A vida peculiar de um carteiro solitário

A vida peculiar de um carteiro solitário Denis Thériault




Resenhas - A Vida Peculiar de Um Carteiro Solitário


91 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Dayane Kássia 24/09/2016

Algumas considerações...
Um livro bem diferente do que estou acostumada a ler, no início bem difícil de engatar, mas apartir do meio começa-se a criar uma curiosidade pelo final !!! O personagem principal mostra um comportamento um tanto doentio e de certa forma assustador, algo que a solidão pode levar qualquer um a agir da mesma forma, dependendo das oportunidades que surgirem ao caminho !

O livro tem uma linguagem mais complicada, mais formal e faz muita referência à cultura japonesa, o que as vezes o torna chato e difícil de entender, mas nada impossível !

No geral eu até gostei, mas não morri de amores, não indicaria e não pretendo ler outros livros do autor já que não faz muito meu estilo (gosto de romances mais reais, palpáveis e no caso é algo meio que platônico).
comentários(0)comente



Thamyres Andrade 03/10/2016

O final cagou tudo
Você seria capaz de se apaixonar por alguém, às cegas? Apenas pelas palavras que ela escreve?
Bilodo é um carteiro solitário, que vive em função do seu trabalho. Além de desempenhar atividades corriqueiras do dia a dia, ele adquire o hábito de interceptar e levar cartas alheias, de sua rota, para ler em casa e, só depois, entregá-las aos seus destinatários.
Repetindo essa rotina durante quase dois anos, de repente se depara com as correspondências de Ségolène, que envia periodicamente haicais doces e poéticos a Gaston. Inesperadamente, o carteiro se apaixona pela moça, sem ao menos conhecê-la. Até que um dia Gaston sofre um acidente e Bilodo se pega na dúvida sobre o que fazer dali por diante.
Há umas semanas atrás não conhecia o livro, até vê-lo em promoção na Americanas. A sinopse e a capa despertaram o meu interesse na hora. Com pouco menos de 130 páginas, a história corre com toques de romantismo e encantamento.
A escrita de Denis Thériault é gostosa, apesar de se mostrar um tanto parada. Acompanhei a saga do personagem principal e em determinado momento já me via torcendo por ele.
Mas, sinceramente, achei o final bem estranho. Não é ruim, mas estranho. Certamente não vou conseguir explicar o motivo de achar isso, só lendo mesmo pra entender. Mas, definitivamente, o desfecho não me agradou nada. Algumas cenas me lembraram bastante "A metamorfose". Se você gosta do Kafka, é uma boa pedida. Mas comigo não foi dessa vez. A minha nota pra ele é 2. Apenas.
comentários(0)comente



cco.isabella 16/10/2018

Poético
“Peculiar e charmoso com um desfecho bem executado , esta novela traz à mente nada menos do que um Kafka apaixonado” The Guardian

Complexo. Essa palavra define a experiência de leitura que tive com ele. Sabe aquela sensação de terminar de ler um livro, olhar para a parede e chegar a seguinte conclusão: Eu não absorvi tudo que o livro tentou me passar? Pois é.

O livro é tão poético, que tenho absoluta certeza de que preciso reler. O final é o típico desfecho que vai te fazer parar e pensar. Pensar muito!

O enredo é repleto de lindíssimos pequenos poemas; o que deixa a leitura muito mais fluída e prazerosa.

Pela foto não dá para ver, mas o livro é curtinho, com uma média de 100 páginas; por isso não vou me estender mais. Recomendo fortemente. A história é linda, cheia de sentimento e algumas coisas relacionadas à cultura japonesa. O final é surpreendente ao extremo, o que acabou me encantando muito mais.

Com certeza, fica na pilha dos livros que preciso reler e dos favoritos da vida
comentários(0)comente



Nena 24/10/2016

Bilodo é um carteiro q leva uma vida pacata e sem muita emoção. Para sair da rotina de sua total solidão, intercepta cartas leem antes de entregar a seus destinatários. Nisso envolve-se na história de amor da uma professora Ségolène e acaba se apaixonando por ela. Tudo muda em sua vida qdo o correspondente da professora sofre um acidente. Um romance curtinho, poético e melancólico. Tem uma capa bem lindinha, em forma de envelope, com desenhos de carimbos pelas páginas.
comentários(0)comente



Hadassa 11/12/2016

Resenha criativa
Bilodo é um carteiro solitário, que não faz mais nada da vida além de ler a carta das pessoas e se inteirar de suas vidas, ao invés de cuidar da própria. Não seja como Bilodo.
comentários(0)comente



Tania Capel 02/01/2017

Surpreendente
A vida peculiar de um carteiro solitário é o segundo romance de Denis Thériault que é roteirista... daí já dá pra entender a dinâmica da narrativa, sempre surpreendente. O livro tem uma atmosfera misteriosa e traz os haicais japoneses como referência. Leitura rápida!
A capa é lindinha, imitando um envelope.
comentários(0)comente



Maria Carolina 04/01/2017

Ensō
Terminei de ler o livro rindo igual a Grandpré. Ou seria Bilodo? Paradoxo, quem diria....
Um riso atormentado, de lucidez. Assim como ele, entendi o que estava acontecendo.
Entendi?
Ensō.
Passei a leitura do livro pensando em como faria essa resenha. Será que eu conseguiria produzir um haicai, ou até mesmo um tanka, considerando que esse foi o primeiro contato que tive com os dois? Mal sabia o que me aguardava.
Ensō. Que palavrinha filha da mãe.
No fim, tudo volta ao ponto em que começou, e isso não se limita aos haicais de Grandpré.
comentários(0)comente



Liz 01/03/2017

Surpreendente!
O livro me surpreendeu, primeiro comprei pois adorei a capa e o cuidado com a diagramação das páginas, mas achava que se tratava de uma história bem romântica, doce engano.
A vida peculiar de um carteiro solitário é um livro que ao mesmo tempo apresenta leveza é intenso. Ele faz você rir, querer aprender sobre os haikais (até tentei um sem sucesso) e refletir sobre a vida.
O final é bem diferente do que imaginava, mas gostei, em minha opinião a leitura vale a pena.
comentários(0)comente



Milena Karla - Mika 09/08/2017

Uma história simples
Mentira escrita
Histórias difíceis

Um emprego sem graça
Uma casa que passa
Uma que fica

Um amor ao longe
Esperando sempre
O mesmo

O incerto certo
Tempestade interna
Alívio mental

Traga o fim
Espero
Recomeço

Não sei se fiz certo. Nem ligo. Mas esse livro me inspirou a escrever poemas (haicais), com certeza. Aprendi a apreciá-los e gostei bastante disso.

Não quero dar spoilers, nem me aprofundar mais do que já fiz com esse "haicai" acima, gostaria apenas de dizer que todo o estresse do Bilodo seria evitado se ele deixasse de ser um acovardado. Com certeza a Sègoléne (e aliás, que nome estranho!) gostaria dele de volta se ele contasse a verdade com jeitinho. É isso.
comentários(0)comente



Jeanne22 13/09/2017

O projeto gráfico deste livro é lindo e delicado; juntamente com o título e a sinopse, dá a entender que tratará de um tema igualmente lindo e delicado. Foi até por isso que comprei. Porém o livro é estranho, o protagonista trata-se daquele tipo que chamamos de stalker. Eu não entendi porque alguém escreveria esse livro, porque o autor achou bacana/interessante colocar no papel essa ideia tão nonsense. Dei duas estrelas pois o absurdo do enredo me entreteve e por vezes até me fez rir. Mas a leitura não vale a pena.
comentários(0)comente



Ladyce 22/01/2018

"A vida peculiar de um carteiro solitário", de Denis Thériault, traduzido por Daniela P. B. Dias, é um livro difícil de definir. Prosa e verso se misturam e formam um todo potente. O enredo trata de um homem solitário, carteiro, com personalidade limítrofe ao autismo que, para seu próprio divertimento, abre sistematicamente cartas que leva para casa, cartas vindas ou endereçadas a pessoas na sua rota. Sua curiosidade inicial é a fascinação pela caligrafia que vê nos envelopes, arte a qual se dedica. Durante a execução destes pequenos crimes, levando as cartas para casa, abrindo-as com vapor, lendo-as e colocando-as de volta na rota original, apaixona-se simultaneamente por uma mulher que não conhece e pela poesia japonesa.

Com encanto, este pequeno romance trouxe-me memórias vívidas de duas obras: uma do cinema e outra da literatura. Lembrei-me da comédia australiana Malcolm (1986), dirigido por Nadia Tessa e estrelado por Colin Friels, que trata de um homem com características de autismo cuja paixão por carros de controle remoto o leva a cometer um crime: as habilidades de Malcolm são usadas por uma quadrilha para assaltar um banco. Aqui também a personalidade limítrofe de Bilodo, um homem tão solitário e recluso quanto Malcolm, o leva a se envolver em crime, ainda que de sua própria vontade. Outra lembrança foi da peça de teatro Cyrano de Bergerac, de Edmond de Rostand, que será muito provavelmente conhecida de Denis Thériault, canadense da província de Quebec, cuja língua materna é francês. Nesse clássico da literatura francesa, obra trágica, um poeta declama os versos de outro que se esconde da amada, por não se achar à altura da bela moça. O versos são de sua autoria, mas quem os declama, a voz e a aparência são de outro homem. Há uma quase simetria com o que acontece com carteiro Bilodo, que toma o lugar do poeta Gaston Grandpre e escreve haicais em seu nome para conquistar Ségolène, na distante Guadalupe, no Caribe..

Em um livro tão pequeno é de surpreender as reviravoltas caracterizando uma linha narrativa complexa, que além da história de amor, explana claramente sobre poesia japonesa, do haicai ao enso, forma circular da poesia nipônica. Thériault passa alguns conhecimentos da filosofia zen, explora o uso do kimono mágico e ainda produz para deleite do leitor uma coletânea de belos haicais. Para minha surpresa, que sempre considerei haicai poesia quase enigmática, evanescente, um punhado dos haicais apresentados no texto vêm repletos de forte sensualidade, claras imagens eróticas, que fazem paralelo interessante às conhecidas xilogravuras policromadas, Ukiyo-e, retratando o mundo flutuante pelos tradicionais mestres japoneses.

Com o uso de imagens surpreendentes, poucos e inesquecíveis personagens, esta história está localizada entre o mundo do sonho e a realidade. Traz um pouco de assombro ao leitor, do início ao fim. A trama, muito bem desenvolvida, ressalta a solidão de Bilodo, cujo único amigo é Bill, o peixe de aquário, seu animal de estimação. A solidão forma cada um de seus pensamentos e ações. Este é um homem que vive através da vida dos outros, no canto seguro de seu pequeno, previsível e metódico mundo. Há uma tênue conexão que o segura, que o mantém no dia a dia, agindo no mundo que conhecemos. Ela é ancorada nas suas obsessões, na tenacidade e precisão com que enfrenta o que há de novo no mundo. Bilodo é um homem que aprecia detalhes e encontra beleza não só no gesto de uma caligrafia bem feita mas nas regras precisas da poesia japonesa. É a rigidez desses conceitos que o seguram no cotidiano. E ele se esforça para superar suas limitações, reconhece a dificuldade de trazer aos seus pequenos poemas a mágica da poesia, mas quando o consegue, encontra finalmente seu destino cármico. Este livro é quase um poema-prosa, que se desdobra em múltiplos significados e ângulos cada vez que o examinamos. Um prazer de leitura.
comentários(0)comente



Bia 15/04/2018

Se permita ler esse livro.
O livro com uma beleza estética de agradar os olhos , e com um tamanho humilde para uma leitura rápida, surpreende o quão interessante pode ser.

Sem delongas para resumos ou sinopses. O livro é surpreendente em todos os sentidos e cabe a pessoa se aventurar nessa leitura para entender as surpresas que a trama e o próprio texto reserva.

Ao longo da leitura tentei ,inutilmente, prever um provável desfecho , seguindo a linha dos clichês de romance/drama... mas como citei acima, minhas tentativas foram inúteis. O livro impressionou uma pessoa impressionável.

Um livro com muitas mensagens a serem decifradas de leitor para leitor, e que me deixou particularmente maravilhada com o teor enigmático.

Me vi interessada por um novo estilo sútil de poesia, e por um ensinamento de certa forma misterioso.

Superou em diversos sentidos sua bela capa. Leia e tire sua própria conclusão!
comentários(0)comente



Carminha Pires 19/08/2015

Explêndido!!
Gostei tanto do livro que em quatro horas já havia lido e agora é meu livro de cabeceira. O carteiro Bilodo é a essência de uma pessoa que usa a ilusão para tornar a sua realidade mais cheia de vida e emoção!
comentários(0)comente



91 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR