O General em seu Labirinto

O General em seu Labirinto Gabriel García Márquez




Resenhas - O General em seu Labirinto


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Renata 15/11/2010

As metáforas do general
Embora de ficção, o livro consegue captar a personalidade de Bolívar e as problemáticas da independência da América Espanhola. Destaque para as metáforas do livro, como a do cachorro que resiste bravamente a um ataque dos cães de estimação de Bolívar e acaba recebendo o seu nome e a cozinheira Fernanda "Sétima", que o faz engolir o que não quer (lembrando que Fernando VII era o rei da Espanha na época).
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Fábio Valeta 28/09/2010

Excelente
Outro excelente livro de Gabriel Garcia Marquez (04 lido em 04 anos).

Narrando os últimos dias de vida de Simon "El Libertador" Bolivar, o principal traço narrativo do escritor continua forte, a solidão que marca seus personagens principais. Mostrando o General, com o corpo e alma em frangalhos, bem como o seu sonho de ver uma américa espanhola unida em um único país forte faz uma ultima viagem na tentativa de voltar A Europa após renunciar ao poder.

A narrativa de Garcia Marquez é bem marcante como sempre fazendo o livro emocionante e triste e recomendado para amantes de literatura.
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Bolivar 23/02/2012

Carajos! Como vou sair deste labirinto?
É nítida a diferença entre um escritor e um ganhador de prêmio nobel! Garcia Márquez foi simplesmente genial ao relatar as últimas viagens do grande general Símon! O livro é maravilhoso, desde a pesquisa feita pelo autor e por terceiros, até a linguagem utilizada. Gabriel conseguiu introduzir nessa história, de melancolia e tristeza, uma magia que não acredito que algum outro escritor teria conseguido fazer o mesmo!
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ANA VALÉRIA 30/09/2012

SIMÓN BOLÍVAR - UM HERÓI DE CARNE E OSSO
O GENERAL EM SEU LABIRINTO é um livro bastante interessante para quem deseja conhecer figuras importantes para construção da nossa história (da América Latina). A obra de GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ conta a história do fim da vida de Simón Bolívar, um homem que lutou pela independência da América contra o domínio espanhol, defendendo principalmente Venezuela e Colômbia, países os quais passou pela presidência.

O que me cativou muito na leitura dessa obra foi o fato da desconstrução da ideia de herói como ser sobrenatural. Bolívar foi um homem forte, com muitos ideais e suas conquistas são de grande importância para o mundo contemporâneo, porém no fim dos seus dias fora um homem miserável. O livro mostra toda a angústia pela qual Simón passa desde a abdicação do poder até a sua morte, período em que sofre os piores sentimentos humanos: perde os seus amigos, senti-se destinado à solidão e à míngua, vive uma época de dores intensas sendo elas não apenas físicas.
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PseudoNerds 04/10/2013

Ô livro chato. Não que a história seja chata, mas eu tenho raiva de livros difíceis, com linguagem difícil. Leio até o final, mas fico irritada de ter que refletir mais a fundo. Mesmo sabendo que daqui há algum tempo tudo aquilo vai fazer um pouco mais de sentido, eu queria ter entendido agora. Tiveram até algumas partes que eu li e reli só para me sentir menos burra.

Roubei esse livro da minha mãe (com o consentimento dela). Nele, tem uma dedicatória dizendo que é um livro muito bonito. De fato é, ainda que muitas vezes seja triste. É uma história em narrativa sobre os últimos instantes da vida de Simón Bolívar, junto com suas memórias e histórias antigas, misturadas com alguns delírios por causa de sua doença.

Já tive aulas de História sobre Simón Bolívar e todo o contexto em que ele estava. Mas aulas são basicamente assim: "Ele era assim, queria fazer tal coisa e por uma série de fatores, aconteceu isso." Ok, nunca mais pensei no assunto de novo. Mas o livro me fez pensar que, caramba, ele era um ser humano! Ele não era apenas alguém que só pensava no desejo de unificar o continente. Ainda que lutar em guerras tenha tomado grande parte de sua vida, ele era alguém com conflitos amorosos, conflitos muito pessoais e interiores. A história é bonita, porém triste, pelo fato de o livro conseguir fazer com que você se sinta acompanhando intimamente Simón Bolívar enquanto ele definha devido à doença.

E o que tudo isso traz de mais importante, é ver que mesmo morrendo aos poucos, ele nunca se mostrava fraco, ou com dores. Quando estava nos piores estágios, sempre se mostrava confiante e independente para os outros, quase como um Super-Homem, até não ter forças mais. Mas ele nunca cedeu, além de acreditar que conseguiria atingir o seu objetivo, o que chega a ser até inspirador. Acho que teria gostado mais se eu tivesse entendido por completo.

site: http://www.pseudonerds.com/2013/09/li-o-general-em-seu-labirinto.html
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Bruno 14/03/2014

Na onda das leituras de Gabriel García Márquez, O general em seu labirinto está entre os que ganharam uma versão com o novo (lindíssimo) projeto gráfico neste começo de ano, junto a Ninguém escreve ao coronel, resennhado há algumas semanas atrás. Este livro tem uma proposta semi-jornalística, semi-romântica que acaba em um livro que poderia se chamar de romance histórico. Este livro especificamente conta a história do El Libertador da América Latina, o general Simón Bolívar, figura que Gabo fez o favor de estudar por um longo tempo (passando inclusive pelas memórias em 37 volumes de um dos colegas militares do liberal).

Não bem como uma biografia – a história contada não é a de sua vida ou a de suas guerras, mas a do seu crepúsculo. Os últimos meses da vida do general (título pelo qual ele é tratado durante toda a duração do romance), a sua desesperança e o temor de ter todos os seus feitos e sonhos desfeitos a partir da sua morte. O retorno do general Santander, seu principal rival; o desmembramento da Grán Colômbia; a expatriação de seus inimigos exilados e o seu apagamento da história latino americana. É interessante a leitura feita tanto tempo depois do acontecimento da história real, quando já temos todas as respostas para os medos que o assolavam.

Este é um romance narrado em atmosfera lúgrube. Bolívar está tuberculoso e deprimido, e seu estado de espírito contamina a narrativa e a ambientação. Pelos seus próprios olhos e de seus bons amigos, incluindo o seu mais fiel serviçal José Palacios, acompanhamos o seu quase auto-exílio para a Europa; a sua peregrinação à Cartagena das Índias, para o litoral; as últimas euforias e ânimos do seu estado minguante. Ao mesmo tempo, recebemos relatos também de alguns de seus episódios marcantes, como os atentados à sua vida e alguns de seus casos, tamanho “mulherengo” que foi em vida.

Não como uma biografia, a ficcionalização do general pelas mãos de García Márquez tem o pró de apresentar um retrato não demasiado idealizado de seu protagonista – um dos elementos que costuma me incomodar na leitura de biografias, como disse na de Jackie editora durante uma das leituras do começo do ano. Aqui somos apresentados a um general orgulhoso e temeroso. Apesar de honrado, é tempestuoso e instável. Tenta explicar as suas próprias contradições e pensamentos políticos mas, mais como pessoa que como símbolo histórico, temos uma imagem ambivalente de Simón Bolívar que pode ser agradável a uns tanto quanto desagradável e impetuoso a outros.

jbolivar (1)Seu labirinto é a morte que lhe persegue a cada passo: aos quarenta e sete anos de idade, já está mirrado, de cabelos brancos e rareando, rugas no rosto, parecendo um decrépito que já teria passado os sessenta. Mas a sua recusa em se deixar vencer, em demonstrar os sintomas e de se apresentar como o moribundo que deveria ser é o que constrói a sua contradição inrente: a do doente que está saudável, e aquele que já morreu não apenas fisicamente, mas também com seus medos morais, tenta resgatar a última chama que internamente lhe consumia.

Não é um livro de leitura particularmente fácil, mas a voz de García Márquez, característica como só, também se reproduz nos pensamentos do general, nas suas dificuldades e na sua vida. Talvez o que torne um texto algo enfadonho são as constantes alusões históricas a personagens e lugares da vida de Bolívar que, apesar de não serem de todos desnecessárias, podem acabar enrolando a cabeça de alguém que, como eu, é mais leigo nesta questão. Escrito por um colombiano, entretanto, o livro não deixa de ser coerente com o que propõe. Estas inserções e referências não são detrimentais, mas pode acabar soando insosso para quem só as vê como mero aditivo factual. Pode ser que Gabo esteja querendo mostrar o seu trabalho com a pesquisa. Mas também, olhando por outro ângulo, pode ser algo a mais: a representação da vida de alguém que conheceu tantas pessoas e que, apesar de ter marcado muita gente, também se deu ao trabalho de conhecer a várias. Uns a fundo, outros nem tanto. Nomes vêm e vão.

Como desconhecedor da vida de Bolívar (tudo o que aprendi em relação a ele se resume a alguns parágrafos na apostila de história retratando-o como integrador idealista), sinto que foi uma leitura construtiva. Mesmo não conseguindo registrar parte do conteúdo, o panorama é apresentado de maneira clara e literária. O clima político do país em decomposição, as personagens que foram fundamentais na construção desse ambiente, e a pessoa que foi o general, Símon Bolívar. Não se pode dizer que condiz com a realidade no sentido de que qualquer representação nunca se igualará – e, na literatura, este conjunto de real e irreal e mímeses e simulacros, ainda menos. Mas podemos acreditar que este retrato pintado em palavras, feito a pincel fino, tem uma composição que, se não é igual a realidade, ao menos a embeleza.

site: http://adlectorem.wordpress.com/2014/03/14/o-general-em-seu-labirinto/
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Alessandro117 16/06/2021

Cara...
Meu deus, o Gabo a cada livro faz-me apaixonar mais e mais por sua escrita. Ele consegue transportar-me para o lado do Simon de Bolívar e toda a sua jornada, de uma derrota e um ícone que ruiu. Criei empatia pelo Bolívar e até mesmo sua causa panamericana! Obrigado Gabo, por mais está obra.
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regifreitas 10/04/2019

Conhecido como “O Libertador”, o General Simón Bolívar é o grande personagem deste romance do ganhador do Nobel de Literatura de 1982. García Márquez nos traz os últimos dias de vida dessa importante figura histórica, que esteve envolvida nas guerras de independência de países como Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Paraná.

Acompanhado por seu dedicado servo, José Palacios, e uma comitiva de soldados - os poucos fiéis companheiros que o serviram ao longo dos anos -, o general parte de Santa Fé de Bogotá rumo ao porto de Cartagena de Índias, de onde embarcará para a Europa. Com apenas 47 anos, Bolívar é um homem doente e enfraquecido. Segundo relatos da época, muitos acreditavam se tratar da tuberculose. Mesmo deixando suas marcas no corpo, a doença não contaminara o espírito indômito do general. Ao longo dessa jornada, Bolívar vai relembrando seus feitos passados, os brilhantes dias de lutas e glórias. Já no presente da narrativa, descobre-se como um coadjuvante, uma figura decorativa de uma história que ele próprio ajudara a construir.

É um livro lento e melancólico, bem condizente com o clima de despedida, de alguém outrora grandioso, mas que já não dispunha do mesmo reconhecimento pelas novas gerações. A obra parece não ter pressa, assim com o general, que aparenta querer prolongar essa jornada, na esperança de que seu término não seja realmente o fim.

Não está entre minhas obras prediletas do Gabo, mesmo assim é a evidência de um autor no pleno domínio da sua escrita, e prova de que foi, sem dúvida, um dos grandes nomes da literatura do século XX.
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Magasoares 23/04/2020

Finalmente
É uma biografia de um General, mas uma biografia muito cansativa. Não me prendeu, por isso não recomendo.
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Sylvia 20/05/2020

Gabo
O início foi realmente cansativo, demorado, mas depois que pegou, você vê que realmente Gabriel García Márquez sabe o que faz...
Gênio!
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Lets | @callmealasca 15/06/2020

direto e rápido
vim parar no labirinto de Bolivar seguindo os passos de Alasca (personagem do livro "quem é você, Alasca?" do John Green). queria descobrir e entender seu fascínio e sua vontade para encontrar a saída do labirinto.
o livro é simplesmente incrível, García Márquez deixa nítido em cada letra, a confusão na cabeça do general. ele nos leva a conhecer todo o percurso que Bolivar fez no labirinto da vida
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yas 14/09/2020

Sob a influência de Alasca
Há muitos anos quando li ?Quem é você, Alasca?? de John Green não pude deixar de gravar comigo a ilustre frase ?Como sairei deste labirinto?? e foi o que me levou, mesmo após tanto tempo, embarcar nesta biografia de Simon Bolívar escrita pelo genial Gabo.

Do começo ao fim fui presa pelas descrições tão vívidas e comprometimento tão fiel que García Márquez faz das situações vividas pelo General. Me senti como companheira de viagem e observadora longínqua dos últimos anos da vida de Bolívar pela ótica tão única de Gabo.

As vivências e batalhas enfrentadas pelo General se encontram recheadas de descrições oníricas e verdadeiras, que me levaram a entender melhor o contexto histórico e social vivido na época, como se ainda que distantes ainda permanecessem vivas tantas memórias do que um dia já foi a América Latina.
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Leandro.Battu 17/09/2020

Através desse livro me interessei em aprender um pouco como foi a independência dos países latinos.
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Raquel Lima 28/01/2010

Descrevendo os últimos dias do Didatos Simon Bolivar, doente, sofrendo fisicamente seu abandono, social e político, Gabriel nos conta a luta deste homem quanto a loucura dos últimos momentos. Um livro angustiante, triste. Apesar de não ter sido santo é muito triste ver o sofrimento da morte de alguém na solidão.
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Cibele 31/01/2021

Maravilhosa
Ótima leitura, Gabo sempre surpreende com a sensibilidade e a forma como coloca as suas narrativas, neste caso inspirado na tragetoria de Simon Bolívar.
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