O General em seu Labirinto

O General em seu Labirinto Gabriel García Márquez




Resenhas - O General em seu Labirinto


53 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Cibele 31/01/2021

Maravilhosa
Ótima leitura, Gabo sempre surpreende com a sensibilidade e a forma como coloca as suas narrativas, neste caso inspirado na tragetoria de Simon Bolívar.
comentários(0)comente



Wb_Lobo_07 12/01/2021

O Final épico de um grande herói
Esta é a primeira resenha que faço aqui no Skoob, e começo com um livro que une duas figuras extremamente fascinantes. O primeiro Gabriel Garcia Nobel de literatura e na minha opinião o melhor autor latino-americano de todos os tempos, o segundo o General Simón José Antonio de la Santíssima Trinidad Bolívar y Palácios Ponte-Andrade y Blanco, o Libertador, que também na minha opinião um dos maiores nomes da história da américa latina.
Confesso que chego a esse livro como o final de uma jornada, após conhecer a fundo a história de Bolívar, através de outros livros, séries e documentários. Passando por sua infância em San Mateo, sua glória, aclamação como libertador, as traições do jogo político chego ao fim de sua jornada, onde este chega pobre e “sozinho”.
Os personagens do livro já eram bastante conhecidos por mim, com suas características e temperamentos, a narrativa de Gabo nos transporta para junto do General nos seus últimos dias, acredito que se tivesse vindo direto para este livro seria como começar uma série pelos capítulos finais onde muita coisa passaria despercebida ou faltando alguma conexão.
Por fim o livro se apresenta a mim como a união de dois gênios sendo totalmente fascinante.
comentários(0)comente



Ana Cristina 30/07/2010

A vida intensa do General Simon Bolívar até mesmo em seus últimos dias, pela pesquisa e pena de Gabriel Garcia Marques, ganham ares de fidedignidade e impressionam, pois transportam você aos momentos de guerra, amor e ódio do General.
comentários(0)comente



Leandro.Battu 17/09/2020

Através desse livro me interessei em aprender um pouco como foi a independência dos países latinos.
comentários(0)comente



Gláucia 22/08/2010

Mais uma vez a solidão
É, mais uma vez a solidão é tema central num romance de Gabo e aqui ela parece mais pungente, talvez pela importância histórica de seu personagem, Simon Bolivar, el Libertador. Apesar de todo seu feito, coragem e conquistas terminou doente, triste e sozinho em seu labirinto de lembranças.
comentários(0)comente



ANA VALÉRIA 30/09/2012

SIMÓN BOLÍVAR - UM HERÓI DE CARNE E OSSO
O GENERAL EM SEU LABIRINTO é um livro bastante interessante para quem deseja conhecer figuras importantes para construção da nossa história (da América Latina). A obra de GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ conta a história do fim da vida de Simón Bolívar, um homem que lutou pela independência da América contra o domínio espanhol, defendendo principalmente Venezuela e Colômbia, países os quais passou pela presidência.

O que me cativou muito na leitura dessa obra foi o fato da desconstrução da ideia de herói como ser sobrenatural. Bolívar foi um homem forte, com muitos ideais e suas conquistas são de grande importância para o mundo contemporâneo, porém no fim dos seus dias fora um homem miserável. O livro mostra toda a angústia pela qual Simón passa desde a abdicação do poder até a sua morte, período em que sofre os piores sentimentos humanos: perde os seus amigos, senti-se destinado à solidão e à míngua, vive uma época de dores intensas sendo elas não apenas físicas.
comentários(0)comente



Lets | @callmealasca 15/06/2020

direto e rápido
vim parar no labirinto de Bolivar seguindo os passos de Alasca (personagem do livro "quem é você, Alasca?" do John Green). queria descobrir e entender seu fascínio e sua vontade para encontrar a saída do labirinto.
o livro é simplesmente incrível, García Márquez deixa nítido em cada letra, a confusão na cabeça do general. ele nos leva a conhecer todo o percurso que Bolivar fez no labirinto da vida
comentários(0)comente



Sylvia 20/05/2020

Gabo
O início foi realmente cansativo, demorado, mas depois que pegou, você vê que realmente Gabriel García Márquez sabe o que faz...
Gênio!
comentários(0)comente



Maara51 15/04/2024

10 de dezembro: dita o testamento e a última proclamação. Ante a insistência do médico para que se confesse e receba os sacramentos, diz: "...Que é isso?... Estarei tão mal para que falem de testamento e de me confessar?... Como sairei eu desse labirinto?"
comentários(0)comente



Raquel Lima 28/01/2010

Descrevendo os últimos dias do Didatos Simon Bolivar, doente, sofrendo fisicamente seu abandono, social e político, Gabriel nos conta a luta deste homem quanto a loucura dos últimos momentos. Um livro angustiante, triste. Apesar de não ter sido santo é muito triste ver o sofrimento da morte de alguém na solidão.
comentários(0)comente



regifreitas 10/04/2019

Conhecido como “O Libertador”, o General Simón Bolívar é o grande personagem deste romance do ganhador do Nobel de Literatura de 1982. García Márquez nos traz os últimos dias de vida dessa importante figura histórica, que esteve envolvida nas guerras de independência de países como Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Paraná.

Acompanhado por seu dedicado servo, José Palacios, e uma comitiva de soldados - os poucos fiéis companheiros que o serviram ao longo dos anos -, o general parte de Santa Fé de Bogotá rumo ao porto de Cartagena de Índias, de onde embarcará para a Europa. Com apenas 47 anos, Bolívar é um homem doente e enfraquecido. Segundo relatos da época, muitos acreditavam se tratar da tuberculose. Mesmo deixando suas marcas no corpo, a doença não contaminara o espírito indômito do general. Ao longo dessa jornada, Bolívar vai relembrando seus feitos passados, os brilhantes dias de lutas e glórias. Já no presente da narrativa, descobre-se como um coadjuvante, uma figura decorativa de uma história que ele próprio ajudara a construir.

É um livro lento e melancólico, bem condizente com o clima de despedida, de alguém outrora grandioso, mas que já não dispunha do mesmo reconhecimento pelas novas gerações. A obra parece não ter pressa, assim com o general, que aparenta querer prolongar essa jornada, na esperança de que seu término não seja realmente o fim.

Não está entre minhas obras prediletas do Gabo, mesmo assim é a evidência de um autor no pleno domínio da sua escrita, e prova de que foi, sem dúvida, um dos grandes nomes da literatura do século XX.
comentários(0)comente



Yasmim 21/05/2018

Olha... independente de ser do Gabo ou não, esse é um livro MUITO denso e LOTADO de detalhes e nomes e lugares da história do Bolívar que faz com que quem não tenha conhecimento sobre o assunto ache o livro um grandessíssimo porre em vários momentos (meu caso rssss). Foi muito difícil acompanhar partes da narrativa, de forma que me peguei várias vezes lendo correndo porque não fazia ideia do que ele tava falando. Só deu pra entender malemá porque é mais um livro de memórias do que uma história com começo-meio-fim.

Mas a linguagem do Gabo é um grande ponto positivo, ela é bem gostosa (destaque pra ele narrando a diarreia do Bolívar como "fisgadas tortuosas e ventosidades odoríferas com a sensação de que a alma lhe escorria em águas abrasivas" aaaaakkkkkk), fora todo o trampo que ele teve pra escrever um livro tão complexo e detalhado (aliás, recomento ler os anexos finais antes do livro em si, pq tem uma linha do tempo, um mapinha e pá). Enfim, pra quem curte o tema, só vai.
comentários(0)comente



Fábio Valeta 28/09/2010

Excelente
Outro excelente livro de Gabriel Garcia Marquez (04 lido em 04 anos).

Narrando os últimos dias de vida de Simon "El Libertador" Bolivar, o principal traço narrativo do escritor continua forte, a solidão que marca seus personagens principais. Mostrando o General, com o corpo e alma em frangalhos, bem como o seu sonho de ver uma américa espanhola unida em um único país forte faz uma ultima viagem na tentativa de voltar A Europa após renunciar ao poder.

A narrativa de Garcia Marquez é bem marcante como sempre fazendo o livro emocionante e triste e recomendado para amantes de literatura.
comentários(0)comente



Bolivar 23/02/2012

Carajos! Como vou sair deste labirinto?
É nítida a diferença entre um escritor e um ganhador de prêmio nobel! Garcia Márquez foi simplesmente genial ao relatar as últimas viagens do grande general Símon! O livro é maravilhoso, desde a pesquisa feita pelo autor e por terceiros, até a linguagem utilizada. Gabriel conseguiu introduzir nessa história, de melancolia e tristeza, uma magia que não acredito que algum outro escritor teria conseguido fazer o mesmo!
comentários(0)comente



Bruno 14/03/2014

Na onda das leituras de Gabriel García Márquez, O general em seu labirinto está entre os que ganharam uma versão com o novo (lindíssimo) projeto gráfico neste começo de ano, junto a Ninguém escreve ao coronel, resennhado há algumas semanas atrás. Este livro tem uma proposta semi-jornalística, semi-romântica que acaba em um livro que poderia se chamar de romance histórico. Este livro especificamente conta a história do El Libertador da América Latina, o general Simón Bolívar, figura que Gabo fez o favor de estudar por um longo tempo (passando inclusive pelas memórias em 37 volumes de um dos colegas militares do liberal).

Não bem como uma biografia – a história contada não é a de sua vida ou a de suas guerras, mas a do seu crepúsculo. Os últimos meses da vida do general (título pelo qual ele é tratado durante toda a duração do romance), a sua desesperança e o temor de ter todos os seus feitos e sonhos desfeitos a partir da sua morte. O retorno do general Santander, seu principal rival; o desmembramento da Grán Colômbia; a expatriação de seus inimigos exilados e o seu apagamento da história latino americana. É interessante a leitura feita tanto tempo depois do acontecimento da história real, quando já temos todas as respostas para os medos que o assolavam.

Este é um romance narrado em atmosfera lúgrube. Bolívar está tuberculoso e deprimido, e seu estado de espírito contamina a narrativa e a ambientação. Pelos seus próprios olhos e de seus bons amigos, incluindo o seu mais fiel serviçal José Palacios, acompanhamos o seu quase auto-exílio para a Europa; a sua peregrinação à Cartagena das Índias, para o litoral; as últimas euforias e ânimos do seu estado minguante. Ao mesmo tempo, recebemos relatos também de alguns de seus episódios marcantes, como os atentados à sua vida e alguns de seus casos, tamanho “mulherengo” que foi em vida.

Não como uma biografia, a ficcionalização do general pelas mãos de García Márquez tem o pró de apresentar um retrato não demasiado idealizado de seu protagonista – um dos elementos que costuma me incomodar na leitura de biografias, como disse na de Jackie editora durante uma das leituras do começo do ano. Aqui somos apresentados a um general orgulhoso e temeroso. Apesar de honrado, é tempestuoso e instável. Tenta explicar as suas próprias contradições e pensamentos políticos mas, mais como pessoa que como símbolo histórico, temos uma imagem ambivalente de Simón Bolívar que pode ser agradável a uns tanto quanto desagradável e impetuoso a outros.

jbolivar (1)Seu labirinto é a morte que lhe persegue a cada passo: aos quarenta e sete anos de idade, já está mirrado, de cabelos brancos e rareando, rugas no rosto, parecendo um decrépito que já teria passado os sessenta. Mas a sua recusa em se deixar vencer, em demonstrar os sintomas e de se apresentar como o moribundo que deveria ser é o que constrói a sua contradição inrente: a do doente que está saudável, e aquele que já morreu não apenas fisicamente, mas também com seus medos morais, tenta resgatar a última chama que internamente lhe consumia.

Não é um livro de leitura particularmente fácil, mas a voz de García Márquez, característica como só, também se reproduz nos pensamentos do general, nas suas dificuldades e na sua vida. Talvez o que torne um texto algo enfadonho são as constantes alusões históricas a personagens e lugares da vida de Bolívar que, apesar de não serem de todos desnecessárias, podem acabar enrolando a cabeça de alguém que, como eu, é mais leigo nesta questão. Escrito por um colombiano, entretanto, o livro não deixa de ser coerente com o que propõe. Estas inserções e referências não são detrimentais, mas pode acabar soando insosso para quem só as vê como mero aditivo factual. Pode ser que Gabo esteja querendo mostrar o seu trabalho com a pesquisa. Mas também, olhando por outro ângulo, pode ser algo a mais: a representação da vida de alguém que conheceu tantas pessoas e que, apesar de ter marcado muita gente, também se deu ao trabalho de conhecer a várias. Uns a fundo, outros nem tanto. Nomes vêm e vão.

Como desconhecedor da vida de Bolívar (tudo o que aprendi em relação a ele se resume a alguns parágrafos na apostila de história retratando-o como integrador idealista), sinto que foi uma leitura construtiva. Mesmo não conseguindo registrar parte do conteúdo, o panorama é apresentado de maneira clara e literária. O clima político do país em decomposição, as personagens que foram fundamentais na construção desse ambiente, e a pessoa que foi o general, Símon Bolívar. Não se pode dizer que condiz com a realidade no sentido de que qualquer representação nunca se igualará – e, na literatura, este conjunto de real e irreal e mímeses e simulacros, ainda menos. Mas podemos acreditar que este retrato pintado em palavras, feito a pincel fino, tem uma composição que, se não é igual a realidade, ao menos a embeleza.

site: http://adlectorem.wordpress.com/2014/03/14/o-general-em-seu-labirinto/
comentários(0)comente



53 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR