A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Gilberto Alves 13/11/2020

Livro incrível!
Conhecia zero da história e não vi o filme (ainda).
O livro é escrito em formato de cartas, no início de Celie para Deus, em seguida dela para a irmã e da irmã para ela. Você basicamente acompanha toda a vida de Celie, desde que saiu cedo de casa para casar, até já bem adulta. O livro mostra a vida de uma mulher negra, humilde, que nasceu numa fazenda, por volta de 1910 e que tem uma vida muito sofrida.
Celie basicamente se casa com alguém que odeia, apanha, perde a irmã, é estuprada pelo suposto pai, tem seus filhos roubados, sofre muito racismo, enfim, é uma vida muito desgraçada.
A escrita é toda como alguém muito simples falando, cheio de erros de português (“..onti a Nattie távaqui cum a gente..”), que na minha opinião, só engrandeceu a experiência.
É um livro que te deixa triste, agoniado, mas com muitos momentos de satisfação, é uma montanha russa de emoções. Vc sente muita pena dela (Celie), mas ao mesmo tempo, acompanha a vida dela e vai ficando feliz com as realizações dela.
E no final de tudo, percebe que acabou de ler um livro incrível, importantíssimo, e com uma história linda!!!
Não consigo ver motivos para não ser 5 estrelas.
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Ster 28/02/2022

Não acredito que esperei tanto tempo para ler. Já conhecia a história através do filme, excelente inclusive, mas o livro te transporta para muito próximo da vida dos personagens. Gostei muito da forma como nos é contada a história de Celie e os seus, através de cartas. A leitura é fácil de absorver, pouco menos de 300 páginas que voam, mas por outro lado é necessário segurar as emoções.

Maravilhoso, inesquecível. Leiam! ?
DANILÃO1505 06/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Aline Andrade 09/02/2022

Quem é Celie? A princípio ninguém, tão anulada que é como se não existisse, coabitando com a violência física, sexual, emocional. Não existia uma perspectiva que pudesse colocá-la como alguém que merecesse atenção, amor, carinho... Shug, Nettie, Sofia, Mary Jane... tantas mulheres com tantas histórias, é lindo vê-las descobrindo que merecem ser amadas, merecem sentir prazer, merecem dizer não... Ah Miss Celie, que bom que descobriu que você merece existir...
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alaska 15/11/2021

Nao sei
Li esse livro pra uma lc e até agr não tenho uma opinião formada sobre ele.

Eu achei a leitura fluída (??) e um pouco confusa, tive dificuldade pra memorizar os personagens e quem eles eram, e talvez isso tenha me afetado na leitura.

Acho q foi uma leitura mediana, mas talvez eu leia futuramente e mude de idéia. (fiz essa resenha morrendo de sono, deve ter ficado horrível?)
Alexandre 22/11/2021minha estante
Isso já me deixa desestimulado, quando o livro tem muitos personagens difíceis de memorizar eu já vou desistindo




Thalyta 26/02/2024

Dolorosamente real..
Me tirou o ar em muitos momentos, me fez querer abandonar a leitura, mesmo que eu soubesse que não seria capaz até ter certeza que essa mulher tivesse o mínimo de paz que tanto merecia.

É um livro muito real, angustiante e lindo, consegue mostrar tantas perspectivas de uma mesma pessoa que sozinha eu não conseguiria imaginar.

Recomendo muito.
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Anna caldieri 25/08/2021

Esse livro me tocou muito e se tornou um favorito. Aborda diversos assuntos interessantes para refletir.. é um romance epistolar, que conta por este meio situacoes tristes que Cellie passou na vida.. abusos, negligência, violência, pobreza, fome, etc.

Personagens que nos fazem amar e pensar em empatia. E ainda tem personagem lgbtqia+ ?? (e foi escrito em 1982, ein)
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Suzart1 05/03/2023

Incrível!
A leitura traz várias reflexões sobre gênero, o ?papel? do homem e da mulher na sociedade, questões raciais e sociais, a religião, o eurocentrismo? Enfim, fala de um milhão de coisas e deixa a gente pensando bastante.
A vida da Celie é bem dura e sofrida, em muitos momento revoltante. Mas é bom ver a evolução da personagem ao longo do livro e como a relação com mulheres como Sofia e Shug fizeram ela encontrar a própria voz, depois de uma vida de silenciamento.


Deixa ele escutar, eu falei. Se ele [Deus] alguma vez escutasse uma pobre mulher negra o mundo será um lugar bem diferente, eu posso garantir - pág 227
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Renata CCS 22/01/2013

A cor pura da alma
A COR PÚRPURA é um livro simples, mas apesar disso, bastante complexo, comovente e pensante. A narrativa se passa na Geórgia com início de 1909 e conta a história de Celie, negra e semianalfabeta. Aos 14 anos foi violentada pelo próprio pai, é mãe de um filho que não pôde criar e dada em casamento a um homem que não ama e a trata como escrava. Ela passa a vida longe de todos por quem nutre uma afeição verdadeira. Cada vez mais triste e solitária, Celie passa a escrever cartas, primeiramente para Deus, depois passa a trocar cartas com sua querida irmã Nettie, que acabou se tornando uma missionária na África. Os capítulos (que na verdade são as cartas de Celie) são curtos, mas cheios de relatos de dor e solidão. A impressão é que até certo ponto da trama nós estamos lendo o diário da protagonista. Conforme a trama se desenvolve, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor, coisa na qual ela não era capaz de enxergar, pois sempre se considerou feia e burra, uma pobre coitada. O livro é inestimável não pela narrativa de um modo geral, é porque ele nos comove, nos faz refletir sobre o valor da família e da liberdade, e merece ser contemplado. Indico a todos que gostam de enredo que falam de sentimentos capazes de gerar reflexões. Recomendo também o filme: uma das poucas adaptações de livro que assisti e vale a pena ser visto.
06/02/2013minha estante
Voce me fez querer agora ler o livro.Adorei o filme, muito triste e mais forte, só que já faz tempo.bjos!


Renata CCS 07/02/2013minha estante
Oi Sú, leia sim! Vale muito a pena! bjs.




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Matheus.Henrique 19/08/2021minha estante
???




Mari.Vasconcelos 12/09/2023

" Na verdade eu nunca reparei em nada que Deus faz. Nem na espiga de milho(como será que Ele faz isso?) nem na cor púrpura ( de onde será que ela vem?) nem nas florzinha silvestre. Nada!"

Acho que não sei falar sobre esse livro, aliás tenho certeza, não sei...
Só uma sensação que fica de coração apertado, alguma coisa provocando a bile, um compactar de vísceras, e as vias lacrimais meio desconexas do comando cerebral.

Um livro que mexe nas estruturas do pensamento e sobre tudo nas emocionais, mas que também, de certa forma, traz uma espécie de alento. Não é normal gostar de um livro que sacode a gente assim... Ah, péra! Lembrei: eu nunca fui normal(e que bom!)
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Arruda 29/05/2021

Emocionante demais!! Cartas que contam uma triste e linda história. A forma da escrita faz a essência da história ser vibrante, atraente e muito linda. E de chorar de emoção. Recomendo fortemente: leiam.
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Leituras di Macondo 03/03/2022minha estante
Esse livro?




Lucas1429 13/01/2024

Em que você pensa? eu, em continuar viva.
Alice Walker, expoente na política da comunidade negra norte-americana, através da literatura disseca um máximo, a complexa relação humana - num conjunto, das suas mulheres pretas. "A cor púrpura", seu maior sucesso, obra lançada em 1983 e vencedora do Pulitzer, alçou-a na miscelânia de outros autores que investigam o fenômeno étnico.

Celie, garota pobre e sem perspectiva, se casa com um violento homem de poucas posses no sul segregacionista e se vê separada de seu bem mais precioso, sua irmã Nettie, que parte à África para se tornar missionária. Deste mote, a colcha de retalhos da narrativa vai se alinhavando num cenário ainda desconhecido.

Sem ter a quem comunicar seus anseios, escreve a Deus por meio de cartas, como se fossem endereçadas à Nettie, já que pensa tê-la perdido. Para Ele, numa linguagem simples e informal (inovadora na forma de contar), até lírica, revela um desabrochar íntimo por vir, e, deste recurso, aproveita Walker para expor não apenas a violência física, mas psicológica endereçada a protagonista pueril, vinda de pretos e brancos.

Enquanto isso, Nettie, do outro lado do mundo, mantém a frequência da promessa, lhe escreve continuamente, material este interceptado pelo abusivo Albert, esposo e "senhor" de Celie, que as separou configurando a irmã caçula como ameaça à sua integridade moral: na verdade, um homem de desejos. Mas a entrada de personagens irreverentes - Shug Avery, Sofia, Harpo - farão presença na vida doméstica de Celie, acolhida numa jornada sensível que ditará sua permanência numa sociedade irregular às muitas minorias.

Walker não apela e não invisibiliza. Emociona, encanta e da vazão para sua Celie viver. Há muito pelo que viver, em especial pelo desfecho delicado e otimista do fim de uma longa batalha. Primeiro livro do ano às lágrimas.
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Dem 20/09/2021

Um passado ainda presente...
Que história pesada, triste, mas com um final excelente! Só em pensar que ainda ocorrem coisas assim no mundo de hoje, bate logo a tristeza! Deveria ser um livro obrigatório pra todos! As irmãs Celie e Nettie são guerreiras! Foi uma experiência maravilhosa. 5 estrelas é pouco pra esse livro!!
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Reccanello 25/03/2022

Por meio de cartas (que a personagem principal escreve para Deus e sua irmã), seguimos a triste vida de Celie, uma negra do sul dos Estados Unidos que, cruelmente afastada de sua irmã e de seus filhos para cuidar, como "esposa" da casa de um homem que não lhe devotava qualquer mínimo sentimento de bondade, sofre nas mãos do Pai, do esposo, dos enteados e da sociedade em geral. Abordando o difícil papel da mulher em uma sociedade opressora e patriarcal (ainda mais em um nicho extremamente racista como a comunidade negra do início do século XX), o livro é uma preciosidade. Através de seus erros de gramática propositais, mergulhamos na mente ingênua, inocente e limitada de Celie, acompanhando todo seu processo de evolução, de uma criança amedrontada e quebrada para uma mulher inteira e dona de si, que nada mais teme, por tudo já haver sofrido. Um retrato cruel de uma sociedade tão ou mais cruel!

site: https://www.instagram.com/p/CbifBPqpMsZ/
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