A boa terra

A boa terra Pearl S. Buck




Resenhas - A Boa Terra


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Lance 26/04/2016

Excelente
A autora passou a infância na China, então um dos países mais pobres do mundo, e viu de perto os horrores do feudalismo tardio e condições dos camponeses. O livro, no entanto, tem uma visão bem equilibrada, sem emotividade exagerada, mas com uma delicada e profunda exposição da vida na China rural. Excelente leitura, uma história que rapidamente mostra a ascenção de uma família e seus desafios. A parte dos viciados em ópio é poderosa.

site: http://www.jalobato.com/#!livros/c1gz
Kelly Oliveira Barbosa 26/04/2016minha estante
opa! vai entrar pra fila...


Lance 27/04/2016minha estante
Vale muito a pena. E tem edições mais antigas quase de graça nos sebos


Kelly Oliveira Barbosa 28/04/2016minha estante
Ok. Obrigada pela dica...




Nélio 25/05/2017


Eis um livro que me surpreendeu deveras! É muito bom quando lemos algo que está fora da nossa “caixinha” costumeira de leituras. Com certeza vou querer ler mais livros da autora! Aceito sugestões.
A estória é simples: a vida (quase do começo ao fim) de um trabalhador chinês que constitui e sustenta sua família a partir do cultivo da (boa) terra.
O que me encantou foi como a autora conseguiu, ao longo da narrativa, mostrar-nos não só fatos e acontecimentos, mas as emoções da personagem principal, Wang Lung, na trajetória de sua vida. Uma pessoa determinada, que abre mão de muita coisa para alcançar seus objetivos de momento e de vida. Não sem sofrimento, ele se transforma ao longo do livro, mostrando-nos como somos um mix de sentimentos, de valores, de emoções, de quedas (inclusive morais) etc... Não que ele fosse fraco ou inconsequente, pois eu o defino com um adjetivo (em suas mais amplas significações!): humano. Um ser que era humano quando sofria as diversas durezas da vida, às vezes revoltando-se e outras vezes resignando-se; humano quando lutava para diminuir o sofrimento dos seus; humano quando respeitava o pai; humano também quando ele abominava, inclusive, o irmão de seu pai... Enfim, humano e humano! Somos assim também...
Quando suas conquistas na vida puderam isto lhe oferecer, Wang Lung desejava paz e tranquilidade na sua casa e na sua alma. Entretanto, isso não foi tão simples de se encontrar! E acompanhar suas conquistas e dissabores foi, sem dúvida, prazeroso!
Já no meio do livro e bem encantado por ele, fui saber mais sobre a autora e tive a grata surpresa em descobrir que ela é ganhadora do Novel de Literatura (em 1938). Não sou tão ligado nessas coisas, inclusive porque não tive uma boa experiência com outro ganhar do prêmio: Orham Pamuk (li dois de seus livros e nem por isso...). Mas fiquei satisfeito, pois o conceito que tinha até então sobre os premiados não era nada favorável. Agora, já tenho alguém para citar positivamente e, melhor, alguém que despertou em mim vontade de ler outros de seus livros.
Ponto negativo: a capa da edição que li! É um desastre! Foi por isso que fiquei com o livro meses, até iniciar a leitura...
Para deixar um gostinho de quero ler: “...quebrando os torrões [de terra], convertia-os em fina e argilosa matéria, macia como açúcar preto e ainda enegrecida pela umidade da terra. Fazia isto pelo puro gozo que lhe proporcionava, e não por necessidade. E quando se fatigou, deitou-se em cima de sua terra, adormecendo. E a saúde da terra se infiltrou em sua carne, curando-o de sua angústia.”

ViHh 10/06/2017minha estante
Ótima resenha! Esse livro já está na minha lista de leitura, mas por seus comentários fiquei ainda mais animada a ler!


Nélio 12/06/2017minha estante
Que bom que gostou! O livro me agradou muito. Espero que goste também! De qualquer jeito, conte-me, depois de ler, o que achou!




everlod 03/09/2009

Parece mais história da vida privada do que literatura
Mereceu duas estrelas apenas pelos detalhes da cultura do povo chinês, a subserviência e desvalorização das mulheres, respeito aos mais velhos, ritos, crenças, etc.
Literariamente é uma lástima, não sei se por culpa da tradução, ou da própria autora, mas só dá pra entender o Nobel se voltarmos no tempo e situar esta obra no momento histórico de sua publicação. A narração não flui, os personagens e os ambientes são modificados pela necessidade de mostrar detalhes culturais, de justificar teorias sócio-econômicas, além de serem todos muito estereotipados.
Provavelmente fui eu que não captei o espírito do livro, pois a avaliação na Amazon é a mesma aqui do blog, muito acima da minha.
laura 01/06/2013minha estante
É sua opinião você tem todo o direito de não gostar da narrativa/livro. Estou no começo, ainda não tenho uma opinião formada sobre ele.




Perdida_nas_Estrelas 27/09/2023

Demasiado Noj3tn0
O sentimento mais frequente enquanto eu lia este livro foi o nojo, seguido da raiva. Quantos personagens odiáveis, o pior de tudo é que o enredo é muito realista, a mulher escreveu bem. Mas totalmente enviesado, obviamente ela sendo uma mulher nascida nos EUA iria colocar personagens repugnantes e "vagabundos" sendo os revolucionários. Sinto nojo disso também, mas saibam que o lavrador pobre que ascende financeiramente é um nojento, não consigo pensar em outro termo, desculpem-me.
Há pessoas repugnantes por todas as partes, ninguém se salva, mas o revolucionário é ladrão e vagabundo, e vai para guerra porque está ocioso há há.
O livro traz questões reflexivas sobre as mulheres e como são tratadas perante à sociedade e isso é triste como todo o resto do enredo, não exime o fato de uma estadunidense, vinda de um dos países mais imperialistas do planetinha Terra, gostar de julgar a China. Ok, ela morou muito tempo na China e isso se demonstra bem em como ela conhece a cultura, mas por favor deixem suas opiniões sobre esse livro. Talvez eu só esteja com os nervos mais aflorados.
Parte boa da crítica: tudo acontece muito rápido, a escrita é boa e o enredo fluido.
laura 18/04/2024minha estante
nossa! faz um bom tempo que li esse livro e sempre me lembro da historia, e hj voltei aqui para ler as resenhas, kkkkkk. Concordo com vc o chefe da família é um escroto. fiquei com muita dó da primeira esposa. Não li as sequencias porque não consegui encontrar para comprar.




Henrique Fendrich 21/11/2019

Um daqueles livros para se esquecer de quem é e entrar na cabeça em outro universo - no caso, a trajetória de uma família chinesa. É um livro tão bom, mas tão bom, que eu não entendo como é que não é citado sequer pelas blogueiras que listam grandes obras feitas por mulheres.
Maria 21/11/2019minha estante
Uau!




Lili Machado 27/06/2012

A estória começa com um camponês pobre e analfabeto, que sai do campo em direção à cidade, para se casar com uma escrava.
Um conto emocionante sobre a vida e o trabalho de um camponês chinês, durante o reinado do último Imperador. Um relato sobre a tragédia da vida. A estória da natureza cíclica da vida: das paixões e desejos que motivam os seres humanos a sobreviver e superar as diversidades.
A estória começa com a vida de um camponês pobre e analfabeto: Wang Lung; que sai do campo em direção à cidade, para a Casa de Hwang, para se casar com alguma de suas escravas.
Lá, ele recebe a escrava O-lan, como sua futura esposa. Trabalhadora e boa parideira, a feia O-lan suporta o desejo de Wang Lung de adquirir cada vez mais terras e permanece com ele, na saúde e na doença, trabalhando na roça, com grandes sacrifícios e criando seus filhos.
Como uma família, eles enfrentam o tumulto da China pré-revolucionária dos anos 20, e acabam ficando mais ricos do que podiam supor.
Na primeira oportunidade, eles compram terras da Casa de Hwang, de onde O-lan era escrava, agora em sérias dificuldades financeiras. Com o passar dos tempos, Wang Lung vai comprando cada vez mais terras de Hwang, até possuir toda a propriedade.
Com O-lan a seu lado, sua família segue prosperando, mas sua vida fica cada vez mais complicada. Wang Lung comete um ato extremo que despedaça o coração de O-lan, profundamente.
- Mas esse ato não posso relatar: seria spoiler.
À medida que os anos passam seus filhos se tornam instruídos e educados. A família continua a prosperar mas os filhos de Wang Lung não possuem a mesma veneração pela terra e pela vida rural. Agora eles são da cidade grande.
A jornada de Wang Lung e sua família, pela vida, serve como passagem pela qual todos nós podemos passar e nos tornarmos pessoas melhores.
Sua esposa O-lan representa a força e a dor através da ação de seu marido. Dor essa que não podia ser demonstrada. Sua vida é a vida de tantas mulheres...
A culpa e a teimosia de Wang Lung também estão brilhantemente caracterizadas no texto.
Este livro ganhou o prêmio Pulitzer em 1932, mas é tão atual como sempre, em sua simplicidade, contando as vidas de seres humanos em seu sistema sócio-econômico.
Sem dúvida, o estilo de escrita da autora, foi influenciado por sua própria imersão na cultura chinesa, já que viveu e cresceu na China, como filha de missionários presbiterianos. Seu livro mostra como a vida rural na China da virada do século XX, era, na realidade, sem os clichês normalmente apresentados no cinema e na literatura. Pearl Buck foi mais chinesa que os chineses.
Buck usa sua narrativa poderosa para nos mostrar a dor, o sofrimento, a ambição, a agonia, o orgulho e as outras emoções de Wang Lung e O-lan. Dessa forma, podemos vê-los como seres humanos e não, como personagens de uma estória.
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Naimiasantos 27/12/2023

Não darei mais estrelas porque o começo foi meio entediante, mas depois que fui me interessando pela vida do protagonista (que é retratada do começo da vida adulta até o fim dela) eu não consegui parar de ler. Acho que não lerei o próximo livro, pq passei raiva com o protagonista e provavelmente vou passar raiva com os filhos dele kk.
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LENINHA 11/11/2010

ANTIGO
LI PELA PRIMEIRA VEZ AOS 16 ANOS. ME APAIXONEI POR ESSA HISTORIA,E ACABOU SE TORNANDO UM DOS MEUS QUERIDINHOS. JA RELI MAIS DE DUAS VEZES, SIMPLESMENTE FANTASTICO. OAUTOR NOS LEVA A CONHECER A HISTORIA DE UM HOMEM COMUM, IGUAIS A TANTOS OUTROS, QUE COM CERTEZA DESCONHECEMOS, E NOS ENSINA A GLORIA DA RIQUEZA, E A ANGUSTIA DA POBREZA.
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Dani.Stfn 31/01/2011

Para ler a resenha completa: http://spleen-juice.blogspot.com/2010/12/boa-terra.html

Essa sou eu tentando fazer um post com meu terrível 3G, nunca vi internet mais lerda que essa, mas, a coisa que mais gosto de fazer quando estou viajando é ler e escrever, como fico longe da internet e qualquer coisa que tire minha atenção por longo tempo, dá para eu executar os dois perfeitamente.

O livro que acabei de ler se chama A Boa Terra, e logo quando vi o título e a capa, não me chamaram a atenção, mas havia algo em cima que dava toda credibilidade: “Prêmio Nobel de Literatura”. Outra coisa que gostei muito, é que a história se passa na China, como amo o Japão, falo que a China é parenta deles, apesar da cultura diferente.
A história é sobre Wang Lung, um simples camponês que vive com seu pai e se casa com uma escrava chamada O-lan. A coisa mais importante para ele são suas terras e é a partir dela que ele consegue sua riqueza, mas também são elas que podem tirá-las. Wang Lung e sua família – que cresce a partir do tempo – vivem bastantes dificuldades até conseguirem se tornar prósperos, chegam até a mendigar para conseguir comida.

Simplesmente, a personagem que merece maior destaque é O-lan, uma mulher que foi escrava, passou por dificuldades, foi sempre classificada como feia, mostrou sua força o tempo todo sem levantar um dedo. Ela sempre escondeu suas angústias por causa de uma sociedade onde a mulher é submissa e é tratada apenas como serviçal e para atender caprichos sexuais. Até o último suspiro, O-lan mostrou que apesar de suas fraquezas, ela foi a melhor esposa que Wang Lung poderia ter.

O livro é ótimo para quem quer conhecer a cultura chinesa, e eu realmente fiquei abismada quando vi que a escritora, Pearl S. Buck, é na verdade americana, pensei que devia ser uma chinesa, mas como ela passou a maior parte da vida na China, conhecia tudo sobre ela.

O enredo é bem parado, não espere mistérios nem suspense, o livro apenas relata a vida inteira de Wang Lung, mas não é ruim em nenhum momento, fácil de ler e te envolve até o final.
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Mônica 18/05/2012

A arte da simplicidade
Gostei bastante dessa história e do modo como foi escrita: apesar de se passar na China antiga, onde as filhas eram chamadas de escravas, muito do que é contato pode ser facilmente adaptado aos causos ocidentais, mostrando que as nossas diferenças não são tão abissais como pensamos.

Também vale elogiar Pearl Buck, que consegui captar de fatos tão comuns uma história com grande ritmo e força. Não é uma história cheia de reviravoltas e com heróis mártires, mas o relato de uma vida que, apesar de próspera, não foge muito da nossa realidade.
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Yussif 16/05/2012

A obra “A Boa Terra” retrata a vida rural na antiga China e tem como personagem principal o camponês Wang Lung e sua trajetória junto à sua família. O ciclo de vida do aldeão é exposto desde quando este morava com seu velho pai até o dia em que ele já possui netos.
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Rafael 18/05/2014

A Boa Terra
Pearl Buck nos mostra uma China antes do Comunismo de Mao, onde as castas hierárquicas são extremamente enraizadas na sociedade.
As lutas de Wang Lung no decorrer de sua vida. Desde o casamento arranjado até a fortuna na vida, passando pelos filhos, fome e pobreza.
Uma obra prima da autora que viveu na China e consegue nos trazer um pouco do que viu por lá.
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Boure 14/11/2014

A Boa Terra - O grande livro
Pearl S. Buck nasceu em Hilsboro, Virginia, EUA, a 26 de junho de 1892, e morreu em Danby, Vermont, EUA, a 7 de março de 1973. E entre o nascimento e a morte escreveu um livro ótimo o qual li: A Boa Terra. Pearl escreveu muitos outros, os quais não conheço. A Boa Terra, no entanto, convenceu-me que outros serão lidos. A Boa Terra foi publicado em 1931 e não demorou a se tornar best-seller – nota-se que naquele tempo os bons livros eram os best-sellers... Ao ler o livro você percebe que não se ganha um Nobel à toa, o qual Pearl arrebatou no ano de 1938. Pearl revela uma China muito pouco conhecida, quando penetramos na narrativa vamos como um ser estranho que não viu aquilo certamente, embora o drama seja bem familiar a nós. O protagonista Wang Lung é um lavrador que sofre as mazelas de um lugar que está sempre às portas da fome e da incerteza, mas é sobretudo o modo de vida chinês daquela época, suas características pessoais, morais e institucionais que mais surpreendeu esse jovem tupiniquim do século XXI . Vamos sendo levados por Pearl e passamos a nos identificar com Wang Lung. Homem que embora ignorante, é sábio do ponto de vista empreendedor, e sabe mais que ninguém o que tem mais valor em sua época, a terra. Os personagens em sua maior parte parecem apenas querer sorver o sumo da vida sem ideais. é um livro que revela uma vida distante da nossa, uma vida dura e muitas vezes mesquinha. O final é tão sarcástico e cruel que risca em nosso rosto um sorriso amargo. A terra é boa mas a vida é amarga... leiam...

site: http://www.designdoescritor.com/#!alexandre-boure/c7jt
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