Resenhas - A Cor Púrpura

Bella 19/01/2024

Que leitura emocionante. A construção dos personagens e ver eles aprendendo sobre a vida e sobre eles mesmo é deslumbrante.

Jordananobre 19/01/2024

?A Cor Púrpura? é uma obra literária profunda e significativa, que mergulha nas complexidades das experiências humanas e aborda temas de opressão, superação e autodescoberta. No entanto , eu particularmente não adaptei a forma como foi escrito e por muitas vezes quis abandonar o livro.

É um livro que nos leva a uma jornada emocional e introspectiva, nos fazendo refletir sobre a resiliência da alma humana diante das adversidades.

Ao longo da narrativa, testemunhamos a transformação das personagens principais, especialmente Celie, que evolui de uma mulher submissa e silenciada para uma figura empoderada e autoconfiante.

Além disso, o livro explora a importância da comunidade e da conexão humana na luta contra a opressão.

clingriid 19/01/2024

Primeiro cinco estrelas do ano
Amei essa história, amei acompanhar a Celie, amei a Sofia, amei a cumplicidade entre todas as mulheres desse livro.

simplesmente amei tudo e poderia ler mais ainda sobre a vida deles.

Brenofg 19/01/2024

Sendo um clássico de 1982, "A Cor Púrpura" permanece incrivelmente relevante, explorando de maneira impactante as experiências desafiadoras das mulheres pretas na década de 1930. A obra se destaca por sua habilidade em abordar temas complexos, como a religião (que foi muito importante para mim), proporcionando uma reflexão profunda sobre a fé e o embranquecimento da imagem bíblica. A protagonista enfrenta essas adversidades como mulher negra em uma sociedade extremamente misógina e racista, oferecendo uma experiência literária marcante que, embora contenha gatilhos,
apresenta uma aula envolvente sobre diversos assuntos.

Obs: Chorei TANTOOOO com tudo; só queria dar um abraço na Celie e dizer que a amo.

Brenda Santos 18/01/2024

?De qualquer maneira, ele falou, você sabe como é. Você faz uma pergunta pra você mesmo e ela leva você a fazer mais quinze. Eu comecei a imaginar por que a gente precisa de amor. Por que a gente sofre. Por que a gente é preto. Por que tem homem e tem mulher. De onde as criança vêm mesmo. Num demorou muito pra discobrir queu quase num sabia nada. E se você pergunta por que você é preto ou é um homem ou uma mulher ou uma moita isso num quer dizer nada se você num pergunta por que é que você tá aqui, pronto.

E o que é que você acha? eu perguntei.

Eu mesmo acho que a gente tá aqui pra se adimirar. Pra adimirar. Pra perguntar. E adimirando as grandes coisa e perguntando sobre as grande coisa é que a gente vai aprendendo as coisa pequena, quase que por acaso. Mas a gente nunca sabe mais sobre as grandes coisa do que sabia quando começou. Quanto mais eu admiro as coisa, ele falou, mais eu amo.?

DESAFIO LITERÁRIO 2024
Leitura nº2

Notas.Literarias 18/01/2024

Sofridamente maravilhoso
Reler esse livro realmente foi uma experiência traumática, mas abundantemente esclarecedora.
Apesar de todas mazelas que Alice Walker traz para essas páginas, a gente consegue encontrar algumas belezas.
A beleza do amor verdadeiro que independente de status, avaliação ou aprovação social. A beleza da fé e a beleza de acreditar verdadeiramente em algo maior.
Foi exatamente uma experiência.

carol 18/01/2024

Que difícil falar sobre esse livro e classificar, não existe nada que seja páreo pro sentimento que se estende a medida em que você se envolve na leitura além da sensação de estar conhecendo uma história tão devastadora mas ao mesmo tempo tão linda, parece cruel viver nesse conflito dúbio se não fosse pela inteligência da autora em nos apresentar uma narrativa tão importante sobre racismo, o amor entre duas mulheres, misoginia, feminismo, negritude (e o sofrimento da mulher preta)... certamente um livro que jamais vou ser capaz de esquecer.

paula_ti_na_mente 18/01/2024

Um clássico
Não é à toa que ?A cor púrpura? é um clássico. Ele é um tratado sobre fé. Começa em Deus e termina no tudo.
Acompanhamos a vida de Celie através das cartas que ela escreve para Deus. O livro mostra como era (e como ainda é ? pois muita coisa não mudou até hoje) ser negro nos EUA. Fala sobre ser uma mulher negra. Fala sobre ancestralidade. Sobretudo fala sobre amor.
Eu gostei muito e fiquei completamente imersa e também impactada com o crescimento e mudança de vida da personagem.

Li 18/01/2024

Um dos livros mais brutais e transformadores que eu já li
Resenha por A Garota Entre Páginas:

Esta talvez seja a resenha mais difícil que eu já fiz.

Resenhar A Cor Púrpura não é nada simples. Como explicar a magnitude do romance de Alice Walker? Como passar um pouco de tudo que esse livro me fez sentir, as lições que ele me deu?

Cellie é uma mulher negra e pobre, uma mulher com tantas dores e traumas, sua história é marcada pela violência e pelo sofrimento. É tanta dor que a felicidade lhe é desconhecida.

Semianalfabeta, Cellie encontra paz nas cartas que escreve para Deus, onde só então ela consegue se abrir e compartilhar todos traumas que sofreu ao longo de sua vida.

Em suas cartas, Cellie vai relatando sua vida ao decorrer de décadas. Acompanhamos muitos anos de sua vida e de outros personagens que vem a fazer parte de sua história.

Essa narrativa de anos nos permite ver todas as mudança de Cellie e dos demais personagens, acompanhar cada momento marcante da vida deles. Vemos seus erros, seus traumas e suas mudanças. 

Temáticas como machismo, racismo, violência e abus0 estão presentes na célebre obra de Alice Walker.

A Cor Púrpura também traz um lado mais espiritual. Eu gostei muito de como a espiritualidade, a visão de Deus, é construída por Walker. A ideia de que Deus está em tudo, na natureza, no amor, é linda.

A magia de A Cor Púrpura está na resiliência de Cellie, na força que ela encontra graças a suas amizades com outras mulheres, em sua relação com sua irmã Nettie e em seu amor por Shug. É linda a sororidade que Cellie e as demais mulheres em sua vida constroem umas pelas outras, é lindo ver a força que suas relações umas com as outras as dão.

A Cor Púrpura é um romance epistolar devastador e transformador. Uma obra que marcará a vida de todo leitor que tomar a acertada decisão de conhecê-la.

Gabi 18/01/2024

"Você sabe que a maldade mata, ela falou."
Um livro intenso demais, cheíssimo de sentimentos e emoções.
Celie é minha preciosa, me apaixonei perdidamente pela relação dela com a Nettie.
Eu amo como esse livro fala tão abertamente sobre sexualidade feminina e o jeito que fala a respeito. Sobre o romance de Celie e Shug, sendo um livro escrito nos anos 80 abordar esses temas num único livro é de uma coragem sem tamanho. Alice Walker é a mulher mais genial desse mundo. Sou eternamente grata a ela por ter escrito o melhor livro que já li na minha vida.

mafessoares 18/01/2024

Sem palavras
quando eu li a sinopse e vi os temas que seriam abordados, eu pensei que seria de uma forma bem mais contida, não pensei que pudesse ter essa proporção gigante e como trata cada tema de uma forma tão completa. acreditem em mim, quando falam que vai falar sobre desigualdade de gênero, é do jeito mais abrangente e profundo possível, o mesmo sobre racismo e etc.

mas você precisa ler pra enxergar essa profundidade, e logo nas primeiras páginas eu entendi a riqueza do livro, e como a linguagem simples da celie faz tudo parecer mais real. a escrita deixa tudo mais crível e próximo do leitor (do leitor do interior de minas gerais eu garanto), ao mesmo tempo que transmite a fragilidade da celie enquanto ela ainda era nova. porém essa intensidade é dada pelo leitor, porque o livro em si é extremamente sutil nas críticas e é a maior preciosidade dessa obra de arte.

é um livro real. eu acho que to mal acostumada com os livros que eu ando lendo e posso estar delirando, mas a forma como no final tá todo mundo ali, junto, é o que traz a realidade pra esse livro. se me contassem que a celie depois de apanhar daquele tanto, ia tomar consciência disso e no final virar amiga do marido, eu não acreditava. mas é só lendo pra entender. ali no mundinho deles eles estavam um contra os outros, mas lá fora era todo mundo contra eles. e essa noção de mundo lá fora não é tratada aqui pela celie, mas lendo eu percebi o quão fácil era ser isolado do resto do mundo, afinal, tinham guerras mundiais rolando aí e esse assunto nem foi citado pela celie.

esse é só um exemplo das milhares de coisas que você pode pensar por si próprio, sem estar explícito nas palavras, e essas são a minha parte preferida nesse livro (todo o livro rs).

Flávia Menezes 17/01/2024

? A COR DO CORAÇÃO ?
?A Cor Púrpura? é um romance epistolar da escritora, poeta e ativista feminista norte-americana Alice Malsenior Tallulah-Kate Walker, que foi originalmente lançado em 1982. No ano seguinte, a autora recebeu por ele o Prêmio Pulitzer e o ?National Book Award?.

Em 1985, seu romance foi adaptado para o cinema com a direção de Steven Spielberg, sendo protagonizado por Whoopi Goldberg, e ainda contando com as presenças de Danny Glover (como Albert) e Oprah Winfrey (como Sofia). Em 2005, foi feita uma adaptação musical do romance que estreou no Teatro Broadway, em Nova York ficando em cartaz por três anos, e em 2016 recebeu uma nova montagem vencedora de 2 prêmios Tony e Grammy de melhor ?Álbum de Teatro Musical?.

No último Natal (2023), Spielberg e Oprah se uniram junto à Warner Brothers Pictures e lançaram um remake desse grande clássico!

Com uma escrita que utiliza uma linguagem simplória, com seus erros gramaticais e regionalismos que retrata a fala usada na região agrária dos Estados Unidos, o livro narra a história de uma garota de 14 anos chamada Celie, onde acompanharemos os próximos 30 anos da sua vida.

Ambientado nos anos 1930, essa narrativa feita através de cartas escritas para Deus e para Nettie, irmã da protagonista, vai criando esse clima de intimidade entre Celie e o leitor, a cada página em que vamos recebendo relatos tão detalhados sobre uma vida repleta de muita violência e crueldade.

Muito embora a história tenha como pano de fundo o racismo e a segregação no sul dos Estados Unidos, o machismo e o patriarcado, e das carências educacionais para as mulheres (especialmente de mulheres negras), também acompanhamos os bonitos relatos da protagonista sobre a sua descoberta da amizade, do amor, da força e do poder que a educação possui em conceder a uma pessoa os direitos que lhe são devidos como ser humano.

Além das cartas de Celie, também acompanhamos as cartas que a sua irmã Nettie lhe enviava contando sobre a sua vida logo após a separação das duas, e preciso dizer que essa é uma das partes mais belas desta história.

Diferente de Celie, Nettie foi aquela para quem o pai incentivou sua educação, se tornando assim uma mulher que através dos seus estudos ganha o mundo, saindo da bolha de crueldades e violências em que viviam, para conhecer outras partes do país, e ver todas as diferenças da vida que os negros do norte levavam, quando decidiu expandir ainda mais as suas possibilidades e partir para uma missão na África.

Seus relatos sobre a África são uma verdadeira aula de história, onde aprendemos sobre os costumes e crenças de um povo que tem seu próprio modo de viver, e que muito se diferencia da visão e da vida do negro norte-americano. Foram tantos os ensinamentos que recebi lendo os relatos da Nettie, que me senti como se realmente tivesse tido uma aula de cultura africana, e a isso inclui o fato de ter sido lembrada sobre a importância do consumo de inhame para a nossa saúde.

Esta é uma história simples, que fala sobre uma vida repleta de violência, dores e cicatrizes, porém que através da sua natureza agridoce, também é capaz de arrebatar os nossos corações, nos fazendo rir tanto quanto chorar, mas principalmente de nos conscientizar de como os atos de crueldade deixam marcas profundas por toda uma vida, se tornando (inclusive!) cumulativos.

Afinal, as estações vêm e vão, os anos se passam, mas a verdade é que algumas feridas permanecerão abertas para sempre nos lembrar da responsabilidade que precisamos assumir no exato momento em que nos aproximamos mais de alguém, ou de quando nos decidimos por trazer ao mundo uma nova vida.

Thati 17/01/2024

O livro aborda várias questões sobre racismo, violência, fé, história, relacionamentos. Tudo em forma de cartas, que são curtas e você fica tão envolvido na história que nem ver o tempo passar. O mais bonito foi ver como as mulheres são unidas nesse livro ?

Glaubiane.Rosa 16/01/2024

TERMINEI!!!?
Amei o filme quando assisti, e amei o livro também, perfeito! O livro é basicamente constituído por cartas que Celie escreve para Deus relatando sua vida sofrida, na qual ela sofre diversos tipos de abusos (físicos, sexual e psicológico) cometidos pelo seu padrasto e posteriormente pelo seu marido. Uma das maiores tristeza da personagem (Celie) é o afastamento de sua irmã mais nova, e de seus filhos. Apesar de tanto sofrimento e o tempo perdido longe da família, Celie nunca perdeu a esperança de reencontra-los, e no final fica tudo bem.

poly 16/01/2024

Que livro meus amigos
Ler esse livro foi uma experiência surreal pra mim. uma leitura rápida, mas que doeu em quase 100% dela. amei conhecer a cellie e ver todo o desenvolvimento dela. lindo.