelo poeta morto, passa à se corresponder com Ségolène, se passando pelo próprio Grandpré.
O final da história desvenda o significado de um símbolo que continha em todas as cartas que o poeta enviava.

Lucas Rios 19/08/2016

Ens?
O título dessa Resenha já diz tudo sobre esse livro. E em como a vida é repleta deles. Simplesmente fenomenal.

Delmira Pedrosa 04/09/2016

O designer da capa me atraiu. Imaginei uma bela viagem nesse livro. O começo foi interessante. Mas, parei o livro várias vezes. Persisti e levei dias para terminar de ler. No fim uma surpresa, mas não me cativou...

Thamyres Andrade 03/10/2016

O final cagou tudo
Você seria capaz de se apaixonar por alguém, às cegas? Apenas pelas palavras que ela escreve?
Bilodo é um carteiro solitário, que vive em função do seu trabalho. Além de desempenhar atividades corriqueiras do dia a dia, ele adquire o hábito de interceptar e levar cartas alheias, de sua rota, para ler em casa e, só depois, entregá-las aos seus destinatários.
Repetindo essa rotina durante quase dois anos, de repente se depara com as correspondências de Ségolène, que envia periodicamente haicais doces e poéticos a Gaston. Inesperadamente, o carteiro se apaixona pela moça, sem ao menos conhecê-la. Até que um dia Gaston sofre um acidente e Bilodo se pega na dúvida sobre o que fazer dali por diante.
Há umas semanas atrás não conhecia o livro, até vê-lo em promoção na Americanas. A sinopse e a capa despertaram o meu interesse na hora. Com pouco menos de 130 páginas, a história corre com toques de romantismo e encantamento.
A escrita de Denis Thériault é gostosa, apesar de se mostrar um tanto parada. Acompanhei a saga do personagem principal e em determinado momento já me via torcendo por ele.
Mas, sinceramente, achei o final bem estranho. Não é ruim, mas estranho. Certamente não vou conseguir explicar o motivo de achar isso, só lendo mesmo pra entender. Mas, definitivamente, o desfecho não me agradou nada. Algumas cenas me lembraram bastante "A metamorfose". Se você gosta do Kafka, é uma boa pedida. Mas comigo não foi dessa vez. A minha nota pra ele é 2. Apenas.

Suellen 17/10/2016

Realmente, é solitário
É um livro muito poético, bonito e melancólico.
Logo no começo da narrativa o autor nos mostra a rotina de sua personagem, Bilodo, um carteiro pacato sem grandes emoções em sua vida, mas que tem um segredo e dele vive vidas diversas.
Tudo ia bem até algo trágico ocorrer e fazer com que o carteiro decida sair de sua rotina solitária, passando a viver aquilo intensamente, não enxergando o possível e que poderia ser bonito se ele apenas olhasse para o lado.
Ri em algumas partes e senti solidão e esperança, sensações tristes antes de tudo.
Vale muito a pena ler.

Nena 24/10/2016

Bilodo é um carteiro q leva uma vida pacata e sem muita emoção. Para sair da rotina de sua total solidão, intercepta cartas leem antes de entregar a seus destinatários. Nisso envolve-se na história de amor da uma professora Ségolène e acaba se apaixonando por ela. Tudo muda em sua vida qdo o correspondente da professora sofre um acidente. Um romance curtinho, poético e melancólico. Tem uma capa bem lindinha, em forma de envelope, com desenhos de carimbos pelas páginas.

Hadassa 11/12/2016

Resenha criativa
Bilodo é um carteiro solitário, que não faz mais nada da vida além de ler a carta das pessoas e se inteirar de suas vidas, ao invés de cuidar da própria. Não seja como Bilodo.

Tania Capel 02/01/2017

Surpreendente
A vida peculiar de um carteiro solitário é o segundo romance de Denis Thériault que é roteirista... daí já dá pra entender a dinâmica da narrativa, sempre surpreendente. O livro tem uma atmosfera misteriosa e traz os haicais japoneses como referência. Leitura rápida!
A capa é lindinha, imitando um envelope.

Maria Carolina 04/01/2017

Ensō
Terminei de ler o livro rindo igual a Grandpré. Ou seria Bilodo? Paradoxo, quem diria....
Um riso atormentado, de lucidez. Assim como ele, entendi o que estava acontecendo.
Entendi?
Ensō.
Passei a leitura do livro pensando em como faria essa resenha. Será que eu conseguiria produzir um haicai, ou até mesmo um tanka, considerando que esse foi o primeiro contato que tive com os dois? Mal sabia o que me aguardava.
Ensō. Que palavrinha filha da mãe.
No fim, tudo volta ao ponto em que começou, e isso não se limita aos haicais de Grandpré.

Carminha Pires 19/08/2015

Explêndido!!
Gostei tanto do livro que em quatro horas já havia lido e agora é meu livro de cabeceira. O carteiro Bilodo é a essência de uma pessoa que usa a ilusão para tornar a sua realidade mais cheia de vida e emoção!