Ninguém Escreve ao Coronel

Ninguém Escreve ao Coronel Gabriel García Márquez




Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel


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Vitória Bergamo 02/03/2019

O Galo, o Coronel e a Burocracia
A escrita de 1957 nunca esteve tão presente na era contemporânea.
Gabo escreveu essa narrativa de forma simplória porém muito alarmante: os governantes gananciosos prometem. O povo sofrido acredita. E nesse meio tempo há um limiar gigantesco entre a velha política do pão e circo e o espírito revolucionário.
A crítica para a desigualdade social é forte e impactante. Vários trechos da obra são marcados pelo humanismo e nos forçam a refletir sobre a miséria e a injustiça sofrida pelo personagem principal, o Coronel.
A narrativa também faz menção à um personagem muito importante de "Cem anos de solidão", obra que foi publicada dez anos depois.
O galo de briga é uma aresta bastante significativa na história e é fundamental destacá-lo e observá-lo diante dos acontecimentos e conflitos do livro.
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Geraldobneto 20/02/2019

Livro curto porém sensível
Gabo como sempre escrevendo uma bela história. Dá uma sensação tão boa lendo os seus livros, nem sei explicar. É uma experiência única, nos deixa mais felizes mesmo em momentos tristes.
Esse livro é uma história curta, é basicamente a parte do meio de uma história. Amei as referências a Cem anos, sdds Aureliano.
Única coisa que me incomodou um pouco e prejudicou na construção da empatia foi o coronel esperar tanto tempo por uma pensão de guerra, chegando a passar fome, só esperando esperando...
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setantarpgs 20/02/2019

Poderia ser no Brasil
A realidade exposta nesse livro é cruel e difícil, poderia ter acontecido no nosso país. A leitura é rápida e envolvente, além de muito válida.
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Vinicius.Borges 23/12/2018

Leiam!
Livro bem curto e fluido, do tipo que dá para ser lido de uma só vez. Bom para conhecer um pouco mais do estilo marcante de Gabriel Garcia Marquez. Vale a leitura!
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Luciana - @minhaestantemagica 25/07/2018

Haja espera e paciência...
Esse é daqueles livros fininhos e gostosos que lemos em um dia! Foi a segunda obra escrita por Gabo, em 1957, aos 29 anos. Nesta novela, conhecemos a vida sofrida do Coronel, de sua esposa asmática e do galo que pertencia a seu filho morto. O Coronel espera receber sua aposentadoria há quinze anos e, por isso, toda sexta-feira fica a espera do barco dos Correios mas sempre escuta a mesma frase do carteiro: ninguém escreve ao Coronel. Enquanto a tão esperada carta não chega, o casal de idosos vive uma vida miserável e só Deus sabe como conseguem sobreviver. Decidem, então, engordar o galo para vender ou colocar na rinha. Muitas vezes chegam a dividir sua comida com a ave, na expectativa de um bom negócio. E Gabo, claro, aproveita para fazer sua crítica à política ditatorial reinante na América Latina através da cidadezinha onde mora nosso protagonista: filmes são constantemente proibidos, um jornal alternativo foi criado para informar as notícias que a mídia oficial não divulgava, a burocracia que atrasa a vida de todos e a pobreza da população. Pode-se dizer que essa história foi uma pequena prévia do potencial de García Márquez e do que viria depois, afinal Macondo e Aureliano Buendía aparecem nessa ótima novela.
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Ana Paula 12/03/2018

O livro é uma novela com pouco menos de 100 páginas e eu estava extremamente curiosa porque o pouco que o Paulo tinha me contado de Cem Anos de Solidão e Crônica de Uma Morte Anunciada já tinha me deixado com muita vontade de conhecer a escrita desse Nobel da Literatura.

Li o livro em uma sentada, porque a leitura flui de uma forma que eu não imaginava que aconteceria com a história da rotina de um senhor de 75 anos. A trama gira em torno de dois meses da vida do Coronel, você sabe que ele está a espera de uma carta, tem problemas financeiros, uma mulher que tem constantes crises de asma e sente a ausência de um filho que foi morto por distribuir panfletos contrários ao governo.

Você entra na cabeça desse senhor e a forma como ele me prendeu me deixou com a necessidade de saber se ele receberia a tal carta, que ele já esperava há anos, e se contornaria a situação complicada que ele e a esposa estavam vivendo. Como é típico das novelas você acompanha os acontecimentos apenas pelo ponto de vista do protagonista, mas a forma como Gabo foi acrescentando os personagens me deu a impressão de que ele estava construindo um mosaico onde cada pecinha era importante para que você pudesse entender o todo.

Acho que fiz uma boa escolha ao começar por esse livro, pois ele é super fácil de ler, a história é muito simples e conseguiu me prender do início ao fim. É como se fosse um relato da vida cotidiana, não tem o toque de realismo mágico que o tornou tão conhecido com outros títulos e nem o mesmo brilhantismo, mas funciona muito bem como porta de entrada para te adaptar a escrita dele sem o choque de logo de cara se deparar com Macondo e uma árvore genealógica com nomes que se repetem por gerações.

O Gabo que você vai ler em Ninguém Escreve ao Coronel está começando é alguns anos mais novo que o de Cem Anos de Solidão, mas ele já mostra a que veio. Vinte anos depois ele publica Crônica de Uma Morte Anunciada, que também é curto, mas já vem na fase pós Macondo e possui uma identidade bem diferente do texto do Coronel. A indecisão com o galo de briga, a forma crua de pensamento daquele senhor de 75 anos, é poesia pura e dá um gostinho do que Gabriel viria a ser.

Li, me apaixonei e não vejo a hora de pegar um novo livro dele para conhecer mais facetas desse gênio da literatura. Temos Memórias de Minhas Putas Tristes lá em casa, acho que ele pode ser um bom segundo livro para dar continuidade aos meus encontros com Gabo… Dou notícias assim que tiver lido algo dele!

site: http://pontoparaler.com.br/critica-de-livro-ninguem-escreve-ao-coronel/
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Marcos.Azeredo 09/07/2019

O livro que mais gosto de Garcia Marquez. Ninguém escreve ao Coronel é uma delícia de leitura.
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Mauricio.Barutti 27/12/2016

Não curti
Cometerei a primeira heresia: falar mal de um Gabriel Garcia Márquez. Mas achei este livro "esquecível", sem graça, como já havia achado "Crônica de uma Morte Anunciada". Não gostei.
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marcosm 11/07/2016

Triste divertido
Um belo conto, recheado de melancolia. Um retrato singelo da velhice, com alguns momentos divertidos. Havia assistido ao filme anteriormente, não sei de onde tiraram o personagem de Salma Hayek.
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Fabio Martins 02/03/2016

Ninguém escreve ao Coronel
A contribuição de Gabriel García Márquez ao mundo literário é indiscutível. Ele foi um dos precursores do realismo mágico e conquistou uma legião de fãs ao longo dos tempos com suas obras fantásticas, dotadas de um humanismo próximo e ao mesmo tempo muito distante da realidade, além, claro, de sua descrição cirúrgica do modo de vida latino-americano. O reconhecimento chegou em 1982, com o Prêmio Nobel de Literatura.

Ninguém escreve ao Coronel, publicado em 1961, não é uma obra tão elaborada como Cem anos de solidão ou O amor nos tempos do cólera, mas tem suas virtudes. O autor apresenta sua narrativa única – que ficaria muito conhecida em obras posteriores –, como se fosse um bom velhinho contando uma história aos netos. O texto é leve, sem compromisso e segue em um ritmo calmo, adequado justamente a uma cidadezinha interiorana de meados do Século 20, como a retratada no livro.

Na trama, o Coronel reformado do exército e sua esposa vivem em uma penúria extrema, principalmente após a morte do filho do casal, Agustín, um ano antes. O que os acalenta é a promessa de pensão do governo aos veteranos, porém, passados 15 anos, o dinheiro nunca chegou. Mesmo assim, às sextas-feiras o Coronel renova a sua esperança e espera a lancha do correio aparecer na ânsia de receber a recompensa que lhe haviam prometido.

Enquanto a tão sonhada carta não aparece, o Coronel segue sua rotina pacata, preocupado com a alimentação do galo deixado pelo filho, já que o período das rinhas se aproxima e o animal tem que manter-se saudável até lá. Para desespero de sua esposa, o galo se alimenta melhor do que eles, e essa discussão é um dos pontos centrais da obra.

Assim como a mulher, o leitor se sente angustiado perante a inércia do protagonista em tomar alguma atitude, mesmo vivendo em uma situação de necessidade e com pouca perspectiva de mudança. Um ponto curioso da história são as citações de Aureliano Buendía e da cidade de Macondo, que foram eternizados anos depois na obra-prima de Márquez, Cem anos de solidão.

Ninguém escreve ao Coronel é um livro curto e rápido de ser lido, podendo agradar tanto aos fãs que já conhecem o autor quanto àqueles que pretendem conhecer seu estilo literário peculiar.

site: lisobreisso.wordpress.com
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Victor 11/02/2016

Ninguém Escreve ao Coronel - Our Brave New Blog
Resenha Completa no Link

"Tem sempre aquelas situações na sua vida cotidiana que te fazem lembrar alguma cena de um livro, filme, HQ ou até mesmo uma música, como a clássica cena de Cães De Aluguel onde Mr. Pink afirma que “não acredita em gorjetas” e você passa a se perguntar a todo o momento que deixa um dinheiro para garçonete se acredita em gorjetas ou não. Acontece que agora toda vez que eu faço café automaticamente lembro-me da primeira cena de Ninguém Escreve Ao Coronel."

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/ninguem-escreve-ao-coronel-por-gabriel-garcia-marquez
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Evelyn Marques 16/11/2015

Em toda a vida há uma espera. Seja uma pessoa ou um objeto, cada um de nós já perseguiu algo que parecia nunca chegar – e que, talvez, não tenha chegado mesmo.
Este é o tema central do livro “Ninguém Escreve Ao Coronel”, do escritor colombiano e vencedor do Nobel de Literatura do ano de 1982, Gabriel García Márquez.
Um coronel aposentado espera toda sexta-feira, há anos, pelo pagamento da aposentadoria. Mas, ao invés da carta, tudo o que recebe é uma frase irônica e desdenhosa do carteiro, que diz “ninguém escreve ao coronel”, quando chega outra vez de mãos vazias. A história se desenvolve e o leitor vai esperando também a tal carta e, quando ela não chega, vai desanimando junto com o personagem principal. García Márquez consegue criar uma relação profunda entre personagem-leitor, onde acabamos sendo um amigo invisível do coronel quando este vai até o cais esperar o carteiro e sentimos o ímpeto de dar-lhe um tapinha de consolação em suas costas quando a carta não vem.
Contudo, nem só de esperas conta o livro. Aliás, é apenas um tema em evidência que é seguido por duras críticas sociais e políticas, muito bem colocadas através de ironias e cenas até cômicas pelo autor.
García Márquez também aponta sutilmente para o talento que o povo latino-americano possui para rir da própria desgraça. Mesmo à beira da fome e do desespero, as conversas entre o coronel e sua mulher acerca da própria situação são capazes de arrancar algumas risadas do leitor.
Ninguém Escreve Ao Coronel é um livro curto e bastante crítico, além de ser uma ótima oportunidade para quem deseja ter um primeiro contato com o vasto mundo que é a literatura de Gabriel García Márquez.

Leia a resenha completa:

site: http://sonhosdeletras.com.br/2015/10/01/resenha-10-ninguem-escreve-ao-coronel/
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Jucimara (Livro sem frescura) 02/07/2015

História atual
A velhice chegou e com ela as necessidades e a falta de dinheiro e também de forças para trabalhar e conquistar o papel verde. A história de Gabriel Garcia Marquez mostra um coronel e sua esposa nesta fase da vida. Ele tem a esperança de receber um dinheiro da época em que foi soldado e para isto vai todos os dias ao correio para ver se sua carta dizendo que o dinheiro está liberado chega. Neste vai e vem todos os conflitos e emoções que apenas Marquez sabe colocar em um texto.
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